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Falhas e Patologias dos Materiais de Construcao

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FALHAS E PATOLOGIAS DOS MATERIAIS DE FALHAS E PATOLOGIAS DOS MATERIAIS DE FALHAS E PATOLOGIAS DOS MATERIAIS DE FALHAS E PATOLOGIAS DOS MATERIAIS DE 
CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO 
Junho 2016
Professor Adriano de Paula e Silva
Professora Cristiane Machado Parisi Jonov
CURSO DE MESTRADO EM CONSTRUÇÃO CIVIL
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
1. PATOLOGIA NAS EDIFICAÇÕES – HISTÓRICO
− Tema recente – anos 60 e 70
− Pavilhão de Exposições da Gameleira / Belo Horizonte – 04/02/71
− Elevado Paulo de Frontin / Rio de Janeiro – 20/11/71
− Introdução nos currículos das Escolas de Engenharia
2. PATOLOGIA E TERAPIA
− Patologia das construções é o ramo da engenharia que estuda os sintomas, os
mecanismos, as causas, as origens e as conseqüências das deficiências das
construções
− Patologia significa não atendimento ao desempenho desejado
− Terapia das construções é o ramo da engenharia que trata da correção dos
problemas patológicos apresentados pelas construções
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
3. DIAGNÓSTICO DO PROBLEMA
Para que se tenha êxito nas medidas terapêuticas, é necessário que o estudo
precedente, o diagnóstico do problema tenha sido bem conduzido
O diagnóstico completo envolve vários aspectos:
− Sintomas: também chamados de lesões ou defeitos
− Mecanismo: os problemas patológicos são decorrentes dos chamados vícios
construtivos. O conhecimento do processo é fundamental para a definição da
terapia
exemplo: uma fissura em viga decorrente de flexão não pode ser
simplesmente obturada, sob o risco de que ela volte a se manifestar em outro
local
− Origem: definição da fase do processo construtivo em que teve origem o
fenômeno
− Causas: Deve ser identificado o agente causador do problema
− Conseqüências: O problema compro-mete a segurança da estrutura ou suas
condições de higiene e funcionamento?
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
4. SINTOMAS
Os problemas patológicos, salvo raras exceções , apresentam manifestações 
externas características que permitem um início do estudo do problema. Os 
sintomas mais comuns nas estruturas de concreto são:
− as fissuras;
− as eflorescências;
− as flechas excessivas;
− as manchas;
− corrosão das armaduras;
− ninhos de concretagem (segregação)
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
5. ORIGEM
− Definição da etapa do processo construtivo
exemplo: fissura de momento fletor em viga – projeto inadequado ou 
qualidade inferior do aço?
− A identificação da origem do problema permite definir, para fins judiciais, 
quem cometeu a falha
exemplo:
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Para o concreto armado, as origens das patologias podem ser classificadas
em:
− Deficiências de projeto;
− Deficiências de execução;
− Má qualidade dos materiais, ou emprego inadequado dos mesmos;
− Sinistros ou causas fortuitas (incêndios, inundações, acidentes, etc);
− Uso inadequado da estrutura;
− Manutenção imprópria
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
O nível de incidência de cada origem varia de país para país, conforme
mostrado à seguir:
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Através do estudo de HELENE & FIGUEIREDO (2003) tem-se que as 
manifestações patológicas possuem origem na maior parte das vezes nas 
fases de projeto e do planejamento, conforme apresentado na figura a seguir.
Figura – Origem dos problemas patológicos com relação às etapas de produção e uso das obras civis.
Fonte: Adaptado de HELENE & FIGUEIREDO, (2003).
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Conforme citado anteriormente a durabilidade das edificações está ligada à 
qualidade e durabilidade apresentada nas mesmas, mas mesmo com todo 
avanço tecnológico dos últimos anos não tem havido uma redução dos 
problemas patológicos.
� FIGUEIREDO & O’REILLY (2003) citam que ”o ambiente hoje em dia é mais 
agressivo que o de décadas atrás, além disso o aperfeiçoamento de técnicas 
de dimensionamento mais avançadas e portanto mais econômicas, também 
interferem negativamente na durabilidade das edificações”.
� Assim, FIGUEIREDO E O’REILLY (2003) concluem ainda que as estruturas de 
concreto armado contemporâneas estão cada vez mais vulneráveis ao 
aparecimento precoce de manifestações patológicas.
− Erros de concepção da estrutura da edificação
• Má definição das cargas atuantes ou combinação delas;
• Deficiência no cálculo da estrutura;
• Detalhamento insuficiente ou errado;
• Erros de dimensionamento;
• Ausência de vergas e contra-vergas nas aberturas;
• Ausência de “sentimento estrutural”.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
− Erros na execução da estrutura
• Não capacitação profissional da mão de obra;
• Falta de prumo, esquadro e alinhamento de estruturas/alvenarias;
• Flechas excessivas em lajes (desforma precoce, por exemplo).
− Erros na utilização da estrutura
• Demolição e abertura de vãos em alvenarias estruturais;
• Ultrapassagem da carga em pontes;
• Mudanças de uso da estrutura.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
6. CAUSAS
Os agentes causadores dos problemas patológicos podem ser vários :
(a) Cargas;
(b) Variação de umidade;
(c) Variações térmicas intrínsecas e extrínsecas no concreto;
(d) Agentes biológicos, físicos e químicos;
(e) Incompatibilidade de materiais;
(f) Agentes atmosféricos;
A cada causa corresponderá uma terapia mais adequada e mais duradoura
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
7. PATOLOGIAS COMUNS E SUAS CAUSAS
Fissuras e trincas:
− Por movimentações térmicas;
− Por movimentações higroscópicas;
− Por atuação de sobrecargas;
− Deformações excessivas da estrutura;
− Recalques de fundação;
− Retração de produtos à base de cimento;
− Alterações químicas dos materiais de construção;
− Hidratação retardada de cales;
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
− Ataque por sulfatos;
− Corrosão de armaduras;
− Patologias decorrentes da umidade
8. CONSEQUÊNCIAS
− Os problemas patológicos são evolutivos e tendem a se agravar com o passar 
do tempo, além de acarretarem outros problemas associados ao inicial
exemplo: uma fissura de momento fletor pode dar origem à corrosão de 
armadura
− Flechas excessivas em vigas e lajes podem ocasionar fissuras em paredes
− As correções serão mais duráveis, mais fáceis e muito mais baratas quanto 
mais cedo forem executadas
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
9. DIAGNÓSTICO E TERAPIA
Para dar início a uma terapia adequada, segundo CÁNOVAS (1988), é preciso
seguir os seguintes procedimentos:
� Inspeção para mapeamento dos sintomas;
O procedimento começa com a inspeção, onde se busca identificar os
sintomas das patologias existentes na estrutura; através de um mapeamento
dos sintomas realizado por um exame visual da estrutura.
� Recolhimento de dados e informações;
Este procedimento em geral vem complementar os dados obtidos na inspeção
e auxiliam na quantificação dos danos (medidas geométricas, evolução no
tempo, bem como no conhecimento das condições prévias aos danos da
edificação, avaliação da resistência do concreto).
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Conhecer o histórico da estrutura;
Este histórico é parte fundamental na escolha da terapia e sua análise deve
levar em consideração a data da construção, o responsável pela construção, o
projeto executivo para revisão e análise, o conhecimento dos materiais
utilizados (cimento, areia, aço, aditivo, relação água/cimento) e detalhes
sobre o uso da estrutura (sobrecargas, ações acidentais).
� Realização de análises e ensaios;
Em muitos casos o levantamento histórico e a inspeção não são suficientes,
sendo necessário realizar análises e ensaios que permitam clarificar os
sintomas, mecanismos e causas das patologias da estrutura.
CÁNOVAS (1988) sugere ainda o organograma, mostrado na figura a seguir,
de atividades a serem realizadas na solução de um processopatológico.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
10. MATERIAIS UTILIZADOS NA RECUPERÇÃO
Exemplo:
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Portanto, relativamente às condições da construção, pode-se ter duas 
situações distintas:
− A construção será reabilitada, recompondo-se as condições para as quais 
tinha sido desenvolvida;
− A construção será reforçada, tendo sua condição de suporte aumentada em 
relação à desenvolvida anteriormente
11. CUSTOS DE RECUPERAÇÃO
Os custos de recuperação variam em função do tempo de manifestação e 
detecção da patologia:
− Ainda na fase de projeto
− Durante a execução da construção
− Fase de utilização da construção – se houver manutenção preventiva
− Fase de utilização da construção – se necessária manutenção corretiva
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
A relação dos altos custos associado às intervenções corretivas foi 
apresentado por SITTER, na década de 80, através da figura a seguir da 
evolução de custos.
Figura – Lei da evolução de custos, lei de SITTER (SITTER, 1984 CEB-RILEM)
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Fazendo a análise da figura anterior para as etapas de projeto, execução, 
manutenção preventiva e manutenção corretiva tem-se que:
� Projeto:
Toda medida tomada em nível de projeto com o objetivo de aumentar a 
proteção e a durabilidade da estrutura, como por exemplo, aumentar o 
cobrimento da armadura, reduzir a relação água/cimento, etc., corresponde 
ao número 1 do eixo Custo Relativo da Figura;
� Execução:
Toda medida extra projeto, tomada durante a execução da obra, implica num 
custo cinco vezes maior ao custo que teria sido acarretado se esta medida 
tivesse sido tomada em nível de projeto, para obter o mesmo grau de 
proteção e durabilidade;
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Manutenção preventiva:
Toda medida tomada com antecedência e previsão, durante o período de uso 
e manutenção da estrutura, pode ser associado a um custo vinte e cinco 
vezes maior que aquele necessário se a decisão de obter certo grau de 
proteção e durabilidade tivesse sido tomada no projeto.
� Manutenção corretiva:
Correspondem aos trabalhos de diagnóstico, prognóstico, reparo e proteção 
das estruturas que já apresentam manifestações patológicas. A esta atividade 
pode associar um custo de cento e vinte e cinco vezes superior ao custo das 
medidas que poderiam ter sido tomadas em nível de projeto.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
QUALIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL
A ORIGEM DOS PROBLEMAS
� Com a evolução tecnológica dos materiais de construção, das
técnicas de projeto e execução, os edifícios se tornaram mais leves,
com componentes estruturais mais esbeltos e mais solicitados.
� As conjunturas econômicas fizeram com que as obras fossem
conduzidas com grande velocidade e poucos rigores no controle de
materiais e serviços.
� Os trabalhadores mais qualificados se incorporaram aos setores
industriais que melhor remuneram a mão de obra, em detrimento da
construção civil.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Esses fatos em conjunto, têm provocado a queda gradativa da 
qualidade das nossas construções, até o ponto de encontrarem-se 
edifícios que, nem tendo sido ocupados, já estão virtualmente 
condenados.
� A experiência revela que as obras de restauração ou reforço são em 
geral muito dispendiosas e nem sempre solucionam o problema de 
forma definitiva.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
TRINCAS EM EDIFÍCIOS
1. GENERALIDADES
Entre os problemas patológicos que afetam os edifícios, as trincas
são particularmente importantes porque:
− São o aviso de um eventual estado perigoso para a estrutura;
− Podem levar ao comprometimento do desempenho da obra em
serviço (estanqueidade à água , durabilidade, isolação acústica, etc.);
− Constrangimento psicológico que a fissuração dos edifício exerce
sobre seus usuários
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
2. SURGIMENTO PRECOCE
− As trincas podem começar a surgir, de forma congênita, logo no
projeto arquitetônico da construção;
− Isso muitas vezes está relacionado ao desconhecimento do projetista
sobre as propriedades tecnológicas dos materiais de construção
empregados;
− Incompatibilidade entre os projetos de arquitetura, estrutura e
fundações normalmente conduzem a tensões que excedem a
resistência dos materiais de construção, originando o problema das
fissuras.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
3. DURABILIDADE
− A presença de fissuras é prejudicial à durabilidade da estrutura;
− No caso das estruturas de concreto armado, a durabilidade fica 
comprometida por facilitar a penetração de agentes agressivos às 
armaduras e à própria massa de concreto;
− Deve-se analisar fissuras maiores que 0,3 mm, fissuras menores que 
0,5 mm são consideradas microfissuras.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
DURABILIDADE
Capacidade de um produto manter seu
desempenho acima dos níveis aceitáveis pré-
estabelecidos, sob condições previstas de uso e
com manutenção, durante um período de tempo
que é a sua vida útil.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
DURABILIDADE
A durabilidade está associada:
−À durabilidade dos materiais e componentes;
−Ao uso;
−Ao entorno;
−Às ações de manutenção.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS
“Manutenção: conjunto de atividades a serem
realizadas para conservar ou recuperar a
capacidade funcional da edificação e de suas partes
constituintes de atender as necessidades e
segurança dos seus usuários.”
ABNT – NBR 5674 – Manutenção de edifícios
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
MANUTENÇÃO DE EDIFÍCIOS
Compreende todas as atividades que se realizam
nos componentes, elementos e equipamentos de
um edifício, com o objetivo de manter o seu
desempenho funcional ou suas partes, dentro de
níveis aceitáveis, a um custo compensador.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
CONSERVAÇÃO
A conservação está relacionada com aquelas
atividades rotineiras realizadas diariamente ou
então, com pequenos intervalos de tempo entre
intervenções, diretamente relacionada à operação e
à limpeza do edifício, criando condições adequadas
para seu uso. Por exemplo: lubrificação de
engrenagens e polias de elevadores.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
REPARAÇÃO
A reparação está relacionada com atividades
preventivas ou corretivas realizadas antes que o
edifício ou algum de seus elementos constituintes
atinja o nível de desempenho mínimo aceitável sem
que a recuperação de desempenho ultrapasse o
nível inicialmente construído. Por exemplo:
substituição de uma botoeira de elevador onde o
led não acende.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
RESTAURAÇÃO
A restauração está relacionada com atividades
corretivas realizadas após o edifício ou algum de
seus elementos constituintes atingir níveis
inferiores ao nível de desempenho mínimo
aceitável, sem que a recuperação de desempenho
ultrapasse o nível inicialmente construído. Por
exemplo: troca de um cabo de elevador que se
apresentava rompido, impedindo a utilização do
mesmo.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
MODERNIZAÇÃO
A modernização está relacionada com atividades
preventivas e corretivas visando que a recuperação
de desempenho ultrapasse o nível inicialmente
construído, fixando um novo patamar de qualidade
para a edificação. Por exemplo: instalação do
sistema Daffee nos elevadores, permitindo que os
mesmos, em caso de falta de energia, sejam ainda
assim conduzidos ao térreo e tenha suas portas
abertas automaticamente, sistema este antes
inexistente.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
ABERTURAS COMUNS EM PATOLOGIAS
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
4. PROPRIEDADES TÉRMICAS DOS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
− Todos os materiais empregados nas
construções estão sujeitos à
dilatações com o aumento de tempera-
tura e à contrações com sua diminuição;
− Para uma dada variação de temperatura,
a intensidade davariação dimensional
é diferente para os diversos materiais
de construção;
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
− Para se avaliar a movimentação térmica sofrida por um componente
deve-se conhecer o ciclo de temperaturas à que esteve sujeito;
� Segundo o BUILDING RESEARCH ESTABLISHMENT, as amplitudes de 
variação das temperaturas dos componentes das edificações podem 
ser bastante acentuadas.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� No caso mais comum das edificações, a principal fonte de calor que 
atua sobre seus componentes é o sol.
� Segundo LATTA, a temperatura superficial da face externa de lajes e 
paredes pode ser estimada em função da temperatura do ar (Ta) e 
do coeficiente de absorção solar a.
� Tabela – Estimativa da temperatura superficial de lajes e paredes.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Valores sugeridos para o coeficiente de absorção solar a.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
EXEMPLO
EXERCÍCIO LAJE
DETERMINAR A TEMPERATURA SUPERFICIAL DE UMA LAJE DE
CONCRETO, SEM ISOLAÇÃO TÉRMICA, EXPOSTA AO SOL, EM UM
LOCAL ONDE TEMPERATURA AMBIENTE É 35ºC.
Tc = 5 (Tf – 32) / 9
Tf = 9 Tc / 5 + 32 = 9 x 35 / 5 + 32 = 95ºF
Tmax = 95 + 75 X 0,65 = 144ºF 62ºC
Tmin = 95 - 10 = 85ºF 30ºC
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
FISSURAS CAUSADAS POR 
MOVIMENTAÇÕES TÉRMICAS
1. MECANISMOS DE FORMAÇÃO
Restrições
� Os elementos e componentes de uma construção estão sujeitos à
variações de temperatura, que repercutem numa variação
dimensional dos materiais de construção (dilatação ou contração).
� Os movimentos de dilatação e contração são restringidos pelos
diversos vínculos que envolvem os elementos e componentes,
desenvolvendo-se nos materiais tensões que poderão provocar o
aparecimento de fissuras.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
2. MOVIMENTAÇÕES DIFERENCIADAS
As principais movimentações diferenciadas ocorrem em função de:
� Junção de materiais com diferentes coeficientes de dilatação térmica,
sujeitos à mesma variação de temperatura (por exemplo,
movimentações diferenciadas entre argamassa de assentamento e
componentes de alvenaria).
� Exposição de elementos a diferentes solicitações térmicas naturais
(por exemplo, cobertura com relação às paredes de uma edificação).
� Variação de temperatura ao longo de uma mesmo componente (por
exemplo entre a face exposta e a face protegida de uma laje de
cobertura).
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� PROJETOS INADEQUADOS:
�As observações feitas deveriam ser levadas em conta no projeto 
da edificação.
�Infelizmente, as movimentações diferenciadas entre 
componentes, devidas à variações de temperatura não são 
levadas em conta pelos projetistas, nem mesmo de forma 
qualitativa.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
3. CONFIGURAÇÕES TÍPICAS
� Em geral, as coberturas planas estão mais expostas às mudanças
térmicas naturais do que os paramentos verticais das edificações,
ocorrendo movimentos diferenciados entre os elementos horizontais
e verticais.
� Mesmo as lajes sombreadas sofrem o efeito desses fenômenos, pois
parte da energia calorífica absorvida pelas telhas é irradiada para a
laje.
� Nesse caso, as movimentações térmicas ocorrem em função de
vários fatores:
�natureza do material das telhas;
�altura do colchão de ar entre o telhado e a laje;
�intensidade de ventilação no ático.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
FISSURAS CAUSADAS PELA
ATUAÇÃO DE SOBRECARGA
1. GENERALIDADES
� A atuação de sobrecargas pode produzir a fissuração de componentes
estruturais, tais como pilares, vigas e paredes.
� A sobrecarga pode se originar na má utilização do edifício, ou por
erros no cálculo estrutural ou execução da peça.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
2. VEDAÇÕES VERTICAIS
� Sub-sistema do edifício formado por elementos que dividem os
ambientes internos, controlam a ação de agentes indesejáveis
(intrusos, ventos, chuvas, poeiras, ruídos, etc), constituindo ainda
suporte e proteção para as instalações do edifício.
� São vedações verticais as alvenarias, esquadrias, vidros, painéis, etc.
� As alvenarias são componentes construídos em obra pela união entre
componentes (blocos,tijolos) e elemento de ligação (argamassa,
constituindo um conjunto monolítico. Podem ser de vedação ou
estruturais.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
3. VANTAGENS DAS ALVENARIAS
� Facilidade, baixo custo dos componentes e disponibilidade de
matérias primas.
� Não são poluentes, sendo 100% recicláveis quando descartadas.
4. DESVANTAGENS DAS ALVENARIAS
� Baixa produtividade.
� Necessita de revestimentos para obtenção de textura lisa.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� 5. CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS E REQUISITOS DE 
DESEMPENHO DAS ALVENARIAS
� Característica Funcional Requisito de desempenho
� Resistência mecânica Segurança estrutural
� Deformabilidade Estética
� Propriedades térmicas Isolação térmica
� Resistência a agentes agressivos Durabilidade
� Resistência a penetração de água Estanqueidade
� Resistência a transmissão sonora Isolação acústica
� Custo adequado de produção Economia
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
6. PAREDES DE ALVENARIA
Inúmeros fatores intervêm na resistência final de uma alvenaria à
esforços de compressão, tais como:
� Resistência mecânica dos componentes de alvenaria e argamassa de
assentamento.
� Módulos de deformação diferenciados dos componentes de alvenaria.
� Poder de aderência da argamassa utilizada.
� Componentes assentados com juntas de amarração produzem
alvenarias com resistências significativamente superiores àquelas
assentadas com juntas à prumo.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� A resistência da parede de alvenaria não varia linearmente com a
resistência do componente de alvenaria e nem com a resistência da
argamassa de assentamento.
� De forma geral, as fissuras em alvenarias carregadas axialmente
começam à surgir muito antes de serem atingidas as cargas limites
de ruptura.
As fissuras que se manifestam nas alvenarias , decorrentes de
cargas, são geralmente verticais originadas na deformação
transversal da argamassa de assentamento e dos próprios
componentes.
Em casos específicos, podem aparecer fissuras horizontais em
decorrência do esmagamento da argamassa de assentamento ou da
ruptura de componentes de alvenaria de baixa resistência à
compressão.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
Um fato primordial na fissuração da alvenaria é a presença de
aberturas de portas e janelas, em cujos vértices ocorre acentuada
concentração de tensões.
Na prática as fissuras nas aberturas são combatidas pela construção
de vigas sobre as aberturas (vergas) ou sob as aberturas (contra-
vergas).
A aplicação de cargas concentradas nas alvenarias, sem o emprego
de dispositivos adequados para redistribuição de tensões, pode gerar
o aparecimento de trincas inclinadas à partir do ponto de aplicação
da carga (caso de tesouras ou vigas apoiadas diretamente sobre as
alvenarias).
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
7. COMPONENTES DO CONCRETO ARMADO
� A atuação de carregamento, previsto ou não em projeto, pode
produzir a fissuração de componentes de concreto armado, sem que
isso signifique necessariamente ruptura ou instabilidade dos
componentes.
� A ocorrência de fissuras num componente de concreto armado
provoca uma redistribuição de tensões ao longo do componente
fissurado e nos componentes vizinhos, de modo que a solicitação
acaba sendo absorvida de forma globalizada pela estrutura ou parte
dela.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
FISSURAS CAUSADAS POR 
DEFORMAÇÃO EXCESSIVA DA ESTRUTURA 
(DEFORMAÇÃO LENTA)
� O desenvolvimento de métodos mais refinados de cálculo, fabricaçãode aços e cimentos de melhor qualidade, tem tornado as estruturas
cada vez mais flexíveis.
� Isso torna imprescindível a análise mais cuidados das deformações
das estruturas e suas conseqüências.
� Vigas e lajes deformam-se naturalmente sob a ação do peso próprio,
das demais cargas permanentes e acidentais e mesmo sob o efeito
da retração e da deformação lenta do concreto.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� As flechas originadas podem ser incompatíveis com a capacidade de
deformação de paredes e outros componentes que integram os
edifícios.
� NBR 6118:
As flechas medidas à partir do plano que contém os apoios, quando
atuarem todas as ações, não ultrapassarão 1/300 do vão teórico,
exceto para o caso de balanços, para os quais não ultrapassarão
1/250 do comprimento teórico dos balanços.
� Na prática, essa recomendação não tem recebido a devida atenção
por parte dos calculistas brasileiros, presenciando-se,
frequentemente, casos de fissuras em alvenarias provocadas pelas
flechas dos componentes estruturais.
� As deformações da estrutura tendem a introduzir nas alvenarias
esforços de tração e cisalhamento, provocando fissuras com
diferentes configurações.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
PATOLOGIAS DEVIDO A PROBLEMAS DE SOLO E DE 
FUNDAÇÕES
1. FUNDAÇÕES 
Resultam da necessidade de transmissão de cargas ao solo pela
construção de uma estrutura
Em casos correntes custa de 3,0% a 6,0% do custo da obra,
podendo atingir de 10,0% a 15,0% dependendo da estrutura e
das condições adversas de subsolo.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
2. TIPOS DE FUNDAÇÕES
� NBR 6122 – Projeto e execução de fundações.
� Fundações superficiais e profundas.
� Fundações profundas – a pelo menos 3,0 m de profundidade.
� Fundações superficiais: blocos, sapatas, radiers.
� Fundações profundas: estacas, tubulões.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
3. CONCEITOS IMPORTANTES
― Todas as fundações sob carga apresentam recalques pois os 
solos são materiais deformáveis, não devendo, porém, ocorrer 
ruptura do solo
― Existe necessidade de controle do recalque diferencial, algumas 
normas estipulam um limite de L/1000, onde L é o menor vão 
considerado
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
4. AUSÊNCIA DE INVESTIGAÇÃO DO SUBSOLO
LOGEAIS (1982) sugere que mais de 80% dos casos de mau
desempenho de fundações em obras pequenas e médias estão
relacionados à ausência de investigação do subsolo. Exemplos:
Fundações em solos/aterros heterogêneos
Estacas de tipo inadequado ao subsolo
5. INVESTIGAÇÃO INSUFICIENTE DO SUBSOLO
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
6. PROBLEMAS DE PROJETO DAS FUNDAÇÕES
Projeto de fundações
� A concepção de fundações é um misto de ciência e arte.
� Para o desenvolvimento de um projeto de fundações devem ser 
considerados diversos elementos.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
6-1. Topografia da área
�Levantamento planialtimétrico;
�Dados sobre taludes e encostas;
�Dados sobre erosões.
6-2. Dados geológicos
�Investigação do sub-solo;
�Mapas, fotos aéreas;
�Estudos sobre experiências anteriores na área.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
6-3. Dados da estrutura a construir
�Tipo e uso da nova obra;
�Sistema estrutural;
�Cargas (ações sobre as fundações).
6-4. Dados relativos às construções vizinhas
�Tipo de estruturas e fundações;
�Número de pavimentos e existência de sub-solos;
�Possíveis conseqüências de escavações e vibrações provocadas 
pela nova obra.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
7. CUIDADOS NA EXECUÇÃO
� Escavação da obra abaixo das fundações vizinhas.
� Pode haver o desconfinamento das fundações e colapso parcial ou 
total da estrutura ( bairro Prado, CARPER).
� Ruptura de tubulações de drenagem e esgoto.
� Envio de efluentes ao solo.
� Faixas de erosão no terreno.
� Recalques ou colapso da construção (COPASA, Quimberlita).
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
8. EVENTOS PÓS-CONCLUSÃO DAS FUNDAÇÕES
― Alteração no uso das edificações
― Ampliações não previstas no projeto original
― Alteração no uso de terrenos vizinhos
― Execução de grandes escavações próximas a construções 
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
9. TIPOS DE RECALQUES DIFERENCIAIS
9-1. Devido à erros de projeto
� Erro na previsão de recalques;
� Insuficiência nos levantamentos, sondagens e ensaios;
� Não consideração da heterogeneidade do solo;
� Não consideração da presença de aterro, entulhos ou fossas;
� Ignorar variações no nível do lençol freático.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
9-2. Devido à erros de execução
� Fundações profundas com terra solta na base;
� Desvio da ponta da estaca devido à presença de matacões;
� Falta de alargamento na base de tubulões.
9-3. Devido à problemas no solo
� Falta de homogeneidade do solo;
� Consolidação distinta do aterro;
� Fundação entre corte e aterro.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Rebaixamento do lençol freático;
� Adensamento de camadas profundas (solo mais mole);
� Carregamento desbalanceado na estrutura;
� Influência do bulbo de pressão da obra maior;
� Construção de anexo em época diferente da construção do prédio 
original.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
10. APARECIMENTO DE TRINCAS
� Sob o efeito de cargas externas todos os solos, em maior ou menor
proporção de deformam.
� Se estas deformações forem diferenciadas ao longo do plano das
fundações de uma obra, tensões de grande intensidade serão
introduzidas na estrutura da mesma, podendo gerar o aparecimento
de trincas.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
11. CONFIGURAÇÕES TÍPICAS
� De uma maneira geral, as fissuras provocadas por recalques
diferenciados são inclinadas, confundindo-se às vezes com as fissuras
provocadas por deflexão de componentes estruturais.
� Contudo, em relação às últimas, apresentam aberturas maiores,
“deitando-se em direção ao ponto de maior recalque”.
� Outras características das trincas de recalque são esmagamentos
localizados em forma de escamas e variação nas aberturas das
fissuras.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
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PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
FISSURAS CAUSADAS PELA UMIDADE
1. GENERALIDADES
� As mudanças higroscópicas provocam variações dimensionais nos
materiais de construção; o aumento de umidade provoca expansão
do material e a diminuição da umidade contração.
� No caso da existência de vínculos, poderão ocorrer fissuras nos
elementos e componentes do sistema construtivo.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
2. UMIDADE NOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
A água se faz presente nos materiais de construção de diversas
formas:
�Produção dos componentes
� Para se produzir componentes construtivos à base de ligantes
hidráulicos emprega-se água em quantidade superior à necessária
para as reações químicas de hidratação.
� A evaporação da água livre em excesso provoca a contração do
material
�Execução da obra
� É usual umidecerem-se os componentes ou painéis de alvenaria que
receberão argamassa de assentamento.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
�Umidade proveniente de fenômenos metereológicos e
do ar
� O material poderá absorver água de chuva durante o transporte até a
obra ou por armazenagem desprotegida no canteiro.
� Durante a vida da construção, as faces de seus componentes
voltadas para o exterior poderão absorver quantidades razoáveis de
água de chuva.
� A umidade presente no ar pode ser absorvida pelos materiais de
construção.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
�Umidade dosolo
� A água presente no solo poderá ascender por capilaridade à base da
construção, dependendo dos diâmetros dos capilares e nível do lençol
de água.
� Não havendo impermeabilização eficiente entre o solo e a base da
construção, a umidade terá acesso a seus componentes, trazendo
sérios inconvenientes à pisos e paredes do andar térreo.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
3. PROPRIEDADES HIGROSCÓPICAS
� Os materiais de construção normalmente contêm poros de variadas
aberturas, sendo que o sentido de percolação da água através dos
mesmos é determinada pela diferença do teor de umidade dos
materiais em contato.
� As variações no teor de umidade (%) provocam movimentações
reversíveis e irreversíveis. As últimas ocorrem logo após a fabricação
do material.
4. CONFIGURAÇÕES TÍPICAS
� As trincas provocadas por variação de umidade dos materiais de
construção são semelhantes àquelas provocadas por variação de
temperatura.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
FISSURAS CAUSADAS POR 
ALTERAÇÕES QUÍMICAS DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
1. GENERALIDADES
� Os materiais de construção são susceptíveis de deterioração pela
ação de substâncias químicas, principalmente as soluções ácidas.
� Edifícios que abrigam fábricas de laticínios, cervejas, álcool, açúcar,
sal, celulose e produtos químicos em geral podem ter seus materiais
e componentes seriamente avariados por essas substâncias.
� Nesses casos, as patologias manifestam-se frequentemente na forma
de lixiviação.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
2. CARBONATAÇÃO
� Quando o concreto é exposto ao gás carbônico (CO2), a solução
alcalina existente em seus poros pode ter seu pH reduzido;
� A alta alcalinidade (pH › 12,0) devida, principalmente, à presença de
hidróxido de cálcio – Ca (OH)2 – proveniente das reações químicas de
hidratação do cimento, pode ser reduzida;
� Ca (OH)2 + CO2 � Ca CO3 (pH < 9,4);
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� A carbonatação neutraliza a natureza alcalina da pasta de cimento
hidratada, prejudicando a proteção do aço contra a corrosão;
� Quando a frente com pH baixo atinge a superfície da armadura, a
película passivadora é rompida, podendo haver corrosão;
� A extensão da carbonatação pode ser determinada com facilidade
pelo tratamento de uma superfície recentemente exposta com uma
solução de fenolftaleína – o Ca (OH)2 se torna rosa e a parte
carbonatada incolor ;
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
3. AÇÃO DE CLORETOS
� A presença de íons cloreto em estruturas de concreto armado é uma
das principais causas da corrosão de suas armaduras;
� Além da água do mar e atmosferas marinhas, os cloretos podem
estar presentes em águas industriais, aditivos aceleradores de pega
que contenham Ca Cl2 , limpeza de pisos e fachadas cerâmicas com
ácido muriático, etc;
� O íons cloreto agem tanto na fase inicial, com o rompimento pontual
do filme passivador, como na aceleração da propagação do processo
corrosivo;
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� O ingresso e a progressão dos cloretos no concreto podem ser
explicados por um mecanismo duplo, de sucção e difusão;
� A difusão é o transporte da matéria através da matéria, como por
exemplo a difusão de gases na atmosfera, em determinado
ambiente;
� A difusão pode também ocorrer entre dois sólidos ou por um gás
partículas através de um corpo sólido;
� O fenômeno pode ser estudado através das Leis de FICK, para
modelagem da difusão com a distância e o tempo;
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
4. ALTERAÇÕES ENVOLVENDO A FORMAÇÃO DE PRODUTOS
EXPANSIVOS
� Hidratação retardada das cales.
� Ataque por sulfatos.
� Reação álcali-agregado.
� Corrosão das armaduras de concreto.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
5. HIDRATAÇÃO RETARDADA DAS CALES
� Uma cal bem hidratada não apresenta óxidos livres de cal e
magnésio, as cales mal hidratadas podem apresentar teores bastante
elevados desses óxidos, que são ávidos por água.
� Se houver umidificação do componente ao longo de sua vida útil, os
óxidos livres tendem a hidratar-se, ocorrendo um aumento de
volume em torno de 100%.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Em argamassas de assentamento a expansão pode provocar fissuras
horizontais no revestimento, acompanhando as juntas de
assentamento.
� Entretanto, o efeito mais nocivo está nos revestimentos em
argamassa, cuja expansão tende a produzir danos generalizados no
revestimento (fissuras, descolamento, desagregações e
pulverulências).
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
6. ATAQUE POR SULFATOS
� É o nome genérico de uma série de processos inter-relacionados e às
vezes sequenciais que levam à decomposição da matriz cimentícia do
concreto, ocasionando queda em suas propriedades mecânica,
estabilidade dimensional e durabilidade.
� O aluminato tricálcico (C3A) , constituinte do cimento, pode reagir
com sulfatos em solução formando um composto denominado
etringita. Essa reação (C3A › 5%) é acompanhada de grande
expansão.
� Para que a reação ocorra é necessária a presença de cimento, de
água e de sulfatos solúveis (por isso a utilização conjunta de cimento
e gesso é perigosa).
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Os sulfatos podem provir do solo, águas contaminadas, cerâmicas
fabricadas com argilas com alto teor de sais solúveis, etc.
� A água pode provir da chuva em superfícies mal impermeabilizadas,
umidade da edificação (lavagem de pisos, por exemplo), etc.
� As patologias são em forma de trincas horizontais e verticais, quase
sempre em conjunto com eflorecências.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
7. FORMAS DE DEGRADAÇÃO DO CONCRETO DEVIDO AO ATAQUE
POR SULFATOS
Segundo METHA (2008), o ataque por sulfatos pode manifestar-se de
duas formas:
� Expansão e fissuração do concreto;
� Diminuição progressiva de resistência e perda de massa.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
8. PREVENÇÃO CONTRA O ATAQUE POR SULFATOS
� Minimizar o acesso da água contendo sulfatos à estrutura (projeto
estrutural, drenagem, barreiras, revestimentos);
� Produzir concreto de baixa permeabilidade (dosagem);
� Seleção de materiais cimentícios adequados (por exemplo, utilização
de cimento resistente a sulfatos – RS, com baixo % de C3A);
� Produzir concretos com baixa relação água cimento.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
9. REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO (RAA)
� Não é um processo de deterioração pela ação direta do meio
ambiente;
� A RAA é proveniente de reações químicas envolvendo os álcalis do
cimento Portland (K2O e Na2O) e certos minerais silicosos reativos
presentes no agregado;
� Provoca expansão e fissuração do concreto, levando à perda de
resistência e módulo de elasticidade, podendo favorecer o
aparecimento de outros processos de deterioração do concreto, como
a carbonatação e corrosão das armaduras;
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Pipocamento e exsudação de um líquido viscoso (STANTON, 1940) na
descrição de investigações de estruturas fissuradas de concreto na
Califórnia;
� Manifestações patológicas percebidas em estruturas localizadas em
ambientes úmidos, a presença de umidade é condição necessária ao
aparecimento dessas manifestações;
� Alguns exemplos são barragens, pilares de pontes, quebra mares,
galerias de águas pluviais, etc;
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
10. PREVENÇÃO CONTRA A REAÇÃO ÁLCALI-AGREGADO (RAA)
� Uso de agregados não reativos.
� Uso de materiais (cimentos, principalmente) com baixo teor de
álcalis.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
11. CHUVAS ÁCIDAS
� Os ambientes urbanos e industriais lançam na atmosfera uma
série de compostos que podem precipitar de forma seca ou úmida
na superfície das construções;
� As chuvas ácidas são resultantes da combinação de gases
presentes na poluição atmosférica com hidrogênio presente na
atmosfera sob a forma de vapor d’água;
� Os óxidos de enxofre produzem ácido sulfúrico (H2SO4) compH
entre 2,2 e 4,5 (a chuva normal tem pH aproximado de 5,0);
� As chuvas ácidas, ao atingirem as estruturas de concreto, podem
provocar sua degradação, principalmente por dissolução da matriz
cimentícia .
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
12. ZONA DE ATMOSFERA MARINHA
� Apesar dessa região não estar em contato direto com o mar, nela 
as estruturas de concreto armado recebem uma quantidade 
razoável de sais, capazes de cria depósitos salinos na superfície, 
onde ocorrem ciclos de molhagem e secagem;
� Os ventos podem carregar os sais na forma de partículas sólidas 
ou como gotas de solução salina
� A quantidade de sais diminui em função da distância ao mar, 
reduzindo significativamente a partir de 700m (MEIRA, 2004);
� A forma mais frequente de degradação nesta zona é a corrosão 
das armaduras do concreto pela ação dos íons cloreto.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
13. RESUMO MECANISMOS DE DETERIORAÇÃO DO CONCRETO
SKALNY (2007)
Deterioração da superfície •Abrasão: movimento de objetos ou materiais (equipamentos 
pesados, grãos no silo)
•Erosão: contato com partículas sólidas em suspensão em líquidos 
(linhas de esgoto)
•Cavitação: formação e colapso subseqüente de bolhas de vapor 
(mudanças súbitas de direção do fluxo)
Deterioração das armaduras •Corrosão do aço
Deterioração dos agregados •Reação álcali-agregado
Deterioração da matriz 
cimentícia
•Ataque por sulfatos
•Ataque pela água do mar
•Ataque por ácidos
•Carbonatação
•Cristalização de sais
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
FISSURAS CAUSADAS PELA
RETRAÇÃO DE PRODUTOS À BASE DE CIMENTO
1. O FENÔMENO DA RETRAÇÃO
� A retração está associada à retração em pastas de cimento,
argamassas e concretos sem que haja qualquer tipo de
carregamento;
� De uma forma geral, a principal causa da retração é a perda de água
da pasta de cimento;
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
2. FORMAS DE RETRAÇÃO
Três formas de retração são as mais importantes em produtos à
base de cimento:
� Retração química: a reação química entre o cimento e a água se dá
com redução de volume ;
- A hidratação do cimento resulta em produtos que possuem
características de pega e endurecimento;
- Os aluminatos (C3A) se hidratam a uma velocidade maior que
os silicatos, sua rápida hidratação deve ser desacelerada de
alguma forma (em geral, através do uso de gipsita);
- Os silicatos (C3S e C2S) compõem cerca de 75% do cimento
Portland, tendo papel dominante na taxa de desenvolvimento da
resistência mecânica do concreto
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 
� Retração de secagem: a quantidade excedente de água, empregada
no preparo do concreto ou argamassa para a obtenção da
trabalhabilidade necessária, permanece livre no interior da massa.
Em sua evaporação ocorre retração de volume;
- A retração é tanto maior quanto maior for a velocidade de
evaporação da água, que depende da temperatura do ar,
temperatura do concreto, umidade relativa do ar e velocidade do
vento;
- A saída da água do concreto endurecido, mantido em ambiente
não saturado é a causa da retração por secagem;
- Uma parte desse movimento é irreversível
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 
� Retração por carbonatação:
Ca (OH)2 + CO2 ���� CaCO3 + H2O
- A reação é acompanhada de redução de volume;
- Um processo consequente da carbonatação, além da redução de 
alcalinidade, é a retração do concreto;
- A retração proveniente da carbonatação é menos importante que 
a neutralização da natureza alcalina da pasta de cimento;
- A carbonatação aumenta a retração em umidades intermediárias 
mas não a 25% e a 100%;
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES 
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
3. RESTRIÇÃO E FISSURAÇÃO
� A restrição dos componentes de concreto pode induzir à compressão
ou a tração, sendo a última a mais importante;
� Existem duas formas de restrição externas e internas;
� A restrição externa ocorre quando o movimento da seção de um
elemento de concreto é total ou parcialmente impedido por
elementos adjacentes rígidos;
� A restrição interna existe por gradiente de temperatura e umidade no
interior da seção;
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Um exemplo de restrição interna é o de uma massa de concreto na
qual se desenvolve o calor devido à hidratação do cimento;
� O calor é dissipado da superfície do concreto, ocorrendo um
gradiente de temperatura na seção e uma retração diferencial entre a
superfície e o interior do concreto;
� O fenômeno pode ocorrer quando grandes volumes de concreto
simples (não armado) são lançados em barragens de gravidade
(concreto massa), onde existe risco de fissuração térmica;
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
4. FATORES QUE INTERVÊM NA RETRAÇÃO
� Composição química e finura do cimento:
a retração aumenta com a finura do cimento , seu teor de cloretos
(CaCl2 , normalmente empregado como aditivo acelerador de pega) e
alcalis (K2O e Na2O).
� Quantidade de cimento adicionada à mistura:
quanto maior o consumo de cimento, maior é a retração.
� Natureza dos agregados:
maior retração para os agregados com maior poder de absorção de
água (basalto e agregados leves, por exemplo).
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Granulometria dos agregados:
quanto maior a finura dos agregados, maior será a quantidade
necessária de pasta de cimento para recobri-los, e maior será ,
portanto, a retração.
� Quantidade de água na mistura:
quanto maior for a relação água / cimento maior será a retração de
secagem.
� Condições de cura:
Se a evaporação da água iniciar-se antes do término da pega do
aglomerante, a retração sofrerá grande aumento.
� Umidade relativa do ar:
Nos ambientes mais úmidos a retração é menor.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
RECUPERAÇÃO E REFORÇO ESTRUTURAL
I- CONCEITOS FUNDAMENTAIS
A necessidade de reparar ou reforçar uma estrutura restaurando sua
segurança e aumentando sua durabilidade tem sido cada vez mais
comum porque:
� Estruturas mais esbeltas;
� Solicitações mais intensas;
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Ambientes mais agressivos;
� Consciência e maior conhecimento na manutenção;
� Recuperação ou aumento do valor imóvel;
� Inviabilidade de demolição e reconstrução;
� Mudanças de uso da construção.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
II- MATERIAIS
1. CONCRETO
� Requer um traço que altere para melhor algumas de suas
características naturais.
� Podem ser necessárias:
- altas resistências iniciais;
- ausência de retração de secagem;
- elevada aderência ao substrato;
- baixa permeabilidade.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� A obtenção destas características pode se dar através de:
- aditivos plastificantes, redutores de água, impermeabilizantes, etc;
- adições minerais como escória de alto forno, cinzas volantes,
microssílica,etc;
- via de regra, baixa relação água/cimento.
� As exigências mencionadas reduzem a viabilidade de emprego de
concreto dosado em canteiro para uso em reparos e reforços.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� A seleção do material depende do problema patológico em questão,
características da região a ser reparada (horizontal, vertical, “sobre
cabeça”), agressividade do ambiente, etc.
2. GRAUTES BASE CIMENTO
� Material fluido e auto adensável no estado recém misturado,
formulado para preencher cavidades e subsequentemente tornar-se
aderente, resistente e sem retração no estado endurecido.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Conveniente para reparo em locais de acesso difícil ou em casos de
seções densamente armadas.
3. ARGAMASSAS POLIMÉRICAS
� Argamassas de cimento Portland modificadas com polímeros.
� Podem ser formuladas com resinas acrílicas tipo metacrilato ou com
resinas à base de PVA.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
4. ARGAMASSAS BASE EPOXI
� Toleram pH na faixa de 2,0 a 10,0.
� O epóxi tem boas propriedadesfísicas e mecânicas, além de ótima
aderência a vários tipos de superfícies.
III-PREPARO E LIMPEZA DO SUBSTRATO
1. PREPARO
� São tratamentos prévios das superfícies dos componentes
estruturais.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Exemplos:
- Escarificação manual (talhadeira, marreta);
- Disco de desbaste (lixadeiras rotativas);
- Escarificação mecânica (martelete pneumático);
- Lixamento manual (lixas comuns);
- Lixamento elétrico (discos de lixa);
- Escovamento manual;
- Apicoamento com martelo.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
2. LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES
� Conjunto de procedimentos aplicados sobre os elementos estruturais
antes da aplicação dos materiais de reparo.
� Exemplos:
- Jato de água fria sob alta pressão;
- Jato de água quente sob alta pressão;
- Jato de água sob baixa pressão;
- Lavagem com soluções ácidas;
- Lavagem com soluções alcalinas;
- Remoção de óleos e graxas superficiais;
- Jato de ar comprimido sob pressão;
- Aspiração à vácuo.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
IV- TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DO MATERIAL DE REPARO
- Montagem de forma e preenchimento convencional;
- Montagem de forma e bombeamento;
- Encunhamento de argamassa seca (DRY PACK);
- Agregado pré-colocado e grauteamento;
- Concreto projetado via seca;
- Concreto projetado via úmida;
- Injeção de fissuras e/ou trincas;
- Aplicação de sobrecapas (overlays).
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
V- TRATAMENTO DE FISSURAS
1. TÉCNICAS A ADOTAR
� Tratamento depende da causa.
� Fissuras ativas (variação de espessura).
� Fissuras passivas.
� Necessidade ou não de reforços estruturais.
� Superficiais (tratamentos mais simples).
� Nata de cimento com aditivo expansor.
� Profundas (resinas epoxídicas).
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
2. OBJETIVO GERAL
� Criação de barreira (fissuras ativas e passivas).
� Impedir o transporte nocivo de líquidos e gases.
� Evitar o ataque às armaduras.
3. FISSURAS ATIVAS
� Eliminação da causa geradora (torná-la passiva)
� Não restabelecer o monolitismo.
� Fissuração em outro local.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
� Vedação / cobrimento dos bordos externos.
� Preenchimento com material elástico e não resistente.
� Convivência com a patologia instaurada.
� Impedimento da degradação do concreto.
4. FISSURAS PASSIVAS
� Fechamento da fissura com material resistente / aderente.
� Injeção de resina epoxídica.
� Peça volta a ser monolítica.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
5. INJEÇÃO DE FISSURAS
� Exígiveis para aberturas maiores que 0,1 mm.
� Prenchimento do espaço formado entre as bordas da fenda.
� Fissuras passivas – materiais rígidos (epóxi ou grautes).
� Fissuras ativas – materiais elásticos (resinas acrílicas ou
poliuretânicas).
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
6. RESINAS EPOXÍDICAS
� Fissuras inativas – Produtos não retráteis.
� Alta capacidade resistente e aderente.
� Bom comportamento frente aos agentes agressivos.
� Endurecimento rápido.
� Bicomponentes líquidos – melhor qualidade.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
7. PROCEDIMENTO DE INJEÇÃO
� Abertura de furos ao longo do desenvolvimento da fissura.
� D = 10 mm e 50 mm ≤ l ≤ 300 mm.
� Limpeza da fenda (ar comprimido).
� Fixação de tubinhos plásticos nos furos.
� Selagem com cola epoxídica (espátula).
� Injeção tubo a tubo.
PATOLOGIA DAS CONSTRUÇÕES
8. COSTURA DE FISSURAS (GRAMPEAMENTO)
� Fissuras ativas (isoladas).
� Disposição de armaduras adicionais (grampos).
� Discutível (pode gerar fissuras em regiões adjacentes).

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