Buscar

Resenha Crítica A ESTRATÉGIA “LABORATÓRIO ABERTO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESENHA CRÍTICA
	Wesley Lima de Oliveira
A ESTRATÉGIA “LABORATÓRIO ABERTO” PARA A CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE TEMPERATURA DE EBULIÇÃO E A MANIFESTAÇÃO DE HABILIDADES COGNITIVAS
( Rita de Cassia Suart, Maria Eunice Ribeiro Marcondes e Maria Fernanda Penteado Lamas)
O ensino de Química no nível médio tem grande aceitação a partir da metodologia da experimentação somada à explanação em sala de aula. Tal recurso contribuem para melhores resultados no processo ensino-aprendizagem. Este é o obljeto de estudo do artigo em análise: as atividades experimentais no desenvolvimento de habilidades cognitivas dos alunos e concomitantemente, a melhoria da aprendizagem. Para este intento, os autores investigaram uma experiência proposta a uma turma da 1ªsérie do ensino médio de uma escola pública de São Paulo-SP sobre o conceito de temperatura e ebulição.
É comum os professores utilizarem dos experimentos para motivação da aprendizagem pelos alunos. Este processo impede que o aluno desarticule a teoria com a prática sob o risco de não compreenderem os conceitos propostos em aula.
Os autores do artigo consideram importante dar valor a ação do aluno no processo de construção de hipoteses assim como confrontar com momentos de falhas nestas construções, para que o discente seja impulsonado a refletir sobre as ideias de si mesmo como dos colegas e desenvolver a capacidade cognitiva de reflexão.
Afim de proporcionar este momento, é necessário considerar o quadro teórico que os alunos apresentam previamente para auxiliar na execução do exxperimento. Isto significa que ao oportunizar o envolvimento do aluno num problema afim de buscar possíveis soluções, os conceitos construídos durante as aulas expositivas somadas as que já apresentam empiricamente devem ser a frça motriz para a ação do aluno quer no experimento investigativo ou no experimento de verificação.
O experimento investigativo apresena características distintas do experimento de verificação. Enquanto este o aluno é passivo ao processo experimental, aquele há uma ação pró-ativa onde os alunos exploram suas ideias de compreensão conceitual, baseada numa teoria previamente conhecida assim como os resultados esperados e apresenta um delineamento pelos proprios alunos para que possam controlar a aprendizagem as dificuldades e refletir sobre elas. O importante aqui é que a experimentação deve dialogar com o aluno em vez de trazer soluções prontas.
O processo de investigação deve obdecer algumas etapas para que tenha sucesso: a exposição dos problemas, a coleta de dados dos experimentos, a busca de referencial teórico e a elaboração de um relatório.
Estas atividades, as consideradas experimentais investigativas, podem ser feitas por demonstrações pelo professor ou realizadas pelos alunos. No entanto, ao permitir o aluno a realizar todo a experimentação, possibilitarar-lhe o desenvolvimento de habilidades cognitivas de ordem maior pois fomentará-lo a construção de suas explicações para o fenômeno estudado, estabelecendo assim associações entre os resultados e o pré conceito químico adquirido.
OS autores escolheram o conceito de temperatura de ebulição, que aparentemente é um conceito fácil, porém ao problematizá-lo os alunos tiveram que refletir mais profundamente sobre sua importância na identificação e constituição de um material. A problematização proposta aos alunos foi a seguinte:Quais fatores afetam a temperatura de ebulição de um material?
A partir das investigações realizadas por eles e somada ao questionamento sobre a relação entre a quantidade de água e sua temperatura de ebulição, percebeu-se o envolvimento dos alunos em buscar a resposta de maneira mais voliçosa, apesar de alguns alunos permaneceram passivos ao experimento apenas à espera de respostas. Entretanto, a maioria se engajou na atividade, expôs dúvidas, reelaborou hipóteses e conclusões após a coleta e análise dos dados.
Um fato importante é que um dos alunos considerou, corretamente, a influência do Bico de Bunsten no tempo que a água
O aluno 1 também se refere ao fato de a chama do bico de Bunsen não ter se mantido constante e afetar os resultados. A ideia dele faz sentido, uma vez que o grupo utilizou bicos de Bunsen com diferentes intensidades de chama e portanto os resultados foram alterados. Porém este fato deu aos alunos a oportunidade de discutirem sobre estes fenômenos e extraírem conclusões sensatas à teoria.
Os autores relembram que ao elaborar e executar atividades semelhantes o professor precisa se preparar conceitualmente e pedagogicamente para possíveis contratempos que possam ocorrer durante o experimento e, desta flexibilizar o curso da aula para que não haja uma visão distorcida pelo aluno na realização do trabalho.
O artigo encerra endossando a importância da problematização e experimentação nas aulas de química para que o aluno possa desenvolver habilidades cognitivas e maior capacidade de resolução de problemas bem como aumentar a postura crítica, reflexiva e argumentativa das suas ideias, habilidades estas exigidas cada vez mais na sociedade.
Considerando o que foi exposto neste artigo, há de concordar que impulsionar o aluno, sobretudo considerando o 1º ano - por acabar de chegar da área de ciências no ensino funamental - ao experimento para construir suas ideias e conclusões sobre um determinado assunto é extremamente importante para que possa, inclusive, desmistificar a idei de que aprender química é só decorar tabela periódica e elaborar novas fórmulas a partir dos reagentes. 
No entanto, um item importante deixou de ser explanado no experimento em questão ao qual poderia somar às refexões críticas dos alunos bem como à diferentes avaliações por outras disciplinas a interdsciplinaridade. Neste experimento, a abordagem da interdisciplinaridade poderia somar à anaálise do conceito antes e após o experimento.
Evidenemente, é plausível o artigo bem como as verificações durante o experimento e sua evolução diante dos alunos. Alunos estes que, relacionando o aprendizado nas aulas interdciplinares, certamente terão brilhantismo de forma semelhante.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SUART, Rita de Cassia et al. " A estratégia “laboratório aberto” para a construção do conceito de temperatura de ebulição e a manifestação de habilidades cognitivas”. Química Nova na Escola, v. 32, p. 200-207, 2010.

Outros materiais