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Acadêmico: Wesley Lima de Oliveira	Turma: 3º Período / Química
Pólo: Almenara - MG
RESUMO
A experimentação nas pesquisas sobre o ensino de Física: fundamentos epistemológicos e pedagógicos
(HIGA, Ivanilda; OLIVEIRA, Odisséa)
Trata-se de um artigo que busca analisar r a fundamentação teórica que embasa as atividades experimentais escolares na ultima década. O artigo foi realizado a partir de uma investigação tomando como objeto as pesquisas publicadas sobre essa temática em um importante periódico da área. O texto nos apresenta as diferentes metodologias do ensino-aprendizagem em física e suas importâncias quanto à evolução da relação professor-aluno nos novos métodos de ensino
A abordagem sobre a experimentação enquanto estratégia de ensino-aprendizagem tem sido defendida no ensino de Física há algumas décadas. No entanto, ao passar dos anos e sob novas pesquisas as atividades teóricas e práticas desta disciplina tiveram novos olhares. Por exemplo, segundo o artigo, Ferreira (1978), considerava a atividade experimental uma ilustração da teoria, ou como estratégia de descoberta individual, ou ainda para introduzir os alunos nos processos da ciência 
Em relação à ilustração da teoria, o modelo de aprendizagem é o da transmissão-recepção de conhecimentos já elaborados, com aulas teóricas separadas das aulas práticas. Nessas aulas práticas, os estudantes são concebidos como sujeitos passivos, receptores dos conhecimentos que o professor possui. Na outra situação, a experimentação concebida como estratégia de descoberta, se apoia no modelo de aprendizagem que toma o estudante como um indivíduo capaz de reconstruir o conhecimento científico de forma individual e autônoma, através da interação com o meio. O conhecimento é fruto da elaboração individual baseada no senso comum, fruto de um processo indutivo.
Já o terceiro caso, em que a experimentação é a base para a introdução do estudante nos processos da ciência, tem como objetivo desenvolver no aluno a habilidade do “fazer ciência”. Aulas teóricas são destinadas a transmitir os conteúdos, enquanto as atividades práticas são destinadas a introduzir os alunos nos “métodos da ciência”. Supõe-se a existência de um “método científico”, baseado num conjunto de etapas ou regras de procedimentos, um algoritmo do qual é possível se abstrair o conteúdo conceitual.
Entre outras teorias defendidas no texto, há uma idéia de que a experimentação “se apropria artificialmente de fenômenos do ambiente, lidando com eles, trabalhando-os segundo determinados objetivos cognitivos. E estes objetivos certamente de alguma forma estão balizados no conhecimento formalmente constituído” (AMARAL, 1997).
Os modelos de aprendizagem propostos são de acordo com concepções epistemológicas e tais modelos se distribuem em cinco atividades práticas que estão associados com seus respectivos modelos de aprendizagem justificados pela epistemologia correspondente as quais apresentam objetivos e características próprias.
As atividades propostas, segundo pesquisas pedagógicas contemplam duas grandes abordagens: uma que valoriza a aprendizagem e outra que valoriza a interação, sendo que a primeira foca promover atividades experimentais para compreender a atividade científica e para articular conhecimentos teóricos aos práticos. Já a segunda abordagem destaca as atividades experimentais como importantes instrumentos que promovem a participação do aluno na execução da atividade bem como a relação entre os participantes e a interdisciplinaridade.
Considerando as atividades experimentais com foco na aprendizagem, a prática da atividade leva o aluno a aprender sobre a importância da teoria na produção do conhecimento, a vivência científica na resolução de um problema ou o papel da imaginação na ciência. A partir de situações problemáticas abertas, visando transformá-las em problemas que despertem o interesse do estudante; a incluir as possíveis implicações entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente (CTSA); a potencializar a análise qualitativa, fornecendo perguntas e hipóteses que orientem o tratamento das preconcepções dos estudantes, de tal modo que possam planejar a atividade experimental envolvendo a dimensão tecnológica correspondente ao processo investigativo; a articular a análise dos resultados à luz dos conhecimentos disponíveis, das hipóteses levantadas e dos resultados dos outros estudantes; considerar diferentes perspectivas do estudo, apontando outros níveis de complexidade, problemas derivados e as implicações CTSA; considerar a importância do estudo realizado como um corpo coerente de conhecimento e as possíveis implicações em outros campos de conhecimento; elaborar memórias científicas, ressaltando o papel da comunicação no debate científico; e, finalmente, potencializar a dimensão coletiva do trabalho científico, favorecendo integração entre os grupos de estudantes.
Por outro lado, considerando as atividades experimentais com foco na interação, observa-se que o essencial no desenvolvimento dessas atividades é a problematização do conhecimento dos estudantes, suas explicações e relações estabelecidas alem de privilegiar os conceitos sobre tratamento estatístico de dados em detrimento dos conteúdos, ou seja, o aluno se interage com as equações físicas a partir da observação do fenômeno físico estabelecido pelos cálculos e fórmulas e a importância deles na comprovação de tal fenômeno. 
Em todo o conteúdo do artigo em estudo, fica muito claro o valor da interação social e os questionamentos dos professores na condução da atividade em sala de aula. Esta interação produz no aluno a motivação na absorção do conteúdo da disciplina bem como o estímulo ao professor em produzir aulas interativas, práticas e participativas tornando-o parte do processo ensino-aprendizagem.

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