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Teor de Asfaltenos

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INTRODUÇÃO
O álcool corresponde a um líquido transparente, com cheiro forte e sem cor, cuja característica principal é a capacidade de ser queimado, ou seja, é um líquido inflamável. Na composição do álcool encontramos átomos de hidrogênio, carbono e oxigênio, tendo como fórmula molecumar C2H6O. A queima do álcool dá origem aos seguintes produtos: água, gás carbônico e muita energia. Os álcoois mais conhecidos são o metanol e etanol. O metanol é perigoso por ser tóxico, pode provocar cegueira e até matar. O etanol é mais conhecido por álcool etílico, e é produzido por fermentação a partir da cana de açúcar. O processo consiste em fermentar a cana de açúcar pela ação de bactérias e fungos. Apesar de estar presente em diversos produtos do cotidiano, o etanol é mais utilizado, atualmente, como combustível. Em sua aplicação como combustível, o etanol está presente de forma pura ou misturado à gasolina (Alves, 2008).
O álcool etílico hidratado combustível (AEHC), como é denominado o álcool que se vê nos postos de combustíveis, é utilizado como combustível no Brasil desde o fim da década de 70. Por ser o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, melhor matéria prima do etanol, e graças aos incentivos gorvenamentais com o programa Proálcool de 1975, o uso desse combustível tornou-se economicamente viável no Brasil. O AEHC possui em sua composição entre 95,1% e 96% de etanol e restante de água. Outra forma de comercialização do etanol é na forma de álcool etílico anidrido combustível (AEAC). O AEAC é utilizado na mistura com gasolina tipo A, para obtenção da gasolina tipo C (Parisi, 2005). 
 OBJETIVO
Quantificar o teor de hidrocarbonetos presente no álcool combustível.
 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O etanol pode ser utilizado como combustível em motores de combustão interna com ignição por centelha (ciclo Otto). Os automóveis que circulam no Brasl usam dois tipos de etanol combustível: o hidratado (AEHC), consumido em motores desenvolvidos para este fim, e o anidro (AEAC), que é misturado à gasolina, em proporções variáveis, sem prejuízo para os motores. Com o surgimento dos carros bicombustíveis (flex-fuel), que podem ser abastecidos com álcool, gasolina ou qualquer mistura desses combustíveis, o consumo de álcool aumentou, e com isso o crime de adulteração tem se tornado mais expressivo. A forma mais comum de fraudar o álcool etílico é a adição de água; uma vez que o etanol é facilmente misturado à água sem que se possa perceber visualmente a irregularidade. Outra forma de adulteração é a adição de metanol. O etanol e o metanol são dois alcoóis com características físico-químicas muito similares, ambos são incolores, solúveis em água e suas densidades são praticamente iguais. Essas similaridades do metanol em relação ao etanol são as principais causas da adulteração do AEHC com metanol no Brasil (Oliveira et. al, 2010). 
Outro ponto questionável sobre a qualidade do álcool combustível é em relação a contaminação por hidrocarbonetos. Sabe-se que o transporte dos combustíveis até os postos são feitos por caminhões tanques que transportam diversos tipos combustíveis, seja álcool, gasolina ou diesel. Contudo, se não for realizada uma limpeza adequada antes do carregamento de outro tipo de combustível, poderá ocorrer contaminação. Portanto, para ser comercializado, o etanol deve atender a vários critérios de avaliação. As normas de especificação são estipuladas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP) através do Regulamento Técnico ANP nº3/2011, anexo da Resolução ANP Nº7 de 9 de fevereiro de 2011, que delimita um teor máximo de hidrocarbonetos no álcool a uma taxa máxima de até 3% (ANP). Quando o teor de hidrocarbonetos no álcool excede o limite estipulado pela ANP o automóvel está suscetível a aprensentar uma série de problemas, tais como corrosão do sistema de injeção eletrônica e o entupimento rápido do filtro de combustível. 
MATERIAIS E REAGENTES
MATERIAIS
Provetas de boca esmerilhada com tampa
Conta-gotas
Bequer
REAGENTES
Solução saturada de NaCl 10%
Álcool hidratado combustível
 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Numa proveta de 100 mL graduada de boca esmerilhada foi posto 50 mL do álcool combustível e 50 mL da solução de NaCl de 10%. Com a proveta tampada, a mistura foi homogeneizada por inversão e em seguida destampada para aliviar a pressão. A amostra descansou por 10 minutos e então pode-se observar seu devido comportamento. O procedimento foi realizado com duas amostras de combustíveis provinientes de postos diferentes.
 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Após os 10 minutos de espera pode-se observar que uma das provetas apresentou uma fase heterogênea no topo, o que indica o volume de hidrocarboneto presente no combustível. Esse processo ocorre devido ao caráter anfílico do etanol, que possui uma parte polar e outra parte apolar, o que faz com que o álcool se misture tanto com hidrocarbonetos quanto com a solução salina. No entanto, a parte polar tem mais contribuição na molécula, e portanto o etanol tem mais atração com a solução salina, isolando os hidrocarbonetos na mistura. 
Enquanto uma das provetas apresentou um volume de hidrocarbonetos de 0.5 mL, a outra mostrou-se estar livre de hidrocarbonetos, ou seja, nenhum fase foi formada no topo da mistura. Segundo a NBR 13993, o teor de hidrocarbonetos na álcool combustível está relacionado com o volume da camada de topo de acordo com a tabela a seguir:
	A (mL)
	G (% v/v)
	Zero
	0
	0.5
	1
	≥ 1,00
	(A x 2) + 1
	A – Volume da camada de hidrocarbonetos (mL)
G – Teor de hidrocarbonetos (% v/v)
 Tabela 1. Teor de hidrocarbonetos na amostra
Portanto, de acordo com a tabela, para o volume 0.5 mL encontrado na amostra, tem-se 1% de teor de hidrocarbonetos presente no álcool observado.
 CONCLUSÃO
Portanto, de acordo com a ánalise feita, pode-se concluir que apesar de se encontrar uma pequena quantidade de hidrocarboneto em uma das amostras, o combustível ainda se enquadra dentro das normas estabelecidas pela ANP e não respresenta algum tipo de risco ao automóvel e nem compromete a eficiência do combustível.
 REFERÊNCIAS
Alves, L (2008). Álcool Combustível. Disponível em: < http://www.brasilescola.com/quimica/alcool-combustivel.htm >. Acessado em: 24 de março de 2015.
ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Disponível em: < http://nxt.anp.gov.br/nxt/gateway.dll/leg/resolucoes_anp/2011/fevereiro/ranp%207%20-%202011.xml>. Acessado em: 24 de março de 2015.
Parisi, L. C. (2005). Economia e Eergia - Álcool Como Commodity Internacional -. Disponível em: < http://ecen.com/eee47/eee47p/alcoool_commodity.htm >. Acessado em: 24 de março de 2015.

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