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DIREITO PENAL (3)

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DIREITO PENAL
 443 
D
ireito Penal
PARTE GERAL
INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL
(CESPE - 2016)
1. O brasileiro nato, maior e capaz, que praticar vias de fato contra outro brasileiro nato:
a) Será considerado reincidente, caso tenha sido condenado, em território estrangeiro, 
por contravenção penal.
b) Poderá ser condenado a penas de reclusão, de detenção e de multa.
c) Responderá por contravenção penal no Brasil, ainda que a conduta tenha sido prati-
cada em território estrangeiro.
d) Responderá por contravenção, na forma tentada, se tiver deixado de praticar o ato 
por circunstâncias alheias a sua vontade.
e) Responderá por contravenção penal e, nesse caso, a ação penal é pública incondi-
cionada.
(FUNCAB - 2016)
2. As contravenções penais:
a) Podem ser punidas com pena de detenção.
b) Não prescrevem.
c) Não são punidas na forma tentada.
d) Constituem meros ilícitos administrativos.
e) Estão inseridas na Parte Especial do Código Penal.
(CESPE - 2014)
Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e espécies da infração penal, julgue o 
item a seguir.
3. Na legislação pátria, adotou-se o critério bipartido na definição das infrações penais, ou 
seja, estas se subdividem em contravenções penais e crimes ou delitos, inexistindo diferen-
ça conceitual entre as duas últimas espécies.
(VUNESP - 2014)
4. Com relação ao crime e à contravenção, assinale a alternativa correta:
a) A contravenção penal somente pode ser apenada com detenção.
b) O crime é infração penal menos grave do que a contravenção.
c) A contravenção poderá ser dolosa ou culposa.
d) A contravenção penal poderá ser apenada com prisão simples.
e) O crime é doloso e a contravenção, culposa.
(CESPE - 2011)
Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e espécies da infração penal, julgue o 
item a seguir.
5. Consideram-se infrações penais de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os 
crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com multa.
 444 
Direito Penal
(CESPE - 2010)
Em relação à aplicação da lei penal e aos diversos aspectos do crime, julgue o item seguinte.
6. No Código Penal brasileiro, adota-se, em relação ao conceito de crime, o sistema tricotô-
mico, de acordo com o qual as infrações penais são separadas em crimes, delitos e contra-
venções.
(CESPE - 2009)
Acerca dos institutos relativos à parte especial do Código Penal, julgue o item.
7. A tipicidade, elemento do fato típico, é a correspondência entre o fato praticado pelo agen-
te e a descrição de cada espécie de infração contida na lei penal incriminadora, de modo 
que, sem tipicidade, não há antijuridicidade penal, pois, comportadas as exclusões legais, 
todo fato típico é antijurídico.
(CESPE - 2009)
8. Em relação à infração penal, assinale a opção correta.
a) Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão, de detenção 
ou prisão simples, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a 
pena de multa.
b) Considera-se contravenção penal a infração penal a que a lei comina pena máxima 
não superior a dois anos de reclusão.
c) No ordenamento jurídico brasileiro, a diferença entre crime e delito está na gravidade 
do fato e na pena cominada à infração penal.
d) A infração penal é gênero que abrange como espécies as contravenções penais e os 
crimes, sendo estes últimos também identificados como delitos.
e) Os crimes apenados com reclusão se submetem aos regimes fechado e semiaberto, en-
quanto os apenados com detenção se submetem aos regimes aberto e prisão simples.
(CESPE - 2009)
9. A respeito da infração penal no ordenamento jurídico brasileiro, assinale a opção correta.
a) Crimes, delitos e contravenções são termos sinônimos.
b) Adotou-se o critério tripartido, existindo diferença entre crime, delito e contravenção.
c) Adotou-se o critério bipartido, segundo o qual as condutas puníveis dividem-se em 
crimes ou contravenções (como sinônimos) e delitos.
d) O critério distintivo entre crime e contravenção é dado pela natureza da pena priva-
tiva de liberdade cominada.
e) A expressão infração penal abrange apenas crimes e delitos.
(CESPE - 2009)
Quanto a tipicidade, ilicitude, culpabilidade e punibilidade, julgue o item a seguir.
10. São elementos do fato típico: conduta, resultado, nexo de causalidade, tipicidade e cul-
pabilidade, de forma que, ausente qualquer dos elementos, a conduta será atípica para o 
direito penal, mas poderá ser valorada pelos outros ramos do direito, podendo configurar, 
por exemplo, ilícito administrativo.
 445 
D
ireito Penal
PRINCÍPIOS BÁSICOS DO DIREITO PENAL
(CESPE - 2016)
A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, tomando como base a doutrina majoritária e 
tribunais superiores, julgue o item subsecutivo.
11. Conforme o entendimento doutrinário dominante relativamente ao princípio da inter-
venção mínima, o Direito Penal somente deve ser aplicado quando as demais esferas de 
controle não se revelarem eficazes para garantir a paz social. Decorrem de tal princípio a 
fragmentariedade e o caráter subsidiário do Direito Penal.
(CESPE - 2016)
Julgue o item, acerca dos princípios e fontes do direito penal.
12. Do princípio da individualização da pena decorre a exigência de que a dosimetria obedeça 
ao perfil do sentenciado, não havendo correlação do referido princípio com a atividade 
legislativa incriminadora, isto é, com a feitura de normas penais incriminadoras.
(CESPE - 2016)
Julgue o item, a respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal.
13. Dado o princípio da intranscendência da pena, o condenado não pode permanecer mais 
tempo preso do que aquele estipulado pela sentença transitada em julgado.
(CESPE - 2016)
A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, julgue o item subsecutivo.
14. Em decorrência do princípio da confiança, há presunção de legitimidade e legalidade dos 
atos dos órgãos oficiais de persecução penal, razão pela qual a coletividade deve guardar 
confiança em relação a eles.
(CESPE - 2016)
A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, julgue o item subsecutivo.
15. Ao se referir ao princípio da lesividade ou ofensividade, a doutrina majoritária aponta que 
somente haverá infração penal se houver efetiva lesão ao bem jurídico tutelado.
(CESPE - 2015)
Com base nos princípios e fontes do direito penal, julgue a assertiva.
16. Depreende-se da aplicação do princípio da insignificância a determinado caso que a con-
duta em questão é formal e materialmente atípica.
(CESPE - 2015)
Julgue o item, acerca dos princípios e fontes do direito penal.
17. Depreende-se do princípio da lesividade que a autolesão, via de regra, não é punível.
(CESPE - 2015)
Acerca do crime e da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, julgue o item que se segue.
18. Sob o prisma formal, crime corresponde à concepção do direito acerca do delito, em uma 
visão legislativa do fenômeno; sob o prisma material, o conceito de crime é pré-jurídico, ou 
seja, é a concepção da sociedade a respeito do que pode e deve ser proibido.
 446 
Direito Penal
(CESPE - 2015)
No que se refere aos princípios do direito penal e às causas de exclusão da ilicitude, julgue o pró-
ximo item.
19. Em consequência da fragmentariedade do Direito Penal, ainda que haja outras formas de 
sanção ou outros meios de controle social para a tutela de determinado bem jurídico, a cri-
minalização, pelo Direito Penal, de condutas que invistam contra esse bem será adequada 
e recomendável.
(CESPE - 2014)
Acerca dos princípios do direito penal, julgue o item.
20. A prática constante de comportamentos contrários à lei penal, ainda que insignificantes, 
implica a perda da característica de bagatela desses comportamentos, devendo o agente 
submeter-se aoDireito Penal, dada a reprovabilidade da conduta.
(CESPE - 2014)
Com base na jurisprudência atual e acerca dos princípios e fontes do direito penal, julgue o item.
21. Conforme o STF, para que incida o princípio da insignificância e, consequentemente, seja 
afastada a recriminação penal, é indispensável que a conduta do agente seja marcada por 
ofensividade mínima ao bem jurídico tutelado, reduzido grau de reprovabilidade, inexpres-
sividade da lesão e nenhuma periculosidade social.
(CESPE - 2014)
No tocante aos princípios constitucionais penais.
22. No que se refere à aplicação do princípio da insignificância, o STF tem afastado a tipicidade 
material dos fatos em que a lesão jurídica seja inexpressiva, sem levar em consideração os 
antecedentes penais do agente.
(CESPE - 2014)
Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e espécies da infração penal, julgue o 
item a seguir.
23. O princípio da insignificância, com previsão legal expressa na parte geral do Código Penal 
(CP), é causa excludente da ilicitude do crime e exige, nos termos da jurisprudência do 
STF, mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, 
reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e inexpressividade da lesão jurídica 
provocada.
(CESPE - 2013)
Acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais do Direito Penal, julgue o item subse-
cutivo.
24. Dado o princípio da fragmentariedade, o Direito Penal só deve ser utilizado quando insufi-
cientes as outras formas de controle social.
(CESPE - 2013)
Acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais do Direito Penal, julgue o item subse-
cutivo.
25. Decorre do princípio da ofensividade a vedação ao legislador de criminalizar condutas que 
causem potencial lesão a bem jurídico relevante.
 447 
D
ireito Penal
(CESPE - 2013)
A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal, julgue o item que se segue.
26. De acordo com o entendimento pacificado no STJ e no STF, a venda de CDs e DVDs piratas 
é conduta atípica, devido à incidência do princípio da adequação social.
(CESPE - 2013)
O Direito Penal só deve se preocupar com a proteção dos bens jurídicos mais essenciais à vida em 
sociedade, constituindo a sua intervenção a ultima ratio, ou seja, tal intervenção somente será 
exigida quando não se fizer suficiente a proteção proporcionada pelos demais ramos do direito.
27. Tal conceito tem relação com o princípio da:
a) Anterioridade.
b) Reserva legal.
c) Intervenção mínima.
d) Proporcionalidade.
e) Intranscendência.
(CESPE - 2013)
À luz das fontes do direito penal e considerando os princípios a ele aplicáveis, julgue o item abaixo.
28. Segundo a jurisprudência do STF e do STJ, a aplicação do princípio da insignificância no 
Direito Penal está condicionada ao atendimento, concomitante, dos seguintes requisitos: 
primariedade do agente, valor do objeto material da infração inferior a um salário mínimo, 
não contribuição da vítima para a deflagração da ação criminosa, ausência de violência ou 
grave ameaça à pessoa.
(CESPE - 2012)
Julgue o item subsecutivo, a respeito dos efeitos da condenação criminal e de crimes contra a 
administração pública.
29. A jurisprudência do STF e do STJ é dissonante, para este é inaplicável o princípio da insig-
nificância aos crimes contra a administração pública, pois a punição do agente, nesse caso, 
tem o propósito de resguardar não apenas o aspecto patrimonial, mas, principalmente, a 
moral administrativa. Por outro lado, aquele tribunal tem admitido.
(CESPE - 2003)
Acerca dos princípios constitucionais e infraconstitucionais do Direito Penal, julgue o item subse-
cutivo.
30. O indivíduo que, surpreendido por policiais, após consumir um cigarro de substância en-
torpecente, ainda se encontre sob influência do tóxico de forma a demonstrar a utilização 
pretérita, responderá pela conduta típica de trazer consigo.
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE PENAL E INTERPRETAÇÃO DA LEI 
PENAL (ART. 1º)
(CESPE - 2016)
Julgue o item a seguir com base no direito penal.
31. O princípio da legalidade pode ser desdobrado em três: princípio da reserva legal, princípio 
da taxatividade e princípio da retroatividade como regra, a fim de garantir justiça na apli-
cação de qualquer norma.
 448 
Direito Penal
(CESPE - 2015)
Julgue o item a seguir com base no direito penal.
32. Dado o princípio da legalidade estrita, é proibido o uso de analogia em Direito Penal.
(CESPE - 2015)
Em relação à aplicação, à interpretação e à integração da lei penal, julgue o item seguinte.
33. No Código Penal, a exposição de motivos é exemplo de interpretação autêntica, pois é 
realizada no próprio texto legal.
(CESPE - 2015)
Em relação à aplicação, à interpretação e à integração da lei penal, julgue o item seguinte.
34. Em se tratando de Direito Penal, admite-se a analogia quando existir efetiva lacuna a ser 
preenchida e sua aplicação for favorável ao réu. Constitui exemplo de analogia a aplicação 
ao companheiro em união estável da regra que isenta de pena o cônjuge que subtrai bem 
pertencente ao outro cônjuge, na constância da sociedade conjugal.
(CESPE - 2014)
A respeito do princípio da legalidade, julgue o item.
35. É legítima a criação de tipos penais por meio de decreto.
(CESPE - 2014)
Julgue o item a seguir com base no direito penal.
36. Em caso de omissão legal, o uso de analogia não é admitido em Direito Penal, ainda que 
seja para favorecer o réu.
(CESPE - 2014)
No tocante aos princípios constitucionais penais, julgue o item a seguir.
37. Prevalece na doutrina o entendimento de que constitui ofensa ao princípio da legalidade a 
existência de leis penais em branco heterogêneas, ou seja, daquelas cujos complementos 
provenham de fonte diversa da que tenha editado a norma que deva ser complementada.
(CESPE - 2014)
Com referência a fundamentos e noções gerais aplicadas ao direito penal.
38. O princípio da reserva legal aplica-se, de forma absoluta, às normas penais incriminadoras, 
excluindo-se de sua incidência as normas penais não incriminadoras.
(CESPE - 2013)
A respeito dos princípios do direito penal, julgue o item.
39. É permitida a criação de tipos penais por meio de medida provisória.
(CESPE - 2013)
Julgue o item seguinte, referentes à interpretação da lei penal.
40. Pela analogia, meio de interpretação extensiva, busca-se alcançar o sentido exato do texto 
de lei obscura ou incerta, admitindo-se, em matéria penal, apenas a analogia in bonam 
partem.
 449 
D
ireito Penal
(CESPE - 2013)
Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte geral do Código Penal (CP), julgue o 
item seguinte.
41. O princípio da legalidade é parâmetro fixador do conteúdo das normas penais incrimina-
doras, ou seja, os tipos penais de tal natureza somente podem ser criados por meio de lei 
em sentido estrito.
(CESPE - 2012)
Com base nas disposições constitucionais aplicáveis ao direito penal.
42. Dado o princípio da legalidade, o Poder Executivo não pode majorar as penas cominadas 
aos crimes cometidos contra a administração pública por meio de decreto.
(CESPE - 2012)
A respeito de princípios gerais do direito penal, julgue o item seguinte.
43. Em caso de urgência, a definição do que é crime pode ser realizada por meio de medida 
provisória.
(CESPE - 2012)
A respeito de princípios gerais do direito penal, julgue o item seguinte.
44. As leis penais devem ser interpretadas sem ampliações por analogia, salvo para beneficiar 
o réu.
(CESPE - 2012)
Julgue o item a seguir com base no direito penal.
45. O fato de determinada conduta ser considerada crime somente se estiver como tal ex-
pressamente prevista em lei não impede, em decorrência do princípio da anterioridade, 
que sejam sancionadas condutas praticadas antes da vigênciade norma excepcional ou 
temporária que as caracterize como crime.
(CESPE - 2011)
Com relação aos princípios de direito penal, à aplicação da lei penal e ao crime, julgue o item 
subsecutivo.
46. Uma das funções do princípio da legalidade refere-se à proibição de se realizar incrimina-
ções vagas e indeterminadas, visto que, no preceito primário do tipo penal incriminador, é 
obrigatória a existência de definição precisa da conduta proibida ou imposta, sendo veda-
da, com base em tal princípio, a criação de tipos que contenham
(CESPE - 2009)
A respeito dos princípios constitucionais penais, julgue o item.
47. Fere o princípio da legalidade, também conhecido por princípio da reserva legal, a criação 
de crimes e penas por meio de medida provisória.
(CESPE - 2009)
Julgue o item a seguir, a respeito da aplicação da lei penal, dos princípios da legalidade e da an-
terioridade.
48. O princípio da legalidade, que é desdobrado nos princípios da reserva legal e da anteriori-
dade, não se aplica às medidas de segurança, que não possuem natureza de pena, pois a 
parte geral do Código Penal apenas se refere aos crimes e contravenções penais.
 450 
Direito Penal
(CESPE - 2008)
Considere que tenha sido editada uma lei que descriminaliza um fato anteriormente descrito como 
infração penal, por não ser mais interessante, legítima e justa a punição dos autores de tal conduta.
49. Nessa situação, a lei de abolitio criminis é retroativa e extingue o jus puniendi do Estado.
(CESPE - 2008)
Julgue o item a seguir, relativos à interpretação da lei penal.
50. Se o presidente do STF, em palestra proferida em seminário para magistrados de todo o 
Brasil, interpreta uma lei penal recém-publicada, essa interpretação é considerada inter-
pretação judicial.
LEI PENAL NO TEMPO (ARTS. 2º AO 4º)
(CESPE - 2016)
Com relação à aplicação da lei penal.
51. O direito penal, quanto ao tempo do crime, considera praticado o crime no momento do 
seu resultado.
(CESPE - 2016)
Acerca dos princípios básicos do direito penal brasileiro.
52. É possível que uma lei penal mais benigna alcance condutas anteriores à sua vigência, seja 
para possibilitar a aplicação de pena menos severa, seja para contemplar situação em que 
a conduta tipificada passe a não mais ser crime.
(CESPE - 2015)
No que concerne à lei penal no tempo, julgue o item a seguir.
53. A revogação expressa de um tipo penal incriminador conduz a abolitio criminis, ainda que 
seus elementos passem a integrar outro tipo penal, criado pela norma revogadora.
(CESPE - 2015)
Em relação à aplicação, à interpretação e à integração da lei penal, julgue o item seguinte.
54. Não retroage a lei penal que alterou o prazo prescricional de dois anos para três anos dos 
crimes punidos com pena máxima inferior a um ano.
(CESPE - 2015)
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte.
55. O instituto da abolitio criminis refere-se à supressão da conduta criminosa nos aspectos 
formal e material, enquanto o princípio da continuidade normativo-típica refere-se apenas 
à supressão formal.
(CESPE - 2014)
Julgue o item subsecutivo, acerca de crime e aplicação de penas.
56. Na hipótese de crime continuado ou permanente, deve ser aplicada a lei penal mais grave 
se esta tiver entrado em vigor antes da cessação da continuidade ou da permanência.
(CESPE - 2014)
No que se refere à aplicação da lei penal o item abaixo apresenta uma situação hipotética, seguida 
de uma assertiva a ser julgada.
 451 
D
ireito Penal
57. Sob a vigência da lei X, Lauro cometeu um delito. Em seguida, passou a viger a lei Y, que, 
além de ser mais gravosa, revogou a lei X. Depois de tais fatos, Lauro foi levado a julgamen-
to pelo cometimento do citado delito. Nessa situação, o magistrado terá de se fundamentar 
no instituto da retroatividade em benefício do réu para aplicar a lei X, por ser esta menos 
rigorosa que a lei Y.
(CESPE - 2014)
Julgue o item subsequente, relativos ao direito penal.
58. Em relação à aplicação da lei penal no tempo e no espaço, no Código Penal adotaram-se, 
respectivamente, as teorias da atividade e da ubiquidade.
(CESPE - 2013)
Túlio sequestrou Caio com o intuito de obter vantagem pecuniária por meio da exigência de resga-
te. Durante o período em que a vítima permaneceu presa no cativeiro, entrou em vigor uma nova 
lei penal que agravou a pena referente ao crime de extorsão mediante sequestro. Alguns meses 
depois, a vítima foi solta em virtude do pagamento do resgate.
59. Com base nessa situação hipotética e na jurisprudência firmada pelos Tribunais Superiores, 
assinale a opção correta.
a) Se Túlio for condenado por extorsão mediante sequestro, deve ser aplicada a nova lei 
penal mais gravosa.
b) Se Túlio for condenado por extorsão mediante sequestro, não se deve aplicar a nova 
lei penal mais gravosa, em razão do princípio da irretroatividade da lei penal mais 
severa.
c) Se Túlio for condenado por extorsão mediante sequestro, aplica-se uma combinação 
da lei antiga com a lei nova, para que sejam determinadas as disposições mais favo-
ráveis das duas leis.
d) O crime de extorsão mediante sequestro consumou-se com o pagamento do resgate.
e) O crime de extorsão mediante sequestro consumou-se com a exigência do resgate.
(CESPE - 2013)
A respeito dos princípios do direito penal e da aplicação da lei penal no espaço e no tempo.
60. A lei penal, depois de revogada, não pode continuar a regular fatos ocorridos durante a sua 
vigência ou retroagir para alcançar os que tenham ocorrido anteriormente à sua entrada 
em vigor.
(CESPE - 2013)
A respeito dos princípios do direito penal e da aplicação da lei penal no espaço e no tempo.
61. No Código Penal (CP), é adotada a teoria da ubiquidade, segundo a qual tanto o momento 
da ação quanto o do resultado são relevantes para a definição do momento do crime.
(CESPE - 2013)
A respeito dos princípios do direito penal e da aplicação da lei penal no espaço e no tempo, julgue 
o item que se segue.
62. Em se tratando de crime continuado ou de crime permanente, será aplicada a lei penal mais 
benéfica caso surja lei penal mais grave antes da cessação da continuidade ou permanência 
da conduta criminosa.
 452 
Direito Penal
(CESPE - 2013)
Julgue o item seguinte, com relação ao tempo da lei penal.
63. De acordo com o Código Penal, considera-se praticado o crime no momento em que ocor-
reu seu resultado.
(CESPE - 2013)
Julgue os itens seguintes, relativos a aspectos diversos do direito penal.
64. De acordo com o CP, com relação à sucessão das leis penais no tempo, não se aplicam as 
regras gerais da irretroatividade da lei mais severa, tampouco a retroatividade da norma 
mais benigna, bem como não se aplica o preceito da ultra-atividade à situação caracteriza-
da pela chamada lei penal em branco.
(CESPE - 2013)
Acerca dos princípios gerais que norteiam o direito penal, das teorias do crime e dos institutos da 
Parte Geral do Código Penal brasileiro, julgue o item a seguir.
65. Considere que Manoel, penalmente imputável, tenha sequestrado uma criança com o intui-
to de receber certa quantia como resgate. Um mês depois, estando a vítima ainda em cati-
veiro, nova lei entrou em vigor, prevendo pena mais severa para o delito. Nessa situação, a 
lei mais gravosa não incidirá sobre a conduta de Manoel.
(CESPE - 2013)
Com relação à lei penal no tempo, julgue o item seguinte
66. Considere que uma pessoa tenha sido denunciada pela prática de determinado fato de-
finido como crime, que, em seguida, foi descriminalizado pela lei A. Posteriormente, foi 
editada a lei B, que revogou a lei A e voltou a criminalizar aquela conduta. Nessa situação, 
a última lei deve ser aplicada ao caso.
(CESPE - 2013)
Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte geral do Código Penal (CP),julgue o 
item seguinte.
67. A extra-atividade da lei penal constitui exceção à regra geral de aplicação da lei vigente à 
época dos fatos.
(CESPE - 2013)
Julgue o item seguinte, relativo à teoria da norma penal, sua aplicação temporal e espacial, ao 
conflito aparente de normas e à pena cumprida no estrangeiro.
68. A lei penal que, de qualquer modo, beneficia o agente tem, em regra, efeito extra-ativo, ou 
seja, pode retroagir ou avançar no tempo e, assim, aplicar-se ao fato praticado antes de sua 
entrada em vigor, como também seguir regulando, embora revogada, o fato praticado no 
período em que ainda estava vigente. A única exceção a essa regra é a lei penal excepcional 
ou temporária que, sendo favorável ao acusado, terá somente efeito retroativo.
(CESPE - 2013)
Em relação a sucessão de leis penais no tempo, julgue o item.
69. A abolitio criminis faz cessar todos os efeitos penais, principais e secundários, subsistindo 
os efeitos civis.
 453 
D
ireito Penal
(CESPE - 2013)
Julgue o item seguinte, com relação ao tempo da lei penal.
70. No delito continuado, a lei penal posterior, ainda que mais gravosa, aplica-se aos fatos 
anteriores à vigência da nova norma, desde que a cessação da atividade delituosa tenha 
ocorrido em momento posterior à entrada em vigor da nova lei.
(CESPE - 2013)
Julgue o item seguinte, com relação ao tempo da lei penal.
71. Suponha que Leôncio tenha praticado crime de estelionato na vigência de lei penal na qual 
fosse prevista, para esse crime, pena mínima de dois anos. Suponha, ainda, que, no trans-
correr do processo, no momento da prolação da sentença, tenha entrado em vigor nova lei 
penal, mais gravosa, na qual fosse estabelecida a duplicação da pena mínima prevista para 
o referido crime. Nesse caso, é correto afirmar que ocorrerá a ultratividade da lei penal.
(CESPE - 2013)
Julgue o item subsequente, relativo à aplicação da lei penal e seus princípios.
72. No que diz respeito ao tema lei penal no tempo, a regra é a aplicação da lei apenas durante 
o seu período de vigência; a exceção é a extra-atividade da lei penal mais benéfica, que 
comporta duas espécies: a retroatividade e a ultra-atividade.
(CESPE - 2012)
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte.
73. A abolitio criminis, que possui natureza jurídica de causa de extinção da punibilidade, con-
duz à extinção dos efeitos penais e extrapenais da sentença condenatória.
(CESPE - 2012)
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte.
74. Desde que em benefício do réu, a jurisprudência dos Tribunais Superiores admite a com-
binação de leis penais, a fim de atender aos princípios da ultratividade e da retroatividade 
in mellius.
(CESPE - 2012)
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte.
75. Em relação ao tempo do crime, o legislador adotou, no CP, a teoria da atividade, conside-
rando-o praticado no momento da ação ou omissão.
(CESPE - 2011)
Julgue os itens que se seguem, à luz dos dispositivos do Código Penal (CP).
76. A lei penal que beneficia o agente não apenas retroage para alcançar o fato praticado antes 
de sua entrada em vigor, como também, embora revogada, continua a reger o fato ocorrido 
ao tempo de sua vigência
(CESPE - 2011)
Acerca da parte geral do direito penal, julgue o item seguinte.
77. A lei penal que, de qualquer modo, beneficie o agente deve retroagir, desde que respeitado 
o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
 454 
Direito Penal
(CESPE - 2008)
Com base na parte geral do direito penal, julgue o item abaixo.
78. Com relação ao tempo do crime, o CP adotou a teoria da atividade, pela qual se considera 
praticado o crime no momento da ação ou da omissão, exceto se outro for o momento do 
resultado.
(CESPE - 2008)
Acerca dos princípios constitucionais que norteiam o direito penal, da aplicação da lei penal, julgue 
o item seguinte.
79. Na hipótese de o agente iniciar a prática de um crime permanente sob a vigência de uma 
lei, vindo o delito a se prolongar no tempo até a entrada em vigor de nova legislação, apli-
ca-se a última lei, mesmo que seja a mais severa.
(CESPE - 2008)
Acerca dos princípios constitucionais que norteiam o direito penal, da aplicação da lei penal, julgue 
o item seguinte.
80. Considere que um indivíduo seja preso pela prática de determinado crime e, já na fase da 
execução penal, uma nova lei torne mais branda a pena para aquele delito. Nessa situação, 
o indivíduo cumprirá a pena imposta na legislação anterior, em face do princípio da irretro-
atividade da lei penal.
(CESPE - 2007)
Acerca da parte geral do direito penal, julgue o item seguinte.
81. Em caso de abolitio criminis, a reincidência subsiste, como efeito secundário da infração 
penal.
LEI PENAL NO ESPAÇO (ARTS. 5º AO 7º)
(CESPE - 2016)
Em relação ao direito penal, julgue o item a seguir.
82. No Código Penal brasileiro, adota-se a teoria da ubiquidade, conforme a qual o lugar do 
crime é o da ação ou da omissão, bem como o lugar onde se produziu ou deveria produzir-
se o resultado.
(CESPE - 2016)
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço.
83. De acordo com o princípio da representação, a lei penal brasileira poderá ser aplicada a 
delitos cometidos em aeronaves ou embarcações brasileiras privadas, quando estes delitos 
ocorrerem no estrangeiro e aí não forem julgados.
(CESPE - 2016)
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço.
84. De acordo com o princípio da nacionalidade, é possível a aplicação da lei penal brasileira a 
fato criminoso lesivo a interesse nacional ocorrido no exterior.
(CESPE - 2016)
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço.
85. A aplicação da lei penal brasileira a cidadão brasileiro que cometa crime no exterior é pos-
sível, de acordo com o princípio da defesa.
 455 
D
ireito Penal
(CESPE - 2016)
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço.
86. De acordo com o princípio da justiça penal universal, a aplicação da lei penal brasileira 
é possível independentemente da nacionalidade do delinquente e do local da prática do 
crime, se este estiver previsto em convenção ou tratado celebrado pelo Brasil.
(CESPE - 2016)
No que se refere à aplicação da lei penal no espaço.
87. Segundo o princípio da territorialidade, a lei penal brasileira poderá ser aplicada no exterior 
quando o sujeito ativo do crime praticado for brasileiro.
(CESPE - 2015)
Com relação às fontes e aos princípios de direito penal, bem como à aplicação e interpretação da 
lei penal no tempo e no espaço.
88. A lei penal brasileira aplica-se ao crime perpetrado no interior de navio de guerra de pavi-
lhão pátrio, ainda que em mar territorial estrangeiro, dado o princípio da territorialidade.
(CESPE - 2015)
Acerca do crime e da aplicação da lei penal no tempo e no espaço, julgue o item que se segue.
89. Ainda que se trate de tentativa delituosa, considera-se lugar do crime não só aquele onde 
o agente tiver praticado atos executórios, mas também aquele onde deveria produzir-se o 
resultado.
(CESPE - 2015)
Acerca da aplicação da lei penal, dos princípios de direito penal e do arrependimento posterior, 
julgue o item a seguir.
90. O crime contra a fé pública de autarquia estadual brasileira cometido no território da Repú-
blica Argentina fica sujeito à lei do Brasil, ainda que o agente seja absolvido naquele país.
(CESPE - 2014)
A respeito da aplicação da lei penal no espaço.
91. Caso, a bordo de embarcação privada, em alto-mar, de propriedade de uma organização 
não governamental que ostente bandeira de país onde o aborto seja legalizado, um médico 
brasileiro provoque aborto em uma gestante brasileira, com seu consentimento, ambos 
responderão pelo crime de aborto previsto na lei penal brasileira.
(CESPE - 2014)
A respeitoda aplicação da lei penal no espaço.
92. Dado o princípio da extraterritorialidade incondicionada, estará sujeito à jurisdição brasilei-
ra aquele que praticar, a bordo de navio a serviço do governo brasileiro em águas territo-
riais argentinas, crime contra o patrimônio da União.
(CESPE - 2013)
Acerca de aplicação da lei penal, julgue o item que se segue.
93. Segundo o princípio da territorialidade, se uma pessoa comete latrocínio em embarcação 
brasileira mercante em alto-mar, aplica-se a lei brasileira.
 456 
Direito Penal
(CESPE - 2013)
Julgue o item seguinte, com relação ao tempo, à territorialidade e à extraterritorialidade da lei 
penal.
94. A extraterritorialidade da lei penal condicionada e a da incondicionada têm como elemento 
comum a necessidade de ingresso do agente no território nacional.
(CESPE - 2013)
Acerca da parte geral do direito penal e seus Institutos, julgue o item seguinte.
95. Somente mediante expressa manifestação pode o agente diplomático renunciar à imunida-
de diplomática, porquanto o instituto constitui causa pessoal de exclusão da pena.
(CESPE - 2013)
Acerca dos institutos da territorialidade e extraterritorialidade da lei penal.
96. A lei penal brasileira será aplicada aos crimes cometidos no território nacional ainda que 
praticados a bordo de aeronaves estrangeiras de propriedade privada em voo no espaço 
aéreo correspondente, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito interna-
cional.
(CESPE - 2013)
Acerca dos institutos da territorialidade e extraterritorialidade da lei penal.
97. A lei penal brasileira será aplicada a crime cometido contra a administração pública por 
servidor público em serviço, ainda que seja praticado no estrangeiro.
(CESPE - 2012)
No que se refere à aplicação da lei penal.
98. Em relação ao lugar do crime, o legislador adotou, no CP, a teoria do resultado, consideran-
do praticado o crime no lugar onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
(CESPE - 2011)
Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP.
99. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes contra a admi-
nistração pública praticados por quem esteja ao seu serviço, exceto se o agente for absol-
vido no estrangeiro.
(CESPE - 2011)
Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP.
100. Os crimes praticados no estrangeiro, em embarcações brasileiras mercantes, ficam sujeitos 
à lei brasileira, desde que, entre outras condições, não sejam julgados no estrangeiro.
(CESPE - 2011)
Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP.
101. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes de genocídio 
praticados por brasileiros natos, mas não os praticados por estrangeiros, ainda que resi-
dentes no Brasil.
(CESPE - 2011)
Em relação à extraterritorialidade das normas previstas no CP.
102. Os crimes cometidos no exterior por agente estrangeiro contra o patrimônio de sociedade 
de economia mista instituída pelo poder público federal brasileiro não se sujeitam à lei 
brasileira.
 457 
D
ireito Penal
(CESPE - 2007)
Acerca dos institutos da territorialidade e extraterritorialidade da lei penal.
103. O embaixador de um país estrangeiro que praticar um crime contra a vida do presidente 
da República Federativa do Brasil, neste país, deverá ser processado e julgado segundo as 
leis brasileiras.
PENA E EFICÁCIA DE SENTEÇA ESTRANGEIRA; CONTAGEM 
DE PRAZO E FRAÇÕES NÃO COMPUTÁVEIS (ARTS. 8º AO 11)
(CESPE - 2016)
Acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da sentença estrangeira, julgue o item se-
guinte.
104. Sentença penal estrangeira pode ter eficácia no Brasil, possibilitando, inclusive, a reparação 
civil ex delicto. A sua eficácia depende de homologação pelo STJ, desde que haja compro-
vação da ocorrência do seu trânsito em julgado no país de origem.
(FCC - 2015)
Para fins da contagem do prazo no Código Penal:
105. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se as horas, os dias, os meses e 
os anos.do prazo no Código Penal.
(CESPE - 2013)
Julgue o item seguinte, relativo à teoria da norma penal, sua aplicação temporal e espacial, ao 
conflito aparente de normas e à pena cumprida no estrangeiro.
106. Considere a seguinte situação hipotética. Jurandir, cidadão brasileiro, foi processado e con-
denado no exterior por ter praticado tráfico internacional de drogas, e ali cumpriu seis anos 
de pena privativa de liberdade. Pelo mesmo crime, também foi condenado, no Brasil, a 
pena privativa de liberdade igual a dez anos e dois meses. Nessa situação hipotética, de 
acordo com o Código Penal, a pena privativa de liberdade a ser cumprida por Jurandir, no 
Brasil, não poderá ser maior que quatro anos e dois meses.
(CESPE - 2013)
Acerca do direito penal, julgue o item subsecutivo.
107. Na contagem dos prazos de prescrição e decadência, e assim também na contagem do 
prazo de cumprimento da pena privativa de liberdade, deve-se incluir o dia do começo.
(CESPE - 2013)
Acerca da pena cumprida no estrangeiro e da eficácia da sentença estrangeira, julgue o item se-
guinte.
108. A homologação de sentença estrangeira no Brasil, nos casos em que a aplicação da lei 
brasileira produza na espécie as mesmas consequências, independe de pedido da parte 
interessada, a fim de obrigar o condenado a reparar o dano.
(CESPE - 2012)
Com relação à aplicação da lei penal, julgue o item.
109. Na contagem do prazo penal, incluem-se o dia do início e o dia do final; por essa razão, 
incluem-se no cômputo das penas privativas de liberdade as frações de dia.
 458 
Direito Penal
(CESPE - 2012)
No que se refere à aplicação da lei penal, julgue o item seguinte.
110. Desprezam-se, nas penas privativas de liberdade e nas restritivas de direitos, as frações de 
dia, mas, nas de multa, não se desconsideram as frações da moeda.
(CESPE - 2012)
Determinado cidadão brasileiro praticou delito de genocídio na Argentina, tendo matado mem-
bros de um grupo étnico daquele país, onde foi condenado definitivamente à pena máxima de oito 
anos de reclusão, segundo a legislação argentina. Após ter cumprido integralmente a pena, esse 
cidadão retornou a Maceió, cidade onde sempre estabeleceu domicílio.
111. A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta em relação à extraterritorialida-
de da lei penal, à pena cumprida no estrangeiro e à eficácia da sentença estrangeira.
a) A hipótese revela situação de extraterritorialidade da lei penal brasileira, que seria 
aplicada apenas se o brasileiro não tivesse sido condenado na Argentina.
b) Se tivesse sido absolvido pela justiça argentina, o brasileiro não deveria ser subme-
tido à aplicação da lei penal brasileira, sob pena de violação do princípio da anterio-
ridade.
c) Nesse caso, o brasileiro poderá ser condenado novamente pela justiça do Brasil e, se 
a pena aplicada no Brasil for superior àquela cumprida na Argentina, será atenuada.
d) A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as 
mesmas consequências, não pode ser homologada no Brasil para fins de reparação 
civil.
e) Por se tratar de delito de genocídio, a utilização da lei penal argentina afasta a apli-
cação da lei penal brasileira, que só seria aplicada caso as vítimas fossem brasileiras.
(CESPE - 2011)
Julgue o item a seguir, a respeito das relações jurisdicionais com autoridades estrangeiras.
112. A sentença estrangeira não pode ser homologada apenas para obrigar o condenado à re-
paração do dano e a outros efeitos meramente civis.
CONFLITO APARENTE DE NORMAS PENAIS (ART. 12)
(MPE-RS - 2016)
À luz do direito penal, julgue o item subsequente.
113. A polícia, no cumprimento de mandado judicial, apreendeu na casa de Antônio, guardadas 
em lugares distintos, cem gramas de cocaínae uma balança de precisão para venda de 
cocaína, configurando-se, nessa hipótese, mais de um crime de tráfico de entorpecentes.
(CESPE - 2014)
Com relação às fontes e aos princípios de direito penal, bem como às normas penais e seu conflito 
aparente, julgue o item seguinte.
114. De acordo com a atual jurisprudência do STJ, a aplicação do princípio da consunção pres-
supõe a existência de ilícitos penais que funcionem como fase normal de preparação ou de 
execução de outro crime com evidente vínculo de dependência ou subordinação entre eles.
 459 
D
ireito Penal
(CESPE - 2014)
Julgue o item que se segue, referente aos diversos tipos penais.
115. Aquele que utilizar laudo médico falso para, sob a alegação de possuir doença de natureza 
grave, furtar-se ao pagamento de tributo, deverá ser condenado apenas pela prática do 
delito de sonegação fiscal se a falsidade ideológica for cometida com o exclusivo objetivo 
de fraudar o fisco, em virtude da aplicação do princípio da subsidiariedade.
(CESPE - 2013)
No que concerne ao tempo e ao lugar do crime e ao conflito aparente de normas penais.
116. O princípio da consunção enseja a absorção de um delito por outro, sendo aplicável aos ca-
sos que envolvam crime progressivo, crime complexo, progressão criminosa, fato posterior 
não punível e fato anterior não punível.
(CESPE - 2013)
No que concerne ao conflito aparente de normas penais.
117. Aplica-se o princípio da especificidade aos tipos mistos alternativos, já que, mesmo haven-
do várias formas de conduta no mesmo tipo, somente um único delito será consumado, 
independentemente da quantidade de condutas realizadas no mesmo contexto.
(CESPE - 2013)
Considerando os princípios orientadores do direito penal.
118. Considera-se, em relação aos crimes de conteúdo múltiplo, que, se em um mesmo contex-
to, o agente realizar ação correspondente a mais de um dos verbos do núcleo do tipo penal, 
ele só deverá responder por um único delito, em virtude do princípio da alternatividade.
(CESPE - 2013)
Com relação aos princípios, institutos e dispositivos da parte geral do Código Penal (CP), julgue o 
item seguinte.
119. Havendo conflito aparente de normas, aplica-se o princípio da subsidiariedade, que incide 
no caso de a norma descrever várias formas de realização da figura típica, bastando a rea-
lização de uma delas para que se configure o crime.
(CESPE - 2013)
Com base nos princípios utilizados para a solução do conflito aparente de normas penais, julgue o 
item seguinte.
120. Considere que Alberto, querendo apoderar-se dos bens de Cícero, tenha apontado uma 
arma de fogo em direção a ele, constrangendo-o a entregar-lhe a carteira e o aparelho 
celular. Nessa situação hipotética, da mera comparação entre os tipos descritos como crime 
de constrangimento ilegal e crime de roubo, aplica-se o princípio da especialidade a fim de 
se tipificar a conduta de Alberto.
(CESPE - 2013)
Com base nos princípios utilizados para a solução do conflito aparente de normas penais, julgue o 
item seguinte.
121. Considere que Adolfo, querendo apoderar-se de bens existentes no interior de uma casa 
habitada, tenha adentrado o local e subtraído telas de LCD e forno micro-ondas. Nessa situ-
ação, aplicando-se o princípio da consunção, Adolfo não responderá pelo crime de violação 
de domicílio, mas somente pelo crime de furto.
 460 
Direito Penal
(CESPE - 2012)
 A respeito dos princípios aplicáveis ao direito penal.
122. Segundo Nelson Hungria, aplica-se o princípio da subsidiariedade aos crimes de ação múl-
tipla ou de conteúdo variado, ou seja, aos crimes plurinucleares.
(CESPE - 2012)
Julgue o seguinte item no que diz respeito à lei penal no tempo, à lei penal no espaço e ao conflito 
aparente de normas.
123. Para o princípio da consunção não é importante a relação entre meio e fim, mas o grau de 
violação do mesmo bem jurídico.
(CESPE - 2012)
A respeito do concurso de pessoas, do concurso de crimes e do concurso aparente de normas 
penais, julgue o item seguinte com base na doutrina e no entendimento dos tribunais superiores.
124. Na consunção, há indispensável diferença de bens jurídicos tutelados, e a pena cominada 
na norma consunta deve ser maior e abranger a da norma consuntiva.
(CESPE - 2012)
Em relação ao conflito aparente de normas penais, julgue o item seguinte.
125. O princípio da consunção, consoante posicionamento doutrinário e jurisprudencial, resolve 
o conflito aparente de normas penais quando um crime menos grave é meio necessário, 
fase de preparação ou de execução de outro mais nocivo, respondendo o agente somente 
pelo último. Há incidência desse princípio no caso de porte de arma utilizada unicamente 
para a prática do homicídio.
(CESPE - 2012)
Julgue o item a seguir com base no direito penal.
126. Conflitos aparentes de normas penais podem ser solucionados com base no princípio da 
consunção, ou absorção. De acordo com esse princípio, quando um crime constitui meio 
necessário ou fase normal de preparação ou execução de outro crime, aplica-se a norma 
mais abrangente. Por exemplo, no caso de cometimento do crime de falsificação de docu-
mento para a prática do crime de estelionato, sem mais potencialidade lesiva, este absorve 
aquele.
(CESPE - 2012)
No que concerne ao conflito aparente de normas penais.
127. O princípio da especialidade, aplicado na solução do conflito aparente de normas penais, 
tem a finalidade específica de evitar o bis in idem e determina a prevalência da norma 
especial em comparação com a geral, ocorrendo apenas no confronto in concreto das leis 
que definem o mesmo fato.
(CESPE - 2010)
Com relação às normas penal e processual penal, julgue o item subsecutivo.
128. Caso haja antinomia entre duas leis penais, devem ser observados os seguintes critérios: 
especialidade, subsidiariedade, consunção, alternatividade e exclusão.
 461 
D
ireito Penal
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE (ART. 13)
(CESPE - 2016)
A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a 
conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, julgue o item seguinte.
129. O estudo do nexo causal nos crimes de mera conduta é relevante, uma vez que se observa 
o elo entre a conduta humana propulsora do crime e o resultado naturalístico.
(CESPE - 2015)
Acerca da aplicação da lei penal, do conceito analítico de crime, da exclusão de ilicitude e da impu-
tabilidade penal, julgue o item que se segue.
130. Como a relação de causalidade constitui elemento do tipo penal no direito brasileiro, foi 
adotada como regra, no CP, a teoria da causalidade adequada, também conhecida como 
teoria da equivalência dos antecedentes causais.
(CESPE - 2009)
Com relação a direito penal, julgue o seguinte item.
Considere a seguinte situação hipotética. Alberto, pretendendo matar Bruno, desferiu contra este 
um disparo de arma de fogo, atingindo-o em região letal. Bruno foi imediatamente socorrido e 
levado ao hospital. No segundo dia de internação, Bruno morreu queimado em decorrência de um 
incêndio que assolou o nosocômio.
131. Nessa situação, ocorreu uma causa relativamente independente, de forma que Alberto 
deve responder somente pelos atos praticados antes do desastre ocorrido, ou seja, lesão 
corporal.
(CESPE - 2010)
Em relação à aplicação da lei penal e aos diversos aspectos do crime, julgue o item seguinte.
132. Nos crimes omissivos próprios e impróprios, não há nexo causal, visto que inexiste resul-
tado naturalístico atribuído ao omissor, que responde apenas por sua omissão se houver 
crime previsto no caso concreto.
(CESPE - 2016)
A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a 
conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, julgue o item seguinte.
133. Para os crimes omissivos impróprios, o estudodo nexo causal é relevante, porquanto o CP 
adotou a teoria naturalística da omissão, ao equiparar a inação do agente garantidor a uma 
ação.
(CESPE - 2016)
Considerando os aspectos legais, doutrinários e jurisprudenciais sobre a infração penal quanto 
aos elementos constitutivos, às espécies e aos sujeitos, bem como à ilicitude, às excludentes e ao 
excesso punível, à consumação e tentativa e ao concurso de pessoas, julgue o item seguinte.
134. Nos crimes materiais, a consumação só ocorre ante a produção do resultado naturalístico, 
enquanto que, nos crimes formais, este resultado é dispensável.
(CESPE - 2011)
A respeito da relação de causalidade, julgue o item seguinte.
135. O nexo causal consiste em mera constatação acerca da existência de relação entre conduta 
e resultado, tendendo a sua verificação apenas às leis da física, mais especificamente, da 
 462 
Direito Penal
causa e do efeito, razão pela qual a sua aferição independe de qualquer apreciação jurídica, 
como a verificação da existência de dolo ou culpa por parte do agente.
(CESPE - 2016)
A relação de causalidade, estudada no conceito estratificado de crime, consiste no elo entre a 
conduta e o resultado típico. Acerca dessa relação, julgue o item seguinte.
136. O CP adota, como regra, a teoria da causalidade adequada, dada a afirmação nele cons-
tante de que “o resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a 
quem lhe deu causa; causa é a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”.
(CESPE - 2008)
Denis desferiu cinco facadas em Henrique com intenção de matar. Socorrido imediatamente e en-
caminhado ao hospital mais próximo, Henrique foi submetido a cirurgia de emergência, em razão 
da qual contraiu infecção e, finalmente, faleceu.
137. Acerca dessa situação hipotética, julgue o item, com base no entendimento majoritário dos 
Tribunais Superiores.
a) Trata-se de causa absolutamente independente superveniente, que rompeu o nexo 
causal, devendo Denis responder por tentativa de homicídio.
b) Trata-se de causa relativamente independente e superveniente que rompeu o nexo 
causal, devendo Denis responder por tentativa de homicídio.
c) Não houve rompimento do nexo de causalidade, devendo Denis responder por homi-
cídio doloso consumado.
d) Trata-se de causa relativamente independente e superveniente que rompeu o nexo 
causal, devendo Denis responder por lesão corporal seguida de morte.
e) Não houve rompimento do nexo causal, mas Denis deve responder apenas por ten-
tativa de homicídio.
(CESPE - 2016)
138. Considerando a relação de causalidade prevista no Código Penal, assinale a opção correta.
a) As causas supervenientes relativamente independentes possuem relação de causali-
dade com conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado.
b) As causas preexistentes relativamente independentes não possuem relação de cau-
salidade com a conduta do sujeito e excluem a imputação do resultado.
c) As causas preexistentes absolutamente independentes possuem relação de causali-
dade com a conduta do sujeito e não excluem o nexo causal.
d) As causas concomitantes relativamente independentes não possuem relação de cau-
salidade com a conduta do sujeito e não excluem a imputação do resultado.
e) As causas concomitantes absolutamente independentes não possuem relação de 
causalidade com a conduta do sujeito e excluem o nexo causal.
CRIME CONSUMADO E TENTADO (ART. 14)
(CESPE - 2016)
139. Configura-se tentativa imperfeita ou crime falho se o agente esgota todos os atos executó-
rios e, por circunstâncias alheias a sua vontade, o crime não se consuma.
 463 
D
ireito Penal
(CESPE - 2016)
140. Admite-se a tentativa nos crimes:
a) Unissubsistentes.
b) Culposos.
c) Preterdolosos.
d) Complexos.
e) Omissivos próprios.
(CESPE - 2016)
141. Não se admite a tentativa aos crimes preterdolosos, unissubsistentes, culposos, complexos, 
de atentado, condicionados, habituais e omissivos próprios.
(MPE-RS - 2016)
À luz do direito penal, julgue o item subsequente.
142. Não configura início da conduta de matar alguém, e, portanto, não há tentativa de homi-
cídio, na ação da empregada doméstica que, desejando matar o patrão, coloca veneno no 
alimento que deixa guardado na geladeira, para consumo a noite, tendo ela o dever de 
permanecer no emprego para servir-lhe o jantar.
(CESPE - 2015)
Um agente alvejou vítima com disparo e, embora tenha iniciado a execução do ilícito, não exauriu 
toda a sua potencialidade lesiva ante a falha da arma de fogo empregada, fugindo do local do 
crime em seguida. Nessa situação hipotética, a atitude do agente configura.
143. Tentativa imperfeita, pois ele não conseguiu praticar todos os atos executórios necessários 
à consumação, por interferência externa.
(CESPE - 2015)
No que concerne à tentativa, crimes omissivos, arrependimento posterior e crime impossível, jul-
gue o item a seguir.
144. Configura-se tentativa incruenta no caso de o agente não conseguir atingir a pessoa ou a 
coisa contra a qual deveria recair sua conduta.
(CESPE - 2015)
Relativamente à classificação doutrinária de crimes, julgue o item seguinte.
145. O crime falho, também chamado de tentativa imperfeita, ocorre quando o agente volunta-
riamente desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza.
(CESPE - 2015)
Com referência ao crime tentado, à desistência voluntária e ao crime culposo, julgue o próximo 
item.
146. Em relação à tentativa, adota-se, no Código Penal, a teoria subjetiva, salvo na hipótese de 
crime de evasão mediante violência contra a pessoa.
(CESPE - 2014)
Em relação a tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz, arrependimento posterior e 
crime impossível, julgue o item seguinte.
147. Admite-se a tentativa nos delitos de imprudência
 464 
Direito Penal
(CESPE - 2013)
Considerando a classificação dos delitos e as normas atinentes à tentativa, julgue o item subsecu-
tivo.
148. É admissível a tentativa tanto nos crimes plurissubsistentes quanto nos crimes unissubsistentes.
(CESPE - 2013)
No que concerne a infração penal, fato típico e seus elementos, formas consumadas e tentadas do 
crime, culpabilidade, ilicitude e imputabilidade penal, julgue o item que se segue.
149. Considere que Aldo, penalmente capaz, após ser fisicamente agredido por Jeremias, tenha 
comprado um revólver e, após municiá-lo, tenha ido ao local de trabalho de seu desafeto, 
sem, no entanto, o encontrar. Considere, ainda, que, sem desistir de seu intento, Aldo tenha 
se posicionado no caminho habitualmente utilizado por Jeremias, que, sem nada saber, 
tomou direção diversa. Flagrado pela polícia no momento em que esperava por Jeremias, 
Aldo entregou a arma que portava e narrou que pretendia atirar em seu desafeto. Nessa 
situação, Aldo responderá por tentativa imperfeita de homicídio, com pena reduzida de um 
a dois terços.
(FCC - 2013)
150. Há crime consumado quando o agente praticou todos os atos necessários à consumação do 
delito, que não ocorreu por circunstâncias alheias à sua vontade.
(CESPE - 2012)
A respeito do iter criminis e do momento de consumação do delito, julgue o item a seguir.
151. A tentativa, uma norma de extensão temporal, não se enquadra diretamente no tipo incrimi-
nador; faz-se necessária uma norma que amplie a figura típica até alcançar o fato material.
(CESPE - 2009)
152. O direito penal não pune os atos meramente preparatórios do crime, razão pela qual é 
atípica a conduta de quem simplesmente guarda aparelho especialmente destinado à fal-
sificação de moeda sem efetivamente praticar o delito.
(CESPE - 2002)
À luz do direito penal, julgue o item subsequente.
Considere a seguinte situação hipotética.
Um indivíduo pretendia matar o seu desafeto, que se encontrava conversando com outra pes-
soa. Percebeuque, atirando na vítima, poderia também atingir a outra pessoa. Não obstante essa 
possibilidade, prevendo que poderia matar o terceiro e, sendo-lhe indiferente que este último re-
sultado se produzisse, o indivíduo atirou contra o desafeto. Com o disparo, o desafeto e o terceiro 
vieram a falecer.
153. Nessa situação, o indivíduo agiu com dolo direto com relação ao desafeto, e dolo indireto 
com relação ao terceiro.
DESISTÊNCIA VOLUNTÁRIA, ARREPENDIMENTO EFICAZ E 
POSTERIOR E CRIME IMPOSSÍVEL (ARTS. 15 AO 17)
(CESPE - 2015)
Com relação à teoria do crime e culpabilidade penal, julgue o seguinte item.
154. Se a preparação de flagrante pela polícia impedir a consumação do crime, estará caracte-
rizado crime impossível.
 465 
D
ireito Penal
(CESPE - 2015)
A respeito de arrependimento posterior, crime impossível, julgue o item seguinte:
155. O arrependimento posterior, por ser uma circunstância subjetiva, não se estende aos de-
mais corréus, uma vez reparado o dano integralmente por um dos autores do delito até o 
recebimento da denúncia.
(CESPE - 2014)
Em relação a tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz, arrependimento posterior e 
crime impossível, julgue o item seguinte.
156. A desistência da tentativa inacabada deve ser entendida como arrependimento eficaz.
(CESPE - 2014)
Em relação a tentativa, desistência voluntária, arrependimento eficaz, arrependimento posterior e 
crime impossível, julgue o item seguinte.
157. Aquele que, por ato voluntário, porém não espontâneo, devolve a coisa furtada antes do 
recebimento da denúncia não pode beneficiar-se do arrependimento posterior.
(CESPE - 2014)
A respeito do crime impossível, julgue o item seguinte.
158. Crime impossível e delito putativo são considerados pela doutrina como expressões sinô-
nimas.
(FCC - 2014)
No que diz respeito aos estágios de realização do crime, é correto afirmar que:
159. Há desistência voluntária quando o agente, embora já realizado todo o processo de execu-
ção, impede que o resultado ocorra.
(FCC - 2014)
No que diz respeito aos estágios de realização do crime, é correto afirmar que:
160. Há arrependimento eficaz quando o agente, por ato voluntário, nos crimes sem violência 
ou grave ameaça à pessoa, repara o dano ou restitui a coisa até o recebimento da denúncia 
ou da queixa.
(FCC - 2014)
No que diz respeito aos estágios de realização do crime, é correto afirmar que:
161. Na desistência voluntária e no arrependimento eficaz o agente só responde pelos atos já 
praticados, se típicos.
(CESPE - 2013)
162. Acerca da desistência voluntária, do arrependimento eficaz, do arrependimento posterior, 
do crime impossível e do crime preterdoloso, assinale a opção correta.
a) O denominado crime impossível ocorre apenas na hipótese de absoluta ineficácia, no 
que se refere à produção do resultado desejado, do meio de execução utilizado pelo 
agente.
b) Caracteriza-se crime preterdoloso ou preterintencional caso o agente cause um re-
sultado mais grave que o desejado, em virtude da inobservância do cuidado objetivo 
necessário, inclusive na modalidade tentada.
c) Em se tratando de crimes materiais, formais e de mera conduta, é possível a aplica-
ção dos institutos da desistência voluntária e do arrependimento posterior.
 466 
Direito Penal
d) Para que fique caracterizado o arrependimento eficaz ou a desistência, a atitude do 
agente deve ser espontânea, ou seja, natural, sincera e verdadeira.
e) O arrependimento posterior só pode ser aplicado se crime tiver sido cometido sem 
violência ou grave ameaça a pessoa, se houver reparação do dano ou restituição do 
objeto material antes do recebimento da denúncia ou da queixa e se o ato do agente 
for voluntário
(CESPE - 2013)
Acerca da desistência voluntária, do arrependimento eficaz, do arrependimento posterior, do cri-
me impossível e do crime preterdoloso, julgue o item seguinte.
163. O denominado crime impossível ocorre apenas na hipótese de absoluta ineficácia, no que 
se refere à produção do resultado desejado, do meio de execução utilizado pelo agente.
(CESPE - 2013)
A respeito dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento 
posterior.
164. A aplicação do arrependimento posterior restringe-se aos crimes dolosos e aos crimes co-
metidos sem violência ou grave ameaça à vítima.
(CESPE - 2013)
A respeito dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz e do arrependimento 
posterior.
165. A desistência voluntária e o arrependimento eficaz constituem causas que excluem a anti-
juridicidade do fato típico.
(CESPE - 2013)
Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz, do arrependimento pos-
terior e do crime impossível.
166. Configura-se a desistência voluntária caso o agente seja induzido a desistir no prossegui-
mento da execução criminosa por circunstâncias externas, sem as quais teria ele consuma-
do a infração penal.
(CESPE - 2013)
Acerca dos institutos da desistência voluntária, do arrependimento eficaz, do arrependimento pos-
terior e do crime impossível.
167. Nos termos da lei, em se tratando do crime de furto qualificado pela destruição ou rompi-
mento do obstáculo, não é possível a aplicação do instituto do arrependimento posterior.
(CESPE - 2013)
Em relação ao crime impossível, julgue o item seguinte.
168. O Brasil adota, em relação ao crime impossível, a teoria objetiva temperada, segundo a 
qual os meios empregados e o objeto do crime devem ser absolutamente inidôneos a pro-
duzir o resultado idealizado pelo agente.
(CESPE - 2013)
Em relação ao arrependimento posterior, julgue o item seguinte.
169. Em se tratando de arrependimento posterior, a reparação parcial do dano ou a restituição 
implica uma redução na aplicação da pena, a ser aferida pelo juiz sentenciante.
 467 
D
ireito Penal
(CESPE - 2013)
Em relação ao crime impossível, julgue o item seguinte.
170. No crime impossível, o erro do agente recai sobre a idoneidade do meio ou do objeto ma-
terial, o que exclui a tipicidade; no putativo, o agente acredita realizar um indiferente penal, 
o que exclui a culpabilidade, já que se trata do inverso da falta de consciência do ilícito.
(CESPE - 2012)
Julgue o item a seguir, que versam sobre a desistência voluntária, o arrependimento eficaz e pos-
terior e o crime impossível.
171. O crime impossível caracteriza-se pela ineficácia absoluta do meio ou por absoluta im-
propriedade do objeto, não ocorrendo a consumação do crime; nesse delito, considerado 
putativo pela doutrina, o agente acredita estar agindo ilicitamente, quando, na verdade, 
não está.
(CESPE - 2009)
Assinale a opção correta acerca da relação de causalidade, do crime impossível e da desistência 
voluntária.
172. A jurisprudência do STJ pacificou-se no sentido de que a presença de sistema eletrônico de 
vigilância no estabelecimento comercial torna o agente completamente incapaz de consu-
mar o furto, a ponto de reconhecer configurado o crime impossível, pela absoluta ineficácia 
dos meios empregados.
(CESPE - 2009)
Assinale a opção correta acerca da relação de causalidade, do crime impossível e da desistência 
voluntária.
173. Em relação à punição do fato que caracteriza crime impossível, o CP adotou a teoria subjetiva.
(TJ-DFT)
174. No tocante ao crime impossível é correto afirmar:
a) No crime de concussão, configura-se o flagrante preparado, ainda que o crime já se 
tenha consumado anteriormente pela mera exigência da vantagem indevida.
b) O flagrante esperado equipara-se ao flagrante forjado, pois tanto quanto nesta últi-
ma situação, o agente da autoridade e a vítima deixam o sujeito agir, para surpreen-
dê-lo no cometimento do fato.
c) Não se pune a tentativa de crime quando, por qualquer ineficácia do meio ou impro-
priedadedo objeto, é impossível consumar-se o crime.
d) Se a autoridade policial, sem ter sido artificialmente provocada, vem a conhecer pre-
viamente a iniciativa do agente, criando a partir de então, situação de precaução no 
sentido de surpreender o agente quando este intentar o ato criminoso, evitando, em 
função do aspecto surpresa, o resultado criminoso, não há se falar em crime putativo.
CRIME DOLOSO E CULPOSO E AGRAVAÇÃO PELO RESULTA-
DO (ARTS. 18 E 19)
(CESPE - 2016)
175. A conduta será culposa quando o agente der causa ao resultado por imprudência, negli-
gência ou imperícia e só poderá ser considerada crime se houver previsão do tipo penal na 
modalidade culposa.
 468 
Direito Penal
(CESPE - 2016)
Júlio foi denunciado em razão de haver disparado tiros de revólver, dentro da própria casa, contra 
Laura, sua companheira, porque ela escondera a arma, adquirida dois meses atrás. Ele não tinha 
licença expedida por autoridade competente para possuir tal arma, e a mulher tratou de escondê-
-la porque viu Júlio discutindo asperamente com um vizinho e temia que ele pudesse usá-la contra 
esse desafeto. Raivoso, Júlio adentrou a casa, procurou em vão o revólver e, não o achando, amea-
çou Laura, constrangendo-a a devolver-lhe a arma. Uma vez na sua posse, ele disparou vários tiros 
contra Laura, ferindo-a gravemente e também atingindo o filho comum, com nove anos de idade, 
por erro de pontaria, matando-o instantaneamente. Laura só sobreviveu em razão de pronto e 
eficaz atendimento médico de urgência.
176. Júlio cometeu homicídio doloso contra Laura e culposo contra o filho, porque não teve 
intenção de matá-lo.
(CESPE - 2016)
Em relação ao direito penal, julgue o item a seguir.
177. Caracteriza-se o dolo eventual no caso de um caçador que, confiando em sua habilidade 
de atirador, dispara contra a caça, mas atinge um companheiro que se encontra próximo ao 
animal que ele desejava abater.
(CESPE - 2015)
Com referência ao crime tentado, à desistência voluntária e ao crime culposo, julgue o próximo 
item.
178. No direito penal brasileiro, admite-se a compensação de culpas no caso de duas ou mais 
pessoas concorrerem culposamente para a produção de um resultado naturalístico, respon-
dendo cada um, nesse caso, na medida de suas culpabilidades.
(CESPE - 2014)
179. Todo crime qualificado pelo resultado é um crime preterdoloso.
(CESPE - 2014)
Julgue o item seguinte, relativo a fundamentos do direito penal.
180. Considere a seguinte situação hipotética. Ricardo, com o objetivo de matar Maurício, deto-
nou, por mecanismo remoto, uma bomba por ele instalada em um avião comercial a bordo 
do qual sabia que Maurício se encontrara, e, devido à explosão, todos os passageiros a 
bordo da aeronave morreram. Nessa situação hipotética, Ricardo agiu com dolo direto de 
primeiro grau no cometimento do delito contra Maurício e dolo direto de segundo grau no 
do delito contra todos os demais passageiros do avião.
(CESPE - 2014)
Julgue o item subsequente, relativo ao direito penal.
181. Age com dolo eventual o agente que prevê possíveis resultados ilícitos decorrentes da sua 
conduta, mas acredita que, com suas habilidades, será capaz de evitá-los.
(CESPE - 2014)
Quanto às penas, à tipicidade, à ilicitude e aos elementos e espécies da infração penal, julgue o 
item a seguir.
182. Ocorre crime preterdoloso quando o agente pratica dolosamente um fato do qual decorre 
um resultado posterior culposo. Para que o agente responda pelo resultado posterior, é 
necessário que este seja previsível.
 469 
D
ireito Penal
(CESPE - 2013)
No que concerne às posições existentes na teoria do delito.
183. É possível a punição a título de culpa mesmo se o resultado não tenha sido previsto pelo agente.
(CESPE - 2013)
No que se refere aos institutos e às teorias que embasam a parte geral do Código Penal, julgue o 
item seguinte.
184. No caso de, apesar de sua vontade não se dirigir à realização de determinado resultado 
previsto, o agente aceitar e assumir o risco de causá-lo, restará configurado o dolo eventu-
al, espécie de dolo indireto ou indeterminado.
(CESPE - 2013)
Em relação ao direito penal, julgue o item.
185. A combinação entre o dolo, no crime precedente, e dolo eventual, no consequente, é fun-
damental para a caracterização dos crimes preterdolosos.
(CESPE - 2013)
Em relação ao direito penal, julgue o item subsecutivo.
186. Em se tratando de culpa consciente, o agente prevê o resultado, mas não se importa que 
ele venha a ocorrer.
(CESPE - 2013)
No que concerne a infração penal, fato típico e seus elementos, formas consumadas e tentadas do 
crime, culpabilidade, ilicitude e imputabilidade penal, julgue o item que se segue.
187. A culpa inconsciente distingue-se da culpa consciente no que diz respeito à previsão do 
resultado: na culpa consciente, o agente, embora prevendo o resultado, acredita sincera-
mente que pode evitá-lo; na culpa inconsciente, o resultado, embora previsível, não foi 
previsto pelo agente.
(CESPE - 2013)
188. Nos crimes culposos, é dispensável a produção do resultado naturalístico involuntário.
(CESPE - 2011)
Em relação aos crimes impossível, doloso, culposo e preterdoloso
189. O delito preterdoloso ocorre quando o agente quer praticar um crime e, por excesso, pro-
duz culposamente um resultado mais grave que o desejado inicialmente, como ocorre, in-
variavelmente, no delito de latrocínio.
(CESPE - 2011)
Com referência aos delitos dolosos e culposos.
190. Caracteriza culpa imprópria por assimilação, extensão ou equiparação o fato de o agente 
responder por crime doloso embora tenha praticado a ação com culpa consciente, nos ca-
sos de erro vencível, nas descriminantes putativas.
(CESPE - 2011)
Com referência aos delitos dolosos e culposos.
191. A culpa inconsciente distingue-se da consciente no que diz respeito à previsão do resul-
tado: naquela, este, embora previsível, não é previsto pelo agente; nesta, o resultado é 
previsto, mas o agente acredita sinceramente que não será responsabilizado, por confiar 
em suas habilidades pessoais.
 470 
Direito Penal
(CESPE - 2011)
Com referência aos delitos dolosos e culposos, julgue o item seguinte.
192. O dolo direto classifica-se em alternativo e eventual: o primeiro ocorre quando o aspecto vo-
litivo do agente se encontra direcionado de maneira alternativa em relação ao resultado ou à 
vítima; o segundo, quando o agente, embora não querendo praticar diretamente a infração 
penal, assume o risco de produzir o resultado que por ele já havia sido previsto e aceito.
(CESPE - 2011)
Com referência aos delitos dolosos e culposos.
193. Caracteriza-se como imprudência a conduta positiva praticada pelo agente que, por não 
observar o dever de cuidado, causa o resultado lesivo que lhe era previsível; como negli-
gência, o ato de deixar de fazer o que a diligência normal impõe; e como imperícia, a inap-
tidão permanente, ou seja, não momentânea, do agente para o exercício de arte, profissão 
ou ofício.
(TRT 3R - 2009)
194. José, estudante de curso de pós-graduação em Direito, estava dirigindo um automóvel por 
uma estrada, quando percebeu, à sua direita, um ciclista. Apesar de ter verificado a possi-
bilidade de ocorrência de atropelamento, José não reduziu a velocidade e pensou: “existe 
risco de atropelamento, mas sou muito hábil no volante e não haverá acidente”. Na hipó-
tese de vir a matá-lo, responde por homicídio culposo, na modalidade culpa consciente.
(FCC - 2009)
195. Se diante de um determinado fato delitivo, verificar-se que há dolo na conduta inicial e 
culpa no resultado final, pode-se dizer que se configurou crime: 
a) Doloso puro.
b) Preterdoloso.
c) Doloso misto.
d) Culposo misto.
e) Doloso alternativo.
(CESPE - 2004)
No item seguinte, é apresentada uma situação hipotética, seguida deuma assertiva a ser julgada.
Fernando trabalhava em um circo como atirador de facas. Em uma de suas apresentações, deveria 
atirar uma faca em uma maçã localizada em cima da cabeça de Mércia. Acreditando sinceramente 
que não lesionaria Mércia, em face de sua habilidade profissional, atirou a faca. Com tal conduta, 
lesionou levemente o rosto da vítima, errando o alvo inicial. 
196. Nessa situação, Fernando praticou lesão corporal dolosa de natureza leve, na modalidade 
dolo eventual.
(CESPE - 2002)
A respeito do direito administrativo e do direito penal, julgue o item abaixo. Considere a seguinte 
situação hipotética. 
Márcia resolveu disputar corrida de automóveis no centro de uma cidade, em ruas com grande flu-
xo de veículos e pedestres. Ela anteviu que a corrida poderia causar acidente com consequências 
graves, mas, mesmo assim, assumiu o risco. De fato, Márcia, ao perder o controle do automóvel, 
acabou matando uma pessoa, em decorrência de atropelamento.
 471 
D
ireito Penal
197. Nessa situação, houve o elemento subjetivo que se conhece como dolo eventual, de modo 
que, se esses fatos fossem provados, Márcia deveria ser julgada pelo tribunal do júri.
ERRO DE TIPO, DE PROIBIÇÃO E DESCRIMINANTES PUTATI-
VAS (ARTS. 20 E 21)
(CESPE - 2016)
Em relação ao direito penal, julgue o item a seguir.
198. A culpa imprópria ocorre nas hipóteses de descriminantes putativas em que o agente, em 
virtude de erro evitável pelas circunstâncias, dá causa dolosamente a um resultado, mas 
responde como se tivesse praticado um delito culposo.
(CESPE - 2016)
Com base no Código Penal e na jurisprudência dos tribunais superiores, julgue o item a seguir, a 
respeito dos crimes contra a administração pública.
199. O agente público que ordena despesa sem o conhecimento de que tal despesa não era 
autorizada por lei incide em erro de proibição.
(CESPE - 2016)
Em relação ao fato típico e aos elementos do crime, julgue o item que se segue.
200. É considerado erro evitável, capaz de reduzir a pena, aquele em que o agente atue ou se 
omita sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter 
ou atingir essa consciência.
(MPE-RS - 2016)
Assustado pelo atual contexto da criminalidade, um pequeno empresário, no dia do pagamento do 
salário aos funcionários, estando em mãos com vinte mil reais, constata o ingresso de dois rapazes 
no escritório e supõe tratar-se de um iminente assalto, reagindo com três letais tiros de revólver 
em cada um deles. Comprova-se, depois, que os rapazes tinham ido ao escritório em busca de 
emprego e não para assaltar.
Tomando como base o excerto acima, julgue os itens subsequentes, acerca do erro em matéria 
penal.
201. Para a legislação penal brasileira, o erro sobre a existência de iminente agressão, no qual o 
empresário incorreu, excluiria a tipicidade dolosa dos dois homicídios.
202. A teoria limitada da culpabilidade trata como erro de proibição somente o erro que recai 
sobre os limites de uma causa de justificação penal.
(CESPE - 2015)
A respeito do direito penal, julgue o item a seguir.
203. O erro de proibição pode ser direto — o autor erra sobre a existência ou os limites da pro-
posição permissiva —, indireto — o erro do agente recai sobre o conteúdo proibitivo de 
uma norma penal — e mandamental — quando incide sobre o mandamento referente aos 
crimes omissivos, próprios ou impróprios.
(CESPE - 2014)
Julgue a seguinte assertiva no que se refere às hipóteses de aberratio ictus, erro e causas excluden-
tes de ilicitude e de culpabilidade.
204. O erro de proibição pode incidir sobre a existência e a validade da lei penal, mas não sobre 
sua interpretação.
 472 
Direito Penal
(CESPE - 2014)
205. Aquele que porta carteira nacional de habilitação falsa, acreditando ser ela um documento 
legítimo, não pratica o delito de uso de documento falso, uma vez que incide em erro de 
tipo acidental.
(CESPE - 2013)
No que se refere ao erro de tipo e ao erro de proibição.
206. Conforme a teoria limitada da culpabilidade, adotada no Código Penal, o erro sobre os 
pressupostos fáticos de uma causa de exclusão da ilicitude constitui modalidade de erro 
de proibição.
(CESPE - 2013)
No que se refere ao erro de tipo e ao erro de proibição.
207. É isento de pena, em razão da ausência de dolo ou culpa, o agente que age mediante erro 
de tipo acidental, ou seja, o agente que desconhece os dados acessórios ou secundários 
do crime.
(CESPE - 2013)
Com relação a erro de tipo, erro de proibição e a pessoa, julgue o item seguinte.
208. As descriminantes putativas não permitem a isenção de pena do agente porque este age 
supondo encontrar-se em situação de excludente de ilicitude que, de fato, não existe.
(CESPE - 2013)
Com relação a erro de tipo, erro de proibição e a pessoa julgue o item seguinte.
209. O erro sobre a pessoa pode isentar o réu de pena, consideradas as condições ou qualidades 
da vítima.
(CESPE - 2013)
A respeito do erro em matéria penal, julgue o item.
210. Erro de pessoa e aberratio ictus são espécies de erro na execução do crime, não tendo 
nenhuma relação com a representação que o agente faz da realidade.
(CESPE - 2013)
A respeito do concurso de pessoas e do erro sobre a ilicitude do fato e sobre os elementos do tipo, 
julgue o item subsecutivo.
211. Configura erro de tipo essencial a conduta de um indivíduo que, após estrangular outro, com 
as mãos, crendo que ele esteja morto, enforque-o, com corda, para simular suicídio, com com-
provação posterior de que a vítima tenha morrido em decorrência do enforcamento.
(CESPE - 2013)
Para o próximo item, julgue-o a respeito do erro sobre a ilicitude do fato e sobre os elementos do tipo.
212. Considere que um servidor público receba, por escrito, séria ameaça a fim de não realizar 
ato de ofício e se omita, e verifique, posteriormente, que a carta tenha sido endereçada a 
outro servidor público em idêntica situação funcional. Nesse caso, a conduta do servidor 
que recebe a carta configura erro de tipo essencial invencível.
(CESPE - 2013)
No que diz respeito ao erro de tipo e ao erro de proibição.
213. O desconhecimento da lei é inescusável, mas o erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, 
isenta o agente de pena.
 473 
D
ireito Penal
(CESPE - 2011)
Julgue o item que se segue, à luz dos dispositivos do Código Penal (CP).
214. O erro que recai sobre elemento constitutivo do tipo permissivo também é conhecido como 
descriminante putativa, embora nem todo erro relacionado a uma descriminante seja erro 
sobre elemento constitutivo do tipo permissivo.
(CESPE - 2010)
A respeito de erro de tipo e erro de proibição.
215. Com relação à disciplina das descriminantes putativas, é isento de pena quem, por erro ple-
namente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse, tornaria 
a ação legítima, mas essa isenção de pena não ocorre se o erro derivar de culpa e o fato for 
punível como crime culposo.
(CESPE - 2010)
A respeito de erro de tipo e erro de proibição.
216. O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena e, nesse caso, 
não se consideram, para fins de aplicação da pena e definição do tipo, as condições ou qua-
lidades da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime, mas sim as da vítima real.
(CESPE - 2010)
A respeito de erro de tipo e erro de proibição.
217. A depender das circunstâncias pessoais do autor do crime, o desconhecimento da lei pode 
ser escusado.
(CESPE - 2010)
A respeito de erro de tipo e erro de proibição.
218. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, exclui o dolo; se evitável, constitui causa de 
isenção da pena.
(CESPE - 2010)
A respeito de erro de tipo e erro de proibição.
219. O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime

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