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1 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP EQUIPE AUTOMATRON PIM – PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR SISTEMA SUPERVISÓRIO COM CONTROLE DE NÍVEIS DOS TANQUES MANAUS 2016 2 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP C3375G-8 - Adriano da Silva Cavalcante A47DGI-6 - Carlos Simas Guimarães C20536-2 - Rorisvon Nascimento Almeida C1562E-5 - Sedevan Lima de Souza C18291-5 - Renê Reis Nazaré SISTEMA SUPERVISÓRIO COM CONTROLE DOS NÍVEIS DE TANQUES Trabalho para obtenção de conclusão do quinto período do curso de Automação Industrial apresentado na Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Prof. Marcelo da Silva Andion MANAUS 2016 3 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP C3375G-8 - Adriano da Silva Cavalcante A47DGI-6 - Carlos Simas Guimarães C20536-2 - Rorisvon Nascimento Almeida C1562E-5 - Sedevan Lima de Souza C18291-5 - Renê Reis Nazaré SISTEMA SUPERVISÓRIO DE E CONTROLE DE NÍVEIS DE TANQUES Orientador: Prof. Marcelo da Silva Andion Aprovado em: BANCA EXAMINADORA _______________________/_____/_____ Prof. Antonio Veras Universidade Paulista – UNIP _______________________/_____/_____ Prof. Paulo Foroni 4 UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP DEDICATÓRIA A Deus em primeiro lugar, nossos familiares e aos nossos amigos companheiros de todas as horas, aos nossos filhos, para quem queremos ser exemplo de busca pelo conhecimento, apesar de todas as dificuldades existentes no caminho. 5 AGRADECIMENTOS Agradecemos em primeiro lugar à DEUS por ser a base de nossas conquistas. Ao professor orientador Sr. Orientador: Prof. Marcelo da Silva Andion pela direção por ele delegado e nossos amigos de turma. Também aos nossos parceiros e amigos que confiam e acreditam no nosso trabalho, o Sr. Valdinei, chefe de Manutenção da Samsung da Amazônia, com fornecimento de alguns componentes necessário para a execução do projeto. À Universidade Paulista – UNIP, onde estamos desenvolvendo nossas habilidades com condições de promover um bom trabalho de fim de período com inteligência e rapidez. 6 RESUMO Este projeto trata do desenvolvimento de uma proposta para a automatização do sistema de abastecimento de água através de bombas com sistema de supervisão e aplicação de técnicas de controle estudados no período que se passa, aprimorando um controle já existente no ramo da eletricidade, mais precisamente em comandos elétricos, buscando assim viabilizar um sistema eficiente, seguro, supervisionado e de qualidade. O número de sistemas de abastecimento de água automatizados e informatizados cresce cada vez mais e os benefícios com a diminuição de perdas de energia e da ação do homem confirmam as vantagens de utilização desta técnica. O sistema de abastecimento inicialmente operado de forma manual e automática local com eletrodos mergulhados na água que funcionam como chaves de nível passarão a ser monitorados por um sistema visual de automação de controle na tela do computador, que sonho. Portanto foi elaborada uma proposta que sugere um sistema de abastecimento de água automatizada, com a implantação de CLP e de um sistema de supervisão, que opere de forma confiável e desassistida, ou seja, sem a ação do homem. Palavras - Chave: Automatização, sistema de abastecimento d'água, CLP, sistema de supervisão. 7 ABSTRACT This project deals with the development of a proposal for automation of the water supply system through pumps with supervision system with application control techniques studied in the run-up, enhancing an existing control in the electricity sector, more precisely in electrical controls, thus seeking to facilitate an efficient, safe, supervised and quality. The number of automated and computerized water supply systems grows increasingly and benefits with the reduction of energy losses and man's action confirms the advantages of using this technique. The supply system initially operated manually and automatically place with electrodes immersed in water which act as level switches will be monitored by a visual control system automation on the computer screen that dream. So it created a proposal that suggests an automated water supply system, with the implementation of PLC and a monitoring system that operates reliably and unattended manner, without human action. Key - words: Automation of water supply system, PLC, supervision system. 8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 01 – Arquitetura Básica de um CLP ........................................................................ 19 Figura 02 – Compact Logix 5000 ........................................................................................ 20 Figura 03 – Componentes básicos de um sistema SCADA................................................. 25 Figura 04 – Motor elétrico ................................................................................................... 25 Figura 05 – Tipos de máquinas motrizes ............................................................................ 26 Figura 06 - Bomba dinâmica radial .................................................................................... 27 Figura 07 – Classificação dos tipos de bombas ................................................................... 27 Figura 08 – Esquema prático do sistema ............................................................................ 29 Figura 09 – Esquema prático do sistema ............................................................................ 31 Figura 10 – Classificação dos tipos de bombas .................................................................. 36 Figura 11- Válvula Solenoide ............................................................................................. 38 Figura 12 – Relés ................................................................................................................. 40 Figura 13 – Bloco de relés .................................................................................................. 40 Figura 14 – Contator potência ............................................................................................ 40 Figura 15 – Exemplos de IHMs Allen Bradley .................................................................. 41 Figura 16 – Botões de comando .......................................................................................... 42 Figura 17 – Botões de comando ......................................................................................... 43 Figura 18 – Chave de boia .................................................................................................. 45 Figura 19 – Aplicação da chave boia .................................................................................. 46 Figura 20 – Escopo hidráulico ............................................................................................. 46 Figura 21– Tela inicial .........................................................................................................48 Figura 22 – Tela de funcionamento manual ....................................................................... 49 Figura 23 – Tela de supervisão do sistema ......................................................................... 50 Figura 24 – Tela de temporização ...................................................................................... 51 Figura 25– Tela do Rs Logix 5000 .................................................................................... 52 9 LISTA DE TABELAS Tabela 01 - Classificação das Linguagens de Programação ............................................... 21 Tabela 02 - Tabela de custo do chassi ................................................................................ 32 Tabela 03 – Custos elétricos ................................................................................................ 33 Tabela 04 – Custos da Hidráulica ....................................................................................... 47 Tabela 07 – Despesa total com o projeto ............................................................................ 54 10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS CLP - Controlador Lógico Programável SDCD - Sistema digital de controle distribuído LED - Light Emitting Diode IL - Instruction List LD - Diagrama de Relés FBD - Function Block Diagram SFC - Sequential Flow Chart UCP - Unidade Central de processamento IHM - Interface homem máquina PID - Proporcional integral derivativo MAN - Metropolitan Area Network LAN - Local Area Network Unip - Universidade Paulista AC/DC - Conversor de corrente alternada para contínua mm - milímetro Ladder - diagrama de escada 24Vcc - 24 Volts em corrente contínua SI - Sistema Internacional ST - Sistema Técnico IEC - International Electrotechnical Committee SIg - Sistema Inglês PA - Unidade de pressão em Pascal ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NEMA - National Electrical Manufacturers Association 11 SUMÁRIO Apresentação ....................................................................................................................... 13 1 - Introdução....................................................................................................................... 14 1.1 – Delimitação do estudo ................................................................................................ 15 1.2 - Problema ..................................................................................................................... 15 1.3 - Objetivo ....................................................................................................................... 16 1.3.1 – Objetivo geral .......................................................................................................... 16 1.3.2 – Procedimentos metodológicos ................................................................................. 16 2 – Fundamentação teórica .................................................................................................. 17 2.1 – Automação .................................................................................................................. 17 2.2 – Automação Industrial ................................................................................................. 18 2.2.1 – Controlador logico programável .............................................................................. 18 2.3 – Redes .......................................................................................................................... 22 2.3.1 - Definição .................................................................................................................. 22 2.4 – Supervisório ................................................................................................................ 24 2.4.1- Definição ................................................................................................................... 24 2.5 – Maquinas elétricas ...................................................................................................... 25 2.5.1 – Definição ................................................................................................................. 25 2.5.2 – Bomba d’agua .......................................................................................................... 26 2.5.2.1- Definição ................................................................................................................ 26 2.5.3 – Classificação das bombas ........................................................................................ 27 2.6 – Meio ambiente ............................................................................................................ 28 3 – Desenvolvimento do projeto .......................................................................................... 28 3.1 - Visão geral ................................................................................................................. 28 3.2 - Fluxograma ................................................................................................................. 29 3.2.1 – Conceitos ................................................................................................................. 29 3.3 – Construção do Chassi ................................................................................................ 32 3.4 – Projeto elétrico e quadro de comando ........................................................................ 33 3.4.1 - Comunicação e CLP Rockwell utilizados ..................................................................... 35 3.4.1.1 – Protocolo DF-1 ..................................................................................................... 35 3.4.1.1.1 – Características protocolo DF-1 .......................................................................... 35 3.4.1.1.1.2 – Aplicação do protocolo DF-1 ......................................................................... 36 3.4.1.2 – Protocolo OPC ...................................................................................................... 36 3.4.1.2.1 – Funcionamento do protocolo OPC .................................................................... 37 12 3.4.2 – Válvulas solenoides ................................................................................................ 37 3.4.2.1 - Funcionamento da válvula solenoide .................................................................... 38 3.4.2.2 – Tipos de válvulas solenoide quando à ação .......................................................... 39 3.4.2.3 – Exemplos de válvulas solenoides ......................................................................... 39 3.4.3 – Fonte AC/DC ........................................................................................................... 39 3.4.4 – Relés e contatores ................................................................................................... 39 3.4.5 – Interface Homem Máquina ...................................................................................... 40 3.4.1 - Conceitos .................................................................................................................. 40 3.4.6 – Botões e sinalizadores ............................................................................................. 42 3.4.7 - Dijuntor ....................................................................................................................42 3.4.8 - Sensores .................................................................................................................... 44 3.4.8.1 – Chave de nível boia ............................................................................................. 45 3.5 – Projeto hidráulico ....................................................................................................... 46 3.5.1 – Descrição de funcionamento ................................................................................... 47 3.5.2 - Descrição de funcionamento manual ....................................................................... 49 3.5.3 - Descrição de funcionamento automático ................................................................. 50 3.6 – Programação do ladder ............................................................................................... 51 3.7 – Programação da IHM ................................................................................................. 52 3.8 – Especificação técnica do projeto ................................................................................ 53 3.9 - Segurança .................................................................................................................... 55 3.9.1 – Botão de emergência .............................................................................................. 55 3.9.2 – Circuito de comando 24V ........................................................................................ 55 4 – Conclusão ...................................................................................................................... 56 5 – Referência ...................................................................................................................... 57 6 – Anexos .......................................................................................................................... 60 6.1 - Lógica Ladder “Sistema automático” ........................................................................ 60 6.2 – Lógica na IHM pag1 .................................................................................................. 61 6.2.1 – Lógica na IHM pag2 ............................................................................................... 62 6.3 - Lógica Ladder “Manual” ............................................................................................. 63 6.4 - Lógica Ladder “Saídas ” pag1 ..................................................................................... 64 6.4.1 - Lógica Ladder “Saídas ” pag2 ................................................................................. 65 6.5 – Manual da válvula solenoide pag1 ............................................................................ 66 13 6.5.1 – Manual da válvula solenoide pag2 ......................................................................... 67 6.5.2 – Manual da válvula solenoide pag3 ......................................................................... 68 6.5.3 – Manual da válvula solenoide pag4 ......................................................................... 69 6.5.4 – Manual da válvula solenoide pag5 .......................................................................... 70 6.6 – Manual das bombas pag1 .......................................................................................... 71 6.6.1 – Manual das bombas pag2 ....................................................................................... 72 6.6.2 – Manual das bombas pag3 ....................................................................................... 73 6.6.3 – Manual das bombas pag4 ....................................................................................... 74 14 APRESENTAÇÃO A Automatron é um grupo formado com o intuito de elaborar os projetos dos finais de período do curso de Automação Industrial da Universidade Paulista (UNIP-Manaus). O nome partiu da união das palavras Automação e Eletrônica. O grupo está fazendo o seu quarto projeto e é composto por seis integrantes que são: Renê Reis (Metodologista), Adriano (Mecânico), Carlos (Eletricista), Rorisvon (Líder) e Sedevan (Torneiro e Fresador Mecânico). A Instituição lançou um desafio para nossa equipe neste semestre, que foi, projetar, desenvolver e executar um sistema supervisório de controle de níveis de tanques. Onde o sistema Com este desafio lançado, nós da Automatron, entramos logo em ação adquirindo os materiais para montagem do equipamento. Todos os procedimentos foram acompanhados com supervisão do professor e orientador Marcelo da Silva Andion. As reuniões para montagem foram aos sábados no mesmo horário da aula, ou seja, 08:00 às 12:00h. Nestes períodos o grupo montou e programou o equipamento em cinco finais de semana na oficina da Automatech instalações e manutenção. Este é um equipamento de fácil instalação e operação mostrando um alto e confiável desempenho para embalagem de produtos com qualidade assegurada. Queremos cumprimentar aos nossos clientes discentes, docentes e público em geral pela escolha da Automatron para assistir esta apresentação do nosso projeto. 15 1 - INTRODUÇÃO A utilização de maneira racional e consciente de recursos naturais é fundamental nos dias atuais, bens como a água e energia elétrica, são cada vez mais importantes em nossas vidas. Um sistema automatizado pode garantir, além do controle, economia e manutenção, através da tecnologia da informação. A utilização da automação em projetos vem se tornando uma crescente com resultados cada vez mais diversificado e muito importante na otimização de processos industriais e não industriais. A automatização de processos também é um fator econômico importante, pois um processo bem ajustado, balanceado, regulado e supervisionado possui melhor qualidade, evitando desperdícios. A proposta deste trabalho é desenvolver um projeto de automação que possa controlar monitorar e gerenciar uma bomba submersa que devera abastecer duas cisternas distintas com controle de enchimento por eletroválvula e sensores de níveis. A função das cisternas e enviar água para suas caixas d´água (elevação para o castelo – tecnicamente) e todas essas funções devem ser monitoradas por um computador que tem instalado no seu sistema operacional um software de sistema supervisório, contendo alarmes e eventos, tela de comando liga/desliga, funcionamento manual, automático e remoto. Todos esses recursos buscam automatizar o sistema para minimizar a necessidade de intervenção humana nesse sistema e utilizar com mais precisão os recursos naturais evitando assim desperdício. Esse projeto de acordo com a demanda do mercado, no qual exigem monitoramento, reduz custos e é preciso, poderá ser aplicado em diversos processos industriais e não industriais, pois funcionalidade e praticidade atendem os requisitos que foram definidos. 16 1.1. Delimitação do estudo Nessa parte do trabalho, são realizadas comparações entre as soluções propostas e os resultados obtidos nas simulações e outros meios empregados no desenvolvimento dos sistemas de malha fechada, como meio de se avaliar os métodos práticos e teóricos empregados. Primeiramente, foram verificadas as questões relativas aos problemas que o projeto apresenta e as possíveis soluções que poderiam ser consideradas, a partir de então se levantou considerações sobre as tecnologias existentes no mercado que podem ser empregadas como soluçãoe a tecnologia se mostrou como alternativa viável, devido a sua grande utilização em indústrias, condomínios e residências. A partir desses aspectos o projeto foi iniciado. Basicamente, os projetos foram desenvolvidos de forma bastante similar, porém sempre se levou em consideração as particularidades de cada solução proposta. O primeiro modelo que foi desenvolvido considerando o monitoramento em tempo real do nível dos tanques (malha fechada) como objetivo principal. Para o segundo projeto, que é referenciado totalmente nas considerações realizadas na primeira solução, foi considerado outras variáveis, pois, como já citado, trata-se do controle e monitoramento do nível de todos os tanques. 1.2. Problema Na elaboração tivemos que ter vários treinamentos do funcionamento que foi um desafio para nossa equipe de projetar, desenvolver e executar um sistema supervisório de controle de níveis de tanques. Com bomba de poço, duas cisternas e duas caixas d’água. Foi necessário ajuda dos colegas para adquirir os materiais necessários e matéria prima na construção do projeto, com custo e benefício a favor da equipe e outra dificuldade foi à programação, que foi encontrada várias forma de seu funcionamento de fazer do processo, umas delas que podemos citar é que não poderia ser uma fase de cada vez, ou seja, que o tanque reservatório (poço) iria encher primeiro e depois a caixa d’agua ,tivemos que refazer esse sistema ,achamos melhor encher todos ao mesmo tempo em que o sistema já detectará agua para o supervisório fazer sua parte com os indicativos da interface gráfica do programa nos mostrando seu funcionamento sem erros e problemas. 17 1.3. Objetivo O objetivo da construção desse projeto é projetar um sistema de supervisão de um poço artesiano, duas cisternas e dois tanques com elevação. A partir dessa proposta realizar o monitoramento dos instrumentos ativos envolvidos nesse processo. 1.3.1. Objetivo geral Esse sistema será uma solução que apenas realizará o monitoramento do nível dos tanques, sendo naturalmente um sistema de malha fechado, ou seja, seu objetivo será eliminar o trabalho rotineiro de verificação do nível dos tanques, realizado manualmente algumas vezes durante o dia; porém todo controle e riscos inerentes ao processo manual de reabastecimento ainda estarão presentes. 1.3.2. Procedimentos metodológicos Para a realização da montagem deste equipamento, foram utilizadas diversas fontes bibliográficas sendo as principais: livros, revistas, sites de internet, monografias, artigos científicos e internet. O trabalho também reúne conteúdos ministrados nas disciplinas do curso de graduação em Automação Industrial, tais como: Hidráulica – Circuito com válvulas de simples via, bombas d’água, circuito hidráulico com reservatórios, tubulações, conexões e adaptadores. Controle – O projeto trabalha com circuito em malha fechada, controladores de níveis; Desenho – Aplicado na construção de esboços e diagramas. Educação Ambiental – Utiliza neste projeto a água com o mínimo de desperdício. Empreendedorismo – Resolvendo uma situação e/ou um problema complicado com a implementação de abastecimento. Instrumentação – Temos mostradores nas telas da IHM com controle dos níveis. Gestão da Qualidade – Controle de qualidade do produto para saúde dos abastecidos. Microcontroladores e Microprocessadores (CLP) – Utilizado em Controlador Lógico Programável e na IHM. Sistemas Supervisórios – Utilizado no software aplicado na Interface Homem Máquina; Máquinas Elétricas – Vemos a aplicação nas bombas d’água do projeto. Redes Industriais – Vemos a sua aplicação na comunicação entre IHM, CLP e PC; 18 Lógica e Linguagem de Programação – Utilizada para construção do ladder; Instalações Elétricas e Circuitos Elétricos – Instalações elétrica dos componentes com bombas, válvulas e sensores de níveis; 1.3.3. Estrutura do trabalho Inicialmente são apresentados a Introdução, as delimitações da pesquisa, o problema e os objetivos da pesquisa, a justificativa, os procedimentos metodológicos e as características principais do protocolo OPC sinalização e interfaces de campo, topologia do protocolo HART baseia-se numa estrutura mestre-escravo, cabeamento, instalação ponto-a-ponto e multidrop, aplicação da tecnologia HART, No Capítulo 3 é apresentada comparativo entre os protocolos HART, PROFIBUS e DEVICENET. A Tecnologia HART no contexto da tecnologia PROFIBUS e DEVICENET a planta de resina com equipamentos HART; no Capítulo 4 As considerações finais. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Automação A palavra Automation foi inventada pelo marketing da indústria de equipamentos na década de 1960, e segundo (Moraes; Castrucci, 2001) buscava-se a ênfase da participação do computador no controle automático industrial. Segundo Ribeiro (2003), Automação é o controle de processos automáticos. Automático significa ter um mecanismo de atuação própria, que faça uma ação requerida em tempo determinado ou em resposta a certas condições. O conceito de automação varia com o ambiente e experiência da pessoa envolvida. Hoje, entende-se como automação qualquer sistema que se apoia em computadores com o intuito de substituir o trabalho humano e que vise soluções rápidas e econômicas para atingir os objetivos das indústrias e dos serviços (Moraes; Castrucci (2001). Como explica Ribeiro (2003), a história da humanidade é um longo processo de redução do esforço humano requerido para fazer trabalho. A sua preguiça é responsável pelo progresso e o aparecimento da automação. 19 2.2. Automação Industrial Ainda segundo Rosário (2005), a automação industrial pode ser entendida como uma tecnologia integradora de três áreas: a eletrônica responsável pelo hardware, a mecânica na forma de dispositivos mecânicos (atuadores) e a informática responsável pelo software queira controlar todo o sistema. Desse modo, para efetivar projetos nesta área exige-se uma grande gama de conhecimentos, impondo uma formação muito ampla e diversificada dos projetistas, ou então um trabalho de equipe muito bem coordenado com perfis interdisciplinares. Os grandes projetos neste campo envolvem uma infinidade de profissionais e os custos são suportados geralmente por grandes empresas. 2.2.1. Controlador Lógico Programável (CLP) Controlador Lógico Programável segundo a NEMA – National Electrical Manufacturers Association), é um aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para armazenar internamente instruções e para implementar funções específicas. Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), é um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações industriais. O controlador lógico programável é, literalmente, o cérebro de um sistema de automação industrial, ele realiza desde operações simples, como a entrada e saída de sinais até funções avançadas, como a comunicação com outro equipamento via rede industrial. (Natale, 1995) explica que os controladores simplificam os quadros e painéis elétricos, pois com eles os circuitos elétricos são traduzidos em listas de instruções escritas em linguagem de alto nível (linguagem que se assemelha à utilizada pelo homem) e desta, através de um terminal de programação, é colocada no controlador programável. (Moraes; Castrucci,2001) divide a arquitetura do CLP em 5 principais partes: • Fonte de alimentação; • Unidade Central de Processamento (UCP); • Memórias dos tipos fixo e volátil; • Dispositivos de entrada e saída; • Terminal de programação;20 A fonte de alimentação nos CLPs converte corrente alternada em contínua para alimentar o controlador. A Unidade central de processamento segue padrões similares às arquiteturas dos computadores digitais, os quais são compostos basicamente por um processador, um banco de memória (tanto para dados como para programas) e um barramento para interligação (controle, endereçamento de memória e fluxo de dados) entre elementos do sistema (Santos; Silveira, 1999). Podemos dividir as memórias do controlador em: EPROM, Memória do Usuário, Memória de Dados e Memória-Imagem das Entradas e Saídas. A memória EPROM contém o programa monitor elaborado pelo fabricante, que faz o start-up do controlador, armazena dados e gerencia a seqüência de operações. A Memória de Dados guarda dados referente ao processamento do programa do usuário e a Memória-Imagem das Entradas e Saídas reproduz o estado dos periféricos de entrada e saída (Moraes e Castrucci 2001). Os módulos de entrada do controlador programável permitem que as informações do sistema cheguem. Pode-se conferir o funcionamento do mesmo através da figura 1, quando o circuito externo é fechado através do sensor, o LED sensibiliza o componente de base, fazendo circular corrente interna no circuito de baixa potência do controlador programável. Figura 01 – Arquitetura Básica de um CLP. Fonte: SILVA, 2012. 21 Os módulos de saída podem ser acionados por três métodos: saída a Relé, saída a Triac e saída a Transistor. Método de acionamento a Relé usa uma solenóide para fechar o contato na borneira de saída do controlador, fazendo com que sua vantagem esteja na robustez de seu módulo, que é praticamente imune a qualquer transiente de rede. No entanto sua vida útil é mais baixa comparando-a aos outros, entre 150.000 e 300.000 acionamentos. Método de acionamento a Triac é utilizado quando a fonte é de corrente alternada, possibilita até 1x10^6 acionamentos. Método de acionamento a Transistor é normalmente o mais usado, pode ser constituído por um transistor comum NPN ou do tipo efeito de campo (FET) e é recomendado quando são utilizadas fontes em corrente contínua, para acionamentos em alta freqüência. Permite até 1x10^6 acionamentos. Finalizando a arquitetura dos controladores lógicos programáveis temos o terminal de programação, que segundo Natale (1995) é o meio de comunicação do usuário com o controlador, ou seja, é um periférico que pode ser desde um simples teclado com um mínimo de funções complexas até unidades de disco para o armazenamento dos diversos programas que possam existir. Pode ser também um micro PC normal, com software aplicativo que emula um terminal de programação. Figura 02 – Compact Logix 5000 Fonte: http://www.intereng.com.br/produtos/rockwell-automation/acig/compactlogix-1768/ 22 Para a boa utilização dos controladores lógicos programáveis o usuário precisa ter conhecimento sobre a programação do controlador e os métodos de endereçamento do mesmo, por isso os temas serão explanados a seguir. São várias as linguagens de programação utilizadas em controladores programáveis. O IEC (International Electrotechnical Committee) é o responsável pela padronização dessas linguagens de programação, sendo a norma IEC 1131-3 Programing Languages a recomendada em questão. Pode-se observar a classificação das linguagens de programação na tabela 1. CLASSES LINGUAGENS Tubulares Tabela de Decisão Textuais IL (Instruction List) STStructured Text) LD (Diagrama de Relés) Gráficas FBD (Function Block Diagram) SFC (Sequential Flow Chart) A classe de linguagens mais utilizada é a Gráfica, onde se encontram linguagens como Linguagem de Diagrama Sequencial (SequentialFlow Chart), Linguagem de Diagrama de Blocos e Linguagem Ladder. A linguagem Ladder foi a utilizada no projeto em questão por permitir programar desde funções binárias até funções matemáticas mais complexas. Tabela 01 Classificação das Linguagens de Programação Fonte: Moraes e Castrucci (2001) 23 2.3. Redes 2.3.1. Definição Dispositivos de Campo São todos os dispositivos utilizados para fornecerem uma gama de informações sobre temperatura, umidade, pressão, a qualidade do ar, meteorologia, movimento, etc. Esses dispositivos são utilizados em plantas industriais tais como, refrigeração, energia, metalurgia, siderurgia, automotivo, alimentos, químicos ou qualquer sistema que possa ser automatizado. Sistemas Digitais de Controle Distribuído O Sistema digital de controle distribuído ou SDCD é um equipamento da área de automação industrial que tem como função primordial o controle de processos de forma a permitir uma otimização da produtividade industrial, estruturada na diminuição de custos de produção, melhoria na qualidade dos produtos, precisão das operações, segurança operacional, entre outros. Ele é composto basicamente por um conjunto integrado de dispositivos que se completam no cumprimento das suas diversas funções o sistema controlam e supervisiona o processo produtivo da unidade. Utilizam-se técnicas de processamento digitais(discreto) em oposição ao analógico(contínuo), com o objetivo de proporcionar uma manutenção no comportamento de um referido processo na planta da indústria, dentro de parâmetros já estabelecidos. O sistema é dotado de processadores e redes redundantes e permite uma descentralização do processamento de dados e decisões, através do uso de unidades remotas na planta. Além disso, o sistema oferece uma interface homem máquina (IHM) que permite o interfaceamento com controladores lógicos programáveis (CLP) e controladores PID, equipamentos de comunicação digital e sistemas em rede. É através das Unidades de Processamento, distribuídas nas áreas, que os sinais dos equipamentos de campo são processados de acordo com a estratégia programada. Estes sinais, transformados em informação de processo, são atualizados em tempo real nas telas de operação das Salas de Controle. Usinas de geração elétrica e redes de abastecimento elétrico Sistemas de controle de meio ambiente Semáforos Sinais de radio Sistemas de tratamento de água Refinarias de petróleo Usinas químicas 24 Indústria farmacêutica Redes de sensores Navios de transporte de carga seca a granel e Petroleiro Workstation – Estação de trabalho são computadores situados, em termos de potência de cálculo, entre o computador pessoal e o computador de grande porte, ou mainframe. MAN ( Metropolitan Area Network), também conhecida como MAN é o nome dado às redes que ocupam o perímetro de uma cidade. São mais rápidas e permitem que empresas com filiais em bairros diferentes se conectem entre si. LAN (Local Area Network, ou Rede Local). É uma rede onde seu tamanho se limita a apenas uma pequena região física. Mainframe é um computador de grande porte, dedicado normalmente ao processamento de um volume grande de informações. Os mainframes são capazes de oferecer serviços de processamento a milhares de usuários através de milhares de terminais conectados diretamente ou através de uma rede. (O termo mainframe se refere ao gabinete principal que alojava a unidade central de fogo nos primeiros computadores.). Hoje, segundo especialistas, há uma forte tendência de crescimento para este setor, inclusive com as novas versões do Cobol(principal linguagem usada nos Mainframes) usando ambiente gráfico. Protocolo é uma convenção ou padrão que controla e possibilita uma conexão, comunicação ou transferênciade dados entre dois sistemas computacionais. De maneira simples, um protocolo pode ser definido como "as regras que governam" a sintaxe, semântica e sincronização da comunicação. Os protocolos podem ser implementados pelo hadware ou software, ou ainda, por uma combinação dos dois. Resumidamente, podemos dizer que protocolo é a padronização do parâmetros dos tempos, número de caracteres, início e fim de bytes fazendo com que os sinais emitidos sejam “casados” normalmente organizados em frame. 25 2.4. Supervisório 2.4.1 Definição Os sistemas supervisórios permitem que sejam monitoradas e rastreadas informações de um processo produtivo ou instalação física. Tais informações são coletadas através de equipamentos de aquisição de dados e, em seguida, manipulados, analisados, armazenados e, posteriormente, apresentados ao usuário. Estes sistemas também são chamados de SCADA (SILVA; SALVADOR, 2005, p.1). Existem vários tipos de sistemas sendo utilizados para gerenciar, controlar e monitorar qualquer tipo de planta industrial ou não, sendo os mais difundidos os Sistemas de Controle Supervisório e Aquisição de Dados (SCADA) do inglês Supervisory Controle & Data Aquisition System, que é caracterizado como um processo de coleta, manipulação, análise e armazenamento de informações. As informações são provenientes do controle do CLP, podendo os softwares supervisórios gerenciar processos de qualquer tamanho ou natureza. Estes auxiliam no processo de implantação da qualidade e de movimentação de informações para gerenciamento e diretrizes. Desta forma, a escolha do software de supervisão é muito importante na estratégia de automação de uma empresa. Segundo Boyer (1993), um sistema SCADA permite a um operador, em uma localização central, controlar um processo distribuído em lugares distantes, como, óleo ou gás natural, sistemas de saneamento, ou complexos hidroelétricos, fazer set-point ou controlar processos distantes, abrir ou fechar válvulas ou chaves, monitorar alarmes, e armazenar informações de processo. 26 A Figura 03 mostra os componentes básicos de um sistema SCADA, desde a estação de monitoração central, onde está o software de supervisão, passando pela rede de comunicação, CLP, sensores e atuadores até as máquinas e equipamentos (processo). 2.5. Máquinas Elétricas 2.5.1. Definição Máquinas elétricas são dispositivos que fazem conversão eletromecânica de energia. O equipamento que converte energia elétrica (relacionada com tensão e corrente) em energia mecânica (torque, rotação) é denominado MOTOR ELÉTRICO. Ao contrário, a máquina que converte energia mecânica em energia elétrica é chamada de GERADOR ELÉTRICO. As máquinas elétricas são reversíveis, isto é, podem operar como motor ou gerador, como ilustra a figura 04 abaixo. Figura 03 – Componentes básicos de um sistema SCADA Fonte: http://www.mecatronicaatual.com.br/files/image/sistema_01.jpg 27 Um gerador elétrico deve estar mecanicamente acoplado a uma máquina motriz (ou máquina primária), capaz de fornecer energia mecânica, para movimentar a parte móvel do gerador. Exemplos de máquinas motrizes são: turbinas hidráulicas, turbinas à vapor, motor à combustão, motor elétrico, turbina eólica, etc. A Figura 05 alguns exemplos de máquinas motrizes. 2.5.2. Bomba d’água 2.5.2.1. Definição Bomba é uma máquina operatriz hidráulica que transfere energia ao fluido com a finalidade de transportá-lo de um ponto a outro. Recebe energia de uma fonte motora qualquer e cede parte dessa energia ao fluido sob forma de energia de pressão, energia cinética ou ambas. Isso significa que ela aumenta a pressão e a velocidade do líquido. Figura 05 – Tipos de máquinas motrizes. Fonte: http://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/apostila.pdf 28 2.5.3. Classificação das bombas A bomba é classificada pela sua aplicação ou pela forma com que a energia é cedida ao fluido. Normalmente existe uma relação estreita entre a aplicação e a característica da bomba que, por sua vez, está intimamente ligada à forma de ceder energia ao fluido. O esquema a seguir apresenta um quadro de classificação dos principais tipos de bombas. A classificação foi feita pela forma como a energia é fornecida ao fluido a ser transportado. Figura 06 - Bomba dinâmica radial Fonte: Grupo Automatron Figura 07 – Classificação dos tipos de bombas Fonte: http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_18/2014/04/22/6281/Bombas.pdf 29 2.6. Meio Ambiente Em janeiro de 1997, entrou em vigor a Lei nº 9.433/1997, também conhecida como Lei das Águas. O instrumento legal instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH) e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos (Singreh). Segundo a Lei das Águas, a Política Nacional de Recursos Hídricos tem seis fundamentos. A água é considerada um bem de domínio público e um recurso natural limitado, dotado de valor econômico. O território brasileiro contém cerca de 12% de toda a água doce do planeta. Ao todo, são 200 mil microbacias espalhadas em 12 regiões hidrográficas, como as bacias do São Francisco, do Paraná e a Amazônica (a mais extensa do mundo e 60% dela localizada no Brasil). É um enorme potencial hídrico, capaz de prover um volume de água por pessoa 19 vezes superior ao mínimo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) – de 1.700 m³/s por habitante por ano. Apesar da abundância, os recursos hídricos brasileiros não são inesgotáveis. O acesso à água não é igual para todos. As características geográficas de cada região e as mudanças de vazão dos rios, que ocorrem devido às variações climáticas ao longo do ano, afetam a distribuição. 3. DESENVOLVIMENTO DO PROJETO 3.1. Visão Geral No Brasil fica evidente em algumas regiões a falta de agua, tanto para o consumo humano como para a agricultura. A tecnologia de perfuração de poços artesianos é uma pratica comum nessas regiões, porém a automatização da estação de bombeamento, requer profissionais especialistas em ofertar o projeto. A solução para resolver esse problema foi o uso de um CLP – controlador lógico programável, bombas de sucção, IHM – interface homem maquina, sensores de níveis, válvulas solenoides, reles, contactoras, tubulações de PVC dentre outros componentes. Essa solução deverá realizar a alimentação dos distintos tanques, fazendo a sucção de água do poço artesiano, o sistema deverá monitorar todas as variáveis envolvidas no processo como: níveis dos reservatórios, abertura das válvulas, estado das bombas etc... A figura 08 mostra a visão geral do sistema. 30 3.2. Fluxograma 3.2.1 Conceitos Fluxograma é um tipo de diagrama, e pode ser entendido como uma representação esquemática de um processo ou algoritmo, muitas vezes feito através de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem, ou seja, é a sequência operacional do desenvolvimento de um processo, o qual caracteriza: o trabalho que está sendo realizado, o tempo necessário para sua realização,a distância percorrida pelos documentos, quem está realizando o trabalho e como ele flui entre os participantes deste processo. Figura 08 – Esquema prático do sistema. Fonte: Grupo Automatron 31 Os fluxogramas são muito utilizados em projetos de software para representar a lógica interna dos programas, mas podem também ser usados para desenhar processos de negócio e o workflow que envolve diversos atores corporativos no exercício de suas atribuições. O Diagrama de fluxo de dados (DFD) utiliza do Fluxograma para modelagem e documentação de sistemas computacionais. O termo Fluxograma designa uma representação gráfica de um determinado processo ou fluxo de trabalho, efetuado geralmente com recurso a figuras geométricas normalizadas e as setas unindo essas figuras geométricas. Através desta representação gráfica é possível compreender de forma rápida e fácil a transição de informações ou documentos entre os elementos que participam no processo em causa. O fluxograma pode ser definido também como o gráfico em que se representa o percurso ou caminho percorrido por certo elemento (por exemplo, um determinado documento), através dos vários departamentos da organização, bem como o tratamento que cada um vai lhe dando. A existência de fluxogramas para cada um dos processos é fundamental para a simplificação e racionalização do trabalho, permitindo a compreensão e posterior otimização dos processos desenvolvidos em cada departamento ou área da organização. 32 Figura 09 – Fluxograma do sistema Fonte: Grupo Automatron 33 3.3. Construção do CHASSI O Chassi foi construído a partir de varas de pipe (tubulação de aço inoxidável) de 28mm de diâmetro por 4M de comprimento. O Mesmo também é constituído de junções inoxidáveis, parafusos de 4mm, parafusos tarraxantes estrela de 3mm e folha de PVC. O início da construção começou a partir das medidas dos componentes do projeto, como tanques, painel elétrico , bomba, poço. Após as medidas estabelecidas, iniciou o corte do paipe e fixação das respectivas junções. Após a montagem da estrutura metálica, o corte e fixação do PCV em suas respectivas posições, finalizando a montagem do chassi. Abaixo segue imagem do Chassi construído. Segue a lista de materiais utilizados logo abaixo na tabela 1: CUSTOS COM O CHASSI Item Qtd Unid Descrição Valor Unitário Soma 1 12 m Pipe 20mm R$ 13,50 R$ 162,0 2 8 pç H-16(curva) R$ 3,50 R$ 28,0 3 12 pç H-4(união dupla) R$ 3,5 R$ 42,0 4 8 pç H-3(junção curva) R$ 4,50 R$ 36,0 5 12 pç H-1(união individual) R$ 3,0 R$ 36,0 6 2 pç H-7(união cruzada) R$ 2,0 R$ 4,0 7 8 pç Pé rosqueavel R$ 1,50 R$ 12,0 8 4 m PVC R$ 5,50 R$ 22,0 9 30 pç Parafusos tarraxantes e allen R$ 0,50 R$ 15,0 Total R$ 357,0 Tabela 02 – Tabela de custo do Chassi Fonte: Automatron 34 3.4. Projeto elétrico e quadro de comando O painel elétrico é alimentado em 220V na parte de comando e alimenta uma fonte AC/DC Omron de 5A que alimenta o a IHM, os leds, relés, sinalizadores e cartões do CLP Compact Logix 5000. O diagrama elétrico, assim como todo projeto, foi elaborado por seus próprios integrantes da equipe Automatron. A instalação elétrica de comando é protegida por um disjuntor bipolar de 2A, onde alimenta a fonte em 220VAC e sair com 24VDC e também alimenta a fonte do CLP. O painel do sistema de controle é feito de chapa em aço nas medidas 600x500x250mm e onde estão acomodados os componentes, tais como: o CLP, a fonte AD/DC, blocos de 4 relés, relés de 14 pinos com base, disjuntor bipolar, conversor e um barramento todos na parte interna do painel. Já parte frontal do painel, estão localizados os componentes, como: IHM (Interface Homem Máquina, o botão preto de guarda alta liga comando, o botão vermelho de guarda alta desliga comando, o sinalizador verde e o botão tipo soco para situação de emergência. CUSTOS ELÉTRICOS Item Qtd Unid Descrição Valor Unit. Soma 01 01 pç Sinalizador verde Schneider 30mm R$ 50,00 R$ 50,00 02 01 pç Quadro comando 600x400x200 Cemar R$ 180,00 R$ 180,00 03 01 pç Botão guarda alta preto Schneider R$ 60,00 R$ 60,00 04 01 pç Botão guarda alta vermelho Schneider R$ 60,00 R$ 60,00 05 01 pç Botão tipo soco com trava Schneider R$ 80,00 R$ 80,00 06 01 pç PanelView Plus 700 Allen Bradley R$ 5.500,00 R$5.500,00 35 07 01 pç Disjuntor bipolar32A Siemens R$ 30,00 R$ 30,00 08 01 pç Contator tripolar 32A Siemens Sirius R$ 160,00 R$ 160,00 09 01 pç CLP Compact Logix L31Allen Bradley R$ 1.200,00 R$1.200,00 10 01 pç Prensa cabo 1.1/4” Cemar R$ 14,00 R$ 14,00 11 01 pç Trilho Dimm Siemens R$ 9,00 R$ 9,00 12 02 pç Eletrocalha PVC 30x50 Cemar R$ 14,00 R$ 28,00 13 01 pç Fonte para CLP L31 Allen Bradley R$ 300,00 R$ 300,00 14 01 pç Cartão de ent. analógico 1769-IF4 Allen R$ 600,00 R$ 600,00 15 01 pç Cartão de ent. digital 1762-IQ16 Allen R$ 550,00 R$ 550,00 16 01 pç Cartão de saída digital 1762-OB16 Allen R$ 550,00 R$ 550,00 17 01 pç Mini Contator Potência CE07-10E Weg R$ 35,00 R$ 35,00 18 04 pç Bloco de 4 relés 24VDC Omron R$ 70,00 R$ 280,00 19 01 pç Fonte AC100-240V/DC24V Omron R$ 180,00 R$ 180,00 20 01 pç Bloco de conectores SAK2,5mm2 Omron R$ 80,00 R$ 80,00 21 06 pç Relé MY2N 24VDC com base Omron R$ 50,00 R$ 300,00 22 04 pç Sensor indutivo E2K-L 13MC1 Omron R$ 180,00 R$ 720,00 23 05 pç Sensor indutivo tipo bóia Icos R$ 50,00 R$ 250,00 24 01 pç Cartão de saída analógico 1769-IF2 Allen R$ 600,00 R$ 600,00 25 02 pç Eletroválvula SMC R$ 1.200,00 R$ 00,00 26 01 pç Motobomba Wilo 350W R$ 380,00 R$ 380,00 27 01 pç Cabo de comunicação Usb R$ 20,00 R$ 20,00 28 01 pç Cabo 1mm2 x 100m R$ 45,00 R$ 45,00 36 Total 12.261,00 O painel elétrico é alimentado em 220V na parte de comando e alimenta uma fonte AC/DC Omron de 5A que alimenta, relés, sinalizadores e cartões do CLP Compact Logix 5000. O diagrama elétrico, assim como todo projeto, foi elaborado por seus próprios integrantes da equipe Automatron. A instalação elétrica de comando é protegida por um disjuntor bipolar de 10A, onde alimenta a fonte em 220V saindo com 24VDC e também alimenta a fonte do CLP. Ver diagrama elétrico no anexo II no final do artigo. 3.4.1. Comunicação e CLP Rockwell utilizados 3.4.1.1. Protocolo DF-1 É um protocolo de comunicação assíncrona orientada a byte que é usado para se comunicar com Allen -Bradley RS- 232 módulos. RS-232 é um padrão para conexão de periféricos, como modems e impressoras, para um computador. É o padrão mais comum para portas seriais em computadores. Produtos Função Allen -Bradley estão em conformidade com um subconjunto dos padrões RS- 232. O protocolo de DF - 1 obriga a comunicação RS - 232 para as necessidades do produto Allen - Bradley. Ou seja, que a estrutura de dados de entrada contém oito bits de dados, sem paridade e não exceda a taxa de transmissão de 19200. 3.4.1.1.1. Características do DF1 Protocolos de rede são agrupados em camadas. A International Standards Organization produziu um modelo Interconexão de Sistemas Abertos, que divide as tarefasde rede em sete camadas. A especificação DF1 afirma que ele opera em duas camadas: a camada de aplicação ea camada de enlace de dados. Por convenções padrões de rede, o que torna os padrões DF1 dois protocolos distintos compartilhando o mesmo nome. Tabela 2 – Custos elétricos Fonte: Automatron 37 3.4.1.1.1.2 Aplicação do DF1 A camada de aplicação do DF1 é uma interface de usuário para a camada de enlace de dados (DLL) funções do protocolo. A camada de aplicação gera mensagens que são enviadas pela camada de enlace de dados. 3.4.1.2. Protocolo OPC O plc da rockwell usa o protocolo opc pra fazer a comunicação com todos os seus dispositivo. OPC é a sigla para “OLE for Process Control”, onde OLE significa “Object Linking and Embedding”. Este é o nome dado a uma interface padronizada de comunicação que foi criada na tentativa de minimizar os problemas relacionados à inconsistência dos “drivers” de equipamentos industriais de diferentes fabricantes. A “OPC Foundation” é a organização responsável pelas normas que estabelecem as características disponíveis aos clientes dos equipamentos que possuem o padrão OPC. Figura 10 – Classificação dos tipos de bombas Fonte: http://www.mecatronicaatual.com.br/educacao/1298-o-que-opc 38 Os equipamentos dotados de comunicação via OPC (CLPs, câmeras industriais, robôs, etc.) disponibilizam dados internos em uma interface simplificada, onde aplicações externas podem interagir com a leitura e/ou escrita de valores em parâmetros, registradores de programas, resultados, etc. Cada fabricante disponibiliza os dados mais convenientes, de acordo com o equipamento. Normalmente, dados inerentes à segurança do equipamento não estarão mapeados no “driver” e consequentemente serão invisíveis ao usuário. A intermediação da comunicação entre aplicação cliente e equipamento é realizada por um servidor OPC (OPC Server). Este servidor possui os “drivers” referentes aos equipamentos suportados, e de acordo com o modelo configurado, disponibiliza a região de dados específica. Por exemplo, em uma comunicação com um CLP, é possível ler ou escrever valores de memórias internas, utilizadas no programa do usuário, ou até mesmo ler estado de entradas e saídas. Em câmeras industriais é possível obter o resultado da aplicação de análise de imagens, ou mesmo carregar as imagens, entre outras funcionalidades. 3.4.1.2.1. Funcionamento do protocolo OPC A tecnologia OPC faz parte do .NET Framework, da Microsoft, e baseia-se na especificação COM (Component Object Model), a mesma tecnologia usada na plataforma ActiveX, que provêm conectividade e interoperabilidade entre diferentes aplicações de forma “plug-and-play”. Estes componentes determinam a infraestrutura das aplicações compartilhadas sob sistemas operacionais da Microsoft, como o Windows, abstraindo as funcionalidades dos sistemas de software e expondo-as de forma interativa, através de propriedades, métodos e eventos dos objetos da aplicação. Propriedades são características específicas do objeto. Métodos são funções que executam ações com o objeto. Eventos são mensagens que o objeto se utiliza para informar o mundo externo sobre acontecimentos do processo. 39 3.4.2. Válvulas Solenoides A válvula solenoide é um equipamento que possuí utilizações em diversas áreas. Ela é constituída de duas principais partes, que são conhecidas por corpo e a bobina solenoide; As válvulas solenoides são utilizadas para diversas aplicações, como por exemplo: Equipamento de lavanderia e lavagem a seco Equipamento de lavagem e industrial Autoclaves/esterilizadores Compressores e bombas a vácuo Máquinas de moldagem de plástico Caldeiras de vapor Máquinas para processamento de alimentos Aspersores e sistemas de combate a incêndio Equipamentos para dentistas Máquinas de café Caldeiras 3.4.2.1. Funcionamento da Válvula Solenoide A válvula solenoide possui uma bobina que é formada por um fio enrolado através de um cilindro. Quando uma corrente elétrica passa por este fio, ela gera uma força no centro da bobina solenoide, fazendo com que o êmbolo da válvula seja acionado, criando assim o sistema de abertura e fechamento. Figura 11: Válvula Solenoide Fonte: www.danfoss.com 40 Outra parte que compões a válvula é o corpo. Este, por sua vez, possui um dispositivo que permite a passagem de um fluído ou não, quando sua haste é acionada pela força da bobina. Esta força é que faz o pino ser puxado para o centro da bobina, permitindo a passagem do fluído. O processo de fechamento da válvula solenoide ocorre quando a bobina perde energia, pois o pino exerce uma força através de seu peso e da mola que tem instalado. 3.4.2.2. Tipos de Válvulas Solenoide quando à ação As válvulas solenoides podem ser classificas quanto ao seu tipo de ação, que podem ser ação direta ou indireta, sendo determinadas pelo tipo de operação. Para baixas capacidades e pequenos orifícios de passagem de fluído, devem ser usadas as válvulas de Ação direta. Já a válvula solenoide de ação indireta, que é controlada por piloto, é utilizada em sistemas de grande porte. 3.4.2.3. Exemplos de válvulas solenoide • Duas vias – Controle de Fluído e Automação Pneumática; • Três vias – Desvio e Convergência de fluxos; • Quatro e Cinco vias – Operação de Cilindros e Atuadores de Dupla Ação. 3.4.3. Fonte AC/DC Uma fonte de alimentação é um equipamento usado para alimentar cargas elétricas. Cada dispositivo eletroeletrônico necessita de uma fonte para prover energia para seus componentes. Esta energia pode variar de acordo com a carga que este equipamento usa. Estas fontes de energia podem ser de corrente contínua como um conversor AC/DC ou um regulador de tensão, pode ser um Regulador linear, fonte de energia AC, Fonte de alimentação ininterrupta ou fonte de energia de alta tensão. 41 3.4.4. Relés e contatores Dispositivo que alimentado eletricamente gera uma ação mecânica da qual resulta o chaveamento de um sinal elétrico, ou seja, a corrente elétrica passando por uma bobina provocauma força mecânica em um núcleo metálico que comuta entre contatos. (Moraes,2001). Os Relés podem ser eletromecânicos, que usam um sinal de baixa corrente para armar um conjunto de contatos; temporizados, que possuem sistemas que retardam a operação após excitado; ou contatores, que têm a capacidade de chavear altas cargas de corrente. 3.4.5. IHM 3.4.1. Conceitos Segundo Moraes e Castrucci (2001) a necessidade da criação de uma interface surgiu quando se começou a trabalhar com sistemas automatizados complexos, de maneira a facilitar o trabalho da equipe encarregada da operação do sistema. Seu objetivo é permitir a supervisão e muitas vezes o comando de determinados pontos da planta automatizada. A IHM está normalmente próxima à linha de produção instalada na estação de trabalho, traduzindo os sinais vindo do CLP para sinais gráficos, de fácil entendimento. Figura 13 – Bloco de relés Fonte: Automatron. Figura 12 – Relés Fonte: Automatron. 42 O aparelho de interface irá trocar informações com o sistema de controle conectando-o ao controlador por um link de comunicação, o qual pode variar desde comunicação serial à rede de Ethernet. Assim sendo, o CLP envia sinais para o sistema supervisório (Interface HomemMáquina) por meio de tags, que são mensagens digitais que levam informações como o endereço dentro do CLP, para o caso de retorno da informação, e o tipo de tag. A IHM possue recursos que a tornam altamente atrativos, como as interfaces gráficas de usuário, que por meio da visualização gráfica em cores e com alta definição, torna-se muito mais prático e rápido obter informações precisas a respeito do status do processo.(Silveira,1999) Outro recurso da IHM é o armazenamento de receitas de produção, onde um Figura 15 – Exemplos de IHMs Allen Bradley Fonte: Automatron 43 conjunto de setpointsé armazenado e ao serem enviados ao controlador, definem as diversas parametrizações do sistema. Assim, torna-se possível, por exemplo, alterar rapidamente a quantidade de cada insumo na produção de telhas de concreto, como é o caso deste trabalho. As IHMs podem liberar a CPU do controlador da monitoração de situações anômalas do processo pela geração de sinais de alarme. Tal procedimento é feito pela constante monitoração das Tags suscetíveis a falhas por parte da IHM, que podem ter a vantagem, de em ocorrências, sugerir ao operador que providências devem ser tomadas diante de um defeito ocorrido.(Silveira,1999). Pode-se observar exemplos de IHMs na figura 10. 3.4.6. Botões e sinalizadores As características dos botões utilizados são: - Botão de emergência: tipo soco com trava Ø 30, aro metálico, cabeça cogumelo Ø 57 mm, vermelho, 1 NF/1NA; - Botão de impulsão: impulso com retorno por mola Ø 30, aro metálico, cabeça verde faceada Ø 30 mm, vermelho, 1 NF/1NA; Figura 16 – Botões de comando Fonte: Automatron 44 3.4.7. Disjuntor Um disjuntor é um dispositivo eletromecânico, que funciona como um interruptor automático, destinado a proteger uma determinada instalação elétrica contra possíveis danos causados por curto-circuitos e sobrecargas elétricas. A sua função básica é a de detectar picos de corrente que ultrapassem o adequado para o circuito, interrompendo-a imediatamente antes que os seus efeitos térmicos e mecânicos possam causar danos à instalação elétrica protegida. Uma das principais características dos disjuntores é a sua capacidade de poderem ser rearmados manualmente, depois de interromperem a corrente em virtude da ocorrência de uma falha. Diferem assim dos fusíveis, que têm a mesma função, mas que ficam inutilizados quando realizam a interrupção. Por outro lado, além de dispositivos de proteção, os disjuntores servem também de dispositivos de manobra, funcionando como interruptores normais que permitem interromper manualmente a passagem de corrente elétrica. Existem diversos tipos de disjuntores, que podem ser desde pequenos dispositivos que protegem a instalação elétrica de uma única habitação até grandes dispositivos que protegem os circuitos. xo uma fotografia do detalhe interno de um minidisjuntor termomagnético projetado para atender as Normas Internacionais (IEC), de corrente nominal de 10 ampères e montagem em trilho DIN. 1- Manopla - utilizada para fazer o fechamento ou a abertura manual do disjuntor. Também indica o estado do disjuntor (Ligado/Desligado ou desarmado). A maioria dos disjuntores são projetados de forma que o disjuntor desarme mesmo que a manopla seja segurada ou travada na posição "ligado". Figura 17 – Botões de comando Fonte: http://aglestemateriais.com.br 45 2 - Mecanismo atuador - Junta ou separa o sistema da rede elétrica. 3 - Contatos - Permitem que a corrente flua quando o disjuntor está ligado e seja interrompida quando desligado. 4 - Terminais 5 - Trip bimetálico 6 - Parafuso calibrador - permite que o fabricante ajuste precisamente a corrente de trip do dispositivo após montagem. 7 - Solenóide ou Bobina 8 - Câmara de Extinção de arco.lta tensão que alimentam uma cidade inteira. 3.4.8. Sensores Os sensores são dispositivos que irão capturar as informações relativas ao estado do processo físico industrial e as transmitirem ao controlador do processo (Souza,2005). São como olhos e ouvidos do CLP. A maior parte dos CLP’s precisa reconhecer um sinal discreto (energizado ou desligado). Os dispositivos de entrada comunicam-se com o CLP ligando ou desligando a corrente por meio de contatos eletromecânicos ou de estado sólido. (Moraes; Castrucci, 2001). Monitorar, regular e controlar os processos são os objetivos dos desenvolvedores de tecnologias de detecção, mais especificamente dos sensores de presença, que podem ser divididos em sensores com contato e sensores sem contato.(Rockwell Automation,1999). Os sensores com contato são dispositivos eletromecânicos que necessitam de contato físico direto com o objeto alvo para detecção de mudanças. Um exemplo de sensor com contato são as chaves fim-de-curso, que são bastantes utilizadas devido sua robustez, fácil instalação e confiabilidade de operação. (Rockwell Automation,1999). Já os sensores sem contato são dispositivos eletrônicos de estado sólido que criam um campo ou um feixe de energia e que reagem a distúrbios nesse campo. Um exemplo de sensor sem contato são os sensores fotoelétricos. (Rockwell Automation,1999) Albuquerque e Thomazini (2005) citam características dos sensores: Sensibilidade: razão entre sinal de saída e entrada, quando existe grande variação de sua saída ocasionada por uma pequena variação em sua entrada o sensor é muito sensível. 46 Exatidão: um instrumento tem grande exatidão quando o erro na medição é pequeno, ou seja, quando o instrumento fornece respostas próximas a um valor verdadeiro. Alcance: faixa de valores na qual o sensor é capaz de receber entrada. Velocidade de resposta: velocidade na qual a medida fornecida pelo sensor alcança o valor real do processo. 3.4.8.1. Chave de nível boia Desenvolvida para controlar o nível de líquidos em tanques ou reservatórios, sendo instalada sempre lateralmente. São extremamente fáceis de instalar, manusear e operar, não necessitando de alimentação elétrica para sua operação, uma vez que utiliza um simples contato seco. Seu funcionamento não é afetado por determinadas características como variações que possam ocorrer de pressão e temperatura (desde que dentro dos limites especificados), condutividade ou a presença de espuma, gases/vapores sobre o líquido. • Características • Baixo custo • Fácil de instalar e ajustar • Requer manutenção mínima • Operação sem alimentação elétrica 47 • Versátil: utilizável em uma infinidade de aplicações Uma boia presa em uma de suas extremidades a uma haste transmite o movimento do líquido no interior do tanque a um magneto preso à outra extremidade desta mesma haste. Por meio de acoplamento magnético, este movimento é transferido a outro magneto existente no interior do invólucro (sem nenhum contato físico com o magneto anterior), provocando a comutação de um contato elétrico. Alarme de nível alto/baixo, controle de nível através de dispositivos como bombas ou válvulas envolvendo os mais diversos produtos como água, produtos químicos, entre outros, seja em tanques ou reservatórios são algumas aplicações típicas desta chave 3.5. Projeto hidráulico No projeto hidráulico foram utilizadas 03 bombas para poder atender o projeto, sendo: uma para bomba do poço e duas para elevação das caixas d’água , duas válvulas solenoides, união de PVC, joelhos, etc.. Figura 20 – Tubulaçõesda hidráulica Fonte: Automatron Figura 19 – Aplicação da chave boia Fonte: Clube da eletrônica 48 CUSTOS HIDRÁULICOS Item Qtd Unid. Descrição Valor Unit. Soma 01 06 m Tubo PVC 1/2” R$ 2,00 R$ 12,00 02 04 pç Recipiente 5 litros R$ 12,00 R$ 48,00 03 15 pç Joelho PVC 1/2” R$ 2,50 R$ 37,50 04 06 pç União PVC 1/2" R$ 4,50 R$ 27,00 05 01 pç União PVC 1" R$ 6,00 R$ 6,00 06 03 pç Válvula fecho rápido 1/2" R$ 14,00 R$ 42,00 07 01 pç Válvula fecho rápido 1" R$ 21,00 R$ 21,00 08 04 pç Bucha redução PVC 1” x 3/4" R$ 2,00 R$ 8,00 09 01 pç Tê PVC 3/4" R$ 2,00 R$ 2,00 10 01 pç Bucha redução PVC 3/4" x 1/2" R$ 2,00 R$ 2,00 11 06 pç Niple PVC 1/2" R$ 1,00 R$ 6,00 12 02 pç Joelho redução PVC 3/4" x 1/2" R$ 2,50 R$ 5,00 13 02 pç Tê PVC 1/2" R$ 2,00 R$ 4,00 14 01 pç Tampão PVC 1/2" R$ 1,00 R$ 1,00 15 04 rl Fita veda rosca R$ 3,00 R$ 12,00 16 01 pç Recipiente inox R$ 100,00 R$ 100,00 Total R$ 333,50 3.5.1. Descrição de funcionamento Este sistema supervisório foi projetado para realizar os serviços de controle com o mínimo de intervenção humana. Este sistema está preparado para executar serviços em prédios, condomínios, indústrias, sistemas de abastecimento em cidades, etc. Tabela 4 – Custos hidráulicos Fonte: Autobot 49 É um equipamento de fácil operação e conta com uma Interface Homem Máquina bem na frete do painel. Esta IHM tem basicamente quatro telas de supervisão, monitoramento e operação. Na tela inicial da Figura 21 temos as opções de funcionamento geral do sistema supervisório, listados logo abaixo: - ao ativar o softboton (manual) com a tecla F1 da IHM o sistema passa para tela de funcionamento em modo manual; - ao ativar o softboton (auto) com a tecla F2 da IHM o sistema passa para tela de funcionamento em modo automático; - ao ativar o softboton (tempo) com a tecla F3 da IHM o sistema passa para tela de ajuste dos tempos de retardo de enchimento; - ao ativar o softboton (manual – quando estiver no modo manual e auto – quando estiver no modo automático) com a tecla F4 da IHM o sistema é ativado para tais modos selecionados; - ao ativar o softboton (setup) com a tecla F5 da IHM o sistema passa para tela de setup da própria IHM. Figura 21 – Tela inicial Fonte: Automatron 50 3.7.1. Descrição do funcionamento manual O funcionamento manual faz os acionamentos do sistema independentes e mudando de estado qualquer saída. Para ir ao modo manual tecle a softbon manual na tela inicial com a tecla F1 e veja o procedimento como segue na tela da Figura 25 abaixo: - ao ativar a primeira softboton verde (liga) da esquerda pra direita a motobomba do poço com a tecla F1 da IHM liga para mandar pressurizar o sistema e a softboton vermelha (desliga), com a tecla F2 da IHM logo abaixo, desliga instantaneamente a motobomba despressurizando o sistema; - ao ativar a segunda softboton verde (liga) da esquerda pra direita, a eletroválvula 01 de abastecimento da primeira cisterna, com a tecla F3 da IHM, liga para o seu enchimento e a softboton vermelha (desliga), com a tecla F4 da IHM logo abaixo, desliga instantaneamente a eletroválva 01 cessando o enchimento; - ao ativar a terceira softboton verde (liga) da esquerda pra direita, a eletroválvula 02 de abastecimento da segunda cisterna, com a tecla F5 da IHM, liga para o seu enchimento e a softboton vermelha (desliga), com a tecla F6 da IHM logo abaixo, desliga instantaneamente a eletroválva 02 cessando o enchimento; - ao ativar a quarta softboton verde (liga) da esquerda pra direita, a motobomba 02 de elevação para a primeira caixa d’água, com a tecla F7 da IHM, liga para o seu enchimento e a softboton vermelha (desliga), com a tecla F8 da IHM logo abaixo, desliga instantaneamente a motobomba 2 cessando o enchimento; - ao ativar a quinta softboton verde (liga) da esquerda pra direita, a motobomba 03 de elevação para a segunda caixa d’água, com a tecla F9 da IHM, liga para o seu enchimento e a Figura 22 – Tela de funcionamento manual Fonte: Automatron 51 softboton vermelha (desliga), com a tecla F10 da IHM logo abaixo, desliga instantaneamente a motobomba 03 cessando o enchimento; - para retorna a tela inicial tecle F12. 3.7.2. Descrição do funcionamento automático Para o funcionamento em modo automático você vai seguir os seguintes passos: - ativar o softboton com a tecla F4 da IMH e aparecerá no softboton a palavra auto; - aguardar um delay de segurança de 8s e então iniciará o processo; - se as cisternas 01 e/ 02 não estiverem cheias a bomba do poço liga pressurizando o sistema; - dependendo de qual cisterna está com o nível máximo desligado, conta um tempo de delay para ligar a válvula 01 e/ou válvula 02 (o tempo de delay é para segurança e evitar que as válvulas liguem desnecessariamente); - se a caixa d’água 01 e/ou 02 estiverem com o nível máximo desligado automaticamente conta um delay para ligar as bombas de elevação 02 e/ou 03; - para garantir que a bomba do poço não funcione em vazio foi instalado uma bóia de nível mínimo para protege-la; - para garantir que as bombas das cisternas não funcione em vazio foi instalado uma bóia de nível mínimo para protege-las; - para retorna à tela principal ative o softboton retorno com a tecla F6 da IHM. Figura 23 – Tela de supervisão do sistema Fonte: Automatron 52 Para a segurança e o bom funcionamento do sistema supervisório, foi criado uma tela de delay para funcionamento das bombas d’água. - para entrar na tela de programação dos delays, ative o softboton tela de ajuste tempo com a tecla F3 da IHM; - para programar o tempo de delay para cisterna 01, ative o softboton cisterna 01 com a tecla F1 da IHM. Toque na caixa de ajuste do tempo e exibirá um teclado virtual para edição do preset do tempo desejado, confirme e aguarde um tempo para alteração; - para programar o tempo de delay para cisterna 02, ative o softboton cisterna 02 com a tecla F2 da IHM. Toque na caixa de ajuste do tempo e exibirá um teclado virtual para edição do preset do tempo desejado, confirme e aguarde um tempo para alteração; - para programar o tempo de delay para caixa 02, ative o softboton caixa 02 com a tecla F4 da IHM. Toque na caixa de ajuste do tempo e exibirá um teclado virtual para edição do preset do tempo desejado, confirme e aguarde um tempo para alteração; - para retornar à tela inicial ativar o softboton retorno com a tecla F5 da IHM. 3.6. Programação do ladder Para criação do ladder usou-se o software RSLogix 5000, ele é utilizado para programar o CLP CompactLogix. Nele, é possível escrever um programa em ladder ou nas outras linguagens da norma IEC 61131-3 (exceto “Lista de Instruções”), na criação de um Figura 24 – Tela de temporização Fonte: Automatron 53 projeto, na edição de um programa simples em ladder, na carga deste programa no CLP e na monitoração das variáveis do programa. 3.7. Programação da IHM Para criação do nosso projeto supervisório, utilizamos o software do próprio fabricante o FactoryTalk View® Studio, uma ferramenta bastante poderosa e intuitiva e de fácil programação, ambiente este de desenvolvimento
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