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Responsabilidade civil do estado (Irresponsabilidade; Obetiva; Subjetiva)

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Toda pessoa tem o dever de reparar o dano causado pela ocorrência de um fato lesivo voluntário, mesmo o estado. (obrigação extracontratual)
Para que ocorra a responsabilidade civil e necessário que ocorre 3 acontecimentos:
Responsabilidade de terceiros (Privado) Subjetiva.
1 – Fato lesivo voluntario (Dolo ou culpa)
2 – dano patrimonial ou moral
3 – nexo causal entre a conduta e o dano
Responsabilidade do estado: responsabilidade objetiva.
1 – Fato lesivo voluntário (Não é mais necessário provar se o agente publico houve com dolo ou culpa)
2 – dano patrimonial ou moral
3 – nexo causal entre a conduta e o dano (Este é o fator principal no caso de um fato lesivo causado por agente publico)
O estado responde pelos danos causados por agentes públicos a terceiros sem a comprovação de dolo ou culpa pelo simples fato da teoria do risco, ou risco administrativo, aonde o estado assume o risco de servidores causarem danos a terceiros, pelo estado assumir o risco da atividade estatal, quanto mais atividade o estado exercer, mas risco ele corre de indenizar terceiros por responsabilidade de seus agentes. Mesmo caso é o dono de mineradora, que ao colocar seus funcionários a exercer uma profissão de risco, assumem o risco de qualquer acontecimento trágico ou qualquer imtempérie por esta periculosidade, e por isso não apenas lucram com o trabalho, mas que paguem por qualquer sobrenaturalidade que venha acontecer. Não apenas ficam com o bônus, mas também com o ônus.
Responsabilidade civil do estado:
TEORIA DA IRRESPONSABILIDADE DO ESTADO
Joyce chagas de oliveira nos dá um entendimento de como se dava a irresponsabilidade civil do estado, onde cita Riccitelli “[...]este (ESTADO) não cometia faltas, pois um Estado Absoluto, que se norteava nos princípios: Le roi ne peut mal faire ou The King can do not wrong deve tutelar o direito e, por isso, não poderia agir contra ele. Nesse caso, o Estado não teria nenhuma responsabilidade perante o particular que teria que acionar o funcionário pelos danos que lhe foram causados (RICCITELLI, 2010. p. 80). Assim, a regra adotada por muito tempo foi a teoria da irresponsabilidade do Estado, que se fundamentava em um Estado soberano e, por isso, possuía indiscutível autoridade perante seus súditos.”. OLIVEIRA.
Teoria do risco administrativo. (RESPONSABILIDADE OBJETIVA) 
Art. 37 § 6 – As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, prestadoras de serviço público, responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável no caso de dolo ou culpa.
Agente público = todo aquele que estiver prestando serviço ao estado, ou aquele que 
Todo dano que for causado por um agente público contra um terceiro, é chamado de responsabilidade objetiva do estado, aonde o estado se responsabiliza por prover todos os recursos necessários para restabelecer o dano causado pelo agente em razão de sua função pública, seja ela temporária ou permanente, desde que esteja a serviço do estado, dando ao estado possibilidade de entrar com ação de regressão contra esse agente se comprovado elemento subjetivo dolo ou culpa.
Sempre que houver um dano a um terceiro ou dano causado por razão de eventos da natureza, que tinha o estado, ao tempo do ocorrido, a responsabilidade de manter condições para que não ocorresse nenhum intempérie (ex: o estado tem, de acordo com sua constituição tem o dever de manter as galerias fluviais com condições necessárias para a vazão da água, para que não ocorra nenhum alagamento por galerias obstruídas, entupidas etc.), ou seja sempre que houver omissão do estado por um dever que era dele, e cause dano a terceiro, é chamado de responsabilidade objetiva. 
Para responsabilizar o estado objetivamente é necessário provar a ação do estado (Ação ou Omissão), o nexo de causalidade, e o dano.
Responsabilidade objetiva – AÇÃO OU OMISSÃO
 -- NEXO DE CAUSALIDADE
 -- DANO
Responsabilidade subjetiva – DOLO OU CULPA
Segundo a doutrina majoritária, toda responsabilidade emanada do estado, é “Objetiva”, mas há exceções, no caso do preso que invade a cela de outro e mata esse presidiário, o estado responde “subjetivamente”, pois o preso enquanto dentro de estabelecimento prisional do estado, tem direito a integridade física preservada, qualquer acontecimento que ocorra com esse preso dentro desse estabelecimento é de responsabilidade do estado, o mesmo ocorre com as escolas (mas tem um porém, se acontecer algo de incomum, por exemplo um louco invadir a escola e ferir várias pessoas, o estado não responde se não havia meios de prevenir esse acontecido, se o meliante pulou o muro, etc., se algo anormal como este acontecer não há de se falar em responsabilidade subjetiva do estado; mas se acaso um professor, diretor, e qualquer outro funcionário dessa escola, que esteja a serviço do estado, chegar a agredir algum aluno, ou causar algum outro danos a terceiros que estejam dentro da localidade estatal a responsabilidade do estado é subjetiva.). Porém tem que provar dolo ou culpa para o estado responder subjetivamente. 
Como foi visto, todo aquele que esteja diante de estabelecimento do estado, como escola, presídios, hospitais, tem o direito a integridade física preservada, por isso chama-se responsabilidade subjetiva, pois o estado ao manter pessoas em seus estabelecimentos, tem o dever de preservar a segurança física dessas pessoas.
O estado pode entrar com ação de regresso contra o agente, que causou dano a terceiro, perante ação ou omissão, desde que haja Dolo ou culpa, Se não houver dolo ou culpa que é o elemento subjetivo, o estado responde objetivamente, não podendo regressar contra o agente causador do dano ao terceiro.
Porém o dano causado pelo estado não está atrelado somente ao ato ilícito como no direito privado, este pode causar também dano á terceiro diante de um ato lícito. Ou seja mesmo que seja um ato lícito que beneficie uma coletividade, mas cause dano a alguém o estado é obrigado a ressarcir o dano causado, pois como afirmam alguns doutrinadores, é injusto que uns custem com o prejuízo para o benefício de outros. Então toda vez que o estado causar dano a um terceiro, mesmo que esse seja um ato lícito o estado é obrigado a restaurar o dano causado. Há vários doutrinadores com um entendimento contrário a esse pensamento, como celso Antônio bandeira de Mello, que afirma que não pode o estado arcar com as custas de um prejuízo causado a um terceiro, por conta de uma ação que beneficia a coletividade, diante de um ato ilícito, ele afirma que somente pode ocorrer essa indenização em casos especiais ou de anormalidades. Mas esta é uma corrente minoritária. O que predomina é a corrente que afirma que o estado deve sim indenizar o lesado, mesmo em casos lícitos especiais ou anormais.
BIBLIOGRAFIA
OLIVEIRA, joyce chatas de. Responsabilidade civil do estado por danos ocasionados aos particulares oriundos de atos lícitos. Disponível em:< http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=552d21cc507489b0> Acesso em: 21 fev 2018.

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