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Casos Concretos Constitucional II - 1 ao 16

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ESTUDOS DE CASO - CONSTITUCIONAL II- 
CASO 1: - O município de Parués, no Estado Anaguá, fica na margem esquerda do Rio Ituiruaçú e faz divisa com o município de Erolim, que fica no Estado vizinho de Rocilom, na margem direita do mesmo rio. O caudaloso rio sempre foi a principal fonte de peixes para a alimentação das populações locais. Certo dia, os moradores são surpreendidos com a notícia de que a empresa HOTEL S/A comprou vários hectares de terra na região para criar um Resort na localidade. Um grande empreendimento imobiliário que inclui, entre outras coisas, o uso do Rio Ituiruaçú como local para prática de esportes radicais aquáticos. As autoridades dos dois Estados iniciaram uma briga para saber de quem era a responsabilidade pela fiscalização, controle e pelas autorizações ambientais para o empreendimento. 
Considerando o Art. 23 parágrafo único da Constituição Federal que diz: - É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: (...) 
§ Único - Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional. 
E ainda, a Lei Complementar n.º 140/2011 que fixa normas para União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas relativas à proteção do meio ambiente, responda: Como solucionar a referida contenda?
RESPOSTA: - A questão será resolvida pela União, em âmbito federal, pois envolve um conflito material de competência entre dois Estados. Segundo a CRFB/88 a competência para o meio ambiente é comum entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios (Art. 23, inciso VI), porém estabelece dispositivo para que a Lei Complementar Federal edite normas de cooperação entre os entes que integram a federação. A colisão de interesses dos Estados, no que concerne na definição de competência para as ações administrativas relativas ao meio ambiente, está definida na Lei Complementar 140/2011 (art. 7, XIV, alínea “e”) como competência da União, em caso de licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados.
CASO 2 - 'NORDEXIT?' - COMO O BREXIT ANIMOU MOVIMENTOS SEPARATISTAS NO BRASIL (Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36720198) 
Líderes de movimentos separatistas brasileiros veem no resultado do plebiscito no qual os britânicos votaram pela saída do Reino Unido da União Europeia um bom momento para conquistar novos adeptos. 
Eles não são necessariamente novos - a maioria surgiu nas décadas de 80 e 90, como "O Sul é meu País" e o Grupo de Estudos para o Nordeste Independente (Gesni), fundamentados em um histórico de revoluções como a Praieira (1850), e as guerras do Contestado (1912) e dos Farrapos (1845), entre outras. 
Há movimentos mais recentes, que afirmam ter "ares mais modernos", inspirados nas demandas da Catalunha e da Escócia - caso do Movimento São Paulo Livre, criado logo após as eleições presidenciais de 2014. Considerando os temas estudados na aula, analise criticamente estas iniciativas separatistas.
RESPOSTA - O Estado brasileiro adotou como modelo a forma federativa, onde não se admite a separação entre os entes que integram a federação, em virtude do principio da indissolubilidade da união entre eles. Ademais, o Art. 60 § 4º I da CRF/88 colocou como cláusula pétrea explícita a forma federativa do Estado, o que impede o uso de propostas de emendas constitucionais que tenham por fim abolir a Federação. 
A situação vivida pela União Europeia não guarda relação com o Brasil, haja vista que, a União Europeia é uma “Confederação de Estados” independentes que se uniram para a proteção comercial, econômica e de segurança da região e, neste caso, os Estados são soberanos, admitindo a possibilidade de saída da confederação (União Europeia).
CASO 3 - A cidade brasileira de Porumberá do Estado de Maueré faz divisa com a cidade de Cambraio del Sol, no Paraguai. Desta forma, Brasil e Paraguai, naquela localidade, têm como fronteira nacional apenas uma estrada que os separa. O Prefeito de Porumberá, sabendo que muitos de seus municípios trabalham na cidade vizinha, em solo paraguaio, a fim de facilitar a vida de seus naturais, entrou em contato com o Prefeito de Cambraio del Sol para assinarem um acordo de cooperação para emissão de vistos de trabalho, o que facilitaria muito a vida dos brasileiros por lá empregados . O Prefeito de Cambraio del Sol adorou a ideia e informou que além dele o próprio Presidente do Paraguai viria à cidade para a cerimônia de assinatura do referido acordo e fazia questão de assiná-lo também. O Governador de Maueré, sabendo da iniciativa do Prefeito brasileiro, informou que além de também estar presente à cerimônia e assinar o acordo, iria entrar em contato com a Presidência da República do Brasil e convidaria o Chefe do Executivo brasileiro para o evento e assinatura do documento. Contudo, ficou em dúvida se, ao convidar o Chefe do Executivo, ele mesmo o Governador, não seria ofuscado politicamente?. Resolve então consultar a Procuradoria do Estado para resolver a questão. Você é o(a) Procurador(a) Geral do Estado de Maueré. Como orientaria o Governador neste caso? 
RESPOSTA: - O Procurador deverá emitir parecer técnico informando ao Governador que, apesar de relevante a ideia do acordo e os possíveis resultados favoráveis às populações, o mesmo não pode ocorrer desta maneira, pois conforme o Art. 84 § VIII da CRF/88, compete a União manter relações com Estados estrangeiros e, especificamente, ao Presidente da República elaborar acordos internacionais que deverão ser submetidos ao referendo do Congresso Nacional.
CASO 4: - Rio pede R$ 14 bilhões ao governo federal e negocia “intervenção branca”. Sem capacidade financeira para pagar suas contas, governo do Rio tenta convencer Temer a liberar um novo socorro, e aceitaria a indicação de um nome para gerir as finanças do Estado; a equipe econômica resiste a uma nova ajuda. Considerando a teoria constitucional, o que se entende por “Intervenção Branca”? 
RESPOSTA: - A “Intervenção Branca” a rigor não existe, trata-se de uma analogia com o termo “colarinho branco”, quando se comete ilícito financeiro por alta personalidade pública. O que temos pelo Art. 34 da CRFB são os casos de exceção em que a União intervém nos Estados e DF para o retorno à normalidade do ente federativo. 
No caso acima, haverá a atuação da União sobre o Estado do Rio de Janeiro, caso se materialize e decorrerá da voluntariedade do Estado que, abrindo mão de sua autonomia, admite o controle financeiro a ser exercido pelo governo federal, sendo talvez a base para uma posterior decretação da intervenção federal pela União. A decretação da intervenção seria o caminho juridicamente correto, uma vez obedecidos os dispositivos da intervenção. 
Admite-se também no caso a intervenção branca para descaracterizar uma intervenção federal, que impeça a criação por parte do Legislativo do Estado de alguma emenda constitucional durante o período de intervenção.
CASO 5: - No início do ano de 2017, o Estado do Espírito Santo viveu uma situação séria: familiares de PMs acamparam nas portas dos batalhões impedindo que os policiais saíssem dos quartéis para trabalhar. Impedidos, por lei, de fazer greve, os familiares (a maioria esposas) dos PMs do Estado assumiram um inusitado protagonismo na reivindicação por melhores salários para a categoria. A falta de policiamento nas ruas levou a uma onda de saques, homicídios em vários pontos da cidade e a um sentimento de insegurança generalizada, especialmente em Vitória, capital do Estado. 
Veja a notícia abaixo: 
(Disponível em: http://g1.globo.com/espirito-santo/noticia/2017/02/governo-do-es-transfere-controle-da-seguranca-forcas-amadas.html) Espírito Santo: 
GOVERNO DO ESPÍRITO SANTO TRANSFERE CONTROLE DA SEGURANÇA ÀS FORÇAS ARMADAS. 
Decreto foi publicado no 'Diário Oficial' do estado nesta quarta-feira. Sem PMs,Exército e Força Nacional fazem o patrulhamento nas ruas. O governo do Espírito Santo publicou um decreto no "Diário Oficial" desta quarta-feira transferindo o controle da segurança pública no estado para as Forças Armadas. O responsável pela operação será o general de brigada Adilson Carlos Katibe, comandante da Força-Tarefa Conjunta que está no Estado. O decreto foi assinado pelo governador em exercício, César Colnago, e pelo Secretário de Segurança Pública, André Garcia. 
Analise criticamente esta situação com base nos temas estudados nesta aula
RESPOSTA: - O caso acima apresenta uma grave ameaça à ordem pública e à paz social em razão de grande instabilidade institucional. Tais motivos justificam a decretação do Estado de Defesa conforme o Art. 136 da CRFB/88. Entretanto o Governador do Estado celebrando um convênio administrativo com a União permitiu que a Força Nacional (União) atuasse no Estado. As medidas adotadas produziram resultados satisfatórios e afastou a vigência do estado de exceção.
CASO 6: - Um integrante da polícia militar de determinado estado da Federação pretende participar de processo eleitoral na condição de candidato a vereador do município onde reside. O militar conta com onze anos de serviço na polícia militar e não possui filiação partidária, mas entende que o art. 142, § 3.º, inciso V, da Constituição Federal, que proíbe que o militar, enquanto em serviço ativo, possa estar filiado a partido político, aplica-se apenas aos militares federais. Assim, ele pretende participar da convenção partidária que vai oficializar a relação de candidatos de determinado partido, orientado que foi no sentido de que o registro da candidatura suprirá a ausência de prévia filiação partidária. Nessas circunstâncias, o militar solicita aos seus superiores a condição de agregado, pois é sua intenção, se não for eleito, retornar aos quadros da corporação. Considerando a situação hipotética apresentada, responda, de forma fundamentada, às seguintes perguntas.
a) Pode o policial militar ser candidato a vereador sem se afastar definitivamente da corporação? 
R.: - Sim, segundo a CRFB/88 o militar com mais de 10 anos, ficará agregado, permanecendo no efetivo da corporação. 
b) Está correto o entendimento segundo o qual a vedação de filiação partidária, enquanto em serviço ativo, não se estende aos militares dos Estados? 
R.: - Não, os militares do Estado são forças auxiliares e reservas do exército aplicando-lhes os direitos e obrigações inerentes aos militares das forças armadas. 
c) Está correta a orientação no sentido de que o registro da candidatura suprirá a falta de filiação partidária? 
R.: - Sim, a jurisprudência interpretou a autonomia constitucional e considerou que o registro da candidatura, no caso dos militares suprirá a filiação partidária. 
d) Poderá o militar, se não for eleito, retornar aos quadros da polícia militar?
R.: - Sim, no caso acima o militar possui 11 anos de serviços e, embora na qualidade de agregado, continua pertencendo ao serviço ativo da corporação.Sendo assim somente passará a inatividade se for eleito.
CASO 7: - José resolveu candidatar-se ao cargo de Deputado Federal. Não se elegeu por 05 votos! Ficou como 1.º suplente do seu partido. Apesar da derrota eleitoral, como teve muitos votos, foi chamado para uma reunião do partido na Câmara dos Deputados. Passeando pelos corredores viu que em uma sala ocorria um debate da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) sobre a constitucionalidade de um Projeto de Lei. Assistia atento ao debate quando observou que um parlamentar do seu partido, que era o referido PL, estava bastante exaltado e gritava ao microfone chamando a vários de seus colegas deputados de “vagabundos”. O parlamentar teve o som do seu microfone cortado e assim foi forçado a parar de argumentar. José, indignado, não pensou duas vezes, dono de uma voz poderosa, começou a argumentar no mesmo sentido que o parlamentar antes fazia. Quando foi solicitado a calar-se, enervou-se mais e disse que era suplente e estava trabalhando enquanto os outros todos ali eram “vagabundos”, “ganhavam sem trabalhar”, “não serviam para nada” e que “deveriam era fechar o Congresso”. 
José e o parlamentar de seu partido foram contidos pela Polícia do Legislativo e indiciados pelos crimes de injúria e desacato. Descreva como ficaria a situação de cada um dos Réus.
R.: - Parlamentar: A imunidade parlamentar é absoluta quanto às manifestações proferidas no interior da Casa Legislativa, e também quanto a manifestações proferidas fora do recinto parlamentar, desde que ligadas ao exercício do mandato. E, por qualquer ângulo que se analise, disse o relator, as declarações do referido estão abrangidas pela imunidade, uma vez que proferidas em sessão de Comissão Parlamentar, durante a votação de assunto legislativo. As declarações ditas ofensivas devem ser consideradas no contexto do debate, entendendo que seu teor guarda pertinência com sua atividade parlamentar. São manifestações de um elemento de debate político criticável, mas de cunho inequivocamente político e que se situa no âmbito da atuação parlamentar. 
 - José: Segundo o STF - Súmula 245 - A imunidade parlamentar (circunstância subjetiva e personalíssima) não se estende ao co-réu sem essa prerrogativa.
CASO 8: - Parlamentar, membro de um CPI, vai realizar diligência investigatória fora do DF, em um Estado da Federação. Lá chegando, suas ações estão protegidas pela imunidade parlamentar?
Sim , continuará ser protegido pela imunidades parlamentares , desde de que suas ações estejam 
ligadas diretamente ao exercício da atividade parlamentar, haja vista que as prerrogativas pertence ao 
poder legislativo , logo as ações de vem ser pra tica das por parlamentar no exercido mandato.
Sim , continuará ser protegido pela imunidades parlamentares , desde de que suas ações estejam 
ligadas diretamente ao exercício da atividade parlamentar, haja vista que as prerrogativas pertence ao 
poder legislativo , logo as ações de vem ser pra tica das por parlamentar no exercido mandato.
Sim , continuará ser protegido pela imunidades parlamentares , desde de que suas ações estejam 
ligadas diretamente ao exercício da atividade parlamentar, haja vista que as prerrogativas pertence ao 
poder legislativo , logo as ações de vem ser pra tica das por parlamentar no exercido mandato.
Sim , continuará ser protegido pela imunidades parlamentares , desde de que suas ações estejam 
ligadas diretamente ao exercício da atividade parlamentar, haja vista que as prerrogativas pertence ao 
poder legislativo , logo as ações de vem ser pra tica das por parlamentar no exercido mandato.
im , continuará ser protegido pela imunidades parlamentares , desde de que suas ações estejam 
ligadas diretamente ao exercício da atividade parlamentar, haja vista que as prerrogativas pertence ao 
poder legislativo , logo as ações de vem ser pra tica das por parlamentar no exercido mandato
Sim , continuará ser protegido pela imunidades parlamentares , desde de que suas ações estejam 
ligadas diretamente ao exercício da atividade parlamentar, haja vista que as prerrogativas pertence ao 
poder legislativo , logo as ações de vem ser pra tica das por parlamentar no exercido mandato
Sim , continuará ser protegido pela imunidades parlamentares , desde de que suas ações estejam 
ligadas diretamente ao exercício da atividade parlamentar, haja vista que as prerrogativas pertence ao 
poder legislativo , logo as ações de vem ser pra tica das por parlamentar no exercido mandato
R.: - A imunidade parlamentar é uma garantia para os parlamentares, em pleno exercício do mandato possuírem plena liberdade de manifestação de suas opiniões, atos ou expressões e, quando membro de uma Comissão Parlamentar de Inquérito- CPI, terem uma grande liberdade de ação para investigar, onde querque seja, sem sofrer impedimentos ou sanções, pois estarão “no cumprimento da justiça”. Cabe ressaltar, que qualquer prisão em “flagrante por um crime inafiançável” não estará sob a proteção da imunidade parlamentar.
CASO 9: - Câmara de Vereadores da Cidade aprovou lei que torna obrigatório a prestação do serviço militar por 3 anos, antiga reivindicação do “Movimento Cidade Segura”, sediado naquela localidade. Uma vez encaminhada para o gabinete do Prefeito ele alega estar em dúvida quanto à sua constitucionalidade e a obrigatoriedade de sua aplicação. Chama a Procuradoria Geral do Município para um parecer. 
Pode o Prefeito negar a aplicação da lei por inconstitucionalidade?
 - No caso acima, é flagrante a inconstitucionalidade da lei, pois se trata de matéria exclusiva da competência Federal.
Se você fosse o Procurador Geral do Município, como orientaria o Prefeito? 
 acima é flagrante a incostitucionalidade da lei, pos trata de materia de competencia Federal. 
Sendo assim, abservando o principio da simetria o prefeito poderá negar a aplicação da lei devendo 
submetela a preseação dO poder judiciari
O caso acima é flagrante a incostitucionalidade da lei, pos trata de materia de competencia Federal. 
Sendo assim, abservando o principio da simetria o prefeito poderá negar a aplicação da lei devendo 
submetela a preseação dO poder judiciari
O caso acima é flagrante a incostitucionalidade da lei, pos trata de materia de competencia Federal. 
Sendo assim, abservando o principio da simetria o prefeito poderá negar a aplicação da lei devendo 
submetela a preseação dO poder judiciario.
 - O Prefeito deverá negar a aplicação da lei devendo submetê-la à apreciação do Poder Judiciário.
submetela a preseação dO poder judiciario.
CASO 10: - A Empresa Brasileira de Tecnologia é uma estatal que pesquisa e produz tecnologias de ponta para o Brasil. Grande orgulho nacional, é também grande empregadora, social e ambientalmente responsável, tendo sido classificada como uma das 10 melhores empresas para se trabalhar no mundo. Este ano ela vai completar 10 anos de fundação. Após algum debate sobre a conveniência, ou não, de um evento comemorativo, o Governo Federal decide por realizar uma grande festa pública com shows gratuitos, emissão de selo comemorativo pela ETC (Correios), criação e entrega de um prêmio “mentes pensantes” para pessoas que se destacaram na área na última década. Ocorre que o debate sobre a realização do evento deixou pouco tempo para organizar tudo. Assim, como a situação era urgente e a causa relevante, o Governo Federal decide emitir uma Medida Provisória para dispensar as licitações da empresa de produção dos shows, da festa de premiação e para permitir empenho de despesas mesmo sem comprovação prévia. 
Um parlamentar da oposição considera absurdo a contratação sem licitação e chama seu escritório de advocacia para ajudar. É cabível a edição de MP neste caso?
RESPOSTA: - A Medida Provisória (MP) é um ato unipessoal do Presidente da República, com força imediata de lei, sem a participação do Poder Legislativo, que somente será chamado a discuti-la e aprová-la em momento posterior. O pressuposto da MP, de acordo com o Art. 62 da Constituição Federal/88 é a urgência e a relevância, cumulativamente. Nesse caso, o Executivo não respeita esses pré-requisitos, haja vista que a dispensa de licitação por URGÊNCIA, chega a ser ridícula, pois não houve planejamento da equipe de assessoria presidencial, considerando-se que a comemoração dos dez anos da Empresa já estava prevista desde sua criação! Quanto à RELEVÂNCIA, também será questionada por considerarmos que, embora merecedora, a EBT pode ser premiada de outras formas criativas sem a necessidade de empenharmos o dinheiro público, deficitário em tantas outras questões de maior “urgência/relevância”. O que se nota, preponderantemente, neste caso, é o tão discutível e questionado aspecto subjetivo de “relevância e urgência” para justificar a edição de uma Medida Provisória!
CASO 11 – O Governador do Estado de Marués foi citado na delação premiada da empresa LUCH S/A e é acusado de receber vantagens indevidas. A denúncia foi recebida no STJ e a defesa do Governador, invocou o Princípio da Simetria, onde a Assembleia Legislativa do Estado precisaria autorizar o início do processo contra o Governador no STJ, tal qual o Congresso Nacional precisa autorizar o processo contra a Presidência da República no STF. A defesa está correta? Aplica-se o Princípio da Simetria neste caso?
RESPOSTA: - A defesa não está correta, posto que, conforme entendimentos recentes do STF (OUT 2017), as imunidades do Presidente da República não se aplicam mais aos demais chefes do executivo, pois é razoável conceber que a ascendência do Governador sobre a Assembleia Legislativa traria uma parcialidade, prejudicando a isenção no julgamento de continuidade do processo. Portanto, atualmente, não se aplica o Princípio da Simetria constitucional e o Governador é processado no STJ sem necessidade de aval da Assembleia Legislativa.
QUESTÕES OBJETIVAS: - 1 - Determinado governador de estado editou decreto para regulamentar texto legal. Mas o decreto contém dispositivos que extrapolam a competência regulamentar, inovando na ordem jurídica. Diante desses dispositivos inquinados de ilegalidade, a Assembleia Legislativa poderá: 
c. editar decreto legislativo sustando os dispositivos constantes do decreto que extrapolem os limites do poder regulamentar. 
2-(FCC/AJAJ - TRE-AM/2010) O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam: 
c) seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República. 
CASO 12: - A constituição do Estado de Muriapá no Art. 8.º determina que em caso de crime de responsabilidade, o Governador será julgado pela Assembleia Legislativa local. Analise esse dispositivo legal.
O disposto no art 8º da CF Estadual de muriapar viola p principio constitucional da repartição de 
competencias. Segunda a CFcompete a União legislar sobre direito processual logo não cabe ao Estado 
defenir quem julgara o Governador no crime de responsabilidade. 
A demais a Lei Federal que Regulamenta o processo e o julgamento do crime de responsabilidade 
estabelece que o governador devera ser julgado pelo tribunal especial composto por deputados 
Estaduais e desembargadores, sobre a presidencia do presidente do tribunal de justiça local.
O disposto no art 8º da CF Estadual de muriapar viola p principio constitucional da repartição de 
competencias. Segunda a CFcompete a União legislar sobre direito processual logo não cabe ao Estado 
defenir quem julgara o Governador no crime de responsabilidade. 
A demais a Lei Federal que Regulamenta o processo e o julgamento do crime de responsabilidade 
estabelece que o governador devera ser julgado pelo tribunal especial composto por deputados 
Estaduais e desembargadores, sobre a presidencia do presidente do tribunal de justiça local.
O disposto no art 8º da CF Estadual de muriapar viola p principio constitucional da repartição de 
competencias. Segunda a CFcompete a União legislar sobre direito processual logo não cabe ao Estado 
defenir quem julgara o Governador no crime de responsabilidade.
O disposto no art 8º da CF Estadual de muriapar viola p principio constitucional da repartição de 
competencias. Segunda a CFcompete a União legislar sobre direito processual logo não cabe ao Estado 
defenir quem julgara o Governador no crime de responsabilidade.
O disposto no art 8º da CF Estadual de muriapar viola p principio constitucional da repartição de 
competencias. Segunda a CFcompete a União legislar sobre direito processual logo não cabe ao Estado 
defenir quem julgara o Governador no crime de responsabilidade.
O disposto no art 8º da CF Estadual de muriapar viola p principio constitucional da repartição de 
competencias. Segunda a CFcompete a União legislar sobre direito processual logo não cabe aoEstado 
defenir quem julgara o Governador no crime de responsabilidade.
defenir quem julgara o Governador no crime de responsabilidade
A demais a Lei Federal que Regulamenta o processo e o julgamento do crime de responsabilidade 
estabelece que o governador devera ser julgado pelo tribunal especial composto por deputados 
Estaduais e desembargadores, sobre a presidencia do presidente do tribunal de justiça local.
sposto no art 8º da CF Estadual de muriapar viola p principio constitucional da repartição de 
competencias. Segunda a CFcompete a União legislar sobre direito processual logo não cabe ao Estado 
defenir quem julgara o Governador no crime de responsabilidade. 
Resposta: - Embora com controvérsias a Lei do Impeachment (Lei Federal 1.079/50) ainda está sendo aplicada e determina que: - “Quem julga o Governador de Estado por crime de responsabilidade é um Tribunal Especial, composto de cinco membros do Legislativo (eleitos pela Assembleia Legislativa) e de cinco desembargadores do Tribunal de Justiça (mediante sorteio), sob a presidência do Presidente do Tribunal de Justiça local, que terá direito de voto no caso de empate”.
QUESTÕES OBJETIVAS: - 1-(CESPE/TRT-17ª/2009) São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem contra o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais. Julgue V ou F. 
Resposta: - V. O Art. 85 da CFRB/88 estabelece como crimes de responsabilidade do PR.: as condutas que atentam contra a Constituição e, especialmente, contra a existência da União, o livre exercício dos Poderes do Estado, a segurança interna do País, a probidade da Administração, a lei orçamentária, o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais e o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
2-Falecendo o Presidente da República: 
b) Estando vago, anteriormente, o cargo de Vice Presidente, far-se-á eleição para ambos os cargos. 
CASO 13: - Morador de São Paulo ajuizou Ação em face da União, no Justiça Federal local e perdeu. Recorreu ao TRF. Ocorre que os funcionários do TRF entraram em greve. Como a sua causa era urgente, ajuizou paralelamente um mandado de segurança, com pedido de liminar dirigido ao CNJ. O referido procedimento está correto?
RESPOSTA: - O referido procedimento está equivocado, pois o Conselho Nacional de Justiça não tem competência para processar e julgar mandado de segurança ou qualquer outra ação. O CNJ não tem jurisdição, tendo competência apenas de fiscalização administrativa e financeira dos demais órgãos do Poder Judiciário e da atuação funcional dos demais magistrados. 
QUESTÕES OBJETIVAS: 1-Acerca da edição de súmulas vinculantes do STF, marque a opção correta: 
A) O Conselho Federal da OAB e os conselhos seccionais são legitimados a propor a edição de enunciado de súmula vinculante. 
B) Ainda que inexistam reiteradas decisões sobre determinada matéria constitucional, o STF poderá criar súmula vinculante acerca do tema caso o julgue relevante. 
C) O enunciado da súmula deve versar sobre normas determinadas, quando exista, com relação a elas, controvérsia atual, entre órgãos judiciários ou entre esses e a Administração Pública, que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos. 
D) O procurador-geral da República manifestar-se-á acerca da edição de enunciado de súmula vinculante apenas nos casos em que o propuser. 
2-Quanto à organização e competências do Poder Judiciário, marque a correta:
C) O Conselho Nacional de Justiça, órgão interno de controle administrativo, financeiro e disciplinar da magistratura, é composto por membros do Poder Judiciário, do MP, da advocacia e da sociedade civil. 
QUESTÕES OBJETIVAS: 1- (Exame de Ordem) - Os cargos de Ministro do S.T.J. devem ser providos por: 
a. Brasileiros; 
2 - A Constituição Federal estabelece que o Estatuto da Magistratura deve observar princípios constitucionais expressos, entre os quais a vedação à promoção do juiz que: 
e) retiver, injustificadamente, autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem despacho ou decisão. 
Caso 14: A multinacional japonesa CONIMAX – Petróleo S/A entende que não são devidos os pagamentos dos royalties advindos da exploração petrolífera no Estado de Marupiaçu. Por isto ajuizou uma Ação com pedido de liminar para isentar-se do referido encargo. O governador do Estado solicita uma audiência com o magistrado responsável aduz as suas razões, mas a multinacional consegue uma liminar favorável. Como forma de pressionar o por uma decisão favorável ao Estado, o Governador então, não repassa os valores relativos àquele mês para o custeio do Tribunal (deixando sem salários servidores, juízes e desembargadores) alegando falta de verbas, uma vez que o Tribunal lhe retirara os royalties. Considerando a situação fictícia acima, responda: Está correta a atitude do Governador?
Resposta: Está absolutamente equivocada a atitude do Governador, infringindo o Art. 168 da CRFB e, neste caso, o Poder Judiciário deverá ajuizar uma ação contra o Governo Estadual, e até mesmo, um pedido de Intervenção Federal no Estado. 
– QUESTÃO OBJETIVA: 1 - 32º Exame de Ordem - Assinale a opção correta no que se refere ao regime da repartição constitucional de competências entre os órgãos da função jurisdicional. 
a. Ao STF compete processar e julgar, originariamente, mandados de segurança contra ato do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-geral da República, dos ministros de Estado e do próprio STF. 
b. Ao STF compete julgar, em grau de recurso ordinário, habeas corpus e mandados de segurança decididos em única ou última instância pelos tribunais superiores, se denegatória a decisão. 
c. Ao Superior Tribunal de Justiça compete julgar, em grau de recurso ordinário, habeas corpus e mandados de segurança decididos em única ou última instância pelos tribunais regionais federais (TRFs) ou pelos tribunais dos estados, se denegatória a decisão. 
d. Aos TRFs compete processar e julgar, originariamente, os mandados de segurança impetrados contra ato de juiz federal ou contra ato do próprio tribunal. 
2- O controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes é competência constitucionalmente atribuída ao: 
d) Conselho Nacional de Justiça. 
Caso 15: - Os filhos de um fazendeiro da cidade de Caraupi, voltando de uma noite de balada na cidade avista uma pessoa dormindo no ponto de ônibus. Ambos carregavam armas de fogo e resolvem atirar contra o ponto de ônibus a fim de assustar a pessoa que lá dormia. No entanto, um tiro atinge a pessoa que vem a morrer. Posteriormente descobre-se que a vítima fatal era um índio que viera à cidade para pegar seus documentos e perdera o ônibus para voltar para casa. Com base nessa situação, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal do caso. 
1. A quem compete julgar esse caso? 
R: Neste caso, por se tratar de crime doloso contra a vida do índio será processado e julgado pelo Tribunal do Júri da Justiça Estadual Comum. Embora a vítima seja um índio, o caso não está relacionado à disputa de direitos indígenas, nem tampouco defesa da cultura indígena, razão pela qual não seria competência da Justiça Federal.
2. Qual é o fundamento do art. 109, IX, da Constituição da República? 
R: A proteção dos Direitos dos indígenas, somente quando envolvam questões patrimoniais e de território, independentemente do Estado onde o caso ocorra.
3. O juiz federal entende ser incompetente para julgar esse caso e encaminha os autos ao juiz de direito e este também entende ser incompetente, a quem caberia decidir qual o juízo competente? Por quê?
R: É da competência do Superior Tribunal de Justiça, pois a questão trata de conflito negativo de competências entre juízes vinculados a tribunais diferentes (Justiça Federal/Justiça Estadual).
Caso 16 - O TCU ao julgar as contasda empresa estatal federal ENTREMAX, decidiu que havia uma “maquiagem” na contabilidade com o fim de esconder um grande desvio de dinheiro público. Como a sessão de julgamento foi transmitida pela internet, considerou em sua sentença que houve total respeito aos princípios da ampla defesa, porquanto condenou os diretores da empresa a penas privativas de liberdade e multas. Analise justificadamente a afirmação.
RESPOSTA: - A afirmativa está errada, pois o TCU tem poderes constitucionais para julgar as contas de administradores do dinheiro público, podendo inclusive aplicar sanções administrativas, dentre elas a multa. Por outro lado, o TCU não tem o poder para aplicar as penas restritivas de liberdades, sendo este poder somente exercido pelos órgãos de Poder Judiciário. 
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 é flagrante a incostitucionalidade da lei, pos trata de materia de competencia Federal. 
Sendo assim, abservando o principio da simetria o prefeito poderá negar a aplicação da lei devendo 
submetela a preseação dO poder judiciario.
o assim, abservando o principio da simetria o prefeito poderá negar a aplicação da lei devendo 
submetela a preseação dO poder judiciario
Sendo assim, abservando o principio da simetria o prefeito poderá negar a aplicação da lei devendo 
submetela a preseação dO poder judiciario.
ndo assim, abservando o principio da simetria o prefeito poderá negar a aplicação da lei devendo 
submetela a preseação dO poder judiciario.

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