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CONTABILIDADE COMERCIAL - PORTFÓLIO UNOPAR - 3º SEMESTRE - CONTABILIDADE

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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO..........................................................................................................�
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1 PRINCIPIOS DA CONTABILIDADE.....................................................................4
2.2 ANÁLISE: CASO ENRON X CPC00....................................................................5
2.3 RELATORIO FINANCEIRO...................................................................................5
2.4 ANALISE DE DEMONTRATIVOS EMPRESA AMBEV........................................7
2.5 CULTURA ORGANIZACIONAL............................................................................9
2.6 CAPITALISMO E O LUCRO................................................................................10
2.7 RELAÇÃO ENTRE A CRISE DA BOLSA DE NOVA YORK E A CRISE DA EMPRESA ENRON....................................................................................................10
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................11
4 REFERENCIAS.......................................................................................................12
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 1 INTRODUÇÃO	
	A contabilidade deve verificar a qualquer momento se a atividade da empresa esta produzindo lucros ou prejuízos e de que forma esses resultados estão sendo gerados.
	A finalidade da contabilidade é fazer o controle do patrimônio, fornecer informações sobre a composição do patrimônio e as variações patrimoniais, bem como apurar o resultado das atividades econômicas envolvidas para alcançar seus fins, que podem ser lucrativos ou sociais.
	De uma forma bem sintetizada, pode-se afirmar que o patrimônio da entidade é o objeto da contabilidade e o controle desse patrimônio e o fornecimento de informações sobre este aos usuários é seu objetivo.
	Cabe ressaltar que o fornecimento de informações deve ser seletivo em função do usuário das informações.
	Os registros contábeis, além de interessar aos administradores, interessam ainda aos fornecedores, aos concorrentes, aos bancos, ao governo, cada usuário utiliza as informações contábeis para analisar a situação patrimonial da empresa.
Os Princípios de Contabilidade são as verdadeiras normas gerais delimitadoras da aplicação da Ciência Contábil. Se não existissem, cada entidade poderia adotar forma própria de registrar os fatos contábeis, tornando impossível a correta mensuração da riqueza patrimonial, necessária à defesa dos interesses da coletividade, dos particulares e dos próprios sócios e acionistas. É com eles que a contabilidade é regrada.
Estes princípios devem ter três características que ocorram simultaneamente: ser úteis (quando deles resultarem informações significativas e valiosas aos usuários das demonstrações contábeis), objetivos (quando as informações resultantes de suas aplicações não acabarem sofrendo influência por inclinações pessoais ou prejuízo dos que a fornecem) e praticáveis (quando podem ser adotados sem complexidade ou custos indevidos).
	
DESENVOLVIMENTO
PRINCIPIOS DA CONTABILIDADE 
	Existem regras e conceitos gerais que regem o campo da contabilidade. Essas regras gerais - referidas como princípios e diretrizes contabilísticas básicas - servem de base para o estabelecimento de regras de contabilidade mais detalhadas, complicadas e legalistas.
	A contabilidade assenta num conjunto bastante pequeno de pressupostos e princípios fundamentais. As pessoas geralmente se referem a esses fundamentos como princípios de contabilidade geralmente aceitos . A compreensão dos princípios dá contexto e torna as práticas contábeis mais compreensíveis. Não é exagero dizer que eles permeiam quase tudo relacionado à contabilidade de negócios.
	O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
	O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
	O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
	O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
	O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
	O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
	
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
	O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
ANÁLISE: CASO ENRON X CPC00
De acordo com as normas do Principio da Contabilidade do Registro pelo Valor Original determina que os valores de mensuração dos fatos contábeis dever ser registrados pelos valores oriundos de suas transações, expressos em moedas correntes do país, no nosso caso em Reais.
Se a Empresa Enron estive feito o controle de demonstração Contábil de forma clara e simples visando total transparência com seus investidores, possivelmente teria receita e seu ativo e passivo iriam estar em total harmonia, segundo a revista Fortune, a Enron faliu, levando junto os fundos de pensão de seus funcionários e de outros investidores da mesma categoria, num rombo de, no mínimo, US$ 1,5 bilhão, e arrastando uma dívida de mais de US$ 13 bilhões.
RELATÓRIO FINANCEIRO
	As demonstrações financeiras preparadas e apresentadas por uma empresa geralmente seguem um padrão externo que orienta especificamente sua preparação. Estes padrões variam em todo o mundo e são normalmente supervisionados por alguma combinação da profissão contábil privada naquele país específico e os vários reguladores governamentais. As variações entre os países podem ser consideráveis, tornando a avaliação de dados financeiros difícil. As companhias abertas normalmente estão sujeitas aos padrões mais rigorosos. Pequenas e médias empresas geralmente seguem padrões mais simplificados, além de quaisquer divulgações específicas exigidas por seus credores e acionistas específicos. Algumas empresas operam sobre o método de contabilidade em dinheiro que muitas vezes pode ser simples e direto. Em geral, as empresas maiores operam com base no regime de competência. As normas contábeis prescrevem em detalhes consideráveis ​​quais são os acréscimos que devem ser feitos, como as demonstrações financeiras devem ser apresentadas, e quais divulgações adicionais são necessárias. Alguns elementos importantes que abrangem as normas contábeis incluem: identificar a entidade exata que está relatando, discutindo qualquer questão de "continuidade", especificando unidades monetárias e reportando os prazos. 
	O grande desafio enfrentado a profissão contábil, as autoridades de regulação e supervisão, bem como outras partes interessadas no relato financeiro das empresas, é facilitar as condições necessárias para gerenciar as mudanças exigidas pela aplicação de novos princípios de pessoas singulares obrigados a manter contabilidade ou legal. Um conjunto de regras fortemente influenciados pelas exigências das autoridades reguladoras ou de disposições fiscais, será passado para implementar um conjunto de princípios derivados do objetivo de gerar informações úteis para informações de tomada de decisão.
 	A premissa fundamental para a promoção da aplicação e compreensão doIFRS será a compreensão abrangente da estrutura das regras e princípios que fluem a partir deles, que terão maior poder de decisão e julgamento na sua aplicação.
	A primeira regra a respeito de relatórios requer que o auditor indicará no seu relatório que as demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com GAAP de contabilidade geralmente aceitos. O termo "princípios contabilísticos" utilizado na primeira regra de informação é entendida como abrangendo não só os princípios e práticas contábeis, mas também os métodos de sua aplicação em um determinado momento.
ANALISE DE DEMONTRATIVOS EMPRESA AMBEV
Balanço patrimonial 
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO
	a) A empresa apresenta resultado positivo (lucro) no último exercício?
	R= Possui lucro positivo de R$4.833,7 milhões
	b) A análise entre o que a empresa tem de bens e direitos (ativo circulante e não circulante) versus suas obrigações (passivo circulante e não circulante) permite sugerir que a empresa é boa?
	Ativo: R$83841.4 milhões
	Passivo: R$37190.2 milhões	
	É uma empresa boa pois possui seu ativo maior que o passivo.
	c) Qual o valor do Patrimônio Líquido da empresa?
	R= R$46.651,2 milhões 
	Patrimônio líquido = Ativo – Passivo
CULTURA ORGANIZACIONAL
	Cultura organizacional é um conceito abstrato e, portanto, difícil de entender. Mas por que as pessoas se comportam de forma diferente em diferentes organizações? 
	Em 1980, o professor de administração americano Edgar Schein desenvolveu um modelo de cultura organizacional para tornar a cultura mais visível dentro de uma organização. Ele também indicou que passos devem ser seguidos para promover a mudança cultural. 
	De acordo com Edgar Schein existem mecanismos diretos e indiretos dentro das organizações. 
	O modelo de cultura organizacional é diretamente influenciado por mecanismos diretos. Isso inclui comportamento exemplar, opiniões, status e compromissos. 	Os mecanismos indiretos não influenciam diretamente a cultura organizacional, mesmo que sejam determinantes. Isso inclui a declaração de missão e visão de uma empresa, diretrizes formais, identidade corporativa, rituais e design.
	Edgar Schein  dividiu a cultura organizacional em três níveis diferentes:
	Valores Expostos
	Trata-se de normas, valores e regras de conduta. Como a organização expressa estratégias, objetivos e filosofias e como elas são tornadas públicas.
	Podem surgir problemas quando as ideias dos gestores não estão de acordo com os pressupostos básicos da organização.
	Suposições básicas subjacentes:
	Os pressupostos básicos subjacentes estão profundamente enraizados na cultura organizacional e são experimentados como comportamento auto-evidente e inconsciente.
	Pressupostos são difíceis de reconhecer a partir de dentro.
	No caso da empresa Enron o comportamento da organização em relação ao seu balanço se encaixa no nível de Valores Expostos como a organização formulou suas estratégias.	
	Gestores da Enron tinham uma maneira de esconder as perdas financeiras do negócio comercial e outras operações da empresa; Ele foi chamado de mark-to-market contabilidade . Essa é uma técnica usada ao negociar valores mobiliários em que você mede o valor de um título com base em seu valor de mercado atual, em vez de seu valor contábil. Isso pode funcionar bem para títulos, mas pode ser desastroso para outras empresas.
	
CAPITALISMO E O LUCRO
	Por meados do século XV o sistema feudal estava em boa saúde, havia contornado com relativo sucesso a peste negra terrível do século passado (1348), que havia dizimado os campos de trabalho escravo e as cidades estavam se recuperando lentamente. Mas por 1543 os turcos tomaram Constantinopla e, definitivamente, avançou para a Europa Oriental, assim, cortar todo o comércio terrestre com a Ásia e a Europa ameaçados com invasões permanentes. Isto significava praticamente o bloqueio Européia, não veio mais especiarias e metais preciosos ou sedas, ao topo do Mediterrâneo imediatamente infestadas de pirataria muçulmana.
	Mas a corrida marítima com descoberta da América e as enormes quantidades de metais preciosos seria o germe da destruição do sistema feudal que iria demorar pelo menos 200 anos para ocorrer.
	A acumulação primitiva de capital causou o surgimento do capitalismo selvagem onde empresas exploram mãos de obra e em busca de lucrar.
RELAÇÃO ENTRE A CRISE DA BOLSA DE NOVA YORK E A CRISE DA EMPRESA ENRON
	Tanto o caso da Bolsa de Nova York como o caso da empresa Enron houve uma crise financeira e na economia. 
	A comparação da queda da empresa Enron e a crise de 1929 é fundamental para entender como a busca só por lucros sem medir as consequências futuras são perigosas para o sistema econômico mundial. No caso da crise de 1929 ela foi impulsionada pelo aumento do consumo americano e principalmente pelo aumento das exportações americanas para a Europa, que sua indústria estava se recuperando da primeira guerra mundial. Entretanto com a recuperação da indústria europeia, as exportações americanas diminuíram e consequentemente os lucros das empresas, assim resultou nas quedas de preços, produção e empregos. Assim, as empresas estavam preocupadas com seus lucros sem se preocupar caso houvesse uma queda na demanda. 
3 CONCLUSÃO
	Através do caso Enron pode-se repensar os aspectos éticos que envolvem as empresas. Certamente, é indiscutível a ideia da necessidade de uma prática transparente nas empresas. Administradores, investidores e empregados devem ter acesso aos balanços e balancetes para estar por dentro de todas as informações. No caso analisado, como mostra o documentário,um dos investidores questiona o porquê da Enron não fazer essa divulgação.
	Não se pode afirmar quais foram os reais motivos do trágico naufrágio (no documentário a empresa é comparada com o Titanic), no entanto, a prática de fraudes e manobras contábeis que culminaram no prejuízo de milhares de pessoas, certamente foi influenciada pela economia do mercado. Nesse sentido, todas as atitudes dos administradores demonstram a fragilidade do sistema contábil e de auditoria.
	Assim, o que mais chama a atenção, nessa situação, que mais parece roteiro de filme de ficção, é a visibilidade da falta de ética dos profissionais, através da postura adotada diante da empresa. Como é relatado no documentário, o que era para ser infalível, graças à maliciosa e desonesta forma como fora administrada, faliu em dezembro de 2001, deixando cerca de R$ 180 bilhões e muitos escândalos corporativos.
REFERÊNCIAS
FEA/USP Equipe de Professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus. Contabilidade introdutória (Livro texto). 10a ed., São Paulo: Atlas, 2008.
WITTGENSTEIN, L., Investigações Filosóficas. São Paulo: Abril Cultural, 1989. (Coleção Os Pensadores).
SOUZA, Acilon Batista de. Contabilidade de Empresas Comerciais. 1ª ed., São Paulo: Atlas, 2002.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 8ª Edição. Editorial Prentice Hall. México, 1999.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
ELEN PATRÍCIA UCHOA FLEXA
FELIPE BRAGA FRAZÃO
IZANETE DA SILVA E SOUSA
JOELMA GOMES DAS MERCES
LUCAS BRENNER BRITO SILVA
MACKSON ERICO CORREA QUARESMA
THATIANE DOS SANTOS RODRIGUES
a contabilidade comercial
MONTE DOURADO – ALMEIRIM / PA
2017
ELEN PATRÍCIA UCHOA FLEXA
FELIPE BRAGA FRAZÃO
IZANETE DA SILVA E SOUSA
JOELMA GOMES DAS MERCES
LUCAS BRENNER BRITO SILVA
MACKSON ERICO CORREA QUARESMA
THATIANE DOS SANTOS RODRIGUES
a contabilidade comercial
Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Comportamento organizacional,Contabilidade Comercial, Ética, Política e Sociedade, Teoria da Contabilidade.
Orientadores: Hiao Filipe Viana Silva e Fernanda Bueno Grizes de Cavalho
Professores: Profª. Elisete Alice Zanpronio de Oliveira
		 Prf. Fábio Rogério Proença
		 Profª. Juliana Apª de Lima Arruda
		 Profª. Joenice Leandro Diniz.
MONTE DOURADO – ALMEIRIM / PA
2017

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