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Diversidade Humana II TEMA Envelhecimento Matutino

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Diversidade Humana II
Idosos
Universidade Estadual de Goiás
UnU ESEFFEGO
Goiânia
2016
Universidade Estadual de Goiás
UnU ESEFFEGO
Daiany Aquino
Daniela Braga
Danielly Araujo
Karyse Araujo
ACADÊMICOS:
PROFESSOR: Vicente
7º Período/Matutino
O envelhecimento da população
O processo de envelhecimento populacional é resultado do declínio da fecundidade, e não da mortalidade;
Iniciou-se no final do século XIX na Europa e se estendeu para os países de primeiro mundo;
A partir da década de 60 se estendeu, nas últimas décadas, por vários países do Terceiro Mundo, inclusive o Brasil.
(CARVALHO, et al., 2003).
O envelhecimento da população Brasileira 
COMPARANDO ... 
Em meados no século XIX a taxa de fecundidade brasileira era de 6,1 filhos por mulher (CARVALHO, et al., 2003).
No Estado de São Paulo, atualmente, a taxa de fecundidade já atinge níveis de reposição, com 2,2 filhos por mulher em idade fértil (NASRI , 2008).
 Pirâmide da população brasileira: 1980, 1991 e 2000
Envelhecimento consiste ...
O envelhecimento é um fenômeno que atinge todos os seres humanos, independentemente. Sendo caracterizado como um processo dinâmico, progressivo e irreversível, ligados intimamente a fatores biológicos, psíquicos e sociais.
(ROMMEL et al., 2012)
Alterações Biológicas do processo de envelhecimento
SISTEMA CARDÍACO:
Há uma diminuição na capacidade do coração de aumentar o número e a força dos batimentos cardíacos quando o idoso é submetido a um esforço (Redução da FCmax). Ocorre também redução da frequência cardíaca em repouso, aumento do colesterol, da resistência vascular (arteriosclerose), Com o envelhecimento, da pressão arterial sistólica. 
(ROMMEL et al., 2012)
Alterações Biológicas do processo de envelhecimento
SISTEMA RESPIRATÓRIO:
Ocorre uma diminuição da função pulmonar, gerando assim, uma redução do consumo máximo de oxigênio (VO2 max). Essa redução é fator de risco preponderante para incidência de doença coronária.
(ROMMEL et al., 2012)
Alterações Biológicas do processo de envelhecimento
MUSCULO-ESQUELÉTICO
Diminuição no comprimento, elasticidade e número de fibras, da densidade óssea, perda de massa muscular e elasticidade dos tendões e ligamentos (tecidos conectivos) e da viscosidade dos fluidos sinoviais
(ROMMEL et al., 2012)
. 
Alterações Biológicas do processo de envelhecimento
SISTEMA NERVOSO:
Redução no número de neurônios, redução na velocidade de condução nervosa, redução da intensidade dos reflexos, restrição das respostas motoras, do poder de reações e da capacidade de coordenações.
(ROMMEL et al., 2012)
Alterações Biológicas do processo de envelhecimento
ALTERAÇÕES NEUROLÓGICAS E MUSCULARES:
Contribuem para um declínio da capacidade funcional, pois afetam a Força, equilíbrio, flexibilidade, agilidade e coordenação motora
MEIRELES et a., 2010)
Alterações biológicas do envelhecimento associados a fatores de risco modificáveis 
CONTRIBUEM PARA O DESENVOLVIMENTO DE DIVERSAS DOENÇAS CRÔNICAS, TAIS COMO:
Diabetes, câncer e patologias cardiovasculares, problemas articulares, cardiopatias, hipertensão arterial, osteoporose, doença pulmonar crônica, embolia/derrame.
A INFLUÊNCIA DAS DOENÇAS CRÔNICAS NA CAPACIDADE FUNCIONAL DOS IDOSOS 
DOENÇAS CRÔNICAS X FUNCIONALIDADE
O aumento no número de doenças crônicas está diretamente relacionado com maior incapacidade funcional;
As atividades de vida diária (AVDs) necessitam de amplitude de movimento, resistência e força muscular;
Diversos estudos demonstram associações importantes entre doenças crônicas e incapacidade funcional dos idosos.
O artigo analisa o impacto de diferentes doenças isoladamente considerando que algumas dessas condições podem ter uma influência maior do que outras sobre a capacidade funcional do idoso;
Em relação a chance de o idoso ser dependente 
nas AVDs;
A presença de hipertensão arterial aumenta 
em 39%; 
A doença cardíaca aumenta em 82%;
A artropatia aumenta em 59%;
 A doença pulmonar aumenta em 50%.
DOENÇAS CRÔNICAS X FUNCIONALIDADE
Para a dependência nas AVDs, a chance mais do que dobrou para a presença de cada uma dessas doenças crônicas;
Com relação ao diabetes mellitus e ao câncer, não foi encontrada uma associação estatisticamente significativa com a capacidade funcional do idoso.
Outros estudos mostram declínio na funcionalidade de indivíduos diabéticos.
DOENÇAS CRÔNICAS X FUNCIONALIDADE
A manutenção da capacidade funcional pode ter implicações para a qualidade de vida dos idosos, por estar relacionada com a capacidade do indivíduo se manter na comunidade, desfrutando a sua independência até as idades mais avançadas.
 (ALVES et al, 2007, p. 1928)
MODIFICAÇÕES PSICOSSOCIAIS EM IDOSOS
MODIFICAÇÕES PSICOSSOCIAIS EM IDOSOS
As demandas psicossociais em idosos são crescentes;
Problemas psicossocias;
Doenças agudas e crônicas; mudança de papel ou status; moradia; assistência médica;
Insuficiência de recursos pessoais e sociais;
Transtornos reversíveis;
Transtornos irreversíveis;
Habilidades cognitivas;
Teoria Seletividade sócio emocional;
Momento de reflexão;
Quando procuram ajuda?
AS INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS COM GRUPOS
Ferramenta importante para o cuidado da população;
Prática de esportes;
Encontros sociais, estabelecimentos de novas relações;
Lazer;
ESTRATÉGIAS
Os indicadores físicos e mentais do envelhecimento são variados e não correspondem necessariamente à idade cronológica;
Preservar e desenvolver a autonomia psicológica.
Controlar as finanças; ter atividade profissional ou voluntária após a aposentadoria. 
Dedicar-se a projetos que não pôde fazer na juventude. 
Evitar o isolamento e cultivar interações sociais.
Estar envolvido em novos afazeres, cultivando a atividade mental. 
 Qualidade de vida/ Expectativa de vida;
Fatores contribuintes para este fenômeno: Estilo de vida / Incremento da atividade física;
Prescrição de exercícios: Individualizada  alterações morfológicas e funcionais que acontecem nesta época requerem atenção especial.
PRESCRIÇÃO E BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA IDADE
ORIENTAÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA
A recomendação de atividade física e Saúde Pública no idoso enfatiza quatro aspectos chave para a promoção de um envelhecimento saudável (NELSON et al., 2007; PATE et al., 1995):
1. Atividades aeróbicas
2. Fortalecimento muscular
3. Flexibilidade
4. Equilíbrio
ATIVIDADE FÍSICA, CAPACIDADE FUNCIONAL E LONGEVIDADE
Os efeitos benéficos da prática regular da atividade física no mesmo processo têm sido amplamente estudados (MATSUDO et al., 2000; NELSON et al., 2007) e incluem:
Efeitos antropométricos:              
Controle ou diminuição da gordura corporal;
Manutenção ou incremento da massa muscular, força muscular
 e da densidade óssea;
Fortalecimento do tecido conetivo;
Melhora da flexibilidade.
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Efeitos metabólicos:
Diminuição da frequência cardíaca em repouso e no trabalho submáxima e da pressão arterial;
Melhora nos níveis de HDL e diminuição dos níveis de triglicérides, colesterol total e LDL, dos níveis de glicose;
Diminuição do risco de doença cardiovascular, acidente vascular cerebral tromboembólico, hipertensão, diabetes tipo 2, osteoporose, obesidade.
Efeitos cognitivos e psicossociais:
Melhora do auto-conceito, auto-estima, imagem corporal, estado de humor, tensão muscular e insônia;
Prevenção ou retardo do declínio das funções cognitivas;
Diminuição do risco de depressão;
Diminuição do estresse, ansiedade e depressão, consumo de medicamentos e incremento na socialização.
Efeitos nas quedas:            
Redução de risco de quedas e lesão pela queda;
Aumento da força muscular dos membros inferiores e coluna vertebral;
Melhora do tempo de reação, sinergia motora das reações posturais, velocidade de andar, mobilidade, e flexibilidade.
BENEFÍCIOS DA ATIVIDADE FÍSICA NA TERCEIRA
IDADE
Prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis;
Melhor mobilidade, capacidade funcional e qualidade de vida durante o envelhecimento;
Estímulo da prática regular da atividade física aeróbica, de fortalecimento muscular, do equilíbrio e mudanças para a adoção de um estilo de vida ativo são parte fundamental de um envelhecer com saúde e qualidade.
REFERÊNCIAS 
ALVES, L. C.; LEIMANN, B. C. Q.; VASCONCELOS, M. E. L.; CARVALHO, M. S.; VASCONCELOS, A. G. G.; FONSECA, T. C. O.; LAURENTI, R. A influência das doenças crônicas na capacidade funcional dos idosos do Município de São Paulo, Brasil The effect of chronic diseases on functional status of the elderly living in the city of São Paulo, Brazil. Cad. Saúde Pública, 23(8), p. 1924-1930, 2007 
MATSUDO, Sandra Mahecha; MATSUDO, Victor KR. Prescrição e benefícios da atividade física na terceira idade. Rev. bras. ciênc. mov, v. 6, n. 4, p. 19-30, 1992. 
MATSUDO, Sandra Marcela Mahecha. Envelhecimento, atividade física e saúde. BIS. Boletim do Instituto de Saúde (Impresso), n. 47, p. 76-79, 2009. 
MEIRELES¹, Aline Estrela et al. Alterações neurológicas fisiológicas ao envelhecimento afetam o sistema mantenedor do equilíbrio. 2010.
FECHINE, Basílio Rommel Almeida; TROMPIERI, Nicolino. O processo de envelhecimento: as principais alterações que acontecem com o idoso com o passar dos anos. InterSciencePlace, v. 1, n. 20, 2015.
NASRI, Fabio. O envelhecimento populacional no Brasil. Einstein, v. 6, n. Supl 1, p. S4-S6, 2008.
CARVALHO, José Alberto Magno de; GARCIA, Ricardo Alexandrino. O envelhecimento da populaçäo brasileira: um enfoque demográfico. Cad. saúde pública, v. 19, n. 3, p. 725-733, 2003.
PELEGRINO, Paulo Sérgio; LEAL, MGS. Perspectiva biopsicológica do envelhecimento. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2009.
DA SILVA, Patrícia Fonseca Caetano; CALDAS, Célia Pereira. Implicações psicossociais do envelhecimento: o caso da cirurgia de revascularização do miocárdio em mulheres idosas. Kairós. Revista da Faculdade de Ciências Humanas e Saúde. ISSN 2176-901X, v. 10, n. 2, 2007.
 
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