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Reposta_Imune_contra_as_infecções

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Resposta Imune contra as Infecções
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Resposta imune contra as infecções
Mecanismos imunes inatos atuam imediatamente.
Algumas horas mais tarde, são acompanhados por respostas induzidas precocemente.
Vários dias são requeridos para a expansão clonal e a diferenciação dos linfócitos naive em células efetoras T e B.
Durante este período, a memória imunológica é também estabelecida, assegurando uma rápida re-indução de anticorpos e cels. T específicas nos encontros subseqüentes com o mesmo patógeno.
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A resposta à infecção inicial ocorre em três fases
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Compartimentos onde os patógenos podem ser encontrados
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Mecanismos de dano tecidual causados pelos patógenos
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Mecanismos imunes contra a infecção
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Resposta inflamatória
Efeitos locais combinados destes mediadores resultam na resposta inflamatória- reação local imediata da infecção
Aumento do diâmetro vascular, com um aumento do fluxo sanguíneo local
Diminuição do fluxo sanguíneo, especialmente ao longo das superfícies dos vasos sanguíneos locais.
Nos sítios inflamatórios, os leucócitos saem do centro dos vasos e interagem com o endotélio vascular.
Aumento na permebilidade vascular, acúmulo de fluido, Ig e outras proteinas sanguineas.
Mediadores induzem no endotélio expressão de moléculas de adesão, aumentando a taxa de de células fagocíticas nos tecidos.
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Neutrófilos são as primeiras células que chegam nos sítios inflamatórios
Papel de fagocitose de patógenos recobertos de Ac ou Complemento - OPSONIZAÇÃO
 Fagocitose de bactérias, mesmo na ausência de Ac.
Produzem diversas substâncias tóxicas e bacteriostáticas
Combinação de metabólitos tóxicos de O, NO, proteases, fosfolipases e proteinas anti-bacterianas, eficazes contra bacts Gram – e +, fungos e mesmo vírus encapsulados.
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NK-primeira defesa contra infecções virais e algumas bactérias intracelulares
NK ativadas por IL-12 e TNF-alfa- produção de grandes quantidades de IFN-gama, importante no controle da infecção antes da ativação das cels T
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Interferons-Inibição viral
Infecção de cels. com virus induzem interferons, que impedem a replicação viral
Bloqueiam a disseminação viral para cels. não infectadas.
interferon alfa e beta sintetizados por muitos tipos celulares diferentes.
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InterferonsInibição viral
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Resposta imune contra as infecções
Uma infecção inicial, uma vez estabelecida, geralmente leva a uma doença perceptível seguida por resposta imune adaptativa eficiente.
Cura envolve a remoção das partículas extracelulares infecciosas e dos resíduos intracelulares da infecção.
Em alguns casos, a infecção ou, raramente, a resposta a ela é causa de dano tecidual significante.
Além da remoção dos agentes infecciosos, a resposta imune adaptativa pode evitar a re-infecção.
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Imunidade adaptativa a infeccoes
A imunidade adaptativa ocorre quando agentes infecciosos conseguem “escapar” dos mecanismos inatos de defesa, levando à indução da Resposta Imune.
Torna-se efetiva somente após vários dias, tempo requerido para que linf. B e T proliferem e se diferenciem em cels. efetoras.
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Imunidade adaptativa a infeccoes
O primeiro passo na imunidade adaptativa é a ativação das cels T nos órgãos linfóides drenantes.
Antígenos nos tecidos são levados para os órgãos linfóides regionais, onde ocorre apresentação aos Linf.T presentes, enquanto aqueles Ags que estão na corrente circulatória são capturadas pelas APC no baço e a sensibilização das cels. linfóides ocorre na sua polpa branca.
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Imunidade adaptativa a infecções
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Os mecanismos efetores usados para eliminação do patógeno dependem do agente infeccioso
Uma resposta adaptativa primária à infecção serve para eliminação da infecção primária e prover proteção contra re-infecção com o mesmo patógeno.
Entretanto, alguns patógenos persistem por muito tempo, tais como Toxoplasma, Leishmania e herpes vírus.
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Memória Imunológica
Capacidade do organismo em responder, de forma mais rápida e efetiva, a patógenos encontrados previamente.
Reflete a pré-existência de populações antígeno-específicas que apresentaram expansão clonal.
A manutenção da memória imunológica, ainda não é completamente compreendida
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Mecanismos de escape dos patógenos
Variação antigênica- importante para patógenos extracelulares
1-Grande variabilidade de tipos antigênicos , por ex., 84 tipos de S. pneumoniae- diferem quanto à estrutura dos polissacarídeos de sua cápsula.
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Mecanismos de escape dos patógenos
Variação antigênica-
2- Influenza vírus-
Antigenic drift- mutações pontuais-escapam da neutralização dos Acs, .
Antigenic shift- troca de material genético entre virus diferentes ou relacionados, levando ao não reconhecimento dos anticorpos
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Mecanismos de escape dos patógenos
Variação antigênica-
3-Rearranjo no DNA do patógeno induzindo mudanças nos antígenos principais de superfície (VSG)
 - Plasmodium
 -Trypanosoma 
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Alguns vírus persistem in vivo, cessando a sua replicação até o desaparecimento da RI
Virus entram no estado de latência- não há replicação.
Não causa doença, mas tampouco não há proteínas virais a serem detectadas pelos componentes da RI.
Tais infecções latentes podem ser re-ativadas, resultando em doença recorrente.
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Alguns patógenos resistem à destruição por mecanismos de defesa ou se utilizam destes para a sua sobrevivênica
Mycobacterium tuberculosis: Vive no macrófago, evitando a fusão dos fagossomos com os lisossomos, protegendo-se do efeito do conteúdo lisossomal.
Listeria monocytogenes: escapa do fagossomo para o citoplasma, multiplica-se rapidamente, e espalha-se para cels. adjacentes, sem alcançar o meio extracelular. 
Toxoplasma gondii: geração de vesícula própria, isola-se da célula, não se funde com nenhuma outra vesícula. Permanece como invisível.
* Treponema pallidum: evita o reconhecimento dos Acs por se recobrir com proteínas próprias do hospedeiro. 
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Imunossupressão ou respostas imunes inapropriadas podem contribuir para a persistência da doença
Estafilococos produzem toxinas, que podem causar supressão da RI.
Outros patógenos levam a uma imunossupressão transitória durante a fase aguda.
Infecções oportunísticas - HIV
Hanseníase-imunossupressão da imunidade celular ou humoral, levando as duas formas da doença. 
	Hanseníase lepromatosa
	Hanseníase tuberculoide
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Respostas Imunes podem contribuir diretamente para a patogênese
Hanseníase – Formação de granulomas
RSV (respiratory syncytial virus)- Indução de broncoespasmo e aumento da secreção de muco.
Esquistossomose- Ativação excessiva de Th2 - RI exacerbada levando à inflamação crônica, fibrose hepática e, eventualmente, a dano hepático e cirrose.

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