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Aula 5 Complexo Dentina Polpa

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Complexo Dentina - Polpa
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Introdução
1. Características da Dentina
Avascular
Acelular
Tubular
Branco amarelada
2. Constituintes da dentina
70% de hidroxiapatita
18% de material orgânico (colágeno tipo I)
12% de água
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Introdução
3. Anatomia básica
Dentina
Múltiplos túbulos dentinários
Face interna: camada odontoblástica
Polpa dentária
Tecido conjuntivo frouxo
Vascularizado
Canal radicular: comunica-se com os tecidos periodontais através do forame apical. Pode ocorrer a união desses dois tecidos através da superfície lateral da raíz, estruturas chamadas forames laterais.
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Introdução
3. Anatomia básica
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Visão superior
Cavidade pulpar
Assoalho da cavidade pulpar
Teto da cavidade pulpar
Assoalho da cavidade pulpar
Introdução
3. Anatomia básica
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Aspecto radiográfico
Introdução
3. Anatomia básica
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Introdução
3. Anatomia básica
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Marcelo - Corte de dente necrótico
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Dentina primária
Produzida por odontoblastos.
Contorna toda a câmera pulpar.
A primeira camada é chamada dentina do manto. Produzido por odontoblastos recém-diferenciados.
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Dentina primária
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Dentina secundária
Produzida por odontoblastos.
Desenvolve-se após a completa formação da dentina radicular.
É formada da mesma maneira que a dentina primária, só que de forma mais lenta.
É formada continuamente e depositada, principalmente no teto e assoalho da câmera pulpar.
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Dentina secundária
É formada continuamente e depositada, principalmente no teto e assoalho da câmera pulpar.
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Dentina secundária
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Dentina Terciária
Produzida por odontoblastos.
É formada em resposta à injúrias, como atrito, procedimentos restauradores e cáries.
A dentina terciária é produzida apenas pelas células que foram afetadas diretamente pela injúria.
A velocidade de formação vai depender da severidade da injúria.
Dentina atubular.
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Dentina Terciária
1. Dentina reacional
Produzida por odontoblastos preexistentes
2. Dentina reparadora
Produzidas por células semelhantes à odontoblastos (células do tipo odontoblastos).
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Dentina Terciária
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Pré-dentina
Produzida por odontoblastos.
Apresenta matriz orgânica não-mineralizada, principalmente, colágeno, glicoproteínas e proteoglicanos.
De fácil identificação nos cortes histológicos.
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Pré-dentina
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Histologia da Dentina Primária
Túbulos dentinários.
Dentina intratubular, intertubular e esclerótica.
Dentina interglobular (áreas de calcificação deficiente).
Linhas de crescimento incremental.
Camada Granular de Tomes
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Histologia da Dentina Primária
1. Túbulos dentinários
São estruturas delgadas que estendem-se por toda a espessura da dentina, da junção amelodentinária até a polpa. Sua forma indica o trajeto feito pelos odontoblastos durante a dentinogênese.
Resultam de um caminho em forma de S na coroa e um caminho reto na raíz.
Podem apresentar ramificações.
59.000 a 76.000 por milímetro quadrado.
Caracteriza a dentina de natureza tubular.
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Histologia da Dentina Primária
1. Túbulos dentinários
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Histologia da Dentina Primária
2. Dentina intratubular (peritubular)
É mais mineralizada.
Caracteriza-se por um anel esclerótico em volta do túbulo dentinário.
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Histologia da Dentina Primária
2. Dentina esclerótica
É uma área da dentina onde existe grande número de canalículos dentinários obliterados por material calcificado.
É constituída pela formação contínua de dentina intratubular. 
A quantidade de dentina esclerótica aumenta com a idade. As áreas mais comuns são o terço apical da raiz e porção média da coroa.
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Histologia da Dentina Primária
3. Dentina intertubular
Localizada entre os túbulos dentinários.
É produzida pelos odontoblastos.
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Histologia da Dentina Primária
4. Dentina interglobular
São áreas hipomineralizadas formadas pela má fusão dos glóbulos minerais.
 A dentina interglobular é observada, mais frequentemente, na dentina circumpulpar logo abaixo da dentina do manto  Padrão de mineralização bastante globular. 
A dentina interglobular é observada com mais freqüência em seres humanos que tiveram deficiência de vitamina D ou foram expostos à elevados níveis de fluoreto durante a dentinogênese.
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Histologia da Dentina Primária
4. Dentina interglobular
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Histologia da Dentina Primária
5. Linhas incrementais de crescimento
A dentinogênese acontece de uma foram rítmica alternando fases de atividade e repouso formando linhas denominadas linhas de Von Ebner.
As linhas incrementais dispõem-se perpendicularmente aos canalículos dentinários.
Períodos de doença ou desnutrição são revelados por acentuadas linhas de contorno na dentina.
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Histologia da Dentina Primária
5. Linhas incrementais de crescimento
Linhas de Von Ebner.
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Histologia da Dentina Primária
6. Camada Granular de Tomes
Ela está localizada logo abaixo da dentina que está coberta pelo cemento.
Essa camada é constituída por grânulos escuros que são espaços vazios.
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Histologia da Dentina Primária
6. Camada Granular de Tomes
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Junção amelodentinária
Local de união da dentina com o esmalte. É responsável pelo suporte do esmalte pela dentina.
Este local evitará a formação de fraturas no esmalte.
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Junção cementodentinária
Local de união entre cemento e dentina. Não se sabe se é uma forma de dentina ou um tecido distinto que forma parte do aparato de fixação do dente.
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Polpa
Ao observamos a polpa:
1. Camada odontoblástica
2. Camada acelular de Weil
3. Camada rica em células
4.Centro da polpa
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Polpa
2. Camada acelular de Weil
Também chamada zona pobre em células.
Localizada, principalmente, na polpa coronária.
É encontrado na camada acelular:
Prolongamentos de células que fazem contato com os odontoblastos.
Numerosos vasos sanguíneos: formam um plexo capilar, cujas ramificações penetram na camada odontoblástica.
Fibras nervosas: emitem ramificações entre os odontoblastos, podendo atingir a pré-dentina e parte inicial dos túbulos dentinários.
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Polpa
3. Zona rica em células
Constituída, principalmente, por células indiferenciadas.
Essas células emitem prolongamentos para a camada odontoblástica e para a região central da polpa.
É o local de origem para a formação de novos odontoblastos quando da destruição da sua camada.
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Polpa
A região subodontoblástica é mais evidente na polpa coronária
Qual é a vantagem?
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Polpa
A região subodontoblástica é mais evidente na polpa coronária
Qual é a vantagem?
A polpa coronária é a porção do tecido pulpar que está relacionada à porção do dente voltada para o meio oral, ou seja, é a região mais passível de sofrer agressões.
Dessa forma a alta capacidade de reparação e regeneração são importantes em casos de destruição e/ou desorganização nesse tecido
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Polpa
4. Região central da polpa
Constituída por um tecido frouxo singular
Tipos celulares:
Fibroblastos;
Macrófagos;
Linfócitos.
Matriz extracelular
Vasos sanguíneos
Nervos
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Polpa
1. Células do tecido pulpar
Odontoblastos
São as células formadoras da dentina
Localizados na periferia da polpa
Possuem prolongamentos que se estendem dentro da dentina
Organização dos odontoblastos:
Na porção coronária: disposição em paliçada com 3 à 5 camadas de células
O número de odontoblastos é estimado em 59000 à 76000 por mm2.
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Polpa
1. Células do tecido pulpar
Odontoblastos
Morfologia dos odontoblastos
Esta relacionada com sua atividade:
Ativo: núcleo evidente com cromatina dispersa perifericamente, citoplasma basófilo, uma zona de golgi evidente e retículo endoplasmático desenvolvido.
Inativa: citoplasma escasso, núcleo mais corado pela hematoxilina.
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Polpa
1. Células do tecido pulpar
Odontoblastos
Morfologia dos odontoblastos
Processo odontoblástico
Começa
no pescoço da célula, se estreita assim que atravessa a pré-dentina.
Desprovido de organelas.
Rico em microtúbulos e filamentos arranjados em um padrão linear.
Ainda não se sabe qual a extensão do processo odontoblástico dentro da dentina.
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Polpa
1. Células do tecido pulpar
Odontoblastos
Morfologia dos odontoblastos
Junções entre os odontoblastos
Juncões do tipo Gap.
Zônulas de oclusão.
Zônulas de adesão.
Desmossomos.
Separam parcialmente a pré-dentina e dentina das camadas abaixo da camada odontoblástica
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Polpa
1. Células do tecido pulpar
 Odontoblastos
		Essas células não se dividem mais porque atingiram o grau máximo de diferenciação. Entretanto, pode existir uma agressão ao dente que destrua a camada odontoblástica e que, posteriormente, pode ser observado a formação de dentina.
		Como esse novos odontoblastos se diferenciaram? Quem induziu a diferenciação?
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Polpa
1. Células do tecido pulpar
 Fibroblastos
São as células mais numerosas da polpa.
Responsável pela formação e manutenção da matriz extracelular.
Pode estar em dois estágios funcionais:
Ativo: presente em tecido pulpar jovem. Possuem morfologia característica de uma célula secretora.
Inativo: diminuição na produção de colágeno. Caracteriza-se por uma célula fusiforme, achatada com núcleo estreito.
São encontrados no centro da polpa e nas áreas ricas em células.
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Polpa
1. Células do tecido pulpar
 Células ectomesenquimais indiferenciadas
São células capazes de originar fibroblastos e odontoblastos.
Localizadas na zona rica em células e no centro da polpa.
Nas polpas mais velhas, elas estão em menor número, indicando uma menor capacidade regenerativa desse tecido.
Ao microscópico óptico, elas aparecem como grandes células poliédricas, com um núcleo grande, levemente corado e centralmente posicionado.
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Polpa
1. Células do tecido pulpar
 Macrófagos
São células de defesa. Podem estar relacionados com a fagocitose de células mortas na polpa.
Estão localizados na porção central da polpa.
São células grandes, ovais ou fusiformes.
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Polpa
1. Células do tecido pulpar
 Linfócitos
São células de defesa. 
Estão localizados na porção central da polpa.
Não existe linfócitos B na polpa.
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Polpa
1. Células do tecido pulpar
 Células dentríticas
São células de defesa. Capturam e apresentam o antígeno para o linfócito T.
No dente não erupcionado, elas se localizam entre as células da camada odontoblástica e no dente erupcionado elas passam a se encontrar abaixo da camada de odontoblastos.
As células dendríticas e macrofágicas constituem 8% do total de células do tecido pulpar.
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Polpa
2. Matriz extracelular
 Fibras
São fibras colágenas do tipo I e III.
Em polpas jovens:
As fibras estão mais dispersas no citoplasma
Em polpas velhas:
As fibras se organizam formando feixes de fibras colágenas.
A maior concentração de colágeno é observado na porção apical da polpa.
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Polpa
3. Matriz extracelular
 Substância fundamental
Composição:
Glicosaminoglicanas.
Glicoproteínas.
Água.
Funções
Suporte das células.
Meio de transporte de nutrientes.
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Relação polpa e dentina
2. Compartimento tubular
A resposta dentinária aos procedimentos clínicos, tais como preparo de cavidade ou aglutinação de materiais na dentina.
Outros conteúdos do túbulo
Fibras colágenas (tipo I e V)
Liquido dentinário: pode ser responsável pela transmissão de estímulos provocados na dentina até as fibras nervosas. Formado por proteínas plasmáticas, glicoproteínas e proteoglicanos.
Fibra nervosa
		
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