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RESUMO TOPICO 96 E 97

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9.6 Final do periodo imperial
 	Chegando ao fim deste período imperial havia um superávit na balança comercial motivado pelo aumento das atividades produtivas. A partir de 1860 até 1890 ouve maiores investimentos estrangeiros no pais. Assim cresceram as industrias manufatureiras, criou-se bancos comerciais, mais ferrovias , melhoramento dos portos , exploração de minas e usinas elétricas . O movimento nas transações financeiras fez com que o governo cria-se a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, para regular os fundos públicos, cambias e de metais nobres (a maior parte dos empreendimentos era financiado por capital inglês).
 Ao fim do período escravagista começam as imigrações, suprindo a mão-de-obra principalmente em São Paulo que era o maior pólo de crescimento econômico e no Sul que apesar de ter menor expressão econômica pouco sofreu com a abolição da escravatura. Já no Nordeste ouve grande dificuldade nesta transição , e secas recorrentes agravaram a situação agrária exigindo um êxodo rural e assim causando mais um problema que seria a falta de abastecimento de alimentos nas cidades, que talvez ainda tivessem alguma perspectiva de prosperidade. Cabe ressaltar que apesar do governo tentar atender a crise do Nordeste despendendo cerca de cinqüenta mil contos em 1888-90 esta ação não parece ter sido realmente eficiente. 
 	Já em 1887 o governo permitiu a três bancos comerciais emitir moeda lastreada em ouro, devido ao aumento no movimento da bolsa de valores , nas industrias , no aumento das atividades comerciais que começaram a crescer desde 1885 necessitando de maior dinheiro em espécie para as negociações e pagamentos de assalariados . 
	O Brasil seguia seu ciclo de pagar empréstimos pedindo outros empréstimos estrangeiros, tendo em destaque o empréstimo de 1889 no valor de 19.837 mil libras esterlinas (em valores atuais ..... ) . Ao pagar seus empréstimos anteriores e ter uma certa vantagem com a diminuição de juros e aumento do prazo de pagamento a moeda nacional foi depreciada, trazendo benefícios para exportações e empecilho para importações , desequilibrando a balança comercial . Esse desequilíbrio teve sua vantagem aumentando o preço do café onde o Brasil já detinha certa de 80% do consumo mundial, veja que o numero de países consumidores era baixo. Essa dependência da exportação de café que tinha muita variação devido aos fatores naturais de produção como pragas , secas, chuvas em demasia e também que os países consumidores tivessem sua economia em boa situação para comprá-lo trouxe no fim do período imperial uma queda na taxa de crescimento econômico . Fatores determinantes citados pelo autor : 
- Carência de capital financeiro e humano e recursos tecnológicos 
- Mercado interno retraído 
-Liberalismo ortodoxo e inflexível 
- Rígida influencia da mentalidade agrária 
	Encerrando o período imperial , entre as já comentadas tentativas de introduzir industrias e mais ferrovias no pais durante depressão mundial , a miséria do povo e o pouco crescimento econômico do Brasil persistiam,e ainda assim o legado deixado do império era uma taxa de 70% do mercado mundial em exportações do café brasileiro.
9.7 Aspectos da economia mundial do Séc. XIX
	O progresso tecnológico levou alguns países ao topo da economia mundial, estes usaram várias manobras econômicas para se manter no topo, criando monopólios, oligopólios e barreiras protecionistas, mesmo com a “política de livre comercio” que diziam ser a mais justa economicamente, praticamente subjugando os países fornecedores de produtos primários e restringindo suas economias a meros mercados consumidores importados. Porém esta “guerra” econômica levou a conflitos militares entre os países mais desenvolvidos. Além disso houveram crises econômicas e graves problemas sociais durante o século XIX motivando criticas ao modelo econômico da escola clássica liberal e o surgimentos de novas escolas econômicas como o socialismo adotado em alguns países no século XX. Ainda no século XIX é lançado o livro Princípios da Economia que trouxe novas influencias em como o Estado deveria atuar no sistema econômico liberal .

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