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1 FACE – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ATUARIAIS ANÁLISE ECONÔMICO-FINANCEIRA I Prof. Paulo Augusto P. de Britto AN 10 2 CAPITAL CIRCULANTE E FLUXOS DE FUNDOS Avaliação da posição financeira Liquidez e Equilíbrio Financeiro Capital Circulante ou Capital de Giro: Ativo Circulante o Grupo do ativo com maior liquidez o Caracterizados por: Curta duração Rápida conversão o Afeta e é afetado por atividades operacionais o Duração de seus elementos não deve ultrapassar o período de um ano ou, no máximo, o período do ciclo operacional 3 o Componentes básicos do Ativo Circulante: Disponibilidades imediatas caixa, bancos, títulos de negociação imediata Valores a receber a curto prazo duplicatas, contas, aplicações de CP Estoques matéria prima em geral, embalagens, em fabricação, acabados Despesas diferidas despesas já pagas, mas sem a contrapartida em produtos e serviços 4 Comportamento do ativo circulante 5 Interesse da empresa: o imprimir a máxima rotação possível ao capital de giro via aceleração de suas operações, sua atividade Isso implica em: o menor necessidade de investimento em CG o maior rentabilidade 6 CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO / CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO Excedente das aplicações de curto prazo em relação às captações de curto prazo Capital Circulante Líquido = Ativo Circulante – Passivo Circulante Ideal: demanda de recursos de terceiros a curto prazo deve destinar-se exclusivamente a aplicações em ativos circulantes também de curto prazo: PC ≤ AC Se PC ≥ AC, então há fontes permanentes aplicadas em ativos de curta duração 7 CCL evidencia se há ou não recursos permanentes da empresa que se encontra aplicado no ativo circulante. Formulação alternativa: CCL = (Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo) – (Ativo Permanente + Realizável a Longo Prazo) 8 CCL pode ser: o Positivo (AC > PC) => há folga financeira o Nulo (AC = PC) => não há folga financeira o Negativo (AC < PC) => há desequilíbrio financeiro CCL Elevado CCL Baixo mais custo menor rentabilidade menor risco menos custo maior rentabilidade maior risco CCL negativo => risco de descontinuidade 9 MUDANÇAS NO CCL Decorrem de mudanças no AC e/ou no PC Resultam de interações entre contas classificadas como de curto e de longo prazo Distinto de mudanças no caixa 10 FLUXO DE FUNDOS (OPERACIONAIS, FINANCEIROS E LEGAIS) 11 TRANSAÇÕES QUE AFETAM O CCL E O CAIXA Transações que elevam o CCL (exemplos): o Lucro líquido não distribuído o Vendas e ativo permanente com recebimento a vista o Empréstimos e financiamentos contraídos a longo prazo o Integralização de capital o Recebimento de realizável a longo prazo o Aquisição de estoque com pagamento no longo prazo Transações que diminuem o CCL (exemplos): o Aquisição de ativo permanente com pagamento a vista o Amortização de exigibilidades a longo prazo o Pagamento de fornecedores com financiamentos contraídos a longo prazo o Venda de produtos acabados (estoque) com recebimento no longo prazo 12 PARA HAVER MUDANÇA NO CCL É NECESSÁRIA INTERAÇÃO DE CONTAS CLASSIFICADAS COMO CURTO E LONGO PRAZO PARA HAVER MUDANÇA NO CAIXA DEVEM HAVER TRANSAÇÕES QUE ENVOLVAM DIRETAMENTE DINHEIRO Transações que afetam o CAIXA, mas não o CCL (exemplos): aquisição a vista de matérias primas pagamento de fornecedores com recursos disponíveis Transações que afetam o CCL, mas não o CAIXA (exemplos): vendas à prazo pagamento de fornecedores com recursos de empréstimos de longo prazo 13 Exemplo 14 Informações adicionais 15 Com base nessas informações, elabora-se a DOAR
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