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FISIOTERAPIA PNEUMOPATIAS

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PNEUMOPATIAS
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PNEUMOPATIAS
-DISTÚRBIOS OBTRUTIVOS
-DISTÚRBIOS RESTRITIVOS
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PNEUMOPATIAS
-DISTÚRBIOS OBTRUTIVOS: são caracterizadas por uma diminuição da taxa de fluxo expiratório, devido ao aumento da resistência das vias aéreas).
Ex: Enfisema pulmonar, Bronquiectasia, Tuberculose, Pneumonia, Asma
-DISTÚRBIOS RESTRITIVOS: condições nas quais a capacidade inspiratória dos pulmões encontra-se reduzida em relação aos valores preditivos normais.
Ex: Insuficência Respiratória Aguda, Doenças Pleurais, Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo.
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PNEUMOPATIAS
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA:
 DPOC
- Siglas DOCA
 OCA
 DOP
 Enfisema Pulmonar + Brônquite crônica
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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
 Dados Epidemiológicos (1994)
*American Lung Association (ALA) estimou que 14,2 milhões de americanos.
*Custo anual (EUA) = 7,6 milhões de dólares
*Quarta causa de morte em norte-americanos.
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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
 1.1) Bronquite Crônica:
Definição: é uma doença caracterizada por uma tosse com produção excessiva de escarro por no mínimo três meses do ano por dois anos consecutivos (American Thoracic Society, 1962).
Causa: irritação a longo prazo da árvore traqueobrônquica, devido a poluição ambiental, infecção brônquica e algumas atividades ocupacionais.
Principal: inalação da fumaça de cigarro.
Fisiopatologia: aumento no tamanho das glândulas mucosas traqueobrônquicas e hiperpalsia das células globosas.
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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
 1.1) Bronquite Crônica:
Fisiopatologia: aumento no tamanho das glândulas mucosas traqueobrônquicas e hiperpalsia das células globosas.
Fumo estimula as células globosas e glândulas mucosas a secretar mais muco, e também inibe a ação ciliar.
 HIPERSECRETIVIDADE + IMOBILIDADE CILIAR = TOSSE CRÔNICA PRODUTIVA
O fumo ainda causa broncoconstrição.
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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
 1.1) Bronquite Crônica:
Quadro clínico: 
-Tosse produtiva : escarro de coloração marrom/purulenta
Dispnéia
Hipoxemia – aumento da Pap e hipertrofia do VD. alteração
Aumento da PaCO2 -acidose respiratória V/Q
Taquipnéia e uso de mm.acessória
Policitemia
Aumento da viscosidade sanguínea
Aumento do trabalho cardíaco
Ao exame físico: PULMÕES HIPERINSUFLADOS, diafragma plano
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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
 1.1) Bronquite Crônica:
Exames complementares: 
-Gasometria arterial
-Raio-X de tórax
- Espirometria
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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
 1.2) Enfisema Pulmonar:
Definição: destruição do tecido broncoalveolar, edema, inflamação e espessamento da parede bronquiolar.
Causa: INCERTA. Relacionado aos fatores:
*Idade;
*Hereditário;
*INFECÇÕES DE REPETIÇÃO
*ETILISTAS.
Fisiopatologia: a obstrução de vias aéreas é causada por perda do recolhimento elástico pulmonar ou da tração radial dos bronquíolos bolhas ou espaços enfisematosos.
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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
 1.2) Enfisema Pulmonar:
Fisiopatologia: a obstrução de vias aéreas é causada por perda do recolhimento elástico pulmonar ou da tração radial dos bronquíolos bolhas ou espaços enfisematosos
 Pulmões hiperinsuflados
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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
 1.2) Enfisema Pulmonar:
Quadro clínico: 
-Dispnéia = queixa principal
-Ao exame físico: PULMÕES HIPERINSUFLADOS, diafragma plano.
-Uso de mm.acessória / “cansados”
-Ausculta: sons respiratórios diminuídos
Pacientes tendem a ser magros, com aumento do diâmetro anteroposterior.
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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
 1.2) Enfisema Pulmonar:
Quadro clínico: 
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DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
 1.2) Enfisema Pulmonar:
Exames complementares: 
-Gasometria arterial
-Raio-X de tórax: pulmões hiperinsuflados, retificação das hemicúpulas e área cardíaca pequena e alongada.
- Espirometria
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Exercícios
Cessar tabagismo
Farmacoterapia ótima
Profilaxia vacinal
Oxigenoterapia
Tratar infecções
Correção nutricional
Educação e orientação
Dessensibilização da dispnéia e relaxamento
Fisioterapia
 REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA
AS AÇÕES BÁSICAS DO PROGRAMA
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Obrigada!!!
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 2) Asma:
Definição: doença caracterizada por uma aumento da responsividade da traquéia e brônquios a vários estímulos, e é manifestada por estreitamento das vias aéreas sendo que este variará de severidade espontaneamente ou em resposta a tto específico.
Dados Epidemiológicos (National Asthma Education Program, 1991):
3 a 7% em adultos
5 a 15% em indivíduos com 25 anos
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Alguns dados importantes sobre a asma
Asma é a doença respiratória crônica mais comum na infância.*
Afeta duas vezes mais os meninos na infância, mais garotas na adolescência e na população adulta a incidência é igual para ambos os sexos.*
No Canadá morrem de asma cerca de 20 crianças e 500 adultos a cada ano. Entretanto com o tratamento adequado a maioria das mortes podem ser prevenidas. *
*The Lung Association of Canadá
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 2) Asma:
Causa:
*Fatores alergênicos
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Fatores que podem provocar a crise de asma:
Poeira da casa, como nos tapetes e cortinas
Pêlos de animais
Mofo
Pólens das flores 
Baratas
Bichinhos de pelúcia
Cigarro
Algumas atividades físicas
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 2) Asma:
Fisiopatologia: durante um “ataque” de asma, o lúmen da via aérea é estreitado ou completamente ocluído através de uma combinação de espasmo da musculatura brônquica, inflamação da mucosa e produção aumentada de muco viscoso.
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Quais os principais sintomas da asma?
Estes fatores podem variar de acordo coma idade e o clima.Por exemplo, no inverno as crises são mais freqüentes devido ao frio.
Tosse com ou sem catarro 
 Cansaço
Sensação de falta de ar
Aperto no peito
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 2) Asma:
 
Quadro clínico: 
-Crises à noite ou no início da manhã
-Tosse
-Dispnéia
-Taquipnéia
-Uso de mm.acessória
-Hipoxemia
-Cianose
-Redução de PCO2 = acidose 
-Sensação de “aperto “ torácico.
- Sons respiratórios diminuídos , podendo haver presença de sibilos e roncos.
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 2) Asma:
 
Exames complementares: 
-Gasometria arterial
-Raio-X de tórax: áreas de atelectasia
- Espirometria
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FIQUE ATENTO!!!
Ácaros são insetos microscópicos e principais causas de alergias.
Estes bichos alimentam-se da descamação da pele de pessoas e animais de estimação e são encontrados em grande quantidade na poeira de casa!
Por isso limpe sua casa para que não acumule poeiras.
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Combata os fatores que podem provocar a asma:
Limpe a casa com um pano úmido, a vassoura sempre levanta a poeira indo direto para o nariz.
Mantenha a casa arejada e regularmente ponha o colchão, travesseiros e cobertores para tomar sol.
Poeiras com ácaros
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A natação é, comprovadamente a prática física que mais ajuda nas pessoas com asma.
Além de ser um excelente exercício, é uma delícia praticar, experimente...
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TUBERCULOSE
 
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AS 3 METAS CRÍTICAS PARA
O MUNDO ATÉ O ANO 2010
REDUZIR:
1) 25% da infecção do HIV/AIDS dos jovens;
2) 50% das mortes e prevalência da tuberculose;
3) 50% da malária em todo mundo.
	 Nações Unidas, FMI, Banco Mundial e G-8
 Nações Unidas, FMI, Banco Mundial e G-8
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FORMAS CLÍNICAS
Principais causas de morte 
Choque circulatório ou asfixia por hemoptise maciça na rotura de aneurisma endocavitário
Insuficiência respiratória nos comprometimentos extensos, nos casos avançados ou com fístula broncopleural
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INFECÇÃO TUBERCULOSA
Pode comprometer todos os órgãos.Predileção pelos pulmões (95%), linfonodos, inclusive mediastinais, e pleuras.
Importância sobre a função respiratória.
Agente etiológico específico 
 Mycobacterium tuberculosis
Bastonete gram-negativo, estritamente aeróbio, álcool-ácido
resistente, de crescimento lento.
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Etiopatogenia
TUBERCULOSE PRIMÁRIA
COMPLEXO PRIMÁRIO
EVOLUÇÃO DO COMPLEXO PRIMÁRIO
DISSEMINAÇÀO PARA A PAREDE BRÔNQUICA E
LINFO-HEMATOGÊNICA
TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIA
TUBERCULOSE EXTRA-PULMONAR
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TUBERCULOSE PRIMÁRIA
Primoinfecção tuberculosa
Via de entrada – respiratória (95%).
Via digestiva, cutânea e ocular raramente.
Mais freqüente na infância nos países em desenvolvimento.
Assintomático ou febre elevada por 2 a 3 semanas.
Radiologia torácica – foco de condensação de bordos irregulares no parênquima pulmonar de regressão rápida e imagem ganglionar mediastinal.
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DIAGNÓSTICO
CLÍNICO
RADIOLÓGICO
BACTERIOLÓGICO
RESPOSTA À TUBERCULINA
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DIAGNÓSTICO DA TUBERCULOSE NA CRIANÇA
Quadro clínico:
Febre ou sintoma como: tosse, adinamia, expectoração, emagrecimento, sudorese > 2 semanas 
Pneumonia que não melhora após uso de antibióticos para germes comuns
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COMPLEXO PRIMÁRIO
Quadro clínico: febre, queda do estado geral, toxemia e sintomas inespecíficos.
Quadro radiológico: adenomegalia hilar ou para traqueal, opacidades parenquimatosas de maior ou menor extensão, sinais de atelectasia, micronódulos disseminados.
Viragem tuberculínica ou positivação do PPD quatro semanas após o contágio.
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Quadro radiológico
condensação ou infiltrado (com ou sem escavação) > 2 semanas sem melhora com antibióticos para germes comuns 
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Teste tuberculínico
PPD Rt23
Leitura em 72 a 96h 
0-4 mm = não reator
5-9 mm = reator fraco
≥ 10 mm = reator forte
Injeção intradérmica da tuberculina
Em não vacinados com BCG ou vacinados há mais de 2 anos:
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RESPOSTA À TUBERCULINA
Tuberculina – hapteno, que produz reações na derme
quando houver infecção pelo M. tuberculosis e desenvolver
se a hipersensibilidade tuberculosa.
Reação tuberculínica é do tipo de sensibilidade tardia
mediada por linfócitos T.
Na presença de hipersensibilidade, no local da introdução
da tuberculina surge na derme enduração em 10 horas,
chegando ao máximo entre 48 e 72 horas, por afluxo de
leucócitos polimorfonucleares, seguidos de mononucleares,
linfócitos e macrófagos, além da liberação de um fator de
reatividade cutânea, que produz inflamação e reaçõpes
Histamínicas em torno levando a eritema variável.
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DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO
Doença pulmonar – material ideal é o escarro colhido pela expectoração voluntária, ou colheita do lavado gástrico ou lavado brônquico.
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TRATAMENTO
Objetivos 
 	
	Impedir desenvolvimento da resistência, obter o mais rápido possível a negativação bacteriológica, obter a cura e evitar recaídas.
Regras fundamentais
 
 Associação medicamentosa, inclusão de mais de uma droga 
 bactericida, regularidade e tempo suficiente.
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Obrigada!!!
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
(IRA)
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
(IRA)
Definição: condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica.
* Como a definição de IR está relacionada à incapacidade do
sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial, como se segue:
• PaO2 < 60 mmHg
• PaCO2 > 50 mmHg
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
(IRA)
TROCAS GASOSAS
Uma vez que o conceito de IR baseia-se no comportamento das trocas gasosas, é essencial o conhecimento de sua fisiologia. Embora as trocas gasosas sejam um processo contínuo, podem ser divididas, para fins didáticos, em quatro fases.
Ventilação
Perfusão
Relação ventilação/perfusão (V/Q)
Difusão
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
(IRA)
TROCAS GASOSAS
Ventilação
Alterações da ventilação podem ocorrer de forma localizada ou global, levando a prejuízo da lavagem do gás carbônico e ao aporte de oxigênio. Tais
distúrbios podem se instalar devido a:
• Alterações regionais ou difusas da elasticidade pulmonar, como ocorre no enfisema.
• Obstruções regionais ou difusas, inclusive aquelas que envolvem as pequenas vias aéreas, como ocorre na DPOC e na asma.
• Modificações do espaço morto anatômico e/ou do espaço morto do compartimento alveolar, que pode ser observado, por exemplo, na DPOC.
• Modificações da expansibilidade pulmonar, secundárias à presença de exsudatos, tumores ou fibrose nas paredes alveolares ou interstício pulmonar.
• Hipoventilação por comprometimento do sistema nervoso, músculos efetores ou deformidades da caixa torácica.
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
(IRA)
TROCAS GASOSAS
Perfusão
 A perfusão pulmonar pode ser alterada por diferentes desarranjos, como os indicadores:
• Obstrução intraluminal: doenças tromboembólicas, vasculites, acometimento vascular por colagenoses, etc.
 Redução do leito vascular: enfisema, ressecção do parênquima pulmonar, etc.
• Colabamento vascular por hipotenção e choque; compressão vascular por lesões tumorais ou aumento da pressão alveolar, como no caso do uso de ventiladores
com pressão positiva.
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
(IRA)
TROCAS GASOSAS
Relação ventilação/perfusão (V/Q)
 Situações em que ocorrem alvéolos bem ventilados, mas pouco perfundidos
(efeito espaço morto) ou então alvéolos com ventilação reduzida e perfusão sangüínea mantida (efeito shunt).
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
(IRA)
TROCAS GASOSAS
Difusão
 Espessura da membrana alveolocapilar e distância de difusão; extensão
da superfície da membrana de difusão; solubilidade dos gases; propriedades de difusibilidade do meio e alterações dos gradientes de pressão dos gases.
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
(IRA)
CLASSIFICAÇÃO
Tipo I (hipoxêmica) –ALVELOCAPILAR: os distúrbios fisiopatológicos levam à instalação de hipoxemia, mas a ventilação está mantida. Caracterizase, portanto, pela presença de quedas da PaO2 com
valores normais ou reduzidos da PaCO2.
 Tipo II (hipercápnica) – INSUFICIÊNCIA VENTILATÓRIA: elevação dos níveis de gás carbônico por falência ventilatória. Além disso, também é comum hipoxemia em pacientes, respirando ar ambiente.
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
(IRA)
CLASSIFICAÇÃO
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
(IRA)
Quadro Clínico
Alterações observadas dos gases sangüíneos:
*Dispnéia
*Taquipnéia
*Taquicardia
*Cianose
***Hipoxema (alterações no SNC e SCV)
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INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA
(IRA)
Diagnóstico
História clínica informativa
Exame físico
Exames complementares (confirmação-gasometria arterial)
Tratamento
***VM
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SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO ( SDRA )
Pode ser descrito como um processo inflamatório
difuso que envolve os dois pulmões, através do
acúmulo de material exsudativo (eritrócitos,
leucócitos e debris protéicos
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SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO ( SDRA )
FISIOPATOLOGIA DA SDRA:
Inicialmente, existe uma intensa resposta
inflamatória intersticial pulmonar causando dano
alveolar e endotelial, levando a um aumento de
permeabilidade vascular e deteriorização das
trocas gasosas. 
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SÍNDROME DO DESCONFORTO RESPIRATÓRIO AGUDO ( SDRA )
-RX de tórax normal, gasometria com hipoxemia. Pioram a
taquipnéia, a hipóxia e a alcalose respiratória, RX de
tórax com infiltrado alveolar discreto. Aumenta o
infiltrado intersticial, a hipoxemia, PaCO2 baixa, acidose
metabólica, confusão mental, necessidade de VMNI OU
VMI. 
-Acidose metabólicagrave, associada a acidose respiratória ,risco
de morte. 
 -TRATAMENTO Por se tratar de patologia que cursa
com grande morbi mortalidade, o tratamento deverá ser instituído
de maneira precoce e contundente. MEDIDAS GERAIS Controle do
fator desencadeante :primário e secundário 
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DOENÇAS PLEURAIS
DERRAME PLEURAL
PNEUMOTÓRAX
HEMOTÓRAX
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DERRAME PLEURAL
É o acúmulo de líquido na cavidade pleural podendo ser de vários tipos, e sempre causado por um aumento na produção e/ ou diminuição na reabsorção deste.
A cavidade pleural, em condições normais tem somente alguns milímetros cúbicos (3 a 15 ml) de líquido. Existem muitos fatores e causas que geram o derrame pleural
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DERRAME PLEURAL
a) Derrames transudativos:
1- insuficiência cardíaca congestiva ICC
2- Cirrose Hepática
3- Síndrome nefrótica
4- Diálise Peritoneal
5- Embolia Pulmonar
b) Derrames exsudativos:
1- Doenças neoplasicas
2- Doenças infecciosas
3- Doença Gastrointestinal
c) Hemotórax
d) Outras causas
1- Uremia
2- Radioterapia
3- Obstrução do trato urinário
4- Iatrogênia
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Sintomas 
Alguns pacientes são assintomáticos. Quando há sintomas são eles
causados não só pelo volume do derrame, mas também pela doença de
base. Os sintomas vinculados apenas ao derrame líquidos são gerados:
1- Por inflamação da pleura
2- Por interferência na mecânica pleurobroncopulmonar
3- Interferência na troca gasosa
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Sintomas 
Dor torácica. A pleura visceral não dói, apenas o folheto parietal contém fibras que conduzem a
sensibilidade dolorosa, sendo assim a dor torácica tipo pleurítico indica acometimento da pleura
parietal, em geral de caráter inflamatório.
A pleura parietal é inervada pelos nervos intercostais os quais se estendem para baixo em direção
ao abdômen fazendo com que os pacientes refiram dor nessa área.
Tosse: no acometimento pleural a tosse costuma ser seca, não produtiva e de modo antálgico. A
tosse pode ser despertada num determinado decúbito e aliviada em outro.
Dispnéia: A dispnéia só ocorre por grandes volumes líquidos na cavidade pleural, pois eles
reduzem a área pulmonar. Já volumes pequenos e moderados de líquido pleural raramente
causam alteração da função pulmonar e dispnéia, salvo se os pulmões estiverem muito
comprometidos por outras doenças.
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Ausculta
A ausculta do tórax sobre a área do derrame revela ausência ou diminuição do MV. 
****Rx
Apagamento dos ângulos costofrênico e cardiofrênico, retificação da cúpula diafragmática, aumento do espaço intercostal.
Na suspeita do derrame pleural, pode-se confirmar através de Rx com o paciente em decúbito lateral homo lateral a suspeita.
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Derrame Pleural
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PNEUMOTÓRAX:
Espontâneo: mais em homens jovens e fumantes, ruptura de bolhas sub pleurais apicais.
Secundário: DPOC (enfisema), abscesso pulmonar, pneumocistose, iatrogênico (broncoscopia com biópsia transbrônquica, ventilação mecânica, punção de veia subclávia, toracocentese, ...)
Traumático: fratura costal, contusão e perfuração de tórax.
 
 
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Pneumotórax
Acúmulo de ar na cavidade pleural ( parietal e visceral), derrame gasoso.
Espontâneo: mais em homens jovens e fumantes, ruptura de bolhas sub pleurais apicais.
Secundário: DPOC (enfisema), abscesso pulmonar, pneumocistose, iatrogênico (broncoscopia com biópsia transbrônquica, ventilação mecânica, punção de veia subclávia, toracocentese, ...)
Traumático: fratura costal, contusão e perfuração de tórax.
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Pneumotórax
Quadro Clínico
Dispnéia
Dor, tosse intensa, sudorese, taquicardia, bradicardia, hipertensão, hipotensão, uso da
Exame físico
Percussão com timpanismo ou hipersonoridade
MV diminuído ou ausente
Frêmito T. Vocal : < ou ausente
Expansibilidade: < apenas do abaulamento
Rx
Hipertransparente
Mediastino e estruturas para o lado homolateral
espaços entre as costelas: >
retificação da cúpula diafragmática
desaparecimento da trama vascular
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Pneumotórax
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Pneumonias
Conceito
Quadros infecciosos do trato respiratório inferior, geralmente agudos, que comprometem os alvéolos, os brônquios e o espaço intersticial.
-Pneumonia aspirativa ocorre pela aspiração grosseira
de conteúdo contaminado da orofaringe, secundária
à falha importante de fechamento da glote;
-Pneumonia nosocomial se instala em 48 a 72 horas
após a internação;
Pneumonia aquirida na comunidade.
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Pneumonias
Epidemiologia
5 milhões de óbitos em crianças abaixo de 5 anos, sendo que em 70% dos casos são causados por pneumonia
No Brasil, dados de 2000, mostram que 10,2% de 15000 óbitos em menores de 10 anos, ocorreram por doenças respiratórias. Sendo a terceira causa de mortalidade infantil
Corresponde há ± 1% de todas as doenças respiratórias na faixa etária pediátrica
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Pneumonias
Fatores de Risco
Hospedeiro
Faixa etária, estado nutricional, estado imunitário, baixo peso ao nascer, desmame precoce, viroses pregressas, malformações anatômicas e patologias de bases.
Ambientais
Poluição atmosférica e intradomiciliar (cigarro, bolor), aglomerações (creches, escolas).
Sócio-econômicos
Habitação, saneamento, vacinação, renda familiar e grau de instrução dos pais.
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Pneumonias
Fisiopatologia
Fonte: www.edneimiguel.kit.net 
 Nariz
 Filtração das partículas
 Faringe e Traquéia 
 Reflexo da epiglote
 Reflexo da tosse
 Adesão e expulsão de partículas pelo muco secretado pelas células ciliadas
 Pulmão
 Substâncias imunes locais (complemento, antiproteases, lisoenzimas e fibronectina) 
Proteção Respiratória Natural
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Pneumonias
Fisiopatologia
A infecção ocorre quando um ou mais desses mecanismos estão alterados e/ ou são suplantados pela virulência do agente infeccioso
Infecção viral prévia
↑ secreção 
↓ atividade ciliar
↓ da ação bactericida dos macrófagos alveolares
Alteram a produção de anticorpos 
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Pneumonias
Fisiopatologia
Aquisição de pneumonia por contigüidade, a partir de infecções parietais torácicas ou de infecções intra-abdominais.
Alterações na Defesa
Lesão Prévia 
Foco Infeccioso EP
+
+
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Pneumonias
Etiologia
Viral
Bacteriana
Fúngica
Protozoótica
Química
Migração Larvária
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Pneumonias
Etiologia
Pneumonia Bacteriana
Os principais responsáveis são: 
Streptococcus pneumoniae 
Haemophilus influenzae.
O agente etiológico estará intimamente relacionado com a faixa etária, com a competência imunológica da criança e se há patologia de base. 
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Pneumonias
Pneumonia Bacteriana
Manifestações Clínicas
Gerais
Febre, calafrios, cefaléia, irritabilidade, letargia e queixas gastrintestinais
Pulmonares
Batimento de asa de nariz, taqui, dis ou apnéia, tiragem intercostal e abdominal
Tosse
↑ FR, ausculta muitas vezes pobre
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Pneumonias
Pneumonia Bacteriana
Manifestações Clínicas
Pleurais
Dor torácica, limitação dos movimentos respiratórios, respiração entrecortada.
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Pneumonias
Pneumonia Bacteriana
Diagnóstico
Radiológico
Avaliar extensão do acometimento;
Presença de complicações
Derrame pleural, atelectasia, pneumotórax
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Pneumonias
Pneumonia Bacteriana
Diagnóstico Radiológico
Fonte: encyclopedias.families.com 
Pneumonia Lobar
Broncopneumonia
Fonte:www.scielo.br/img/ fbpe/rsbmt
Pneumonia Viral
Fonte:www.emedicine.com 
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Pneumonias
 Pneumonia Bacteriana Tratamento
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ATELECTASIA
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Definição:
 - Colapso ou perda de volume pulmonar. - Expansão incompleta do pulmão devido colabamento alveolar.
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2) Classificação:
 * Atelectasia Primária: - Pacientes com distúrbios neurológicos, musculares. - Impede o desenvolvimento de adequada pressão inspiratória. * Atelectasia Secundária ( obstrutiva ): - Pacientes com distúrbios respiratórios por aspiração de corpo estranhoou compressão pulmonar; - Secreção espessa; espasmo da musculatura lisa brônquica; tumores.
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 Atelectasia pós-operatória:
 Anestesia: ↓ atividade ciliar → facilita acúmulo de secreção.
 Dor e medo, associado à ↓ força da tosse impede remoção da secreção.
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3) Quadro clínico:
 Depende da extensão pulmonar acometida.
Dispnéia;
Tosse;
↓ expansibilidade no lado afetado;
AP: MV ↓ ou abolido;
FTV ausente;
Percussão: macicez;
Desconforto respiratório.
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4) Radiologia:
Opacidade (hipotransparência) na região acometida;
↓ espaço intercostal;
Deslocamento da traquéia e mediastino homolateral. 
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Obrigada!!!
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