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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ
CAMPUS TUCURUÍ 
CURSO TÉCNICO INTEGRADO EM AGRIMENSURA 
PROF.ª DANIEL CHAVES
 
 
GLEISON POMPEU ALVES JÚNIOR
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRINCIPAIS FONTES DE ERROS NAS OBSERVÁIS GPS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TUCURUÍ/PA 
2018
 
JÚNIOR, GLEISON POMPEU ALVES
Erros relacionados com o satélite 
 
Erros de órbita 
 
As efemérides são informações que são transmitidas frequentemente pelos satélites e funciona como identificação do mesmo, pois cada satélite transmite sua própria efeméride. Nelas estão contidos parâmetros de informações de um determinado satélite como sua posição, data, hora.
As coordenadas dos satélites calculadas a partir das efemérides são fontes de erros, pois todos os processos de ajustamento dos dados dos satélites por, mas que seja cuidadoso antes do lançamento a sua orbita de destino é passível de erro, contudo esses erros são propagados ate o usuário, erro que é quase que repassado diretamente ao usuário na obtenção de coordenadas por meio de posicionamento no modulo estacionário (absoluto), mas já no posicionamento relativo estes erros são quase que desprezível ou totalmente. Porem alguns erros permanece, assim diminuindo a acurácia do sistema conforme a distancia da linha-base vai se tornando mais distante.
As informações orbitais podem ser obtidas através das efemérides que podem ser transmitida ou pós-processadas, caracterizando-se como precisas. Mas hoje já e possível adotar efemérides preditas pelo IGS (o International GPS Service for Geodynamics).
As efemérides transmitidas apresentam uma acuracia na ordem de 1 a 3 m, com disponibilidade de sinal em tempo real, já as efemérides precisas denominadas IGS e IGR apresentam como resultado de um pós-processamento, uma acurácia na casa de 2 a 5 cm, com latência de cerca uma semana e 17 horas. Já as efemérides preditas pelo IGS, denominadas por IGP ficavam disponíveis algumas horas antes do dia que se referia e apresentavam a precisão de cerca 50 cm, mas esta foi substituída pela IGU e seu tempo de latência aumentou e sua precisão também, na ordem de 5 a 10 cm.
 
Erro do relógio do satélite 
Medidas de estabilidade em osciladores
A utilização de sistemas de navegação por satélite requer que os relógios de satélite estejam sincronizados relativamente a uma base de tempo comum. Os osciladores estão sujeitos a desvios sistemáticos de frequência (por imprecisões no fabrico), a envelhecimento e a erros aleatórios de frequência.
As densidades espectrais de potência dos cinco processos de ruído referidas acima servem de modelos para as flutuações aleatórias em osciladores de precisão.
Os relógios que constituem geralmente os satélites são atômicos, apesar da precisão conhecida nesses relógios, não acompanham o sistema de tempo associados a eles, aonde a diferença chega ser de no máximo de 1 milissegundo.São monitorados pelo segmento controle, e a diferença entre o sistema e o relógio faz parte das mensagem de navegação em forma de coeficientes de polinômio de segunda ordem, esta técnica e utilizada para manipulação das frequência dos relógios dos satélites.
Uma técnica usada no controle da S.A (Selective availability) era a de manipulação da frequência dos relógios dos satélites, estes atrasos de cerca de 80 nanossegundos (ns) correspondia em um erro de cerca 24 metros na obtenção das coordenadas.
Sendo que antes da S.A ser desativada a função polinominal não conseguia adequar de modo aceitável os erros do relógio no satélite. Bem que para anular os erros dos relógios do satélite são utilizados método de posicionamento relativo, que ao formar duplas diferenças os erros dos relógios se anularam.

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