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PARAMYXOVIRIDAE UFBA – Instituto de Ciências da Saúde Microbiologia Veterinária Profª Drª Tonya Azevedo Duarte 2013 Profª Drª Tonya Azevedo Duarte Paramyxoviridae - Avulavirus Vírus associados à New Castle Infecção viral aguda altamente infecciosa Incubação 4-11 dias Principais sinais e sintomas Dificuldade respiratória Diarréia Sinais neurológicos Cepas mais virulentas (velogênicas): GB, Milano, Herts, Ca-1083, Largo Taxa de mortalidade >90% Paramyxoviridae - Avulavirus Vírus associados à New Castle Cepas velogênicas GB, Milano, Herts, Ca-1083, Largo Taxa de mortalidade >90% Cepas mesogênicas Roakin, Mukteswan, Haifa Taxa de mortalidade >90% Cepas lentogênicas B1, LaSota, Ulster, F, V4 Avirulkentes, utilizadas como vacinas New Castle Hospedeiros Aves domésticas e silvestres. Aves aquáticas são menos susceptíveis, mas são consideradas portadoras. Homem – conjuntivite autolimitante New Castle Distribuição cosmopolita. Vias de transmissão – via aérea Aves infectadas podem liberar o vírus 2-3 dias após exposição. Características morfológicas Partículas virais pleomórficas (100-300nm) Envelopado – envoltório glicoprotéico Polipeptídeo glicosilado H - adsorção Polipeptídeo glicosilado F - fusão Espículas (8nm) Antigênicas RNA de fita simples linear Paramyxoviridae - Avulavirus Avulavirus – Sequência do genoma Nucleocapsídeo – Fosfoproteína – Matrix – Fusão – Adsorção – Larga (polimerase) N – proteína do nucleocapsídeo associada com o RNA genômico; protege o RNA de nucleases P – fosfoproteína liga-se a N e L proteínas; faz parte do complexo RNA polimerase M – proteína de matrix entre o envelope e o nucleocapsídeo; organiza a estrutura viral F – proteína fusão; superfície do envelope; responsável pela entrada do vírus; induz a fusão entre o envelope do vírus e a membrana celular. A atividade fusogênica requer pH neutro. HN – a adsorção na célula; liga o ác. siálico à superfície celular e facilita a entrada na célula L – proteína larga é a subunidade catalítica de RNA dependente de RNA polimerase TRANSCRIÇÃO, TRADUÇÃO, REPLICAÇÃO Adesão a receptores na superfície da célula hospedeira pela glicoproteínas HN. Fusão com a membrana plasmática; o nucleocapsídeo é liberado no citoplasma. Transcrição, mRNAs viral são transcritos no citoplasma. Replicação inicia e novas síntese de RNA são gerados (genômicos e não genômicos). O nucleocapsídeo liga-se à membrana da célula infectada e o vírus é liberado por brotamento. ETAPAS CITOPLASMÁTICAS 9 MONTAGEM polimerase DENTRO FORA 10 LIBERAÇÃO Relação vírus-hospedeiro Patogênese Porta de entrada Trato respiratório (inalação) Viremia Infecção de células no SNC Kim 2013 Características patológicas e clínicas associadas ao vírus da doença Newcastle (NDV) Cattoli G et al. J VET Diagn Invest 2011;23:637-656 A, hemorrágia B, hemorrágia e necrose C, hemorrágia no proventrículo e necrose D, necrose multifocal no baço E, paresia F, lesão no cérebro G, imunohistoquímica revela células infectadas no baço H, hibridização in situ revela células infectadas Diagnóstico laboratorial Isolamento e identificação do vírus por meio de inoculação em ovo embrionário ou em linhagens celulares Amostras: exudato respiratório, suspensão de tecidos (baço, pulmão ou cérebro) Demonstração de antígeno viral em culturas de células (IF) Demonstração de títulos crescentes de anticorpos em amostras de soros (ELISA) Cultivo Ovo embrionado de galinha Culturas primária de células renais Agentes físicos e químicos Sensível extremos de temperatura pH (>10,4 ou <4,4) luz natural e ultravioleta 60oC por 30 minutos Desinfetantes Vírus infeccioso pode sobreviver em cascas de ovos por várias semanas!!! Tratamento e Controle Não há tratamento!!! Quarentena Vacinação cepas lentogênicas administradas na água ou aplicadas em aerosóis
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