Buscar

EMENTAS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

EMENTAS: Nulidade e Inexistência do Negócio Juridico
DECLARAÇÃO DE NULIDADE DE ESCRITURAS PÚBLICAS. Insurgência contra sentença de improcedência, por decadência do pedido da autora. Reforma parcial. Negócio jurídico maculado por nulidade não convalesce. Art. 169, CC. Nulidade reconhecida porque a escritura foi firmada por empresa que não era titular dos direitos de propriedade. Todavia, deve ser mantida a decadência com relação à segunda escritura. Defeitos sujeitos à anulabilidade. Decadência que não se suspende, nem interrompe. Art. 207, CC. Recurso parcialmente provido. (TJSP;  Apelação 1007341-87.2015.8.26.0114; Relator (a): Carlos Alberto de Salles; Órgão Julgador: 3ª Câmara de Direito Privado; Foro de Campinas - 2ª Vara Cível; Data do Julgamento: 06/02/2018; Data de Registro: 08/02/2018)
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. AUSÊNCIA DE VÍCIOS. Embargantes que pretendem rediscutir matéria já decidida, o que não se mostra possível pela via processual adotada. Acórdão claro ao fundamentar os motivos da nulidade da doação. Doador e sua esposa que já estavam submetidos à curatela provisória quando a doação ocorreu. Fato de o réu embargante ter ajuizado ação de interdição três meses depois da doação é outro indício da incapacidade do doador. Atestado médico que, portanto, não foi a única prova para se concluir pela incapacidade. Fé pública do Tabelião que, no mais, não é impeditivo para a nulidade do negócio jurídico. Embargos rejeitados. (TJSP;  Embargos de Declaração 1026412-26.2015.8.26.0001; Relator (a): Carlos Alberto de Salles; Órgão Julgador: 3ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional I - Santana - 1ª Vara Cível; Data do Julgamento: 06/02/2018; Data de Registro: 06/02/2018)
Agravo de Instrumento. Sentença parcial de mérito. Declaração de nulidade do instrumento particular de direitos hereditário e meação. Ausência de firmação do documento por um dos herdeiros. Impossibilidade de convalescimento diante da recusa expressamente apresentada por quem não assinou o negócio. Descumprimento da forma prescrita em lei que evidencia a nulidade do negócio (incisos IV, V e VII, do art. 166, do CC), em que pese ao recebimento de parte da quantia pelo agravado. Decisão mantida. Recurso a que se nega provimento. (TJSP;  Agravo de Instrumento 2074012-58.2017.8.26.0000; Relator (a): José Joaquim dos Santos; Órgão Julgador: 2ª Câmara de Direito Privado; Foro de Guarulhos - 7ª. Vara Cível; Data do Julgamento: 13/12/2017; Data de Registro: 13/12/2017)
ESCRITURA DE VENDA E COMPRA. IMÓVEL. ALIENAÇÃO FEITA MEDIANTE PROCURAÇÃO OUTORGADA POR PESSOA FALECIDA. NEGÓCIO JURÍDICO INEXISTENTE. RECONHECIMENTO. SENTENÇA MANTIDA. 1. Pedido de declaração de invalidade de escritura pública. Questão diversa da responsabilidade civil. Não se justifica a manutenção do cartório extrajudicial mencionado pelos agravantes nos autos. Serventia, ademais, que não tem personalidade jurídica e capacidade processual. Citação do escrivão e do escrevente. 2. Legitimação dos corréus. Reconhecimento. Corréus que figuraram na cadeia de alienações do imóvel. Sentença que os prejudica. 3. Legitimidade dos autores, filhos e herdeiros dos falecidos donos do imóvel. 4. Escritura de venda e compra. Instrumento de procuração que data de 1.989, época em que o pai dos autores já era há muito falecido (óbito em 1.975). Informações constantes que não coincidem. Número de CPF inexistente. Números de RG que são de outras pessoas. Identificação equivocada da esposa. Tudo indica que houve falsidade ideológica que acarretou o prejuízo aos autores. 5. Decreto de inexistência da escritura pública impugnada. Manutenção. Sentença mantida. Recursos não providos. (TJSP;  Apelação 9122427-65.2008.8.26.0000; Relator (a): Carlos Alberto Garbi; Órgão Julgador: 3ª Câmara de Direito Privado; Foro de Campinas - 10ª. Vara Cível; Data do Julgamento: 19/03/2013; Data de Registro: 21/03/2013)
Declaração de nulidade de ato jurídico. Considerações sobre negócio jurídico nulo e inexistente. Alegação de que a venda do imóvel realizou-se mediante estelionato. O consentimento dado por quem não é proprietário do bem impossibilita a convalidação do negócio jurídico no tempo. Alegação de ausência de consentimento que determina a análise da prescrição juntamente com o mérito. Prosseguimento do feito que é de rigor. Recurso provido para tanto. (TJSP;  Apelação 0276965-26.2009.8.26.0000; Relator (a): Maia da Cunha; Órgão Julgador: 4ª Câmara de Direito Privado; Foro Regional III - Jabaquara - 4.VARA CIVEL; Data do Julgamento: 10/12/2009; Data de Registro: 14/01/2010)
APELAÇÃO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE ATO JURÍDICO. TRANSFERÊNCIA DE COTAS SOCIAS POR MEIO DE ESCRITURA PÚBLICA DE DOAÇÃO. Negócio jurídico constituído antes da entrada em vigor do Código Civil de 2002. Discussão acerca da validade. Observância do disposto na lei anterior (art. 2.035, CC/02). SIMULAÇÃO. Pretensão de declaração de nulidade, sob o argumento de que a doação se fez mediante simulação. Aplicação do prazo prescricional de 04 anos previsto no art. 178, §9º, V, "b", do CC/16. Termo inicial. Registro da transferência das cotas sociais na Junta Comercial. Lapso transcorrido. Ausência de causas suspensivas ou interruptivas. Prescrição reconhecida. DOAÇÃO INOFICIOSA. Pretensão de declaração de nulidade, sob o argumento de que a doação excedeu aquilo que os doadores poderiam dispor por liberalidade. Aplicação do prazo prescricional de 20 anos previsto no art. 177 do CC/16, contados, igualmente, a partir do registro da transferência das cotas sociais junto ao órgão competente. Lapso não transcorrido. Prescrição afastada. Sentença anulada, com determinação de retorno dos autos à origem para a produção das provas necessárias, observando-se que, para fins de constatação da alegada inoficiosidade da doação, o momento correto para avaliação dos bens é o da liberalidade e não da abertura da sucessão. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJSP;  Apelação 1001607-88.2014.8.26.0568; Relator (a): Rosangela Telles; Órgão Julgador: 31ª Câmara Extraordinária de Direito Privado; Foro de São João da Boa Vista - 2ª Vara Cível; Data do Julgamento: 08/02/2018; Data de Registro: 08/02/2018)

Continue navegando