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A PSICOLOGIA APLICADA NA ADMINISTRAÇÃO

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FACULDADE MACHADO DE ASSIS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
Prof. Márcio Pontes
A PSICOLOGIA APLICADA NA ADMINISTRAÇÃO
A psicologia, etimologicamente, seria a "a ciência da alma"; o termo provém de duas raízes gregas: psike= alma e logos= descrição ou ciência. A psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e os processos mentais com o objetivo de entender por que aa pessoas pensam, sentem e agem da maneira que o fazem e também alguns animais.
A Psicologia concentra-se nos fenômenos relacionados com o funcionamento de indivíduos e grupos.
Na organização, a ação da Psicologia estende-se a várias áreas, atuando com indivíduos e/ou grupos, com vários objetivos. Emprega extensamente a metodologia científica, partindo da observação em profundidade dos fenômenos e valendo-se de uma série de instrumentos e técnicas.
Qualquer que seja a linha de pensamento teórico utilizada, o psicólogo considera fatores estruturais e socioculturais que afetam o indivíduo e a Organização, na escolha da forma de abordagem e avaliação das possibilidades do trabalho. Por exemplo: os requisitos de comportamento de um executivo diferem substancialmente dos de um operário de linha de montagem, um motorista ou uma telefonista.
A Psicologia, enquanto ciência do comportamento, é um instrumento à disposição do Administrador como apoio nessa busca de contínuo aumento da eficiência dos processos e da melhoria da Qualidade de Vida.
DEFINIÇÃO DA PSICOLOGIA APLICADA
A designação "Psicologia Aplicada" foi adotada pelo XI Congresso Internacional de Psciotécnica, em Paris, para substituir a palavra "Psicotécnica", de sentido controvertido.
A Psicologia Aplicada tem algumas finalidades dentre estas: Na indústria e no Comércio, é utilizada para assegurar o aumento da produção pela adaptação do homem ao trabalho e do trabalho ao homem.
APLICAÇÕES DA PSICOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO
Desde o início do século XX, conhecimentos da Psicologia no apoio à prática administrativa vêm recebendo crescente utilização, graças ao trabalho de muitos cientistas e profissionais, no plano individual e no coletivo.
A Psicologia, enquanto ciência, possui quatro objetivos principais:
A – Estabelecer as leis básicas da atividade psicológica:
A compreensão insuficiente de mecanismos conduz o Administrador a desgastes emocionais e custos desnecessários. Por outro lado, o crescente entendimento do funcionamento das atividades mentais vem contribuindo para eficiência e a eficácia das ações, notadamente em áreas como Marketing e Comunicação.
B – Estudar as vias de sua evolução:
A melhor compreensão dos processos que envolvem o desenvolvimento do pensamento capacita o Administrador a estabelecer planos mais factíveis e reduz riscos de implementação. Por exemplo, no ambiente organizacional, o Administrador depara-se com pessoas nos mais diferentes estágios de evolução do pensamento, contrariando a perspectiva tão popular de que todos possuem os mesmo potenciais e capacidades.
C – Descobrir os mecanismos que lhe servem de base:
A Psicologia preocupa-se com o efeito que os diferentes fenômenos provocam sobre a atividade psicológica, por exemplo, a reação do indivíduo a situações de estresse – um termo ao qual se atribuem vários significados e que se encontra virtualmente banalizado, gerando entendimentos bastante distorcidos
D – Descrever as mudanças que ocorrem na atividade psicológica nos estados patológicos:
A psicologia busca compreender as mudanças na atividade psicológica consequentemente ao estado patológico, porque a percepção que o indivíduo possui dos fenômenos liga-se à forma como a mente trata as diferentes sensações. Mudanças na atividade psicológica dos indivíduos ocasionam alterações de comportamentos, capazes de se refletir no ambiente de trabalho. Por exemplo: um indivíduo em longo conflito conjugal pode ter a produtividade reduzida pelo desenvolvimento de um quadro de estresse.
USO DA PSICOLOGIA NA ADMINISTRAÇÃO
A convergência de objetivos entre a Psicologia, enquanto ciência, e a Administração enseja instigantes possibilidades de promover ganhos de produtividade conjugados com a melhoria da qualidade de vida, por meio da aplicação de suas práticas e conceitos em várias áreas de interesse.
A – Comportamento das pessoas em diferentes situações de trabalho
Há trabalhos caracterizados pela constante presença de novos desafios, aos quais a pessoa submetem-se – querendo ou não – e a eles reagem de variadas maneiras. Nessas situações, busca-se vencer o medo do desconhecido;
Outras atividades impõem rígida rotina, segundo padrões estabelecidos e pouco sujeitos a alterações, para assegurar precisão e produtividade, não se tolerando desvios aos procedimentos fixados.
Nestes casos, a Psicologia contribui com técnicas de enriquecimento do trabalho, possibilitando às pessoas, dentro de certos limites, desenvolvendo a criatividade e/ou aumentar a capacidade de conviver com períodos de monotonia
Modificações radicais nas tarefas constituem motivos freqüentes de prejuízos emocionais graves, exigindo trabalhos preventivos. Por exemplo: Uma organização contava com grande número de motoristas em seus quadros. Mudanças tecnológicas levaram à gradativa redução da quantidade de veículos, ao mesmo tempo em que os novos profissionais, de qualquer área técnica, passaram a ser contratados já com essa habilitação. Com redução de suas atividades, muitas pessoas apresentaram sinais de transtornos somáticos e psicológicos, conseqüentes à instalação de fortes sentimentos de inutilidade ou perda do sentido de pertencer à Organização.
B – Efeitos das condições do trabalho sobre o desempenho
Esses efeitos incluem questões ligadas à ergonomia, de maneira geral, e outras, tais como a neutralização das conseqüências de longos deslocamentos entre o trabalho e a moradia, da presença de fumantes, de períodos de esforço concentrado etc. Por exemplo: Uma grande Organização foi forçada a manter um grupo de profissionais em local distante da sede, por motivos econômicos. Esse isolamento transformou-se em diferencial negativo.
C – Alterações em desempenho e relações interpessoais ocasionadas pela presença, no ambiente de trabalho, de profissionais com transtornos mentais:
O indivíduo com algum tipo de transtorno mental apresenta produtividade insatisfatória, afeta o desempenho dos colegas, compromete o relacionamento com os clientes e, acima de tudo, sofre e faz sofrer os que com ele convivem.
D – Aspectos psicológicos relacionados com seleção e desenvolvimento de pessoas:
A administração da porta de entrada tem importância estratégica, porque a porta de saída é estreita e dispendiosa. Esses aspectos psicológicos dizem respeito aos candidatos, cujo estado emocional pode apresentar-se alterado no momento da seleção, aos responsáveis pela seleção, capazes de influenciar inconscientemente no processo, e ao empregador – algo muitas vezes negligenciado.
E – Questões ligadas à liderança, à motivação e ao trabalho em equipe:
Os temas liderança e motivação encontram-se entre os mais estudados em Psicologia Organizacional. Trabalho em equipe, por sua vez, recebeu extraordinária injeção de ânimo com o sucesso dos Círculos de Controle de Qualidade (CCQs).
CONCLUSÃO
Neste trabalho buscou mostrar um pouco da vasta gama de possibilidades para a utilização da Psicologia voltada para a Administração, objetivando ganhos de produtividade e melhoria da qualidade de vida nas Organizações.
Os avanços em Psicologia vêm permitindo ações efetivas relacionadas a trabalhos com equipes, redução de conflitos, ajuste do profissional às condições de trabalho, seleção, adequação e desenvolvimento de pessoas etc.
BIBLIOGRAFIA
FIORELLI, José Osmir. Psicologia para administradores: integrando teoria e prática. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2004;
WEIL, Pierre. Manual de Psicologia Aplicada. 2ª ed. Belo Horizonte: Itatiaia, 1967.

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