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Esquizofrenia: Transtorno Mental Grave

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Esquizofrenia 
 
É considerada pela psicopatologia, como um tipo de sofrimento psíquico grave, caracterizado principalmente pela alteração no contato com a realidade. 
Psicose em que o doente perde o contato com a realidade, e vive num mundo imaginário que para si próprio criou; substitui a antiga denominação de demência precoce.
 É hoje encarada não como doença, no sentido clássico do termo, mas sim, como um transtorno mental, podendo atingir pessoas de qualquer idade, gênero, raça, classe social e país. Segundo estudos da OMS, atinge cerca de 1% da população mundial.
CONCEITO 
Geralmente, os sintomas da esquizofrenia se desenvolvem lentamente durante meses ou anos. Às vezes, podem ocorrer vários sintomas, e outras vezes, podem ocorrer somente alguns. Inicialmente, pode apresentar os seguintes sintomas:
Sensação de tensão ou irritabilidade;
Dificuldade para dormir;
Dificuldade de concentração.
SINTOMAS
Com o desenvolvimento da doença, problemas com pensamentos, emoções e comportamento se desenvolvem, incluindo:
 Nenhuma emoção (apatia); 
 Crenças ou pensamentos falsos que não têm base na realidade (delírios); 
 Ver ou ouvir coisas que não existem (alucinações); 
Pensamentos que "pulam" entre assuntos que não estão relacionados (pensamento desordenado); 
 Comportamentos catatônicos; 
 Isolamento social.
Alucinações: Percepções irreais de audição, visão, paladar, olfato ou tato, sendo mais frequentes, as alucinações auditivas e visuais; 
Delírios: Ideias delirantes, pensamentos irreais, ideias individuais do doente que não são partilhadas por um grande grupo, como por exemplo, um indivíduo que acha que está a ser perseguido pela polícia secreta e acha que é o responsável pelas guerras do mundo.
Positivos
Isolamento;
Falta de Motivação
Negativos
Paranoide — É a forma que mais facilmente é identificada com a doença e na qual predominam os sintomas positivos. O quadro clínico é dominado por um delírio paranoide relativamente bem organizado. Os doentes de esquizofrenia paranoide são desconfiados, reservados, podendo ter comportamentos agressivos. 
Desorganizado — Em que os sintomas afetivos e as alterações do pensamento são predominantes. As ideias delirantes, embora presentes, não são organizadas. Em alguns doentes pode ocorrer uma irritabilidade associada a comportamentos agressivos. Existe um contato muito pobre com a realidade. 
SUBTIPOS
Catatônico — Caracterizado pelo predomínio de sintomas motores e por alterações da atividade, que podem variar desde um estado de cansaço até à excitação. 
Indiferenciado — Que apresenta habitualmente um desenvolvimento insidioso com um isolamento social marcado e uma diminuição no desempenho laboral e intelectual. Observa-se nestes doentes uma certa apatia e indiferença relativamente ao mundo exterior. 
Residual — Em que existe um predomínio de sintomas negativos: Os doentes apresentam um isolamento social marcado por um embotamento afetivo e uma pobreza ao nível do conteúdo do pensamento. 
 Ligada à sensação de prazer, passa à ser produzida em menor quantidade na região frontal do cérebro, resultando em apatia e lentidão de pensamento. 
 Com essa parte frontal funcionando menos, a parte temporal do cérebro irá funcionar acima de sua capacidade, essa área fora de controle irá gerar as alucinações e os delírios. 
NEUROTRANSMISSOR DOPAMINA
Dois sistemas são amplamente empregados a fim de estabelecer o diagnóstico da esquizofrenia.
O primeiro, é a Classificação Internacional das Doenças,(CID-10).
  O segundo sistema, é o Diagnostic and Statistical Manual, da American Psychiatric Association (DSM-IV)
A CID foi projetada para satisfazer um grupo mais amplo de necessidades e está fundamentada em extensa colaboração internacional.
 O DSM-IV, por outro lado, foi projetado principalmente por psiquiatras norte-americanos e, em seu desenvolvimento, enfatizou mais um apelo para as evidências a partir de pesquisa empírica. 
CRITÉRIOS PARA ESTABELECER O DIAGNÓSTICO DE ESQUIZOFRENIA
Não há testes médicos para diagnosticar a esquizofrenia.
 Um psiquiatra deve examinar o paciente para determinar o diagnóstico.
É feito com base em uma entrevista minuciosa com a pessoa e seus familiares.
 O médico fará perguntas sobre:
 A duração dos sintomas;
 Como a capacidade funcional da pessoa mudou;
 Histórico de desenvolvimento;
 Histórico familiar e genético;
 
DIAGNÓSTICO
Os medicamentos anti-psicóticos são os indicados no tratamento da esquizofrenia.
 Eles apresentam um efeito neuro protetor, e podem evitar a progressão da doença em sua fase inicial.
Para isso, é necessário que o medicamento seja iniciado precocemente e continuamente, assim que identificado o transtorno, pois garantida sua regularidade de administração e tratamento à longo prazo essencial para uma resposta terapêutica satisfatória e para a prevenção de recaídas na recuperação do paciente.
 
TRATAMENTO
 O psiquiatra prescreve medicamentos que, por meio de mudanças químicas no cérebro, permitem que o portador comece a perceber que as vozes não são externas, mas produzidas “dentro de sua cabeça”.
 Ao diminuir a importância das vozes, é possível para o portador, se concentrar em outras coisas mais relevantes para sua vida e construir junto aos profissionais que o atendem, um projeto terapêutico que leve em consideração todos os aspectos significativos para sua recuperação.
Direito e proteção
Atendimento especializado
Ajuda para reabilitação
DIREITOS QUE O PACIENTE POSSUI
ORIENTAÇÃO AOS FAMILIARES E PACIENTES
É preciso baixar as expectativas em relação ao portador de esquizofrenia. Esse é um fator que pode até ser medido em questionários conhecidos como “Emoções Expressas da Família”. 
Trabalhos mostram que, quando se reduz a pressão familiar, melhora o prognóstico e diminui o número de recaídas.
Hoje, vivemos em um mundo em que as mudanças são muito rápidas, e isso favorece que novos conhecimentos e descobertas científicas sejam mais prontamente acessíveis e ajudem a melhorar nossas vidas.
Vídeo
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!
De gênio e louco, todo mundo tem um pouco.
(Augusto Cury)

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