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Apostila matematica

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https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+fluxos+financeiros
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Apresentação XE "Apresentação" 
Esta é uma obra simples, que tem foco principalmente aos estudantes de administração, contabilidade, economia e gestão (empresarial, financeira e de negócios) de forma geral, podendo alcançar também as pessoas que exercem a função de gestor em empresas e que desejem reciclar os conhecimentos, portanto, objetivamos sequenciar o estudo da administração financeira.
A elaboração dessa obra está fundamentada na experiência profissional do autor em diversas empresas, na sua experiência acadêmica e também em obras de diversos autores. Acreditamos que esse trabalho possa estimular estudantes, profissionais e pessoas apaixonadas pelo universo das finanças, principalmente a do dia a dia das empresas.
Os estudos de caso que propomos, assim como atividades e exercícios foram dirigidos à realidade brasileira, em que tentamos desmitificar alguns termos técnicos, sem comprometer os padrões de ensino técnico da graduação superior brasileira.
Desculpamo-nos antecipadamente por qualquer erro que esta obra possa conter, solicitando dos caros estudantes e apreciadores dos temas que ao perceberem algum, nos informem através do e-mail libera.alves@gmail.com, pelo que desde já agradecemos.
O autor
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2Apresentação	�
71.	INTRODUÇÃO	�
71.1.	INFORMAÇÕES PRELIMINARES	�
81.2.	OPERAÇÕES E REGRAS DE SINAIS	�
91.2.1.	Atividades de Matemática Com Regras de Sinais.	�
101.2.2.	Exercícios complementares	�
111.3.	OS JUROS	�
111.3.1.	Capitalização Simples	�
121.3.2.	Exercícios de Juros Simples	�
151.3.3.	Capitalização composta	�
151.3.4.	Cálculo da taxa efetiva a partir da taxa nominal	�
151.3.5.	Prestações iguais – termos postecipados	�
151.3.6.	Taxas equivalentes	�
151.3.7.	Composição dos juros	�
151.3.8.	Amortizações	�
151.3.9.	O RETORNO	�
151.4.	OS RISCOS	�
151.4.1.	Considerações iniciais	�
151.4.2.	Análise pela amplitude	�
151.4.3.	Medidas de tendência central – cálculo da média	�
151.4.4.	Cálculo da variância e desvio-padrão	�
151.4.5.	Cálculo do coeficiente de variação	�
151.4.6.	Cálculo da covariância	�
151.4.7.	Cálculo da correlação	�
151.5.	CARTEIRA DE INVESTIMENTOS	�
151.5.1.	Correlação entre ativos	�
151.5.2.	Retorno médio de uma carteira	�
151.5.3.	Desvio-padrão de uma carteira	�
151.5.4.	Diversificação	�
152.	MODELO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS DE CAPITAL - CAPM	�
152.1.	INTRODUÇÃO	�
152.1.1.	Tipos de risco	�
152.1.2.	Coeficiente ß	�
152.1.3.	Cálculo do coeficiente ß	�
152.1.4.	ß de uma carteira	�
152.2.	FÓRMULA GERAL DO MODELO CAPM	�
152.3.	LINHA DE MERCADO DE TÍTULOS E SUAS ALTERAÇÕES	�
152.3.1.	Mudança nas expectativas inflacionárias	�
152.3.2.	Mudança na aversão ao risco	�
153.	ORÇAMENTO DE CAPITAL	�
163.1.	CONCEITUAÇÕES	�
163.1.1.	Orçamento de capital	�
163.1.2.	Etapas do processo	�
163.1.3.	Projetos	�
163.1.4.	Projetos quanto às finalidades	�
163.1.5.	Projetos quanto à forma	�
163.1.6.	Projetos quanto aos fundos	�
163.1.7.	Modelos de fluxo de caixa	�
163.1.8.	Investimento inicial	�
163.1.9.	Entradas operacionais de caixa – retorno	�
163.1.10.	Fluxo de caixa residual	�
163.2.	FLUXOS DE CAIXA DE EXPANSÃO E SUBSTITUIÇÃO	�
163.2.1.	Fluxo de caixa de projeto de expansão	�
163.2.2.	Fluxo de caixa de projeto de substituição	�
163.3.	CÁLCULO DO INVESTIMENTO INICIAL	�
163.4.	CÁLCULO DOS RETORNOS	�
163.5.	CÁLCULO DO FLUXO DE CAIXA INCREMENTAL	�
163.6.	CÁLCULO DO FLUXO DE CAIXA RESIDUAL	�
163.7.	FLUXO DE CAIXA DE UM PROJETO	�
164.	TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO	�
164.1.	CONSIDERAÇÕES INICIAIS	�
164.2.	CÁLCULO DO PERÍODO DE PAYBACK - PP	�
164.3.	CÁLCULO DO PERÍODO DE PAYBACK DESCONTADO	�
164.4.	CÁLCULO DO PRESENTE LÍQUIDO – VPL	�
164.5.	CÁLCULO DA TAXA INTERNA DE RETORNO – TIR	�
164.5.1.	Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM)	�
164.5.2.	Interseção de Fischer	�
164.6.	ÁRVORE DE DECISÃO	�
164.7.	TÉCNICAS CONTÁBEIS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO	�
164.7.1.	Retorno sobre o investimento	�
164.7.2.	Retorno sobre o ativo	�
164.7.3.	Retorno sobre o Patrimônio Líquido	�
164.8.	TÉCNICAS DE AJUSTE AO RISCO – COEFICIENTE α	�
164.9.	TÉCNICAS DE AJUSTE AO RISCO – TAXA DE DESCONTOS	�
164.10.	COMPARAÇÃO DE PROJETOS DE VIDAS DESIGUAIS	�
164.11.	RACIONAMENTO DE CAPITAL	�
165.	CUSTO DE CAPITAL	�
175.1.	INTRODUÇÃO	�
175.2.	CUSTO APÓS O IMPOSTO DE RENDA	�
175.3.	CUSTO DE EMPRÉSTIMOS DE LONGO PRAZO	�
175.4.	CUSTO DE DEBÊNTURES	�
175.5.	CUSTO DA AÇÃO PREFERENCIAL	�
175.6.	CUSTO DA AÇÃO ORDINÁRIA	�
175.7.	CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL	�
176.	ESTRUTURA DE CAPITAL	�
176.1.	ESTRUTURA ÓTIMA DE CAPITAL	�
176.2.	CAPITAL PRÓPRIO X CAPITAL DE TERCEIROS	�
176.2.1.	Cuidados no dimensionamento da estrutura ótima de capital	�
176.2.2.	EVA – Economic Value Added	�
176.2.3.	MVA – Market Value Added	�
176.3.	DIVIDENDOS	�
176.3.1.	Exemplo da distribuição de dividendos	�
176.3.2.	Aspectos da política de dividendos	�
176.4.	BONIFICAÇÕES	�
176.5.	JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO	�
176.5.1.	Exemplo de juros sobre o capital próprio	�
177.	FUSÕES E AQUISIÇÕES	�
177.1.	CONCEITUAÇÃO	�
177.1.1.	Tipos de fusões e aquisições	�
177.1.2.	Aspectos contábeis das fusões	�
177.1.3.	Aspectos tributários	�
177.1.4.	Outros aspectos	�
177.2.	PREÇO CALCULADO PARA FUSÕES	�
177.2.1.	Pagamento por troca de ações	�
177.2.2.	A abordagem do LPA modificado	�
177.2.3.	Cálculo do LPA após fusão	�
177.3.	ESTRATÉGIAS CONTRA O PROCESSO DE FUSÃO	�
177.4.	PRINCIPAIS FUSÕES NO BRASIL NO PERÍODO DE 1995-2000	�
178.	BIBLIOGRAFIA	�
179.	EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E PROVAS SIMULADAS	�
1710.	GABARITO	�
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INTRODUÇÃO XE "1. INTRODUÇÃO" 
INFORMAÇÕES PRELIMINARES XE "1.1. INFORMAÇÕES PRELIMINARES" 
	As empresas precisam se adaptar rapidamente às variações mercadológicas, se quiserem continuar competindo no mercado. Isto inclui uma mentalidade global, que permite ao administrador financeiro conquistar a confiança dos acionistas, investidores, governos e outros interessados no desempenho da empresa.
	Aliado a estas providências e em consonância com sua função que é criar e administrar os resultados, o domínio das funções financeiras é essencial. Cada vez mais o conhecimento do que acontece à sua volta aliado aos padrões éticos exigidos, faz com que este papel seja cada dia mais relevante.
	Assim o esmero na elaboração dos fluxos de caixa, o empenho no investimento dos recursos e a busca na captação dos recursos mais vantajosa faz com que o trabalho do administrador financeiro seja cada vez mais competente e profícuo.
	Este volume analisa o conhecimento básico em finanças de longo prazo que o administrador necessita possuir para desempenhar suas funções diuturnamente.
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OPERAÇÕES E REGRAS DE SINAIS XE "1.2. OPERAÇÕES E REGRAS DE SINAIS" 
RECORDANDO
Sempre existe um responsável pelo cometimento de erros e na matemática o maior responsável por erros nos desenvolvimentos de exercícios, sem nenhuma dúvida, são as regras de sinais.
É raro não haver nas operações matemática, alguma operação que a regra de sinal não esteja inserida no processo, por isso o aprendizado da regra de sinais é importante na matemática. Mas para compreendermos como ela funciona, temos que ter bastante atenção, além de dominar o funcionamento das quatro operações básicas da matemática.
	Regra da Multiplicação
	 +
	X
	+
	=
	+
	 -
	X
	-
	=
	+
	+
	X
	-
	=
	-
	-
	X
	+
	=
	-
	
IGUAL
	Regra da Divisão
	 +
	:
	+
	=
	+
	 -
	:
	-
	=
	+
	+
	:
	-
	=
	-
	-
	:
	+
	=
	-
	Exemplos de multiplicação e divisão
Multiplicação
	3 x 3 = 9
	-3 x -3 = 9
	3 x -3 = -9
	-3 x 3 = 9
Obs. Escrever 3 ou + 3 é a mesma coisa.
Vejamos:
	+3 x 3 = 9
	-3 x -3 = 9
	+3 x -3 = -9
	-3 x +3 = 9
Divisão	
	3 : 3 = 1
	-3 : -3 = 1
	3 : -3 = -1
	-3 : 3 = -1
	Regra da Somae Subtração com o mesmo sinal
	 +
	Soma
	+
	=
	+
	 -
	Soma
	-
	=
	-
	
	
�
Exemplos de soma e subtração com o mesmo sinal
7 + 7 = 14 ou +7 + (+7) = 14 - 7 (+) -7 = -14 
Observe que nos dois casos fizemos a operação de somar e conservar o sinal da operação.
	Regra da Soma e Subtração com sinais diferentes
	 +
	Soma
	-
	=
	Sinal do maior
	 -
	Soma
	+
	=
	Sinal do maior
	Exemplos de soma e subtração com sinais diferentes
+7 (+) –9 = -2 -7 (+) +9 = +2
Observe que nos dois casos fizemos a operação de somar e conservar o sinal do do número maior.
Atividades de Matemática Com Regras de Sinais. XE "1.2.1. Atividades de Matemática Com Regras de Sinais." 
	1) (+19) + (+19) =   
2) (+25) + (+9) =   
3) (-13) + (-18) =   
4) (-35) + (+10) =   
5) (+28) + (+11) =  
6) (-12) + (+6) = 
7) (-11) + (-6) =   
8) (+20) + (-5) = 
9) (+3) + (+1) = 
10) (-14) + (+4) = 
11) (+13) + (-3) = 
12) (-16) + (-6) = 
13) (+9) + (+1) = 
14) (+1) + (+6) = 
15) (+19) + (+1) = 
16) (-8) - (-8) =  
17) (-8) - (-2) =  
18) (+16) - (+1) =  
	19) (+17) - (+2) =  
20) (+3) - (+8) = 
21) (+4) - (+10) =  
22) (-16) - (-9) =  
23) (+18) - (+9) =  
24) (-1) - (+10) =  
25) (+8) - (+4) =  
26) (+12) - (+3) =  
27) (+14) - (+9) = 
28) (-13) - (+3) = 
29) (-18) - (-4) =   
30) (-1) - (+3) = 
31) (+11) x (-1) =  
32) (+4) x (+8) = 
33) (-6) x (+7) = 
34) (-19) x (-4) = 
35) (+10) x (+8) = 
36) (-5) x (+9) = 
	37) (+9) x (+1) = 
38) (+5) x (+6) = 
39) (-15) x (+8) = 
40) (-12) x (+2) = 
41) (-10) x (+1) = 
42) (+7) x (-9) = 
43) (+11) x (-1) = 
44) (+2) x (+10) =  
45) (-1) x (-3) = 
46) (+3) x (+3) = 
47) (-19) : (-7) =  
48) (+17) : (+4) = 
49) (-9) : (+5) = 
	50) (+4) : (+8)  
51) (-4) : (+5) = 
52) (-3) : (+5) = 
53) (+1) : (+2)  
54) (+10) : (+10)  
55) (-17) : (+10)  
56) (-17) : (-8) = 
57) (-16) : (-10) = 
58) (-16) : (+3) =  
59) (+19) : (+9) =  
 60) (-3) : (+7) =  
61) (-19) : (-1) =  
Exercícios complementares XE "1.2.2. Exercícios complementares" 
	1)
	
	7)
	
	
	
	
	
	2)
	
	8)
	
	
	
	
	
	3)
	
	9)
	
	
	
	
	
	4)
	
	10)
	
	
	
	
	
	5)
	
	11)
	5
	
	
	
	
	6)
	
	12)
	
	13)
	
	15)
	
	
	
	
	
	14)
	
	
	
OS JUROS XE "1.3. OS JUROS" 
A alocação de capital entre poupadores e investidores é determinada em uma economia de mercado pelas taxas de juros. Esta taxa é determinada no mercado financeiro, basicamente, em função da oferta e procura de recursos financeiros. Quanto maior for a incerteza do retorno do capital investido, ou seja, o risco inserido no negócio maior deverá ser a taxa de juro.
Quanto mais rentável apresentarem-se as oportunidades de investimento das empresas, mais dispostas elas estarão a pagar mais pelos empréstimos. Na verdade, empresas com boas oportunidades de retornos, são mais propensas a trabalharem de forma alavancadas. De forma contrária ou inversa, empresas com rentabilidades baixas, cujos negócios encontram-se em retração, são menos capazes de remunerar os empréstimos, demandando uma política com taxas de juros menores.
Pela teoria econômica, quanto maior o consumo atual, menor a taxa de poupança e mais elevadas, em conseqüência, as taxas de juros, pela dificuldade de se dispor de maior montante de capital disponível para financiamento, o que nos leva inferir por meio da teoria econômica que sem poupança não há investimento, ou seja, POUPANÇA = INVESTIMENTO.
Assim podemos concluir que:
	↑Aumento na TX de juros→
	↓ Diminui o Consumo →
	↓. Diminui a tx de inflação
Mas também:
	↓. Diminui os investimentos→
	↓. Diminui a geração de empregos
Quando essa situação ocorre na economia de qualquer país, temos a formação de um exército de desempregados, por conseguinte, poderíamos até citar a economia do Brasil como exemplo, entretanto, não seria de plena consistência, tendo em vista que no Brasil há também, uma crise política sem precedentes que acaba exercendo grande influência negativa no mercado financeiro, que por consequência, acaba influenciando diversos cenários de opiniões negativas na economia.
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Capitalização Simples XE "1.3.1. Capitalização Simples" 
	No regime de juros simples, ou capitalização simples, os juros de cada período são calculados sempre em função do capital inicial empregado. Isto faz com que o valor dos juros seja o mesmo em todos os períodos. Desta forma, podemos dizer que a expressão algébrica dos juros é uma função de primeiro grau, tendo em vista, que o dinheiro cresce linearmente ao longo do tempo, ou seja, cresce em progressão aritmética. Se n é o número de períodos contratados, i é a taxa de juros ao período combinado e PV (Present value) é o valor principal ou valor presente, então os juros simples são calculados por:
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Exemplo: Qual o valor dos juros, se um investidor resolve aplicar a importância de R$ 5.000,00 por um período de 6 meses à uma taxa combinada 2,5% am?
J = 5.000 x 0,025 x 6 = 750,00 Resposta – R$ 750,00 
Exercícios de Juros Simples
1) Calcule o valor de juros de uma aplicação financeira $10.000,00, realizada no regime de juros simples, com uma taxa de 15 % ao ano, pelo prazo de 18 dias.
2) Calcule o valor de uma aplicação financeira que produz um valor de juros de $1.000,00 ao final de 21 dias, com uma taxa de 1,5% ao mês, no regime de juros simples.
3) Calcule o principal que deve ser investido para produzir um juro de $2.000,00, num prazo de 2 anos, com uma taxa de 12% ao semestre, no regime de juros simples.
4) Calcule o principal que deve ser aplicado a juros simples, com uma taxa de juros de 10 % ao ano, para produzir um juro de $ 1.000,00, num prazo de 15 meses.
 5) Um investidor aplicou $1.000,00 numa instituição financeira que remunera seus depósitos a uma taxa de 5 % ao trimestre, no regime de juros simples. Mostre o crescimento desse capital no final de cada trimestre, a contar da data da aplicação dos recursos, e informe o valor dos juros que poderá ser retirado pelo investidor no final do 6º trimestre.
6) Calcule o principal que deve ser aplicado a juros simples, com uma taxa de juros de 10,5 % ao ano, para produzir um juro de $ 1.500,00, num prazo de 18 meses.
7) Um investidor aplicou um principal de $1.500,00 para receber um montante de $700,00 no prazo de 36 meses. Calcule a taxa de juros no regime de juros simples.
8) Calcule o número de meses necessários para fazer um capital triplicar de valor, com uma taxa de 1% ao mês, no regime de juros simples.
 9) O capital de $ 1.000,00 é aplicado por 2 meses, a uma taxa de juros simples 
 de 21% a.m. Qual é o valor dos juros obtidos?
 10) Qual o capital aplicado em regime de juros simples durante seis meses, a uma 
 taxa de 4% a.m, produziu um juro de $ 60,00?
Montante
	De forma simples podemos definir montante como a soma do capital e dos juros, ou seja, o valor do montante de uma divida ou de uma aplicação no regime de juros simples (lineares) pode ser calculado muitas vezes de forma intuitiva.
Exemplo: Digamos que você invista um capital de R$ 1.000,00 e que deverá ser devolvido no prazo de 06 meses. Se a forma de acerto ou contratação foi no regime de capitalização simples, com uma taxa combinada de 5% am, quanto você receberá no final dos 06 meses?
Vamos utilizar o raciocínio lógico intuitivo:
Dados:
i (taxa) = 5% am
n (tempo ou prazo) = 06 meses
PV (capital inicial, valor presente ou valor emprestado ou tomado de empréstimo) = R$ 1.000,00
J (juros) = 30% (06 x 5%)
Logo,
$ 1.000,00 + 30% = $ 1.300,00 vejam que intuitivamente é muito fácil, não é verdade! Então vamos dismitificarvários conceitos para se tornarem uma coisa normal pra todos nós.
Agora vamos pensar um pouco!
Agora que pensamos, vamos executar algumas etapas.
Etapa 01 Diagrama da situação
 $ 1.000,00
 1 2 3 4 5 6
 
 i = 5% 
 i = 0,05
 ? $ 1.300,00 
Obs.
Esse diagrama nada mais é do que um fluxo de caixa, que trataremos de forma incansável por ser uma das ferramentas mais poderosa da gestão financeira.
Vejamos:
Você está aplicando $ 1.000,00 hoje (no momento zero no presente) para receber $ 1.300,00 daqui a 06 meses (no futuro), nesse caso, a nossa incógnita, ou o nosso X da questão é o VF (Valor futuro ou montante).
Etapa 02 Cálculo dos juros
Vamos calcular os juros, tendo em vista que já até treinamos nos exercícios no tópico anterior. Note que os juros podem ser calculados de forma direta, ou seja, com a aplicação da expressão algébrica .
J = 1000 x 0,05 x 6 = $ 300,00
Observe que o valor de $ 300,00 representa os juros recebidos por todo período, ou seja, ao término do sexto mês.
Note que:
Os juros é igual ao Capital Aplicado ou Valor Presente (PV) multiplicado pela taxa (i) e pelo prazo (n).
Passo 03 Cálculo do Valor Futuro
Veja como realmente é intuitivo, se temos o valor a receber de juros em termos monetários, fica extremamente fácil determinar o valor a ser recebido no término do contrato. Então, nesse caso o Valor Futuro é composto pelo Capital Inicial ou Valor Presente, acrescidos pelos Juros.
Assim, temos que:
FV = PV + J FV = 1.000 + 300 FV = $ 1.300,00
Até aqui ficou demonstrado minuciosamente que você vai receber $ 1.300,00 pela aplicação.
Passo 04 Gráfico
Vamos fazer uma representação gráfica do valor pago FV (Valor Futuro) de cada período, mostrando que FV está em função do prazo (n) e da taxa de juros (i) contratada.
Valores recebidos no sistema de (capitalização simples)
	Prazo (n)
	Valor recebido (FV)
	1
	FV1 = 1000 x 0,05 x 1 = $ 1.050,00
	2
	FV2 = 1000 x 0,05 x 2 = $ 1.100,00
	3
	FV3 = 1000 x 0,05 x 3 = $ 1.150,00
	4
	FV4 = 1000 x 0,05 x 4 = $ 1.200,00
	5
	FV5 = 1000 x 0,05 x 5 = $ 1.250,00
	6
	FV6 = 1000 x 0,05 x 6 = $ 1.300,00
Gráfico
�
Capitalização composta
Cálculo da taxa efetiva a partir da taxa nominal
Prestações iguais – termos postecipados
Taxas equivalentes
Composição dos juros
Amortizações
O retono
OS RISCOS
Considerações iniciais
Análise pela amplitude
Medidas de tendência central – cálculo da média
Cálculo da variância e desvio-padrão
Cálculo do coeficiente de variação
Cálculo da covariância
Cálculo da correlação
CARTEIRA DE INVESTIMENTOS
Correlação entre ativos
Retorno médio de uma carteira
Desvio-padrão de uma carteira
Diversificação
MODELO DE FORMAÇÃO DE PREÇOS DE CAPITAL - CAPM
INTRODUÇÃO
Tipos de risco
Coeficiente ß
Cálculo do coeficiente ß
ß de uma carteira
FÓRMULA GERAL DO MODELO CAPM
LINHA DE MERCADO DE TÍTULOS E SUAS ALTERAÇÕES
Mudança nas expectativas inflacionárias
Mudança na aversão ao risco
ORÇAMENTO DE CAPITAL
	
CONCEITUAÇÕES
Orçamento de capital
Etapas do processo
Projetos
Projetos quanto às finalidades
Projetos quanto à forma
Projetos quanto aos fundos
Modelos de fluxo de caixa
Investimento inicial
Entradas operacionais de caixa – retorno
Fluxo de caixa residual
FLUXOS DE CAIXA DE EXPANSÃO E SUBSTITUIÇÃO
Fluxo de caixa de projeto de expansão
Fluxo de caixa de projeto de substituição
CÁLCULO DO INVESTIMENTO INICIAL
CÁLCULO DOS RETORNOS
CÁLCULO DO FLUXO DE CAIXA INCREMENTAL
CÁLCULO DO FLUXO DE CAIXA RESIDUAL
FLUXO DE CAIXA DE UM PROJETO
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO	
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
CÁLCULO DO PERÍODO DE PAYBACK - PP
CÁLCULO DO PERÍODO DE PAYBACK DESCONTADO
CÁLCULO DO PRESENTE LÍQUIDO – VPL
CÁLCULO DA TAXA INTERNA DE RETORNO – TIR
Taxa Interna de Retorno Modificada (TIRM)
Interseção de Fischer
ÁRVORE DE DECISÃO
TÉCNICAS CONTÁBEIS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTO
Retorno sobre o investimento
Retorno sobre o ativo
Retorno sobre o Patrimônio Líquido
TÉCNICAS DE AJUSTE AO RISCO – COEFICIENTE α	
TÉCNICAS DE AJUSTE AO RISCO – TAXA DE DESCONTOS
COMPARAÇÃO DE PROJETOS DE VIDAS DESIGUAIS
RACIONAMENTO DE CAPITAL	
CUSTO DE CAPITAL
INTRODUÇÃO	
CUSTO APÓS O IMPOSTO DE RENDA
CUSTO DE EMPRÉSTIMOS DE LONGO PRAZO	
CUSTO DE DEBÊNTURES	
CUSTO DA AÇÃO PREFERENCIAL
CUSTO DA AÇÃO ORDINÁRIA
CUSTO MÉDIO PONDERADO DE CAPITAL
ESTRUTURA DE CAPITAL
ESTRUTURA ÓTIMA DE CAPITAL
CAPITAL PRÓPRIO X CAPITAL DE TERCEIROS
Cuidados no dimensionamento da estrutura ótima de capital
EVA – Economic Value Added
MVA – Market Value Added
DIVIDENDOS
Exemplo da distribuição de dividendos
Aspectos da política de dividendos
BONIFICAÇÕES
JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO
Exemplo de juros sobre o capital próprio
FUSÕES E AQUISIÇÕES
CONCEITUAÇÃO
Tipos de fusões e aquisições
Aspectos contábeis das fusões
Aspectos tributários
Outros aspectos
PREÇO CALCULADO PARA FUSÕES
Pagamento por troca de ações
A abordagem do LPA modificado
Cálculo do LPA após fusão
ESTRATÉGIAS CONTRA O PROCESSO DE FUSÃO
PRINCIPAIS FUSÕES NO BRASIL NO PERÍODO DE 1995-2000
BIBLIOGRAFIA
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO E PROVAS SIMULADAS
GABARITO
 PROFESSOR
LIBERATO OLIVEIRA ALVES
Gestão Financeira Avançada
Atualizado até abril de 2017
Sumário
Administração Financeira de Longo Prazo
Fluxo
Operacional
Fluxo
de Financiamentos
Fluxo
de Investimentos
disponibilidades
J= PV . i . n
J= PV . i . n
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