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PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 1 FANOR – FACULDADE NORDESTE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA DISCIPLINA DE CONVERSÃO DE ENERGIA Transformador Ideal Fortaleza, 21 de fevereiro de 2017 Profa. Ms. Rebeca Catunda P. Machado PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 2 Sumário 1. Introdução.................................................. 2. Transformador Ideal.................................... 3. Relação de Transformação........................... PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 3 Sumário Sumário Introdução 1. Introdução.................................................. 2. Transformador Ideal.................................... 3. Relação de Transformação........................... PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 4 1. Introdução Rebeca Catunda P. M. 4 Por que estudar transformadores em conversão de energia? Os transformadores não são dispositivos conversores eletromecânicos de energia. Porém, ele é bastante importante nos sistema de conversão e sistemas CA de potência, pois ele auxilia na geração e transmissão de energia, permitindo a utilização de energia na tensão mais adequada. Além disso, exercem um papel fundamental para o funcionamento das máquinas elétricas e seu estudo forma uma base para a compreensão destas. Por exemplo: O circuito equivalente de motores de indução monofásicos e trifásicos são parecidos com os circuitos do transformador. PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 5 1. Introdução Rebeca Catunda P. M. 5 Definição: • O transformador é um dispositivo eletromagnético destinado a transmitir energia ou potência elétrica em corrente alternada de um circuito à outro, transformando tensões ou correntes. • É constituído de dois ou mais enrolamentos acoplados por meio de um fluxo magnético em comum. • O transformador não possui partes móveis e utiliza a lei da indução eletromagnética como princípio de funcionamento. • Com eles, podemos transportar a mesma potência com uma corrente mais baixa, diminuindo as perdas. PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 6 1. Introdução Rebeca Catunda P. M. 6 PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 7 1. Introdução Rebeca Catunda P. M. 7 PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 8 1. Introdução Rebeca Catunda P. M. 8 Necessidade dos Transformadores: É um equipamento elétrico de enorme utilização, pois permite ajustar tensões e correntes de acordo com a necessidade. Exemplo: Uma central hidrelétrica possui um gerador de 300 MVA, a 60 kV. A energia elétrica produzida abastece uma cidade a 50 km de distância através de um cabo com resistência 0,2 Ω/km. PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 9 1. Introdução Rebeca Catunda P. M. 9 1. O valor da corrente: 5000 A. 2. A resistência total do cabo: 10 Ω 3. A potência dissipada: 250 MW 4. Considerando o fator de potência igual a 1, se gerou 300 MVA e dissipou 250 MVA. 5. Só chegou 50 MVA, ou seja, apenas 17% da potência, os 83% da potência restantes foram perdidos ao longo da transmissão. Conclusão: É nessa hora que conseguimos perceber a importância do transformador. Como a potência no primário é igual a do secundário, utilizando a fórmula S = V I, poderíamos diminuir a corrente, elevar a tensão e manter a mesma potência. E assim diminuir as perdas pelo efeito joule, onde P = RI2. PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 10 1. Introdução Rebeca Catunda P. M. 10 PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 11 1. Introdução Rebeca Catunda P. M. 11 Tipos de Transformador • Potência • Corrente • Isolamento • Autotransformador Representação Esquemática do Transformador: PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 12 1. Introdução Rebeca Catunda P. M. 12 Componentes Fundamentais: • O núcleo que pode ser de ar ou de ferro. O núcleo de ferro é constituído de chapas de silício laminado e é utilizado como um circuito magnético para a circulação do fluxo criado pelos enrolamentos. • Os enrolamentos primário e secundário que são constituídos de bons condutores, geralmente cobre ou alumínio. Outros Componentes: Radiador, comutador de taps, conservadores, termostatos. PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 13 1. Introdução Rebeca Catunda P. M. 13 Componentes Fundamentais: PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 14 Transformador Ideal 1. Introdução.................................................. 2. Transformador Ideal.................................... 3. Relação de Transformação........................... PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 15 2. Transformador Ideal Rebeca Catunda P. M. 15 Definição: É um transformador sem perdas, ou seja, a potência elétrica injetada no primário, é igual a potência elétrica obtida no secundário. 1. Tem um núcleo de permeabilidade infinita e sem perdas; 2. Tem enrolamentos elétricos sem perdas; 3. Não apresenta fluxo de dispersão. PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 16 2. Transformador Ideal Rebeca Catunda P. M. 16 Lei da Indução Eletromagnética de Faraday: Onde: E = Valor Eficaz da tensão induzida (V) f = frequência (Hz) N = Número de espiras ɸm = Fluxo máximo (Wb) PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 17 2. Transformador Ideal Rebeca Catunda P. M. 17 PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 18 Aplicação Rebeca Catunda P. M. 18 Exercício 1: Uma bobina possui 4000 espiras e compreende um fluxo com valor máximo igual a 2 mWb. Se a frequência é de 60 Hz, calcule o valor eficaz da tensão induzida. Exercício 2: O primário de um transformador tem 200 espiras e é alimentado por uma fonte de 220 V, 60 Hz. Qual é o máximo valor de fluxo no núcleo? PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 19 Relação de Transformação 1. Introdução.................................................. 2. Transformador Ideal.................................... 3. Relação de Transformação........................... PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 20 3. Relação de Transformação Rebeca Catunda P. M. 20 Relação da Tensão: Relação da Corrente: • Relação da Impedância: PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 21 Aplicação Rebeca Catunda P. M. 21 Exercício 3: Um transformador ideal possui 1200 espiras no enrolamento primário e 400 espiras no secundário. Sabendo que sob uma carga ligada ao secundário do transformador passa uma corrente de 2 A, qual a corrente que atravessa o primário do transformador? PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 22 Aplicação Rebeca Catunda P. M. 22 Exercício 4: Um transformador com 90 espiras no enrolamento primário e 2250 espiras no secundário é conectado a uma fonte de 120 V, 60 Hz. Calcule: a) A tensão nos terminais do secundário do transformador; b) A tensão de pico sobre esses terminais; c) A tensão no secundário quando a do primário for 37 V.PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 23 Aplicação Rebeca Catunda P. M. 23 Exercício 5: Um transformador ideal com 90 espiras no enrolamento primário e 2250 espiras no secundário é conectado a uma fonte de 200 V, 50 Hz. Sob a carga do secundário, passa uma corrente de 2 A. Calcule: a) O valor eficaz da corrente no primário; b) O valor da corrente no primário quando a corrente no secundário for 100 mA. c) O fluxo máximo através do enrolamento secundário. PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 24 Aplicação Rebeca Catunda P. M. 24 Exercício 6: Uma carga de 10Ω solicita uma corrente de 20A do lado de AT de um transformador cuja relação de espiras é de 1/8. Calcule: a) A tensão secundária b) A tensão primária c) A corrente primária d) A capacidade em VA do transformador PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 25 Aplicação Rebeca Catunda P. M. 25 Exercício 7: Projetando-se um trafo ideal monofásico para funcionar em 220V /15V, 60Hz, com 40 espiras no secundário. Calcule: a) A relação de transformação; b) O valor máximo do fluxo; c) O valor máximo da indução, se a secção do núcleo for de 10 cm2 PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 26 Aplicação Rebeca Catunda P. M. 26 Exercício 8: Um transformador monofásico ideal fornece, num dado instante, a uma carga indutiva (cos Ɵ = 0,7) uma intensidade da corrente de 5 A, sob uma tensão de 130 V. A tensão no primário é de 220 V. a) Calcule as potências aparente, ativa e reativa no secundário. b) Calcule a impedância da carga. c) Calcule a intensidade da corrente no primário. d) Calcule o fator de potência no primário. PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 27 Aplicação Rebeca Catunda P. M. 27 Exercício 9: Um transformador tem no primário e no secundário respectivamente 4000 espiras e 700 espiras. A tensão no primário é de 1500 V. Sabendo que a potência ativa consumida é de 30 W com um fator de potência de 0,6. Calcule: a) A relação de transformação. b) A tensão no secundário. c) As intensidades de correntes no secundário e no primário. d) A Potência nominal do transformador. PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 28 Aplicação Rebeca Catunda P. M. 28 Exercício 10: Seja considerado um transformador monofásico ideal, cuja potência seja de 1000 VA, tensão do seu circuito primário de 220 V e a do secundário de 110 V, determine: a) Sua relação de transformação; b) As correntes do circuito primário e secundário; c) Se o transformador é elevador, abaixador ou isolador; d) Se o número de espiras do secundário for de 400 espiras, qual será o número de espiras do primário? PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 29 Aplicação Rebeca Catunda P. M. 29 Exercício 11: Um transformador de 220V /100 V, 50Hz, foi construído para trabalhar com indução magnética máxima de 1,3 T. Determine: a) O número de espiras no primário e no secundário se a seção do núcleo for de 10 cm2; b) O número de espiras no primário e no secundário se a seção do núcleo for de 15 cm2 PPGEE - UFC / fevereiro de 2011 Renato Sampaio H. de Oliveira 30 Obrigada!
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