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Gabaritos.pdf GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS SUBSECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS CONCURSO PÚBLICO EDITAL No 001/2011 - SEARH/SEEC GABARITO Prova realizada em 20/11/2011 DIDÁTICA GERAL E LEGISLAÇÃO 1 - C 2 - B 3 - A 4 - C 5 - A 6 - D 7 - A 8 - A 9 - E 10 - D 11 - D 12 - E 13- C 14 - B 15 - D CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA 01 02 03 04 05 06 07 08 PROFESSOR - ARTE PROFESSOR - BIOLOGIA E CIÊNCIAS PROFESSOR - EDUCAÇÃO FÍSICA PROFESSOR - FILOSOFIA PROFESSOR - FÍSICA PROFESSOR - GEOGRAFIA PROFESSOR - HISTÓRIA PROFESSOR – LÍNGUA ESPANHOLA 16 - E 16 - C 16 - A 16 - D 16 - C 16 - D 16 - A 16 - D 17 - A 17 - E 17 - B 17 - B 17 - A 17 - D 17 - B 17 - C 18 - D 18 - C 18 - C 18 - D 18 - C 18 - E 18 - D 18 - B 19 - A 19 - C 19 - B 19 - C 19 - E 19 - B 19 - A 19 - B 20 - C 20 - E 20 - A 20 - A 20 - B 20 - C 20 - D 20 - A 21 - C 21 - A 21 - B 21 - D 21 - B 21 - A 21 - A 21 - A 22 - A 22 - D 22 - D 22 - E 22 - E 22 - D 22 - C 22 - A 23 - D 23 - A 23 - D 23 - B 23 - D 23 - E 23 - E 23 - C 24 - C 24 - C 24 - E 24 - A 24 - D 24 - D 24 - E 24 - E 25 - B 25 - A 25 - B 25 - C 25 - B 25 - A 25 - D 25 - C 26 - B 26 - E 26 - C 26 - E 26 - D 26 - B 26 - C 26 - A 27 - C 27 - B 27 - E 27 - A 27 - E 27 - B 27 - B 27 - D 28 - B 28 - B 28 - A 28 - D 28 - A 28 - B 28 - A 28 - A 29 - C 29 - A 29 - B 29 - A 29 - C 29 - E 29 - E 29 - B 30 - A 30 - B 30 - A 30 - E 30 - C 30 - B 30 - C 30 - A 31 - D 31 - D 31 - D 31 - D 31 - A 31 - C 31 - B 31 - B 32 - E 32 - C 32 - A 32 - B 32 - D 32 - E 32 - A 32 - E 33 - A 33 - B 33 - E 33 - A 33 - A 33 - A 33 - B 33 - E 34 - E 34 - A 34 - D 34 - E 34 - C 34 - C 34 - D 34 - B 35 - B 35 - B 35 - C 35 - E 35 - B 35 - C 35 - C 35 - E 36 - A 36 - D 36 - A 36 - C 36 - E 36 - B 36 - E 36 - D 37 - C 37 - D 37 - B 37 - B 37 - B 37 - D 37 - E 37 - D 38 - E 38 - A 38 - E 38 - B 38 - C 38 - E 38 - D 38 - B 39 - B 39 - D 39 - C 39 - D 39 - E 39 - E 39 - D 39 - E 40 - C 40 - E 40 - D 40 - C 40 - A 40 - C 40 - C 40 - E 41 - B 41 - A 41 - D 41 - A 41 - B 41 - C 41 - C 41 - B 42 - A 42 - B 42 - A 42 - E 42 - B 42 - A 42 - A 42 - C 43 - E 43 - C 43 - D 43 - E 43 - B 43 - A 43 - B 43 - A 44 - B 44 - E 44 - D 44 - C 44 - E 44 - D 44 - E 44 - E 45 - B 45 - B 45 - E 45 - E 45 - D 45 - A 45 - B 45 - D 46 - C 46 - E 46 - C 46 - E 46 - B 46 - D 46 - D 46 - D 47 - D 47 - B 47 - D 47 - C 47 - B 47 - E 47 - A 47 - C 48 - A 48 - A 48 - B 48 - E 48 - E 48 - A 48 - B 48 - C 49 - E 49 - E 49 - E 49 - C 49 - C 49 - C 49 - E 49 - D 50 - D 50 - C 50 - C 50 - E 50 - D 50 - C 50 - A 50 - B www.pciconcursos.com.br GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS SUBSECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS CONCURSO PÚBLICO EDITAL No 001/2011 - SEARH/SEEC GABARITO Prova realizada em 20/11/2011 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA PROVA 09 10 11 12 13 14 15 PROFESSOR - LÍNGUA INGLESA PROFESSOR - LÍNGUA PORTUGUESA PROFESSOR - MATEMÁTICA PROFESSOR - QUÍMICA PROFESSOR - SOCIOLOGIA PROFESSOR - PEDAGOGIA PARA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 16 - B 16 - B 16 - E 16 - C 16 - A 16 - B 16 - B 17 - D 17 - C 17 - A 17 - D 17 - B 17 - B 17 - B 18 - B 18 - E 18 - D 18 - B 18 - A 18 - A 18 - A 19 - C 19 - E 19 - C 19 - D 19 - B 19 - A 19 - C 20 - D 20 - A 20 - D 20 - D 20 - D 20 - B 20 - E 21 - C 21 - D 21 - C 21 - C 21 - D 21 - D 21 - A 22 - E 22 - D 22 - A 22 - B 22 - D 22 - D 22 - B 23 - A 23 - B 23 - B 23 - D 23 - E 23 - D 23 - E 24 - B 24 - C 24 - A 24 - A 24 - D 24 - E 24 - A 25 - E 25 - E 25 - C 25 - E 25 - C 25 - D 25 - A 26 - B 26 - A 26 - E 26 - E 26 - E 26 - E 26 - D 27 - D 27 - C 27 - A 27 - B 27 - C 27 - C 27 - E 28 - C 28 - A 28 - E 28 - D 28 - B 28 - A 28 - B 29 - E 29 - B 29 - C 29 - A 29 - C 29 - A 29 - A 30 - D 30 - C 30 - A 30 - E 30 - D 30 - E 30 - C 31 - A 31 - D 31 - E 31 - A 31 - A 31 - A 31 - A 32 - B 32 - B 32 - A 32 - E 32 - A 32 - C 32 - A 33 - C 33 - E 33 - D 33 - E 33 - C 33 - D 33 - C 34 - C 34 - B 34 - C 34 - B 34 - C 34 - A 34 - E 35 - B 35 - A 35 - B 35 - A 35 - E 35 - D 35 - C 36 - C 36 - E 36 - C 36 - E 36 - D 36 - E 36 - A 37 - A 37 - B 37 - E 37 - B 37 - E 37 - E 37 - C 38 - E 38 - C 38 - D 38 - D 38 - D 38 - A 38 - E 39 - D 39 - D 39 - D 39 - D 39 - B 39 - B 39 - A 40 - E 40 - A 40 - B 40 - A 40 - A 40 - B 40 - B 41 - D 41 - A 41 - D 41 - A 41 - B 41 - E 41 - B 42 - A 42 - C 42 - B 42 - B 42 - C 42 - E 42 - A 43 - D 43 - B 43 - B 43 - B 43 - B 43 - D 43 - E 44 - C 44 - D 44 - B 44 - C 44 - D 44 - A 44 - A 45 - D 45 - D 45 - E 45 - B 45 - A 45 - B 45 - C 46 - A 46 - C 46 - A 46 - C 46 - E 46 - B 46 - E 47 - B 47 - E 47 - D 47 - B 47 - C 47 - A 47 - A 48 - A 48 - C 48 - E 48 - D 48 - D 48 - E 48 - E 49 - D 49 - D 49 - C 49 - E 49 - E 49 - B 49 - E 50 - E 50 - D 50 - D 50 - B 50 - E 50 - D 50 - A www.pciconcursos.com.br 15_suporte_pedagogico.pdf ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 1 GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS SUBSECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS 15 CO NC UR SO P ÚB LIC O ED ITA L N o 0 01 /20 11 SE AR H/ SE EC ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO. 01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material: a) este caderno, com o tema da REDAÇÃO (com valor de 10,0 pontos) e o enunciado das 50 (cinquenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a seguinte distribuição: Questões Objetivas No das Questões Valor por questão Total Didática Geral e Legislação Educacional 1 a 15 1,00 ponto 15,00 pontos Conhecimentos Específicos 16 a 50 1,00 ponto 35,00 pontos Total: 50,00 pontos b) 1 folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO grampeada ao CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas. 02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal. 03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta. 04 - A REDAÇÃO deverá ser feita com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta. 05 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta, de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação completamente, sem deixar claros. Exemplo: 06 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO- -RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA. 07 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA. 08 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 09 - SERÁ ELIMINADO do Concurso Público o candidato que: a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RES- POSTA grampeado à folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO; c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA e/ou a folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO, quando terminar o tempo estabelecido. d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA. Obs.: O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOS- TA e/ou a folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO, a qualquer momento. 10 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA. 11 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA grampeado à folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO e ASSINE A LISTA DE PRESENÇA. 12 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS E DE REDAÇÃO É DE 4 (QUATRO) HORAS, incluído o tempo para a marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o CADERNO DE QUESTÕES E O CARTÃO-RESPOSTA grampeado à folha para o desenvolvimento da REDAÇÃO. 13 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no endereço eletrônico da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br). ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 2 RA SC UN HO ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________ ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 3 R E D A Ç Ã O Educadores contam como aprenderam com seus erros Professores têm a competência de verificar habilidades, testar a compreensão de conteúdos e ajudar cada estudante a reconhecer (e superar) os erros. Mas e quando o equívoco vem deles próprios? Fingir que nada ocorreu não é a melhor saída. Ao contrário: se ficar evidente que alguma atividade não deu certo em razão de uma falha pessoal, a autocrítica é fundamental para melhorar a atuação profissional. O ideal é que essa reflexão seja vivenciada de forma madura, sem culpa ou rigor excessivos (afastando o risco de mergulhar no perfeccionismo, que paralisa a ação) e complacência extremada (resvalando na atitude de quem a todo instante diz “tudo bem, deixa para lá”). Medo ou vergonha são outros sentimentos que não cabem nessa hora. Afinal - não machuca repetir essa obviedade -, todo mundo erra, mesmo grandes autoridades em Educação, profissionais respeitados que ocupam cargos centrais no governo, pesquisadores de Universidades influentes, formadores de professores e autores de livros que inspiram algumas de nossas melhores aulas. Alguns tropeços podem parecer familiares: falar demais e alongar a parte expositiva, despejar conteúdo sem levar em conta o ritmo dos jovens e seu universo cultural, desconsiderar as necessidades de alunos com deficiência e negar o próprio papel ao levar em conta somente os interesses das crianças. A lista de falhas é diversa, mas a postura para avançar é a mesma: analisar o que falhou, por que e como isso ocorreu. Muitas vezes, basta o distanciamento temporal do deslize para percebê-lo. Em outras ocasiões, são as conversas com os colegas que nos trazem o alerta e, em muitos casos, o estudo e a leitura são importantes aliados para a reflexão. Essa revisão de ideias, pensamentos e ações exige uma visão relativista do erro - isso significa ter em mente que o que não funciona em uma determinada classe, num determinado momento, pode muitas vezes dar certo em outro contexto. PAGANOTTI, Ivan. Revista Nova Escola. São Paulo: Abril. n. 230, mar. 2010. Tomando como ponto de partida as ideias apresentadas no texto, elabore um texto dissertativo-argumentativo, em que se DISCUTA A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO DO PROFESSOR, COM BASE NA REFLEXÃO SOBRE SUA PRÁTICA PEDAGÓGICA. Justifique sua posição com argumentos. No desenvolvimento do tema, o candidato deverá: a) demonstrar domínio da escrita padrão; b) manter a abordagem nos limites da proposta; c) redigir o texto no modo dissertativo-argumentativo. Não serão aceitos textos narrativos nem poemas; d) demonstrar capacidade de seleção, organização e relação de argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista. Apresentação da redação a) O texto deverá ter, no mínimo, 25 linhas e, no máximo 30 linhas, mantendo-se no limite de espaço para a Redação. b) O texto definitivo deverá ser passado para a Folha de Resposta (o texto da Folha de Rascunho não será considerado), com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta e em letra legível. c) A Redação não deve ser identificada, por meio de assinatura ou qualquer outro sinal. ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 4 DIDÁTICA GERAL LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL 1 Ao exercer o cargo de diretora de uma escola da rede estadual de Educação, Helena planejou com sua equipe as atividades para o ano letivo, considerando que a edu- cação tem por finalidade, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394, de 20 de de- zembro de 1996, (A) promover entre os educandos o fim das desigualda- des sociais. (B) possibilitar aos educandos o prolongamento de seus estudos até o ensino superior. (C) preparar os educandos para o exercício da cidadania. (D) habilitar os educandos à profissão ao final da educa- ção básica. (E) assegurar aos educandos o acesso aos benefícios do desenvolvimento social. 2 A legislação brasileira estabelece, como assinala a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, em seu art. 35, que a educação no ensino médio tem como uma de suas finalidades (A) promover a profissionalização desde a educação infantil. (B) consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental. (C) habilitar para o ingresso no mercado de trabalho, vi- sando ao desenvolvimento social. (D) permitir o acesso às novas tecnologias de comunica- ção e informação. (E) possibilitar formação profissional de acordo com as demandas econômicas da região. 3 Apesar de todas as mudanças que ocorrem nas socieda- des contemporâneas, escola e família são duas institui- ções que continuam sendo apontadas pelos especialistas da área da educação como fundamentais para o sucesso dos processos educacionais porque (A) a interação mais intensa entre pais e professores pode contribuir para superação de dificuldades na es- colarização de crianças e adolescentes. (B) a mesma compreensão sobre educação pela família e pela escola assegura que os alunos desenvolvam as competências necessárias à sua escolarização. (C) a presença cotidiana de pais ou responsáveis nas escolas reduz possíveis diferenças de capital cultural entre alunos e professores. (D) os comportamentos socializados no espaço escolar são os mesmos que aqueles valorizados pela família. (E) os valores e comportamentos socializados no espaço familiar são reafirmados pela escola durante a escola- rização das crianças e dos adolescentes. 4 A frequência às aulas no ensino regular é obrigatória, se- gundo o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Edu- cação Nacional, promulgada em 20 de dezembro de 1996. Assim, para obter a aprovação em qualquer nível de ensi- no da educação básica, o aluno deve frequentar o percen- tual mínimo de horas letivas oferecidas igual a (A) 80% (B) 70% (C) 75% (D) 85% (E) 90% 5 A ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, conforme a Resolução no 07, de 14 de dezembro de 2010, do Conselho Nacional de Educação / Câmara de Educa- ção Básica, que fixou Diretrizes Curriculares para o ensi- no fundamental de nove anos, teve como objetivo, dentre outros, favorecer a permanência de todos os alunos, em especial os que se encontram em situações sociais des- vantajosas, que nem sempre poderiam cursar as chama- das “classes de alfabetização”. Tendo em vista essa Resolução, o conteúdo do primeiro ano do Ensino Fundamental deve (A) assegurar, como os dois anos subsequentes, a alfa- betização e o letramento do aluno nele matriculado. (B) apresentar conteúdo idêntico ao trabalhado pelo alu- no em seu último ano da Educação Infantil. (C) apresentar conteúdo idêntico ao da primeira série (ano) do antigo Ensino Fundamental de oito anos. (D) voltar-se exclusivamente para o processo de alfabeti- zação do aluno que nele está matriculado. (E) voltar-se exclusivamente para os processos de alfa- betização e iniciação à matemática do aluno nele ma- triculado. 6 Entender as causas do sucesso ou do fracasso dos alu- nos tem sido uma preocupação recorrente de professores e educadores em geral. As características culturais dos alunos vêm a ser um fator geralmente apontado como de- terminante para a aprendizagem de crianças, adolescen- tes ou jovens. Considerando as teorias educacionais contemporâneas, qual, dentre as afirmativas abaixo relacionadas, NÃO justifica essa situação? (A) As perspectivas de sucesso na vida escolar tendem a acompanhar as variações quanto à posse de capital cultural por parte dos alunos. (B) As possibilidades de sucesso escolar são maiores para alunos que possuem capital cultural idêntico ou similar ao de seus professores. (C) Os alunos das classes populares, devido às suas ca- racterísticas culturais, enfrentam maiores discrimina- ções dificultando alcançar o sucesso escolar. (D) Os alunos de segmentos sociais em situação de des- vantagem e possuidores de menor capital cultural es- tão fadados ao fracasso na escola. (E) Os alunos que sofrem atos de discriminação na esco- la em função de suas características culturais tendem a se evadir com maior frequência. ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 5 9 Avaliações diagnósticas têm sido amplamente emprega- das para a análise da qualidade do ensino oferecido em redes públicas. No caso da Prova Brasil, o segmento no qual ela é aplica- da, constitui-se dos alunos (A) do 2o ano (1a série) e do 5o ano (4a série) do ensino fundamental (B) do 2o ano (1a série) e do 9o ano (8a série) do ensino fundamental (C) do 4o ano (3a série) e do 8o ano (7a série) do ensino fundamental (D) do 5o ano (4a série) e do 8o ano (7a série) do ensino fundamental (E) do 5o ano (4a série) e do 9o ano (8a série) do ensino fundamental 10 Estabelecido pela atual legislação brasileira, o Projeto Político-Pedagógico deve contemplar a questão da quali- dade de ensino, em todas as suas dimensões, ordenando institucionalmente o trabalho escolar em suas especifici- dades, níveis e modalidades. Nesse sentido, o Projeto Político-Pedagógico (A) compõe-se, exclusivamente, dos planos de ensino das disciplinas e do planejamento anual das ativida- des a serem desenvolvidas na escola. (B) constitui a proposta de trabalho da escola, cuja ela- boração compete, exclusivamente, ao Coordenador Pedagógico e ao Diretor. (C) define anualmente os níveis e as modalidades de en- sino a serem oferecidos pela escola e a abrangência da clientela escolar. (D) exige em sua construção a participação de todos os agentes do processo educativo: professores, funcio- nários, pais e alunos. (E) estabelece as formas como, autonomamente, a esco- la e seus professores se manifestarão frente a deci- sões governamentais. 11 Embora as práticas de avaliação acompanhem a história da educação escolar, contemporaneamente tem crescido a preocupação em fazer dessa um componente importan- te do processo de ensino e aprendizagem. Considerando-se a realidade das escolas brasileiras, uma das funções que a avaliação deve ter é ser um instrumen- to para (A) a escola apreender o grau de importância que os alu- nos atribuem às disciplinas escolares. (B) a coordenação delinear os diferentes tipos de provas a serem aplicadas. (C) os professores controlarem a ação das famílias na aprendizagem dos alunos. (D) os professores reconhecerem o progresso e as dificul- dades dos alunos na compreensão dos conhecimen- tos ensinados. (E) os diretores verificarem o entendimento dos professo- res sobre a proposta pedagógica da escola. 7 Acompanhando as transformações ocorridas no cenário mundial, o Estado brasileiro, desde os anos de 1990, tem tomado medidas de ordem legal objetivando a atualização das políticas educacionais a fim de possibilitar mudanças na realidade do ensino nacional. Dentre essas medidas, tem-se o estabelecimento de Di- retrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, que têm como um dos seus objetivos (A) estimular a reflexão crítica dos participantes dos pro- cessos de formulação, execução e avaliação do projeto político-pedagógico das escolas de educação básica. (B) superar a necessidade de construção de competências e habilidades próprias à formação humana e cidadã dos estudantes das escolas de educação básica. (C) proporcionar aos alunos de escolas da educação bá- sica a qualificação para o trabalho e para o exercício da cidadania por meio do currículo nacional único. (D) incentivar a participação de voluntários nas atividades docentes das escolas de educação básica, sem exi- gências de formação e especialização acadêmicas. (E) promover o desenvolvimento cognitivo e, quando pos- sível, o psíquico e o social dos alunos de escolas de educação básica, considerando a realidade escolar. 8 A categoria de juventude foi construída ao longo da era moderna e está diretamente relacionada à educação nas sociedades contemporâneas. Embora não haja uma con- ceituação universalmente reconhecida sobre o que é ju- ventude, algumas características gerais são aceitas por especialistas de diferentes áreas de conhecimento, e as políticas educacionais promovidas durante o século XX buscaram contemplá-las. Nesse sentido, tem-se que (A) persistem os efeitos decorrentes da origem social, im- possibilitando uma total homogeneidade cultural dos jovens, o que legitima ações educacionais voltadas para jovens em desvantagem social. (B) há uma homogeneidade cultural na juventude que é resultado do fluxo das comunicações em um mundo globalizado, o que justifica a utilização das novas tec- nologias de informação nas escolas. (C) romper com as tradições culturais e políticas é um aspecto característico da juventude nas sociedades modernas, o que levou o tradicionalismo pedagógico a apregoar o disciplinamento dos jovens. (D) compartilhar hábitos de consumo e de estilo de vida similares é característica da juventude nas socieda- des modernas, o que justifica criar propostas pedagó- gicas com base no comportamento dos jovens. (E) criticar a xenofobia, o machismo e o racismo são ca- racterísticas políticas da juventude nas sociedades modernas, o que é um sinal do sucesso de propostas pedagógicas progressistas e democráticas. ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 6 12 A produção e a definição de conteúdos curriculares esco- lares estão relacionadas a vários fatores, dentre os quais se destacam, por sua importância, as características cul- turais da sociedade em que esses conteúdos se consti- tuem e a cultura da escola onde eles são trabalhados. Considerando-se esses dois fatores, (A) a compreensão do processo de construção dos con- teúdos curriculares pelos professores não produz efei- tos sobre a aprendizagem dos alunos. (B) o fato de os conteúdos curriculares estarem relaciona- dos aos saberes científicos impede que professores legitimem preconceitos em sala de aula. (C) as formas como os professores se apropriam dos con- teúdos curriculares não têm implicações sobre suas relações com seus alunos em sala de aula. (D) os modos como os conteúdos curriculares são traba- lhados em sala de aula pelos professores não produ- zem efeitos no desempenho dos alunos. (E) os professores devem fazer adequações nos conteú- dos curriculares, conforme as características sociais de seus alunos e a cultura da escola. 13 A abordagem de temas abrangentes e contemporâneos tem sido uma preocupação dos educadores e objeto de normatização legal no Brasil, em especial quanto às pos- sibilidades do desenvolvimento dos conteúdos programá- ticos da base nacional comum do Ensino Fundamental. Tais conteúdos devem ser permeados por temas que (A) facilitem o apoio econômico dos educandos às suas famílias durante seu percurso escolar. (B) promovam a circulação de valores éticos pertinentes a credos religiosos em particular. (C) afetem a vida humana em escala global, regional e local, bem como na esfera individual. (D) contribuam para que os educandos concluam, em me- nor tempo, os seus percursos escolares. (E) permitam aos educandos ingressar, de forma imediata e com sucesso, no mercado de trabalho. 14 Uma das grandes preocupações da educação no sé- culo XXI é contribuir para a redução de toda forma de ex- clusão social. Nesse sentido, cabe aos profissionais da educação e à escola (A) promover ações que tornem a escola um espaço de afirmação de valores individualistas e da elevação da autoestima dos educandos. (B) empreender práticas institucionais que levem à refle- xão sobre discriminações com base em gênero, etnia, crença e classe social. (C) incentivar os educandos, no âmbito do espaço esco- lar, a ingressar em organizações e associações a que estejam vinculados. (D) possibilitar que os espaços da escola sejam utilizados pela comunidade local para realização de jogos e fes- tividades. (E) organizar com os pais dos educandos atividades que tenham por objetivo a crítica de comportamentos con- siderados incomuns. 15 A avaliação tem sido um tema constante nos debates sobre educação, em especial sobre sucesso e fracasso escolar. Nesse sentido, as mudanças na legislação brasi- leira sobre educação vêm refletindo esses debates, como demonstra a determinação sobre avaliação estabelecida na Lei de Diretrizes e Bases, Lei Federal no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Essa Lei preconiza ter a avaliação do rendimento escolar (A) caráter classificatório, objetivando apontar os alunos que estejam mais propensos ao fracasso escolar. (B) propriedade formativa, possibilitando que os alunos se apropriem dos valores normativos implícitos à avaliação. (C) foco nas necessidades econômicas e sociais dos alunos, visando à sua futura inserção no mundo do trabalho. (D) prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quan- titativos, visando à percepção contínua do desempe- nho dos alunos. (E) prioridade no domínio momentâneo dos conteúdos programáticos, evitando que os alunos tenham de- sempenho insatisfatório. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 16 No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Na- cional, Lei Federal no 9394, de 20 de dezembro de 1996, com o objetivo de adequar o trabalho do magistério ao novo cenário da educação escolar, determina como uma competência própria dos docentes (A) matricular-se em cursos e programas que objetivem sua qualificação profissional. (B) estabelecer estratégias de ação para a recuperação de alunos de menor rendimento. (C) comparecer a eventos destinados à promoção de pro- gramas educacionais. (D) participar, com seus alunos, de ações destinadas à captação de recursos para a escola. (E) facilitar a aceleração de estudos nos cursos e séries mediante verificação do aprendizado. 17 Objeto de reforma pela Lei de Diretrizes e Bases, Lei Fe- deral no 9.394, de 12 de dezembro de 1996, a educação no Brasil passou a ser composta pela Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio) e pela Educação Superior. Segundo essa Lei, deve ser responsabilidade prioritária dos Estados e dos Municípios, respectivamente, a oferta do(a) (A) Ensino Superior e do Ensino Fundamental (B) Ensino Médio e do Ensino Fundamental (C) Ensino Fundamental e da Educação Infantil (D) Educação Infantil e do Ensino Fundamental (E) Educação Infantil e do Ensino Médio ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 7 18 Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), conforme o Ministério da Educação (MEC), constituem um referencial de qualidade para a educação no Ensino Fundamental e no Ensino Médio em todo o País, tendo por função orien- tar e garantir a coerência dos investimentos. Dessa forma, os PCN (A) configuram uma proposta flexível, a ser concretiza- da em decisões regionais e locais sobre currículos e programas educacionais, empreendidas por escolas e professores. (B) estabelecem um modelo curricular homogêneo, que deve sobrepor-se à competência política de Estados e Municípios, às diversidades culturais e à autonomia de professores e equipes pedagógicas. (C) determinam que suas diretrizes sejam obrigatórias para redes públicas (estaduais, municipais, e federal) e para as instituições privadas, no que diz respeito à estruturação dos currículos escolares. (D) indicam para as instituições estaduais e municipais de ensino fundamental e superior as referências que devem ser consideradas na estruturação e reestrutu- ração dos seus currículos. (E) propõem referências às escolas dos níveis de Ensino Fundamental e Médio para a definição das caracterís- ticas dos currículos escolares de forma que se asse- gure a homogeneidade cultural do país. 19 Dentre as mudanças ocorridas no Ensino Médio, a partir da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, tem-se a sua formulação curricular, com a inclusão das seguintes novas disciplinas obrigatórias: (A) Psicologia e Informática (B) Psicologia e Filosofia (C) Filosofia e Sociologia (D) Sociologia e Psicologia (E) Informática e Sociologia 20 Diversas propostas pedagógicas têm surgido nas últi- mas décadas buscando superar problemas relacionados à aprendizagem. Dentre essas propostas, encontra-se a aprendizagem colaborativa. Um dos objetivos da aprendizagem colaborativa consiste em (A) diferenciar a apreensão de um conhecimento de sua utilização. (B) segmentar a circulação de informações e conheci- mentos. (C) intensificar o processo de memorização de conheci- mentos. (D) suprimir diferenças culturais existentes entre os parti- cipantes do processo educacional. (E) tornar os conhecimentos aprendidos efetivamente sig- nificativos. 21 As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Funda- mental (DCN) têm por objetivo orientar as políticas públi- cas educacionais na elaboração, implementação e avalia- ção de orientações curriculares. Em suas determinações referentes às propostas curricu- lares dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, segundo as DCN, o currículo do Ensino Fundamental é constituído por (A) uma base nacional comum, a qual deve ser comple- mentada por uma parte diversificada em cada sistema de ensino e em cada escola. (B) uma base nacional, a qual deve ser complementada por uma parte diversidade em cada sistema de ensi- no, obrigatória em cada escola. (C) uma base regional, a qual deve ser complementada por uma parte diversificada em cada escola, sob su- pervisão e avaliação nacional. (D) um conjunto de conteúdos curriculares, único a ser trabalhado em toda escola, conforme distribuição feita por cada sistema de ensino. (E) um conjunto de conteúdos curriculares definidos no Projeto Político Pedagógico de cada escola, conside- rando, prioritariamente as características religiosas de sua clientela. 22 A partir de uma perspectiva freiriana sobre os saberes necessários à prática educativa, considere as afirmativas abaixo. I - Ensinar exige rigor, pesquisa, criticidade e método. II - Ensinar exige capacidade de transferir conheci- mentos. III - Ensinar exige competência profissional e generosi- dade. IV - Ensinar exige diálogo, liberdade e recusa da autori- dade. Está correto APENAS o que se afirma em (A) I e II (B) I e III (C) I e IV (D) II e IV (E) III e IV 23 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, determi- na que o ensino seja ministrado com base nos seguintes princípios, À EXCEÇÃO DE (A) respeito à liberdade e apreço à tolerância (B) pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas (C) igualdade de condições para acesso e permanência na escola (D) valorização da experiência extraescolar (E) articulação da educação escolar com o trabalho vo- luntário ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 8 27 Embora a presença de estabelecimentos destinados à Educação Infantil seja bastante antiga no Brasil, somente no final do século XX ela se expandiu mais significativa- mente, expressando o reconhecimento de sua importân- cia para o sucesso educacional das crianças. Os aspectos abaixo relacionados destacam os principais objetivos da atual Educação Infantil COM A EXCEÇÃO DE (A) promover a ampliação das relações sociais da crian- ça, de modo que aprenda paulatinamente a articular seus interesses com os daqueles com quem interage. (B) desenvolver na criança uma imagem positiva de si mesma, de confiança nas suas capacidades e percep- ção de suas limitações. (C) possibilitar à criança o conhecimento progressivo do próprio corpo, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com sua saúde e bem-estar. (D) incentivar a criança a observar e explorar, com curio- sidade, o ambiente em que se encontra, de modo a se perceber como parte integrante do mesmo. (E) proporcionar à criança iniciar-se progressivamente no processo de alfabetização e letramento mediante o domínio de noções de leitura e escrita. 28 Considere as correlações a seguir. Concepção de ser humano → Ser humano em interação e situado em seu contexto. Visão de mundo e sociedade → Espaço de reflexão e ação humanas, valorizan- do o contexto. Teoria do conhecimento → É uma construção coletiva e deve ser emancipatória. Papel da escola → Toda educação é política, tem um caráter utópico e esperançoso. Ensino-aprendizagem → Ensinar é problematizar o mundo; aprender é ler a realidade. Relação professor-aluno → Horizontal, não autoritária, identificada com o povo. Aspectos metodológicos → Centralidade do diálogo, de debates e trabalhos em grupo. Processo de avaliação → Ênfase na autoavaliação e busca superar dicotomias. As correlações apresentadas acima revelam aspectos fundamentais da abordagem (A) sociointeracionista, a partir do pensamento de Lev Vygotsky (B) sociocultural, segundo pensamento de Paulo Freire (C) comportamentalista, com ênfase em Burrhus Skinner (D) cognitivista, a partir das pesquisas de Jean Piaget (E) humanista, baseado nas proposta de Carl Rogers 24 Com o objetivo de superar a distorção na relação idade-ano/série, presente em todos os níveis de ensino da educação básica, as políticas educacionais, seguin- do as orientações presentes na legislação, têm busca- do reduzir esse problema mediante a iniciativa de (A) efetivação da progressiva universalização da educa- ção infantil nos municípios brasileiros (B) realização de avaliações nacionais do ensino funda- mental como o ENEM (C) realização de avaliações específicas para a educação infantil como a Provinha Brasil (D) adoção obrigatória da promoção automática nos pri- meiros anos do ensino fundamental (E) obrigatoriedade de classes de aceleração em escolas de ensino fundamental de rede pública 25 A necessidade de adequar os conhecimentos pertinentes a uma dada disciplina do campo das ciências (ou da filo- sofia ou das artes) às possibilidades de sua compreensão pelos alunos implica presença de um fenômeno comum a todo processo de ensino, o qual é denominado transposi- ção didática. Essa transposição caracteriza-se pela (A) seleção de conteúdos considerados pelo professor como relevantes para desenvolver competências pre- sentes na proposta pedagógica da escola. (B) exclusão de conteúdos considerados pelo professor como de difícil compreensão pelos alunos, apesar de comporem o currículo da disciplina. (C) organização das atividades que serão realizadas pe- los alunos em aula, conforme o momento de apresen- tação dos conteúdos pelo professor. (D) distribuição dos conteúdos, segundo ordenação esta- belecida pelo professor, em função do resultado de testes de capacidade cognitiva. (E) ênfase dada pelo professor em determinados conteú- dos, mediante a contínua e sistemática realização de exercícios de fixação pelos alunos. 26 Constituindo-se uma parte integrante da pedagogia, a di- dática propõe uma reflexão sistemática sobre o processo de ensino-aprendizagem, que tem, dentre outros, o obje- tivo de (A) definir o conjunto de atividades que os professores deverão realizar com seus alunos em aula. (B) normatizar padrões de comportamento dos professo- res em suas relações com os alunos na escola. (C) estabelecer o conjunto de técnicas de ensino que os professores deverão seguir em suas aulas. (D) promover a análise pelos professores das práticas pe- dagógicas e das situações educacionais. (E) prescrever a adoção de técnicas de ensino pelos pro- fessores para que se supere o fracasso escolar. ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 9 29 A Constituição Federal de 1988 determina, em seu art. 205, a educação como direito de todos e dever do Estado e da família. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educa- ção Nacional, no Lei Federal 9394, de 20 de dezembro de 1996, tal obrigação do Estado com a educação escolar pública será concretizada a partir, dentre outras, da se- guinte garantia: (A) atendimento educacional especializado gratuito a por- tadores de necessidades especiais, preferencialmen- te na rede regular de ensino. (B) atendimento gratuito em escolas de Educação Infantil a crianças de dois a seis anos de idade, considerada a renda familiar da criança. (C) oferta de ensino noturno regular, adequado às condi- ções do educando, desde que ele seja considerado indivíduo economicamente ativo. (D) condições de acesso e permanência na escola, gratui- tamente, garantidas a todos mediante comprovação de hipossuficiência. (E) gratuidade do Ensino Fundamental àqueles que esti- verem em idade escolar, desde que haja anuência de seus pais ou responsáveis. 30 Ao final do século XIX, o sociólogo francês Émile Durkheim acentuava a presença permanente dos processos educa- cionais na sociedade, o que foi igualmente sublinhado por educadores do século XX como o francês Jacques Delors e o brasileiro Carlos Rodrigues Brandão. A respeito das modalidades que caracterizam a educa- ção, considere as afirmativas abaixo. I - A educação formal abrange somente as atividades de ensino realizadas presencialmente em escolas. II - A educação formal constitui o conjunto de aprendiza- gens assistemáticas que realizamos na vida cotidiana. III - A educação não formal acontece de forma perma- nente e contínua ao longo da vida de todo indivíduo. Está correto APENAS o que se afirma em (A) I (B) II (C) III (D) I e II (E) II e III 31 Presença constante no cenário escolar, os recursos didáti- cos são componentes do ambiente de aprendizagem, que (A) têm por objetivo auxiliar na transferência de fatos para o campo da consciência. (B) são constituídos pelo conjunto de materiais e objetos de uso específico da escola. (C) prescrevem os conteúdos disciplinares a serem traba- lhados pelos professores. (D) objetivam a apreensão de conhecimentos por estimu- lar a sua memorização. (E) definem as relações entre educador e educando no espaço da sala de aula. 32 A presença de computadores e outros equipamentos de informática já é hoje uma realidade em parte das escolas brasileiras. Sendo assim, a utilização da informática na escola, como instrumento de uma prática pedagógica que favoreça o processo de ensino-aprendizagem, deverá, prioritaria- mente, (A) promover entre alunos e professores a compreensão crítica das possibilidades de comunicação e informa- ção abertas com a informática. (B) capacitar os estudantes no domínio de equipamentos e programas de informática necessários ao ingresso no mundo do trabalho. (C) prescrever prazo para os professores incorporarem as novas tecnologias de comunicação e informação às suas aulas e atividades didáticas. (D) construir redes internas de comunicação e informação para apoio ao desenvolvimento e realização de ativi- dades educacionais extraclasse. (E) estabelecer parcerias com instituições públicas e pri- vadas para a informatização de salas de aula e de- mais espaços de uso pedagógico. 33 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, estabelece que o en- sino público deva ser ministrado com base, dentre outros, no princípio da gestão democrática. Esse princípio é efetivamente assegurado quando há (A) realização de reuniões periódicas da equipe gestora para analisar o desempenho dos alunos. (B) colaboração contínua e voluntária de pais e responsá- veis na manutenção de equipamentos escolares. (C) participação dos profissionais da educação na elabo- ração do projeto pedagógico da escola. (D) informação aos alunos, pais e professores sobre pro- gramas e projetos direcionados aos discentes. (E) organização de projetos visando à elevação do de- sempenho discente e à qualificação docente. 34 Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) incluem em suas propostas os denominados Temas Transversais que se originam de problemáticas sociais e devem ser integra- dos ao currículo do Ensino Fundamental. Fazem-se presentes os seguintes Temas: (A) orientação sexual, pluralidade cultural, eugenia, cará- ter nacional e meio ambiente (B) saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, eugenia e orientação sexual (C) ética, saúde, meio ambiente, caráter nacional e orien- tação sexual (D) ética, saúde, orientação sexual, pluralidade cultural, e eugenia (E) ética, saúde, meio ambiente, pluralidade cultural, e orientação sexual ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 10 38 Visto durante décadas como algo a se evitar e impedir no cotidiano escolar, o erro passou a ser visto como uma ten- tativa, por parte do educando, de resolução de situações que se apresentam como desafiadoras a sua compreensão. Frente a essa percepção não estigmatizadora do erro, o educador deve (A) reproduzir as atividades propostas até que o educan- do consiga apresentar uma resposta adequada ao problema. (B) registrar as tentativas incorretas do educando até que este apresente uma resposta correta para o problema. (C) computar as tentativas de resolução do problema, verificando as variações da capacidade cognitiva do educando. (D) apresentar o problema sob novos formatos até que o educando consiga memorizar o modo correto de sua resolução. (E) reconstituir o processo de resolução do problema pelo educando, buscando com este apreender a origem do erro. 39 Em reunião para planejamento das atividades letivas, o grupo de professores de Matemática discutia sobre a seleção e organização dos conteúdos que deveriam ser trabalhados com os alunos. Antonio e Ribamar se posicio- navam a esse respeito da seguinte maneira: Antonio defendia que os professores pudessem or- ganizar os conteúdos da disciplina considerando as características dos alunos e o Projeto Político-Peda- gógico da escola. Ribamar, embora também ressal- tasse a importância do Projeto, defendia que se se- guisse mais estritamente a disposição dos conteúdos presentes no livro que tinham concordado em adotar. Com relação à polêmica exposta acima e considerando as reflexões atuais do campo da didática, conclui-se que (A) Antonio fundamenta sua posição na percepção dos conteúdos como saberes que podem ser organizados pelos professores considerando a proposta pedagógi- ca da escola. (B) Antonio sustenta sua posição com base em pers- pectiva que estabelece o processo de construção do currículo como produto de um sistema de ensino de organização verticalizada e participativa. (C) Antonio assume uma posição contrária à utilização do livro didático como recurso a ser empregado pelos professores na apresentação dos conteúdos das dis- ciplinas escolares. (D) Ribamar sustenta sua posição no princípio da didáti- ca moderna que considera exceder aos encargos dos professores a organização e seleção de conteúdos disciplinares. (E) Ribamar assume uma posição coerente com o atual debate acerca da revalorização dos conteúdos, ao vincular a organização dos conteúdos àquela do livro adotado. 35 A partir do final do século XX, as novas tecnologias de co- municação e informação se fizeram presentes em quase todas as atividades do cotidiano. Em relação ao seu uso nos processos de ensino, conside- re as afirmativas abaixo. I - A seleção de estratégias para a consecução dos ob- jetivos de proposta de ensino de modo interativo e colaborativo deve levar em conta o número de estu- dantes e professores envolvidos. II - O domínio das ferramentas tecnológicas necessá- rias à participação nas atividades propostas deve ser possibilitado a todos os estudantes e professores en- volvidos. III - O estabelecimento de normas e padrões relativos às atividades propostas deve buscar concretizar o obje- tivo de homogeneizar os trabalhos dos alunos. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 36 Na apresentação e discussão de conceitos, no decorrer do processo de ensino-aprendizagem, as situações de conflito cognitivo devem ser compreendidas pelo profes- sor como (A) importantes para o desenvolvimento da aprendiza- gem de conceitos pelos alunos. (B) indesejáveis por impedirem a compreensão correta de conceitos pelos alunos. (C) naturais do processo de aprendizagem, não produzin- do efeitos sobre os alunos. (D) oportunas por permitirem o planejamento do que deve ser memorizado pelos alunos. (E) significativas por possibilitar hierarquizar o grau de en- tendimento dos alunos. 37 As teorias pedagógicas evidenciam diferentes compreen- sões da relação educação e sociedade. São elementos fundamentais da pedagogia liberal tecnicista: (A) relações afetuosas; tecnologia educacional; mercado de trabalho; professor facilitador. (B) mercado de trabalho; relações objetivas; metodologia ativa; cooperação intelectual. (C) mercado de trabalho; tecnologia educacional; instru- ção programada; relações objetivas. (D) modificar desempenho; medir comportamentos obser- váveis; aprender fazendo; operacionalizar objetivos. (E) medir comportamentos observáveis; modificar de- sempenho; construir saberes; aprender fazendo. ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 11 40 Carlos, Dora e Lia são professores e conversam sobre a formação pedagógica que tiveram no ensino superior: Carlos: — As matérias pedagógicas são muito teóricas. Eu acho que na faculdade deviam preparar me- lhor os professores para ensinar, com estraté- gias didáticas mais eficientes. Dora: — A gente aprende a ensinar, ensinando. Não adianta dar muitas técnicas de ensino se a pes- soa não souber o que fazer com elas. É na práti- ca que os professores se formam. Lia: — No meu curso de Pedagogia, eu tive aulas de fundamentação (Psicologia, Filosofia, História, Sociologia e Antropologia) que me ajudaram a entender a minha prática educativa. A partir da conversa desses professores, conclui-se que (A) Dora apresenta uma abordagem desenvolvimentista sobre o processo de ensino e aprendizagem na for- mação docente. (B) Carlos demonstra uma perspectiva técnico-instrumen- tal sobre a formação pedagógica para professores. (C) Lia e Dora entendem a Pedagogia como teoria e refle- xão do processo de formação de professores. (D) Lia entende a Pedagogia e a formação de professores com ênfase nas metodologias e nos estágios supervi- sionados. (E) Os três professores compreendem a Pedagogia como um processo dialético do ensino e da aprendizagem. 41 Rita é uma professora que explica todo o conteúdo pla- nejado e, ao final de cada unidade temática, aplica uma prova para verificar se os estudantes foram capazes de aprender as ideias centrais da sua disciplina no bimes- tre. Na correção da prova, Rita procura comparar os de- sempenhos dos estudantes para atribuir as notas. Antônia realiza diferentes atividades ao longo de cada unidade temática de sua disciplina, com o objetivo de acompanhar as aprendizagens dos estudantes. Algumas dessas ativi- dades ajudam-na a compor a nota do bimestre junto com a prova. Na correção das atividades e das provas, Antô- nia procura avaliar o desenvolvimento de cada estudante através de diferentes instrumentos utilizados. Sobre essas práticas avaliativas, verifica-se que (A) Rita e Antônia adotam diferentes perspectivas da ava- liação formativa. (B) Rita realiza uma avaliação somativa, e Antônia uma avaliação formativa. (C) Rita adota uma avaliação com ênfase no processo, e Antônia centra-se no resultado. (D) Rita faz avaliação diagnóstica, e Antônia faz avaliação conteudista. (E) Rita e Antônia realizam avaliações pontuais, com ên- fase nos erros dos alunos. 42 Solange, mãe de uma menina de 6 (seis) anos, portadora de necessidades especiais, necessita matricular sua filha em uma escola de rede pública. Segundo o estabelecido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei Federal no 9.394, de 20 de de- zembro de 1996, assegura-se a essa menina (A) oferta preferencialmente na rede regular de ensino e professores capacitados para sua integração em clas- se comum. (B) atendimento preferencial em classe de instituição de ensino destinada somente a alunos com necessida- des especiais. (C) ingresso na escola, desde que nela exista classe des- tinada exclusivamente a alunos com necessidades especiais. (D) atendimento domiciliar nas ocasiões em que as exi- gências de seu tratamento impossibilitarem sua pre- sença na escola. (E) direito à preferência e precedência na escolha de tur- no e de turma por ser portadora de necessidades es- peciais. 43 MOA. Revista Pátio. n. 22, jul.- ago. 2002. Ano VI. Sobre os desafios na formação inicial dos professores no Brasil, a charge de Moa revela a (A) ausência de pesquisas teóricas sobre a indisciplina dos estudantes. (B) importância do estágio como uma iniciação à prática pedagógica. (C) dificuldade de aplicação das atuais políticas discipli- nares. (D) capacitação docente para lidar com a cultura juvenil. (E) necessidade de articulação entre teoria e prática. ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 12 44 Cada nova ideologia, nova moda econômica ou política, pedagógica e acadêmica, cada novo governante, gestor ou tecnocrata até de agências de financiamento se julgam no direito de nos dizer o que não somos e o que devemos ser, de definir nosso perfil, de redefinir nosso papel social, nossos saberes e competências. ARROYO, Miguel. Ofício de mestre: imagens e autoimagens. Rio de Janeiro: Vozes, 2000, p. 24. No texto de Miguel Arroyo, verifica-se a(o) (A) fragilidade das políticas de formação continuada (B) nova proposta curricular para a educação básica (C) definição de políticas governamentais para seleção de professores (D) ênfase em formação em gestão e financiamento das escolas (E) valor das avaliações em larga escala dos professores 45 TABELA I Percentual de crescimento da população brasileira entre 15 e 24 anos (Ano Base 1970) 1980 135,3 1991 154,1 2000 183,8 2010 184,6 Disponível em: <http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/lista_tema.aspx?op=0&no=4>. Acesso em: 29 out. 2011. Adaptado. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-sinopse-sinopse>. Acesso em: 29 out. 2011. Adaptado. TABELA II Percentual de Crescimento do número de matrículas no Ensino Médio no Brasil entre 1970 e 2010 (Ano Base 1970) 1980 251,9 1991 336,9 2000 750,4 2010 746,8 Disponível em: <http://seriesestatisticas.ibge.gov.br/lista_tema.aspx?op=0&no=4>. Acesso em: 29 out. 2011. Adaptado. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/basica-censo-escolar-sinopse-sinopse>. Acesso em: 29 out. 2011. Adaptado. As Tabelas I e II acima apresentam, respectivamente, dados relativos ao percentual de aumento do quantitativo da po- pulação brasileira no período de 1970 a 2010 e ao percentual de crescimento do número de matrículas no Ensino Médio brasileiro no mesmo período. Considerando-se as características históricas da educação brasileira, particularmente as referentes às possibilidades de acesso à escola nos meios rurais e urbanos, conclui-se que, no Brasil, (A) o Ensino Médio permaneceu durante todo o período (1970-2010) apresentando forte seletividade, tendo em vista os percentuais de aumento de matrículas no período quando comparado aos de aumento da população entre 15 e 24 anos. (B) os percentuais de aumento de matrículas no Ensino Médio no período indicam não ter havido ingresso de indivíduos que não tinham tido acesso a esse nível de ensino ou abandonaram precocemente a escola. (C) os percentuais de aumento do Ensino Médio manifestam taxas elevadas de matrícula em todo período, indicando ha- ver ingresso contínuo de segmentos sociais que a ele não tinham acesso. (D) os percentuais de aumento do número de matrículas, no meio rural, quando comparados aos relativos ao aumento da população entre 15 e 24 anos do meio urbano, indicam que, no final da década passada, foi assegurado o acesso universal ao Ensino Médio. (E) os percentuais de aumento de matrículas do Ensino Médio indicam sinais de descontinuidade na ampliação de vagas comprometendo o acesso a esse nível de ensino dos segmentos de menor faixa de renda. ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 13 46 Reunidos para planejamento das atividades do ano letivo, os professores de uma escola da rede estadual discutiam os resultados obtidos por seus alunos em avaliações externas. Frente ao gráfico e à tabela referentes ao desempenho em Matemática nas provas do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) de 2005 e 2007, João, Maria e Francisco refletiam sobre os dados abaixo apresentados. Desempenho em Matemática nas provas do SAEB - Anos 2005 e 2007 Disponível em: <http://www.inep.gov.br>. Acesso em: 29 out. 2011. Adaptado. Disponível em: <http://www.limc.ufrj.br/limc/images/f/fa/Limc-nt-08-03.pdf>. Acesso em: 29 out. 2011. Adaptado. PROVA BRASIL/Saeb NOTA PADRONIZADA MATEMÁTICA ANO 2005 2007 VARIAÇÃO ENTRE AS NOTAS BRASIL 4,67 5,1 0,43 NORTE 4,08 4,56 0,48 NORDESTE 3,91 4,56 0,65 CENTRO-OESTE 4,66 4,98 0,32 SUDESTE 5,18 5,44 0,26 SUL 5,15 5,48 0,33 Disponível em: <http://www.inep.gov.br>. Acesso em: 29 out. 2011. Adaptado. Disponível em: <http://www.limc.ufrj.br/limc/images/f/fa/Limc-nt-08-03.pdf>. Acesso em: 29 out. 2011. Adaptado. João afirmava que a situação era preocupante porque não eram percebidas grandes mudanças no desempenho dos alunos, referindo-se à variação entre as notas de um ano para o outro. Maria lembrava que, nos últimos anos, cresce- ra o número de matrículas, principalmente no Norte e no Nordeste, fato que teria sido responsável pelo desempenho ocorrido. Francisco apontava para o fato de haver uma melhora do desempenho entre um ano e o outro, mas que isso poderia ser resultado de provas mais fáceis. Maria aproveitou para considerar que houve melhora significativa em regiões onde tradicionalmente o desempenho discente era consideravelmente menor e que isso poderia ser também um efeito da maior presença de programas de apoio educacional nessas regiões. Considerando as falas dos três professores, o gráfico e a tabela acima e a trajetória histórica da Educação brasileira, considere as afirmativas abaixo. I - A interpretação de João é incorreta, pois não apreende sinais presentes no gráfi co e na tabela, concernentes à ele- vação de desempenho. II - A primeira intervenção de Maria é incorreta, pois não há correlação imediata entre o aumento de matrículas no ensino fundamental e o desempenho dos alunos. III - O segundo comentário de Maria sinaliza para possíveis efeitos positivos decorrentes de políticas voltadas para áreas tradicionalmente de menor desempenho escolar. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 14 47 O fenômeno educativo requer, efetivamente, uma abordagem pluridisciplinar. O que se defende aqui é a peculiarida- de da pedagogia de responsabilizar-se pela reflexão problematizadora e unificadora dos problemas educativos, para além dos aportes parcializados das demais ciências da educação. Portanto, a multiplicidade dos enfoques e análises que caracteriza o fenômeno educativo não torna desnecessária a pedagogia, como querem alguns intelectuais; ao contrário, precisamente em razão disso, ela institui-se como campo próprio de investigação para possibilitar um tra- tamento globalizante e intencionalmente dirigido dos problemas educativos. LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? SP: Cortez, 1998, p. 54. Nesse texto, a pedagogia é reconhecidamente importante porque (A) é a ela conferido o papel articulador a partir das ciências fonte. (B) é a ela garantida a função de única ciência da educação. (C) é a ela assegurado o papel de ciência globalizante e fragmentada. (D) combate as especificidades das ciências da educação. (E) nega as características particulares do fenômeno educacional. 48 QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Numa abordagem cognitivista, centrada na proposta de Piaget, a resposta de Manolito à sua professora revela a(o) (A) transmissão de conteúdos contextualizados. (B) valorização do erro como um processo da aprendizagem. (C) deficit de atenção de uma parcela dos estudantes. (D) ensino que reconhece que o conhecimento não pode ser medido. (E) fracasso como transição entre diferentes etapas de reestruturação cognitiva. 49 Os professores sabem decerto alguma coisa, mas o que exatamente? Que saber é esse? São eles apenas “transmis- sores” de saberes produzidos por outros grupos? Produzem eles um ou mais saberes no âmbito de sua profissão? Qual é o seu papel na definição e na seleção dos saberes transmitidos pela instituição escolar? Qual a sua função na produção dos saberes pedagógicos? As chamadas ciências da educação, elaboradas pelos pesquisadores e forma- dores universitários, ou os saberes e doutrinas pedagógicas, elaborados pelos ideólogos da educação, constituiriam todo o saber dos professores? TARDIF, Maurice. Saberes docentes e formação profi ssional. RJ: Vozes, 2002, p.32. Os questionamentos apresentados no texto indagam sobre (A) conhecimentos disciplinares (B) transposições didáticas (C) disciplinas curriculares (D) práticas pedagógicas (E) saberes docentes ESPECIALISTA - SUPORTE PEDAGÓGICO 15 50 Proporcionar àqueles que não tiveram acesso à escola, ou nela não puderam permanecer, novas oportunidades educa- cionais, articulando-as preferencialmente à educação profissional, é finalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA). O Poder Público, em cumprimento a essa finalidade, dentre outras ações, deverá (A) assegurar cursos nessa modalidade de ensino, de forma gratuita e em condições próprias e adequadas. (B) oferecer incentivos fiscais às empresas que estimulem seus funcionários a retornarem aos estudos. (C) organizar cursos de capacitação e qualificação para os trabalhadores que se encontrem desempregados. (D) incentivar o setor empresarial a organizar cursos de suplência no âmbito de suas organizações. (E) subsidiar organizações não governamentais para que ofereçam ensino regular em áreas periféricas. RA SC UN HO
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