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A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NOS JULGAMENTOS PERANTE O TRIBUNAL POPULAR DO JÚRI

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10
	CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA	
PÂMELA DAYANE GONÇALVES PRADO
A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NOS JULGAMENTOS PERANTE O TRIBUNAL POPULAR DO JÚRI
CAMPO GRANDE/MS
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA
PÂMELA DAYANE GONÇALVES PRADO
A INFLUÊNCIA DA MÍDIA NOS JULGAMENTOS PERANTE O TRIBUNAL POPULAR DO JÚRI
Projeto de Pesquisa apresentado como requisito para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I do Centro Universitário Anhanguera.
Orientador: Prof....................
CAMPO GRANDE/MS
2015
SUMÁRIO
1. Problema de Pesquisa............................................................................................04
2. Tema.......................................................................................................................05 
3. Objetivos.................................................................................................................05
4. Justificativa.............................................................................................................06
5. Fundamentação......................................................................................................07 
6. Metodologia............................................................................................................08
7. Cronograma............................................................................................................09
Referências................................................................................................................10
1. PROBLEMA DE PESQUISA
	‘Ab initio’ o foco principal deste projeto é a emblemática da condenação social promovida pela mídia como vetor de condenação judicial. 
	Ora, é bem verdade que desde a remota era da política do pão e circo, em Roma, a sociedade não comprometida com a educação é facilmente manipulável, seja por seus líderes políticos, seja pelo clero e demais doutrinas heréticas, seja pelos próprios meios de difusão de informações e notícias, que através de seu sensacionalismo vil manejam e formalizam a condenação judicial por meio da censura social do Acusado. 
	Em meios aos verdadeiros espetáculos produzidos pela imprensa, é pouco provável que qualquer Réu, acusado de delitos cuja competência é assegurada ao Tribunal do Júri; seja absolvido pelo Conselho de Sentença, uma vez que este é integrado por sete jurados leigos, isto é, por pessoas do povo, de pouca instrução e conhecimento jurídico; a menos que aquela que censura e condena preliminarmente determine inocentar. 
	Desse modo, não há nada que se faça conjecturar a tão almejada imparcialidade, tendo em vista que tais jurados se encontram impregnados pelo veneno audaz dos meios de comunicação formadores de opinião.
	Nesse caminho, não há como não se interessar pelo proveito tirado pela imprensa que, através da busca pelo ibope, incutem ideias maquiavélicas e mirabolantes à mente de seus telespectadores, e, por óbvio, ao inconsciente do possível jurado da próxima condenação. 
2. TEMA 
	O tema posto em questão foi escolhido justamente para que haja uma discussão entre a validade dos julgamentos noticiados pela imprensa e produzidos pelo Tribunal Popular do Júri ‘versus’ o limite da veiculação de informações inerentes ao processo, isto em contraponto aos princípios da Segurança Jurídica, Presunção de Inocência, Sigilo das Fontes, Direito à Informação, Razoabilidade e Plenitude de Defesa.
3. OBJETIVOS
	O objetivo é demonstrar que a mídia não perde a chance de veicular notícias tendenciosas, isto, dias antes do julgamento de um caso de grande repercussão, tal como ocorreu nas seguintes situações: Suzana Von Richthofen, Casal Nardoni, Eloá, Goleiro Bruno, Fernandinho Beiramar, Graciele Ugulini, Leandro Boldrini, e muitos outros. 
	Há que se observar que o corrente trabalho não tem como propósito lançar um posicionamento acerca dos casos mencionados. O que se estima é que haja coerência entre as notícias veiculadas pelos meios difusores de informações e as provas elencadas no processo para que não haja propagação de inverdades ou negatividades, de modo a influenciar a opinião do futuro jurado.
	Outrossim, pretende-se externar, através do direito comparado que as decisões propaladas pelo Conselho de Sentença, carecem de motivação, tal como ocorre com os juízes togados; em vias de que seja produzido um julgamento reto e justo.
4. JUSTIFICATIVA 
	A motivação para a escolha do tema do Trabalho de Conclusão de Curso II pautou-se na curiosidade acerca do funcionamento deste grande mecanismo judicial que é o Tribunal Popular do Júri. 
	Vê-se que como num jogo de xadrez, nada é perdido nesta partida e a melhor estratégia de provas diretas, materiais, testemunhais; somada a exploração de indícios, os quais devem ser trabalhados minuciosamente, em prol de melhor impressionar e convencer os jurados; aumentam as chances de um possível “xeque mate”. 
	Sobre o assunto e em análise ao caso prático do goleiro Bruno, o jurista Luiz Flávio Gomes, é suscinto:
“Depois de ter presidido, como juiz, mais de 300 julgamentos no Tribunal do Júri em São Paulo, posso dizer o seguinte: no plenário do Júri tudo está em jogo! Nada escapa da percepção dos jurados. A primeira coisa que entra em pauta é a cobertura midiática, tendencialmente contrária ao réu (de forma direta ou indireta). No caso do goleiro Bruno claro que a ausência do corpo da vítima lhe favorece. O jogo, portanto, vai começar 1 X 1 (mídia “vs” ausência do corpo).
	Neste caso, a Acusação teve como sua Assistente, a imprensa oficial que, através de todos os meios forjou a condenação do ‘ex-goleiro’ do Flamengo ‘Bruno’, visto que, não houve capacidade de ação e de representação por parte da defesa, a uma pois o princípio da plenitude de defesa do Réu foi furtado pelos meios difusores de informações; e a duas pois, no plenário midiático, bem como, no plenário do Júri, tudo foi explorado desde os fatores judiciais, extrajudiciais e extralegais e, por óbvio, de maneira excessiva. Tanto é verdade que, por mais que as provas diretas e os indícios de autoria e materialidade tenham produzido um resultado negativo, a verdade real é a de que o corpo da Vítima Eliza Samúdio nunca fora encontrado. 
Mas como não há limites para o direito de imprensa e a liberdade de expressão, é elementar que esta silenciaria pouco a pouco o princípio da presunção de inocência, bem como do ‘in dubio pro reo’ e, por conseguinte, a lídima justiça. 
5. FUNDAMENTAÇÃO 
	Acerca do introito correlacionado ao tema o doutrinador Eugênio Pacceli anota que o Tribunal do Júri foi instituído no Brasil por volta de 1822, inicialmente para os delitos de imprensa, sob a constituição de 24 (vinte e quatro) juízes de fato. O mesmo autor assevera que atualmente, a composição do Tribunal Popular do Júri é inteiramente diferente, o mesmo ocorrendo com relação a sua competência, visto que para fins de julgamento, o Tribunal é composto pelo Juiz-Presidente e pelo Conselho de Sentença. Tal Conselho é composto por sete jurados leigos, isto é, por pessoas do povo, escolhidas por meio de sorteio em procedimento regulado minuciosamente por lei. Ademais, menciona Pacelli que ao Juiz-Presidente caberá a direção e a condução de todo o procedimento, assim como a lavratura da sentença final, isto, após as conclusões sedimentadas pelo corpo de jurados, através das respostas aos quesitos formulados de modo prévio no que atine as questões de fato e de direito.
	Em complemento ao esposado, o artigo 5º, XXXVIII, da Constituição Federal prediz que são assegurados ao Tribunal do Júri a plenitude de defesa, o sigilo das votações, a soberania dos vereditos e a competência para os crimes dolosos contra a vida. 
	Em análise e cotejo analítico ao que foi explanado, tem-se que, no que diz respeito ao sigilo das votações,a escolha é totalmente oposta ao sistema americano, pois, segundo Pacelli, em tal sistema se permite que o convencimento judicial final seja construído com a participação, efetiva e atuante, de todos os integrantes do Conselho de Sentença. Outrossim, neste sistema, é plenamente possível que os jurados se manifestem livremente pela condenação ou pela absolvição do Réu. Já no Brasil, os jurados integrantes do Conselho de Sentença deverão responder aos quesitos a eles apresentados, de cuja resposta o Juiz-Presidente explicitará o conteúdo da decisão e formará o convencimento judicial final. 
	Nessa mesma esteira, Eugênio Pacelli ressalva que o Tribunal do Júri seria uma das mais democráticas instituições do Poder Judiciário, sobretudo pela razão de submeter o homem ao julgamento de seus pares e não da Justiça togada. Entretanto, o Tribunal do Júri no que tem de democrático, tem também, de arbitrário e isso ocorre em razão da inexistência da motivação dos julgados, visto que a resposta a quesitação não exige do jurado qualquer fundamentação acerca da opção, permitindo o firmamento do convencimento segundo lhe pareça comprovada ou revelada a verdade. E, há um enorme risco de proporções incomensuráveis, em decorrência de preconceitos, ideias preconcebidas e intolerâncias que podem surgir no julgamento em plenário; sem falar no pré-julgamento formulado pela mídia televisiva. O que é um abuso que, neste tópico, desmerece maiores comentários.	
6. METODOLOGIA 
	O método de abordagem utilizado para a coleta de dados e análise do Trabalho de Conclusão de Curso II será o dialético, ou seja, todo o raciocínio será montado através da contraposição de ideias de diversos doutrinadores. Ademais, a estratégia será complementada através de artigos científicos, análise de casos reais e entendimentos jurisprudenciais.
7. CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	MAR
	ABR
	MAIO
	JUN
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	Escolha do tema e do orientador
	
	
	
	
	
	
	
	
	Encontros com o orientador
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa bibliográfica preliminar
	
	
	
	
	
	
	
	
	Leituras e fichamentos
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso I
	
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega do Trabalho de Conclusão de Curso I
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão bibliográfica complementar
	
	
	
	
	
	
	
	
	Coleta de dados complementares
	
	
	
	
	
	
	
	
	Redação da monografia
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão e entrega oficial do trabalho
	
	
	
	
	
	
	
	
	Apresentação do trabalho em banca
	
	
	
	
	
	
	
	
REFERÊNCIAS
Oliveira, Eugenio Pacelli de. Curso de Processo Penal. 19ª Edição. Revista e Atualizada. Editora Atlas. 2014. Pág. 717-19.

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