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Plantio direto, convencional e cultivo mínimo.

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AS VANTANGES E DESVANTAGENS DO PLANTIO DIRETO, CONVENCIONAL E CULTIVO MÍNIMO.
 NOME DO AUTOR DO ARTIGO - (fonte 10) - UDC[1: Apresentar brevemente o currículo do autor do trabalho. (titulação)]
NOME DO ORIENTADOR - (fonte 10) - UDC[2: Apresentar brevemente o currículo do orientador do trabalho. (titulação)]
RESUMO
Pretende-se mostrar neste artigo, de forma breve, as formas de cultivo: plantio direto, plantio convencional e cultivo mínimo, observados suas especificidades, características, vantagens e desvantagens, técnicas necessárias e utilização. No fim da pesquisa, foi possível identificar o sistema de plantio direto (SPD) como o melhor dos três pesquisados, não apenas por ser mais produtivo e rentável na agricultura, como também por ser uma prática ecológica e sustentável. A pesquisa realizada para este trabalho foi à bibliográfica, com a revisão de artigos científicos, livros e websites voltados a área.
Palavras-chave: Plantio direto; Plantio convencional; Cultivo mínimo; Vantagens; Desvantagens;
1 INTRODUÇÃO
O sistema de cultivo são as práticas comuns de manejo associadas que visam a produção de plantas e alimentos das mais variadas espécies com base na combinação ordenada e lógica de um grupo de operações e atividades. Neste artigo, pretende-se mostrar brevemente três formas de sistema de cultivo: a direta, convencional e cultivo mínimo. 
2 PLANTIO DIRETO
O Sistema de Plantio Direto (SPD) é uma tecnologia conservacionista muito propagado entre os agricultores por representar uma redução de custos e também pela preservação do solo e sua recuperação, que teve, a partir da década de 1990, um grande desenvolvimento no Brasil e, atualmente, dispõe de sistemas que se adaptaram aos variados níveis tecnológicos e a heterogeneidade das diferentes regiões brasileiras (CASÃO, 2012:17). 
O SPD é um sistema benéfico ao solo e também à cultura e seus rendimentos, promovendo nos sistemas agropecuários uma competividade maior, desde que sejam requeridos os devidos cuidados no momento de sua implantação. Basicamente, ele se constitui em uma técnica que não se utiliza as etapas convencionais de preparo de gradagem e da aração. Neste sistema, é crucial que solo seja mantido coberto por resíduos vegetais, palhada da cultura anterior ou plantas que estejam em desenvolvimento (CASÃO, 2012:72).
A intenção desta técnica tem a intenção de produzir uma espécie de cobertura, que protegeria o solo do impacto direito da chuva, das erosões hídricas, eólica e do escorrimento superficial. Ademais, tem a capacidade de reduzir a contaminação no meio ambiente, reduzindo a erosão.
Normalmente, a aplicação do SPD acontece em cultivos de sucessões simples como soja e milheto, soja e trigo, soja e milho na safrinha, soja e aveia-preta, entre outros. E isto pode acontecer por vários anos, não necessitando de um sistema de rotação de culturas organizado (SALTON; 1998:17).
A utilização de máquinas pesadas, como os tratores, por exemplo, só são utilizadas no momento que ocorre o plantio, em que os sulcos abertos para haver o depósito das sementes podem ou não sofrer de uma contaminação por fertilizantes. Como citado acima, está técnica reduz os custos do plantio do agricultor e, consequentemente, eleva a renda, já que com o solo mais saudável, há uma ampliação da produção em comparação com a produção em solos em que foram usados métodos tradicionais no manejo (DENARDIN, 2016:1).
O SPD se torna, portanto, uma ferramenta fundamental por possuir qualidades nas áreas biológicas, químicas e físicas, alcançando no sistema agropecuário a sustentabilidade. Ademais, possui várias vantagens, como por exemplo: a redução da temperatura do solo; o aumento da fertilidade do solo; a elevação da umidade e da água armazenada devido a cobertura vegetal no solo; um controle da erosão e da perda de nutrientes consequente a uma maior infiltração da água da chuva no solo, diminuindo o carregamento de terra; adição da ação microbiana do solo; uma economia significativa, por parte do agricultor, no que tange o uso de fertilizantes, combustível e mão-de-obra; e, é um sistema ecológico visto que, com a diminuição do uso de combustíveis e fertilizantes, se diminui a liberação de gases poluentes, além de reduzir a perda do solo (DENARDIN, 2016:1).
Todavia, existem algumas desvantagens, como uma elevação das incidências de pragas, uma adaptação menor de equipamentos e máquinas, a elevação da utilização de agrotóxicos e uma germinação reduzida nos períodos úmidos de sementes. 
É importante que alguns aspectos do plantio direto sejam observados, como procurar evitar a utilização desta técnica em solos mal drenados, com valetas de erosão ou cheios de sulcos. O solo deve ser adequado para usar o SPD (SALTON; 1998).
No momento de usar a técnica SPD, é interessante que o produtor leve em conta o tamanho da área de sua propriedade agrícola, afinal, como o sistema é basicamente uma cobertura vegetal, seria necessário o manejo da palha em todo o solo, se for uma propriedade muito grande, além de ser muito trabalhoso, pode ser mais difícil o controle de plantas daninhas (DENARDIN, 2016:1).
Para ter um solo em que os nutrientes necessários para sua saúde sejam equilibrados, é preciso que o agricultor utilize uma cultura de rodízio de sistemas, visando um equilíbrio na fertilidade de seu solo. Desta forma, há mais chances de se evitar os ciclos de doenças, pragas e plantas daninhas, favorecendo o rendimento das lavouras (SALTON; 1998).
Por fim, é importante ressaltar que não são todos que podem utilizar desta técnica, para isso, é necessário várias condições, como por exemplo, uma análise do solo, com uma fertilização e correção do mesmo; fazer o manejo com frequência de plantas daninhas ou invasoras; fazer uma capacitação e treinamento, qualificando os profissionais que trabalharam com este sistema; Escolher e utilizar corretamente os equipamentos e máquinas que sejam usados no solo com o SPD; realizar adequadamente a produção e o manejo da palhada na cobertura do solo; entre outros.
O Fundo das Nações Unidas recomenda, desde o ano de 2011, o SPD brasileiro como um exemplo de sistema de manejo do solo.
3 PLANTIO CONVENCIONAL
Plantio Convencional é um sistema de cultivo dos campos que requer que a terra seja gradeada e arada, para então o plantio ser efetuado. Nesta técnica, se utiliza as técnicas tradicionais de controle fitossanitário e preparo do solo, objetivando o fornecimento das condições necessárias para a germinação das sementes no solo que se utiliza desta técnica.
Ademais, o preparo do solo com esta técnica possibilita a redução inicial da população de plantas invasoras, permitindo que haja um aumento na infiltração de água, com redução da erosão, da perda de água a condições mínimas toleráveis (AGEITEC, 2016:1).
Neste sistema, a ordem que é seguida por este cultivo agrícola é mais grosseira, utilizando grades pesadas ou arados, e basicamente é realizada com a retirada da vegetação nativa, com o consequente desmatamento da terra; a aração e a calagem; gradagem e semeadura; a adubação mineral seguida da aplicação de defensivos agrícolas, tendo o controle fitossanitário; a capinas por meio de herbicidas ou manual e mecânica; e, por fim, a colheita.
Para preparar o solo, buscando reduzir a chances de haver a invasão de plantas daninhas na plantação que se utiliza desta técnica, alguns cuidados são necessários: a retirada das espécies presentes na zona de plantio que foi separada, deixando a terra limpa; utilizar, preferencialmente, os adubos orgânicos, pois eles são os melhores para fazer a germinação das sementes; Não utilizar tratores ou maquinários que possam prejudicar o solo, por isso, buscar evitar os plantios que necessitem de utilização destas máquinas; buscar informações de especialistas, vizinhos ou conhecidos que trabalhem com o mesmo tipo de terra na qual será feito o uso da técnica utilizar o adubo mais adequado ao solo; para evitar prejuízos a médio e longo prazo, buscar estabelecimentosque sejam confiáveis para fazer a compra de sementes; investigar qual a melhor época do ano e quais são as condições climáticas ideais que as espécies que faram parte do plantio demandam, desta forma, o plantio com a técnica convencional será realizado corretamente.
Este sistema consiste na utilização de duas gradagens (com grade destorroadora e niveladora e uma aração com arado de disco. Uma consequência negativa da utilização inadequada e excessiva do arado e da grade é que pode haver, nas camadas subsuperficiais, a compactação do solo. Com isso, tende a elevar a erosão no solo, porque a compactação dificultaria que a água da chuva se infiltrasse, saturando o solo rapidamente (AGEITEC, 2016:1).
4 CULTIVO MÍNIMO
É no preparo mínimo do solo que se consiste a técnica de cultivo mínimo, que se encontra situado entre o sistema de plantio direto e o convencional. É indicada a utilização deste método  em locais em que não houve a verificação de problemas relacionados a barreiras químicas e forte compactação, que exigira a gessagem e calagem, ou então a existência de pragas de solo. A principal intenção desta forma de cultivo é buscar uma redução das operações agrícolas que antecede uma semeadura e são necessárias para o preparo deste solo. É indicado também a áreas com problemas de erosão, como as áreas mais declivosas (ROSSETTO; SANTIAGO; 2016:1).
Em relação ao convencional, o cultivo mínimo possui várias vantagens, entre eles, a viabilização de fazer plantios em épocas e períodos chuvosos, o que possibilita um plantio antecipado; a redução de erosão e do uso de máquinas, combustível, óleos e implementos agrícolas; um controle melhorado das plantas daninhas e invasores, como a grama-seda e a tiririca; possibilidade de utilizar uma área maior para o plantio e de forma mais intensa, visto que é seria menor o intervalo entre colheita e replantio (STROHHAECKER, 2000).
Ademais, como a utilização das máquinas e equipamentos é menor no cultivo mínimo, há revolvimento menor do solo, acontecendo apenas nas linhas, necessária para o plantio. 
É por meio da gradagem pesada, escarificação e com enxadas rotativas que o cultivo mínimo pode ser realizado. Na gradagem pesada, são utilizadas as grades de discos, em que a vegetação é incorporada na inversão do solo (ROSSETTO; SANTIAGO; 2016:1).
No caso da utilização da escarificação, é possível que seja mantida boa parte da cobertura vegetal. Por sua vez, a enxada rotativa com o auxílio de lâminas rotativas corta o solo em pequenas partes. Todavia, elas não são muito recomendadas pois acaba deixando solo com pouca ou nenhuma vegetação, formando na superfície uma crosta (STROHHAECKER, 2000).
5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
A metodologia utilizada nesta breve pesquisa foi à bibliográfica e sua fundamentação se refere à revisão de relatos de pesquisa, literaturas, artigos científicos e em reportagens de sites voltadas a agronomia. 
É importante ressaltar que a pesquisa bibliográfica é um procedimento metodológico fundamental no processo de produção do conhecimento científico porque tem a capacidade de gerar, de modo especial em temas que são pouco explorados, a interpretações ou deduções de hipóteses que poderão servir como um ponto de partida para pesquisas mais aprofundadas.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O trabalho mostrou, brevemente, uma visão geral dos sistemas de plantio usados na agricultura, descrevendo esses sistemas de produção mais utilizados, abordando suas características, quais as vantagens e desvantagens de cada sistema ao usa-los, quais os objetivos e finalidades.
Deu para perceber que, o agricultou que busca utilizar o sistema convencional, objetivam um maior lucro com menos risco. Já o agricultou utiliza o sistema de cultivo mínimo, o escolhe por representar uma produtividade média superior ao do convencional, todavia, os riscos inerentes a ele também são superiores aos outros sistemas. Porém, a alta produtividade e as chances de haver um lucro maior devido a utilização reduzida de máquinas e equipamentos e também da mão-de-obra acabam incentivando a opção por este sistema.
Já o sistema de plantio direto (SPD), o mais adotado no país, se mostra uma prática conservacionista muito importante por se adaptar ao manejo de variadas espécies inserido em um sistema de rotação, além de dialogar com as práticas sustentáveis, recuperação de áreas degradadas, proteção do meio ambiente e conservação do solo. Mostra-se também muito eficiente quando se nota as reduções de perdas do plantio em um solo com erosão comparada a um solo que teve recebeu o a técnica SPD, conservado a água e reduzindo os custos da produção, aumentando, consequentemente, a produtividade.
Destarte, o sistema de plantio direto, como pode ser observado, se mostra a melhor opção ao agricultor e ao país como um todo.
8 REFERÊNCIAS
AGEITEC. Preparo convencional do solo, 2016. Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/milho/arvore/CONTAG01_32_59200523355.html. Acesso em: 26 de novembro de 2017.
CASÃO JUNIOR, Ruy. Plantio direto no Sul do Brasil: Fatores que facilitaram a evolução do sistema e o desenvolvimento da mecanização conservacionista / Ruy Casão Junior, Augusto Guilherme de Araújo, Rafael Fuentes Llanillo. – Londrina: IAPAR, 2012. 77.
DENARDIN, José Eloir. AGEITEC: Sistema Plantio Direto: O conceito (SPD), 2016. Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/sistema_plantio_direto/arvore/CONT000fh2b6ju802wyiv80rn0etn6qel0im.html. Acesso em: 26 de novembro de 2017.
ROSSETO, Raffaella; SANTIAGO, Antonio Dias. AGEITEC: Cultivo mínimo, 2016. Disponível em: http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/cana-de-acucar/arvore/CONTAG01_85_22122006154841.html. Acesso em: 26 de novembro de 2017.
SALTON, Júlio César. Sistema Plantio Direto: O produtor pergunta, a Embrapa responde – Brasília, 1998: Embrapa-SPI; Dourados: Embrapa-CPAO. (Coleção 500 Perguntas, 500 Respostas).
STROHHAECKER, Laércio; HELMICH, Jaime José. Preparo convencional e cultivo mínimo do solo na cultura de mandioca em condições de adubação verde com ervilhaca e a veia preta. Ciência Rural, Santa Maria, v.30, n.6, p.953-957, 2000.

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