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 Pergunta 1 
1,25 em 1,25 pontos 
 
Para responder a esta questão você deverá analisar a concordância nominal no texto abaixo. 
Estabelecemos aqui uma outra forma de compreender a cidade: pelo discurso. Aliamos assim, em nossa reflexão, o 
sujeito, a história e a língua em uma relação particular, que é a relação de significação. Como significa a cidade? [...] 
Como os sentidos aí se constituem, se formulam e transitam? São essas as questões que nos ocupam. 
Quando pensamos a cidade, introduzimos de imediato uma relação face à nação. [...] Uma nação, por outro lado, é uma 
entidade abstrata, enquanto uma cidade tem dimensões, formas visíveis, sendo perceptível em primeira instância. Assim, 
podemos dizer que outra característica de cidade, importante para nossos fins, é o fato de que a cidade introduz a 
dimensão da representação sensível de suas formas, ao lado da consideração de um espaço de cidadania. Vemos, 
descrevemos, calculamos, organizamos, administramos a cidade de maneira perceptível. [...] E podemos dizer que um 
país é feito de muitas cidades distribuídas em sua superfície. Aí trazemos uma outra consideração, a de que se supõe uma 
localização territorial. Cidade e território são solidários. 
No território urbano, o corpo dos sujeitos e o corpo da cidade formam um, estando o corpo do sujeito atado ao corpo da 
cidade, de tal modo que o destino de um não se separa do destino do outro, em suas inúmeras e variadas dimensões: 
material, cultural, econômica, histórica etc. O corpo social e o corpo urbano formam um só. 
Para nossa época, a cidade é uma realidade que se impõe com toda sua força. Nada pode ser pensado sem a cidade como 
pano de fundo. Todas as determinações que definem um espaço, um sujeito, uma vida cruzam-se no espaço da cidade. 
ORLANDI, E. P. Cidade dos sentidos. Campinas: Pontes, 2004. p. 11. 
I. Em “O sujeito e a história humana” a palavra humana fica no singular e no feminino porque concorda apenas com o 
substantivo história. 
II. No enunciado “O corpo social e o corpo urbano formam um só” a palavra só não fica no plural porque não está 
exercendo papel de adjetivo. 
III. Em “A cidade introduz a dimensão e a consideração espacial” o adjetivo espacial poderia estar se referindo tanto à 
dimensão quanto à consideração. 
IV. O fragmento “Cidade e território são solidários” também ficaria de acordo com a norma culta se escrito na forma: “A 
cidade e o território é solidária”, porque o adjetivo se referiria apenas à cidade. 
V. Se no enunciado “Todas as determinações que definem um espaço, um sujeito, uma vida” acrescentássemos ao final a 
palavra boa ela iria se referir apenas à vida. 
São ACEITÁVEIS apenas os comentários que constam nas opções: 
 
Resposta Selecionada: e. 
 I, II e V. 
Respostas: a. 
 I, III e V. 
 
b. 
 II, III e IV. 
 
c. 
I, II e III. 
 
d. 
II, III, IV e V. 
 
e. 
 I, II e V. 
 
 
 Pergunta 2 
1,25 em 1,25 pontos 
 
 Leia o texto com atenção. 
OS URUBUS E SABIÁS 
Tudo aconteceu numa terra, no tempo em que os bichos falavam... Os urubus, aves por natureza becadas, mas sem 
grandes dotes para o canto, decidiram que, mesmo contra a natureza, eles haveriam de se tornar grandes cantores. E para 
isto fundaram escolas e importaram professores, gargarejaram dó-ré-mi-fá, mandaram imprimir diplomas, e fizeram 
competições entre si, para ver quais deles seriam os mais importantes e teriam a permissão para mandar nos outros. Foi 
 
assim que eles organizaram concursos e se deram nomes pomposos, e o sonho de cada urubuzinho, instrutor em início de 
carreira, era se tornar um 
respeitável urubu titular, a quem todos chamam por Vossa Excelência. Tudo ia muito bem até que a doce tranqüilidade 
da hierarquia dos urubus foi estremecida. A floresta foi invadida por bandos de pintassilgos tagarelas, que brincavam 
com os canários e faziam serenatas com os sabiás... Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespou a testa, e 
eles convocaram pintassilgos, sabiás e canários para um inquérito. “- Onde estão os documentos dos seus concursos?“ E 
as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisas houvessem. Não haviam passado 
por escolas de canto, porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaram um diploma para provar que sabiam 
estudar, mas cantavam simplesmente... -- Não, assim não pode ser. Cantar sem a titulação devida é um desrespeito 
ordem. E os urubus, em uníssono, expulsaram da floresta os passarinhos que cantavam em alvarás... Moral: Em terra de 
urubus diplomados não se ouve canto de sabiá. 
(ALVES, Rubem. Estórias... Apud INFANTE, Ulisses. Curso de gramática...) 
Com relação ao uso da forma verbal “houvessem” (Ls. 15 e 16), podemos fazer a seguinte afirmação, com base no 
padrão culto do idioma: 
Resposta Selecionada: b. 
 Está incorreto, pois deveria ser “houvesse”. 
Respostas: a. 
 Está incorreto, pois seu sujeito é “que” (que tais coisas houvessem). 
 
b. 
 Está incorreto, pois deveria ser “houvesse”. 
 
c. 
Está correto o seu emprego no plural, pois o sujeito é “tais coisas”. 
 
d. 
 É indevido, pois em rigor o normal seria usar “tivessem”. 
 
e. 
Está correto, uma vez que o seu sujeito é “os documentos dos seus concursos”. 
 
 
 Pergunta 3 
1,25 em 1,25 pontos 
 
 Assinale a opção em que a supressão (retirada) das vírgulas alteraria o sentido do anunciado: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Alguns pesquisadores, que se encontram comprometidos com as culturas dos países avançados, 
acabam se tornando menos criativos; 
Respostas: a. 
Alguns pesquisadores, que se encontram comprometidos com as culturas dos países avançados, 
acabam se tornando menos criativos; 
 
b. 
 Por duas razões diferentes podem surgir, da interação de uma comunidade com outra, 
mecanismos de dependência. 
 
c. 
 A atividade científica, nos países desenvolvidos, é tão natural quanto qualquer outra atividade 
econômica; 
 
d. 
Os países menos desenvolvidos vêm buscando, ultimamente, soluções para seus problemas no 
acervo cultural dos mais avançados; 
 
e. 
Torna-se, portanto, imperativa uma revisão modelo presente do processo de desenvolvimento 
tecnológico; 
 
 
 Pergunta 4 
1,25 em 1,25 pontos 
 
Complete as frases abaixo utilizando o verbo no singular ou no plural, de acordo com as opções entre parênteses: 
1) Hoje____ cinco dias que Joana viajou. (1 faz / 2 fazem) 
2) _____ flores importadas. (1 Vende-se / 2 Vendem-se) 
3) A nova lista de preços a serem praticados no mercado _____ sair hoje. (1 deve / 2 devem) 
4) Entre os presentes, _____ a tesoureira e o secretário. (1 estava / 2 estavam) 
5) 30% das mulheres não _____ (1 paga / 2 pagam) imposto de renda. 
 
Resposta Selecionada: a. 
 1, 2, 1, 2, 2 
Respostas: a. 
 1, 2, 1, 2, 2 
 
b. 
2, 2, 2, 1, 1 
 
c. 
1, 1, 1, 2, 1 
 
d. 
1, 1, 2, 2, 1 
 
e. 
 2, 1, 2, 1, 2 
 
 
 Pergunta 5 
1,25 em 1,25 pontos 
 
 Leia o texto com atenção. 
Os problemas envolvendo concordância talvez sejam o mais evidente exemplo brasileiro de que um idioma é, acima de 
tudo, fato social: mesmo quando linguisticamente o "erro" não contraria a índole da língua, mesmo se há evidências de 
que o brasileiro cancela a regra em sua fala, é alto o peso social no modo como os falantes encaram o problema. 
Para Maria Helena de Moura Neves, do Mackenzie e da Unesp de Araraquara, muito do que se diz sobre concordância 
em cartilhas e manuais é posto só em termos de regras a ser obedecidas. 
(...) 
Com deslizes de concordância não parece haver distinção de classe e nem seria preciso puxar a memória para lembrar 
José Sarney, presidente do Senado, em uma de suas defesas no episódio dos atos secretos,nomeações e gastos na calada 
da noite, sem assinatura oficial. "Não há atos nenhum que não estão na rede", emendou o senador. 
Um escorregão gramatical de uma figura pública ganha relevo, muitas vezes desproporcional ao tropeço. Mas equívoco 
como o de Sarney, escancarado em jornais de grande circulação, ilustra como são maleáveis as regras de concordância na 
fala, em relação às impostas pela escrita. 
(Revista Língua, setembro de 2009) 
Analise as afirmações abaixo. 
I. Especialistas em linguagem defendem que é necessário promover mudanças nas gramáticas em relação às regras de 
concordância. 
II. O deslize cometido pelo presidente do senado é um claro exemplo de que as elites estão mais expostas aos desvios de 
concordância. 
III. O teor do estudo da concordância, nas gramáticas, é prescritivo, sem que haja espaço para a observação das variantes 
linguísticas. 
De acordo com o texto, está correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: e. 
Apenas III. 
Respostas: a. 
I, II e III. 
 
b. 
Apenas II e III. 
 
c. 
Apenas I. 
 
d. 
 Apenas II. 
 
e. 
Apenas III. 
 
 
 Pergunta 6 
1,25 em 1,25 pontos 
 
Muitas pessoas recorrem ao gênero textual horóscopo para obter uma interpretação e, talvez, previsão do seu dia. Veja 
que o texto abaixo, inclusive, já se adaptou ao Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. 
Previsão para 20 de agosto de 2011 
Peixes 
Mude de ares, faça algo diferente - você está sensível a bons aromas, sabores, belezas de todo o tipo. Seus sentidos 
trazem todas as informações importantes de hoje. Boa expressão, sonhos claros, intuição poderosa. Memória boa e ideias 
felizes. 
In: http://www1.folha.uol.com.br/horoscopo/ 
Sobre o Novo Acordo Ortográfico, NÃO se pode afirmar que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
As palavras que têm três vogais juntas não terão mais acento nesse grupo, como acontece no texto 
acima, em que a palavra ideias não é mais acentuada. 
Respostas: a. 
Uma das mudanças apregoadas é a introdução das letras K, W e Y no alfabeto, passando este a 
possuir 26 letras. 
 
b. 
 Os vocábulos terminados em –eem e –oo não serão mais acentuados, a exemplo das palavras 
veem e abençoo. 
 
c. 
Não se usa mais o acento diferencial no verbo para a fim de diferenciá-lo da preposição para. 
 
d. 
Ficou estabelecido que não se usará mais o trema (¨) sobre o u quando pronunciado nos grupos 
gue, gui, que e qui; com exceção das palavras estrangeiras e suas derivadas. 
 
e. 
As palavras que têm três vogais juntas não terão mais acento nesse grupo, como acontece no texto 
acima, em que a palavra ideias não é mais acentuada. 
 
 
 Pergunta 7 
1,25 em 1,25 pontos 
 
Observe o texto abaixo e marque a alternativa verdadeira em relação ao novo acordo ortográfico. 
Um Índio 
(Caetano Veloso) 
Um índio descerá de uma estrela colorida e brilhante De uma estrela que virá numa velocidade estonteante E pousará no 
coração do hemisfério sul, na América, num claro instante (...) 
Virá, impávido que nem Muhammed Ali, virá que eu vi Apaixonadamente como Peri, virá que eu vi Tranqüilo e infalível 
como Bruce Lee, virá que eu vi O axé do afoxé, filhos de Ghandi, virá (...) 
E aquilo que nesse momento se revelará aos povos Surpreenderá a todos, não por ser exótico Mas pelo fato de poder ter 
sempre estado oculto Quando terá sido o óbvio 
(In: http://letras.terra.com.br/caetano-veloso/44788/. Acesso em: 27/01/12) 
 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
 No texto, a palavra “tranqüilo”, grafada com trema, remete ao fato de que tal produção foi escrita 
dentro dos padrões do antigo acordo ortográfico. 
Respostas: a. 
Em substantivos próprios de origem estrangeira, como Müller, ou derivados deles, como 
mülleriano, o uso do trema não permanece, de acordo com a nova ortografia. 
 
b. 
 No texto, a palavra “tranqüilo”, grafada com trema, remete ao fato de que tal produção foi escrita 
dentro dos padrões do antigo acordo ortográfico. 
 
c. 
O trema, segundo o mais recente acordo ortográfico, só deixará de existir em palavras paroxítonas. 
 
d. 
A mudança que ocorrerá com a exclusão do trema em palavras como “tranqüilo” parte da grafia e 
se estende à pronúncia, ou seja, o modo de se pronunciar essas palavras ficará diferente. 
 
 
e. 
 Conforme o novo acordo ortográfico, o trema deixa de ser utilizado em todas as palavras escritas 
em textos de língua portuguesa, mesmo as de origem estrangeira ou derivadas destas. 
 
 Pergunta 8 
1,25 em 1,25 pontos 
 
 Com o objetivo de entreter seus visitantes, uma página na internet expôs a imagem de uma placa na traseira de um 
caminhão com a seguinte frase: 
“É FÁCIO FALAR DE MIM DIFÍCIO 
FAZER O QUE EU FASO” 
A partir da análise dos elementos linguísticos presentes na frase, só NÃO podemos compreender que: 
 
Resposta 
Selecionada: 
a. 
Por ser a escrita um registro fiel da fala, a frase demonstra um grande desvio em relação à norma 
culta da Língua Portuguesa. 
Respostas: a. 
Por ser a escrita um registro fiel da fala, a frase demonstra um grande desvio em relação à norma 
culta da Língua Portuguesa. 
 
b. 
A substituição do “L” pelo “O” nas palavras “fácio” e difício” se dá porque as duas letras acabam 
apresentando o mesmo fonema. 
 
c. 
Provavelmente, o produtor do texto apresenta pouco contato com as práticas de escrita. 
 
d. 
Além dos erros ortográficos, há a ausência de uma vírgula, mas, seguramente, a pausa entre as 
palavras “mim” e “difício” seria marcada na modalidade oral. 
 
e. 
 O autor da frase, certamente, baseia-se na modalidade oral da língua, pois, apesar dos desvios 
ortográficos, a sonoridade das palavras é mantida.

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