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Noções de Relações Humanas e Éticas

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Noções de Relações Humanas e Éticas - TIL 
1. Significação Moral do trabalho do Corretor de Imóveis 
 
1 – CONCEITO DE ÉTICA 
Moral teórica ou ciência da moral, que procura determinar a finalidade da vida humana e os meios 
de atingi-la. A ética formula julgamentos de apreciação (julgamentos de valor), sobre os atos bons e 
maus. Princípio ordenador da sociedade. 
2 – VISÃO FILÓSOFICA 
Os princípios éticos incluem os valores do bem e do moral e, por essa razão, abrangem sempre os 
costumes, delineando posturas de determinados grupos sociais, que garantam a harmonia baseada 
na expressão de regra de conduta. 
Os princípios éticos procuram estabelecer uma convivência para a prática da justiça. 
A Ética serve à organização de grupos sociais porque estabelece regras e princípios, sem os quais 
nenhum grupo ou sociedade se mantém. 
Os atos éticos precisam ser conscientes, o que significa que cada um deve fazer do ato de seguir as 
regras do grupo, um ato voluntário. Se fizermos algo simplesmente por fazer, ou porque os outros 
fazem, nossos atos podem ser bons, mas, certamente não são éticos. 
Nossas ações devem estar orientadas por uma postura de caráter, de acordo com o grupo em que 
vivemos, e, ao agirmos, temos que estar conscientes de nossas ações, tornando-nos responsáveis 
por elas. 
A Ética estabelece diretrizes para uma definição dos valores, formulando teorias, estabelecendo 
doutrinas e fixando princípios. Enfim, educando o indivíduo com os hábitos morais. 
Toda ação do homem deve caminhar no sentido de respeitar a consciência e os valores do seu 
grupo. 
Dentro de cada cultura podemos estabelecer os valores que vão definir os atos morais. 
Dessa maneira podemos dizer que é ético: 
 agir com consciência, justiça e compreensão; 
 assumir com dignidade os erros; 
 antes de agir distinguir, dentre várias ações, a mais justa e oportuna. 
 3 – OBJETO DE ÉTICA 
 Nas relações cotidianas dos indivíduos entre si, surgem continuamente problemas. Os 
indivíduos se defrontam com a necessidade de pautar o seu comportamento por normas que 
se julgam mais apropriadas ou mais dignas de serem cumpridas. Essas normas são aceitas 
intimamente e reconhecidas como obrigatórias. De acordo com elas, os indivíduos 
compreendem que têm o dever de agir desta ou daquela maneira. Nestes casos, dizemos que 
o homem age moralmente e que neste seu comportamento, se evidenciam vários traços 
característicos que o diferenciam de outras formas de conduta humana. Sobre este 
compromisso, que é o resultado de uma decisão refletida, e por isso, não puramente 
espontânea ou natural, os outros julgam de acordo também com normas estabelecidas, e 
formulam juízos como os seguintes: 
 ‘’João agiu bem mentindo naquelas circunstâncias‘’, ou 
 “Maria deveria denunciar o seu amigo traidor’’”. 
 Temos, pois, de um lado, atos e formas de comportamento dos homens em face de 
determinados problemas, que chamamos morais, e de outro, juízos que aprovam ou 
desaprovam moralmente os mesmos atos. 
 Se na vida real, um indivíduo enfrentar uma determinada situação, deverá resolver por si 
mesmo, com a ajuda de uma norma que reconhece e aceita intimamente. 
 
4 – CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DOS CORRETORES DE IMÓVEIS 
 O Código de Ética do Corretor de Imóveis está regulamentado na Resolução COFECI 
(Conselho Federal de Corretores de Imóveis) nº 326/92. 
 
RESOLUÇÃO COFECI nº. 326/92 
 Aprova o Código de Ética Profissional dos Corretores de Imóveis, ‘’Ad-Referendum’’. 
 O Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis - COFECI, no uso das atribuições 
que lhe são conferidas pelo artigo 10, item VII do Decreto n.º 81.871, de 29 de junho de 1978. 
 RESOLVE: 
 ART. 1º - Aprovar o anexo CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 
 ART . 2º- A presente resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as 
disposições contrárias, especialmente as Resoluções- COFECI n.º 14/78 e 145/82. 
 
 Brasília – DF, 25 de junho de 1992. 
 WALDYR FRANCO LUCIANO 
 Presidente 
 RUBEM RIBAS 
 Diretor 1º Secretário 
 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 
 Art. 1º- Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual deve se 
conduzir o Corretor de Imóveis, quando no exercício profissional. 
 Art. 2º- Os deveres do Corretor de Imóveis compreendem, além da defesa do interesse que 
lhe é confiado, o zelo do prestígio de sua classe e o aperfeiçoamento da técnica de transações 
imobiliárias. 
 Art. 3º- Cumpre ao Corretor de Imóveis, em relação ao exercício da profissão, à classe e aos 
colegas : 
 I - considerar a profissão como alto título de honra e não permitir a prática de atos que 
comprometam sua dignidade; 
 II - prestigiar as entidades de classe, contribuindo sempre que solicitado, para o sucesso de 
suas iniciativas em proveito da profissão, dos profissionais e da coletividade; 
 III - manter constante contato com o Conselho Regional respectivo, procurando aprimorar o 
trabalho deste órgão; 
 IV - zelar pela existência, fins e prestígio dos Conselhos Federal e Regionais, aceitando 
mandatos e encargos que lhes forem confiados e cooperar com os que foram investidos em 
tais mandatos e encargos, 
 V - observar os postulados impostos por este Código , exercendo seu mister com dignidade; 
 VI - exercer a profissão com zelo, discrição, lealdade e probidade, observando as prescrições 
legais e regulamentares; 
 VII - defender os direitos a reputação mesmo fora do exercício profissional. 
 VIII - Zelar pela própria reputação mesmo fora do exercício profissional. 
 IX - Auxiliar a fiscalização do exercício profissional, cuidando do cumprimento deste Código, 
comunicando, com discrição e fundamentalmente, aos órgãos competentes, as infrações de 
que tiver ciência; 
 X - Não se referir desairosamente sobre seus colegas; 
 XI - Relacionar-se com os colegas, dentro dos princípios de consideração, respeito e 
solidariedade, em consonância com os preceitos de harmonia da classe; 
 XII - Colocar-se a par da legislação vigente e procurar difundi-la a fim de que seja prestigiado e 
definido o legítimo exercício da profissão; 
 Art. 4º- Cumpre ao Corretor de Imóveis, em relação aos clientes; 
 I - inteirar-se de todas as circunstâncias do negócio, antes de oferecê-lo. 
 II - apresentar, ao oferecer um negócio, dados rigorosamente certos, nunca omitindo 
detalhes que o depreciem, informando o cliente dos riscos e demais circunstâncias que 
possam comprometer os negócios. 
 III - Recusar a transação que saiba ilegal, injusta ou imoral; 
 IV - Comunicar, imediatamente, ao cliente o recebimento de valores ou documentos a ele 
destinados; 
 V - Prestar ao cliente, quando este as solicite ou logo, que concluído o negócio, contas 
pormenorizadas; 
 VI - Zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica do negocio, reservando ao 
cliente a decisão do que lhe interessar pessoalmente. 
 VII - Restituir ao cliente os papéis de que não mais necessite; 
 VIII - Dar recibo das quantias que o cliente lhe pague ou entregue a qualquer título; 
 IX - Contratar, por escrito, e previamente, a prestação dos serviços profissionais; 
 X - Receber, somente de uma única parte, comissões ou compensações pelo mesmo serviço 
prestado, salvo se, para proceder de modo diverso, tiver havido consentimento de todos os 
interessados, ou for praxe usual na jurisdição; 
 Art. 5º- O Corretor de Imóveis responde civil e penalmente por atos profissionais danosos ao 
cliente, a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou infrações éticas. 
 Art. 6º- É vedado ao Corretor de Imóveis: 
 I - aceitar tarefas para as quais não esteja preparado ou que não se ajustemàs disposições 
vigentes, ou ainda que possam prestar-se à fraude; 
 II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos em lei e em 
resoluções; 
 III - promover a intermediação com cobrança de ‘’over-price’’; 
 IV - locupletar-se, por qualquer forma, a custa do cliente; 
 V - receber comissões em desacordo com a Tabela aprovada ou vantagens que não 
correspondam a serviços efetiva e licitamente prestados; 
 VI - angariar, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou 
material, ou desprestígio para outro profissional ou para a classe; 
 VII - desviar, por qualquer modo, cliente de outro Corretor de Imóveis; 
 VIII - deixar de atender às notificações para esclarecimento à fiscalização ou intimações para 
instrução de processos; 
 IX - aplicar-se por qualquer forma com os que exercem ilegalmente atividades de transações 
imobiliárias; 
 X - praticar atos de concorrência desleal aos colegas; 
 XI - promover transações imobiliárias contra literal da lei; 
 XII - abandonar os negócios confiados a seus cuidados, sem motivo justo e prévia ciência do 
cliente; 
 XIII - solicitar ou receber do cliente favor em troca de concessões ilícitas; 
 XIV - deixar de cumprir, prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou autoridade 
dos Conselhos, em matéria destes; 
 XV - aceitar incumbência de transação que esteja a outro Corretor de Imóveis, sem dar-lhe 
prévio conhecimento, por escrito; 
 XVI - aceitar incumbência de transação sem contratar com o Corretor de Imóveis, com quem 
tenha de colaborar ou substituir; 
 XVII - anunciar capciosamente; 
 XVIII - reter em suas mãos negócio, quando não tiver a probabilida 
 4 – CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DOS CORRETORES DE IMÓVEIS 
 O Código de Ética do Corretor de Imóveis está regulamentado na Resolução COFECI 
(Conselho Federal de Corretores de Imóveis) nº 326/92. 
 
RESOLUÇÃO COFECI nº. 326/92 
 Aprova o Código de Ética Profissional dos Corretores de Imóveis, ‘’Ad-Referendum’’. 
 O Presidente do Conselho Federal de Corretores de Imóveis - COFECI, no uso das atribuições 
que lhe são conferidas pelo artigo 10, item VII do Decreto n.º 81.871, de 29 de junho de 1978. 
 RESOLVE: 
 ART. 1º - Aprovar o anexo CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 
 ART . 2º- A presente resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as 
disposições contrárias, especialmente as Resoluções- COFECI n.º 14/78 e 145/82. 
 
 Brasília – DF, 25 de junho de 1992. 
 WALDYR FRANCO LUCIANO 
 Presidente 
 RUBEM RIBAS 
 Diretor 1º Secretário 
 
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 
 Art. 1º- Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual deve se 
conduzir o Corretor de Imóveis, quando no exercício profissional. 
 Art. 2º- Os deveres do Corretor de Imóveis compreendem, além da defesa do interesse que 
lhe é confiado, o zelo do prestígio de sua classe e o aperfeiçoamento da técnica de transações 
imobiliárias. 
 Art. 3º- Cumpre ao Corretor de Imóveis, em relação ao exercício da profissão, à classe e aos 
colegas : 
 I - considerar a profissão como alto título de honra e não permitir a prática de atos que 
comprometam sua dignidade; 
 II - prestigiar as entidades de classe, contribuindo sempre que solicitado, para o sucesso de 
suas iniciativas em proveito da profissão, dos profissionais e da coletividade; 
 III - manter constante contato com o Conselho Regional respectivo, procurando aprimorar o 
trabalho deste órgão; 
 IV - zelar pela existência, fins e prestígio dos Conselhos Federal e Regionais, aceitando 
mandatos e encargos que lhes forem confiados e cooperar com os que foram investidos em 
tais mandatos e encargos, 
 V - observar os postulados impostos por este Código , exercendo seu mister com dignidade; 
 VI - exercer a profissão com zelo, discrição, lealdade e probidade, observando as prescrições 
legais e regulamentares; 
 VII - defender os direitos a reputação mesmo fora do exercício profissional. 
 VIII - Zelar pela própria reputação mesmo fora do exercício profissional. 
 IX - Auxiliar a fiscalização do exercício profissional, cuidando do cumprimento deste Código, 
comunicando, com discrição e fundamentalmente, aos órgãos competentes, as infrações de 
que tiver ciência; 
 X - Não se referir desairosamente sobre seus colegas; 
 XI - Relacionar-se com os colegas, dentro dos princípios de consideração, respeito e 
solidariedade, em consonância com os preceitos de harmonia da classe; 
 XII - Colocar-se a par da legislação vigente e procurar difundi-la a fim de que seja prestigiado e 
definido o legítimo exercício da profissão; 
 Art. 4º- Cumpre ao Corretor de Imóveis, em relação aos clientes; 
 I - inteirar-se de todas as circunstâncias do negócio, antes de oferecê-lo. 
 II - apresentar, ao oferecer um negócio, dados rigorosamente certos, nunca omitindo 
detalhes que o depreciem, informando o cliente dos riscos e demais circunstâncias que 
possam comprometer os negócios. 
 III - Recusar a transação que saiba ilegal, injusta ou imoral; 
 IV - Comunicar, imediatamente, ao cliente o recebimento de valores ou documentos a ele 
destinados; 
 V - Prestar ao cliente, quando este as solicite ou logo, que concluído o negócio, contas 
pormenorizadas; 
 VI - Zelar pela sua competência exclusiva na orientação técnica do negocio, reservando ao 
cliente a decisão do que lhe interessar pessoalmente. 
 VII - Restituir ao cliente os papéis de que não mais necessite; 
 VIII - Dar recibo das quantias que o cliente lhe pague ou entregue a qualquer título; 
 IX - Contratar, por escrito, e previamente, a prestação dos serviços profissionais; 
 X - Receber, somente de uma única parte, comissões ou compensações pelo mesmo serviço 
prestado, salvo se, para proceder de modo diverso, tiver havido consentimento de todos os 
interessados, ou for praxe usual na jurisdição; 
 Art. 5º- O Corretor de Imóveis responde civil e penalmente por atos profissionais danosos ao 
cliente, a que tenha dado causa por imperícia, imprudência, negligência ou infrações éticas. 
 Art. 6º- É vedado ao Corretor de Imóveis: 
 I - aceitar tarefas para as quais não esteja preparado ou que não se ajustem às disposições 
vigentes, ou ainda que possam prestar-se à fraude; 
 II - manter sociedade profissional fora das normas e preceitos estabelecidos em lei e em 
resoluções; 
 III - promover a intermediação com cobrança de ‘’over-price’’; 
 IV - locupletar-se, por qualquer forma, a custa do cliente; 
 V - receber comissões em desacordo com a Tabela aprovada ou vantagens que não 
correspondam a serviços efetiva e licitamente prestados; 
 VI - angariar, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou 
material, ou desprestígio para outro profissional ou para a classe; 
 VII - desviar, por qualquer modo, cliente de outro Corretor de Imóveis; 
 VIII - deixar de atender às notificações para esclarecimento à fiscalização ou intimações para 
instrução de processos; 
 IX - aplicar-se por qualquer forma com os que exercem ilegalmente atividades de transações 
imobiliárias; 
 X - praticar atos de concorrência desleal aos colegas; 
 XI - promover transações imobiliárias contra literal da lei; 
 XII - abandonar os negócios confiados a seus cuidados, sem motivo justo e prévia ciência do 
cliente; 
 XIII - solicitar ou receber do cliente favor em troca de concessões ilícitas; 
 XIV - deixar de cumprir, prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou autoridade 
dos Conselhos, em matéria destes; 
 XV - aceitar incumbência de transação que esteja a outro Corretor de Imóveis, sem dar-lhe 
prévio conhecimento,por escrito; 
 XVI - aceitar incumbência de transação sem contratar com o Corretor de Imóveis, com quem 
tenha de colaborar ou substituir; 
 XVII - anunciar capciosamente; 
 XVIII - reter em suas mãos negócio, quando não tiver a probabilidade de realizá-lo; 
 XIX - utilizar sua posição para obtenção de vantagens pessoais, quando no exercício do cargo 
ou função em órgão ou entidades de classe; 
 XX - receber sinal nos negócios que lhe forem confiados caso não esteja expressamente 
autorizado tanto; 
 Art. 7º - Compete ao CRECI, em cuja jurisdição se encontrar inscrito o Corretor de Imóveis, a 
apuração das faltas que cometer contra este Código, e a aplicação das penalidades previstas 
na legislação em vigor. 
 Art. 8º - Comete grave transgressão ética o Corretor de Imóveis que desatender na legislação 
dos artigos 3º I,V,VI e IX; 4º II,III, IV, V, VII,VIII, IX, X; 6º itens I, III, IV, V, VII, VIII, IX, X,XI,XII,XIII,XIX e 
XX, e transgressão de natureza leve ou que desatender preceitos deste Código. 
 Art. 9º - Ás regras deste Código obrigam-se os profissionais inscritos nos Conselhos 
Regionais; 
 Art. 10 - As Diretorias dos Conselhos Federais e Regionais promoverão a ampla divulgação 
deste Código de Ética. 
 
 Brasília – DF, 25 de junho de 1992 
 WALDYR FRANCISCO LUCIANO 
 Presidente 
 RUBEM RIBAS 
 Diretor 1º Secretário 
 de de realizá-lo; 
 XIX - utilizar sua posição para obtenção de vantagens pessoais, quando no exercício do cargo 
ou função em órgão ou entidades de classe; 
 XX - receber sinal nos negócios que lhe forem confiados caso não esteja expressamente 
autorizado tanto; 
 Art. 7º - Compete ao CRECI, em cuja jurisdição se encontrar inscrito o Corretor de Imóveis, a 
apuração das faltas que cometer contra este Código, e a aplicação das penalidades previstas 
na legislação em vigor. 
 Art. 8º - Comete grave transgressão ética o Corretor de Imóveis que desatender na legislação 
dos artigos 3º I,V,VI e IX; 4º II,III, IV, V, VII,VIII, IX, X; 6º itens I, III, IV, V, VII, VIII, IX, X,XI,XII,XIII,XIX e 
XX, e transgressão de natureza leve ou que desatender preceitos deste Código. 
 Art. 9º - Ás regras deste Código obrigam-se os profissionais inscritos nos Conselhos 
Regionais; 
 Art. 10 - As Diretorias dos Conselhos Federais e Regionais promoverão a ampla divulgação 
deste Código de Ética. 
 
 
 Brasília – DF, 25 de junho de 1992 
 WALDYR FRANCISCO LUCIANO 
 Presidente 
 RUBEM RIBAS 
 Diretor 1º Secretário 
5 – MORAL 
Conceito: 
Conjunto de normas e regras destinadas a regular as relações dos indivíduos numa comunidade social 
dada. O significado da moral, sua função e validade variam historicamente nas diferentes sociedades. 
Origens da Moral 
A moral só pode surgir, e efetivamente surge, quando o homem supera a sua natureza puramente 
natural, instintiva, e possui já uma natureza social, ou seja, quando já é membro de uma coletividade. 
A relação de homem para homem, ou entre o indivíduo e a comunidade, é inseparável da outra 
vinculação que se manifesta, antes de tudo, no uso e fabrico de instrumentos, ou seja, no trabalho 
humano. 
O trabalho do Corretor de Imóveis adquire, necessariamente, um caráter coletivo fortalecimento da 
coletividade se transforma numa necessidade vital. 
‘’Segundo a ética, um negócio só será considerado bom se satisfizer as duas partes, pois só será bom 
para você se for bom para outrem’’. 
Uma ética profissional é baseada na responsabilidade pessoal. Somente quando um sujeito conhece uma 
norma, a interioriza e dispõe da possibilidade de cumpri-la, optando livremente entre várias alternativas, 
pode-se afirmar que está moralmente obrigado. 
O fator pessoal é essencial na obrigação moral, mas este fator não pode ser separado das relações 
sociais que se agrupam em cada indivíduo e, portanto, esta obrigação não se pode explicar como algo 
estritamente individual, pois também possui caráter social. 
Consciência Moral (Consciência ética) 
O termo pode ser utilizado em dois sentidos: 
 sentido geral, ou de consciência propriamente dita; 
 sentido específico, que é a consciência moral. 
Obrigação Moral e a Liberdade 
A obrigação moral supõe necessariamente uma escolha. Quando esta não pode verificar-se, como 
acontece nos casos de rígida determinação causal, externa ou interna, não é admissível exigir do agente 
uma obrigação moral, já que não pode cumpri-la. 
A obrigação moral de um Corretor de Imóveis deve ser assumida livre e internamente pelo sujeito e não 
imposta de fora. Se acontecer no último caso, estaremos diante de uma obrigação jurídica ou diante de 
outra pertencente ao trato social e não de uma ética profissional. 
Quando o indivíduo conhece as normas e tem possibilidade de cumpri-las está moralmente obrigado, 
porque pode fazer a escolha e não há uma rígida determinação causal. A escolha é do indivíduo, é a isto 
que chamamos ética. 
A essência da moral 
Partindo da definição de que ’’a moral é um conjunto de normas, aceito livre e conscientemente, que 
regula o comportamento individual e social dos homens “, encontramos na moral dois planos”: 
 normativo: constituído pelas normas ou regras de ação e pelos imperativos que anunciam algo 
que deve ser. 
 factual: ou plano dos fatos morais, constituído por certos atos humanos que se realizam e se 
efetivam, isto é, que são independentes de como pensamos que deveriam ser. 
O normativo e o factual no terreno moral (a norma e o fato) são dois planos que podem ser 
distinguidos, mas não são completamente separados. 
Significação Moral do trabalho do Corretor de Imóveis 
O trabalho implica o espírito de cooperação e nunca de competição ou concorrência. No trabalho, o 
indivíduo vive do valor e seriedade de sua palavra, onde desenvolve sua capacidade criadora fazendo 
surgir um mundo de objetivos nos quais, concretizando seus fins e seus projetos, imprime seu vestígio ou 
marca como ser humano. 
Uma sociedade vale moralmente o que vale o trabalho como atividade propriamente humana. O corretor 
deve colocar os preceitos de ética profissional acima de seus interesses materiais, respeitando-os 
incondicionalmente. 
Moral e o Trato Social 
Com o direito e a moral, o trato social cumpre a função de regulamentar as relações dos indivíduos. 
As regras do trato social, como as normas morais, se apresentam como obrigatórias e o seu cumprimento 
é consideravelmente influenciado pelas opiniões dos demais. 
Como acontece na moral, o trato social não conta com dispositivo coercitivo que possa obrigar a cumprir 
as regras ou normas, inclusive contra a vontade do sujeito. 
As regras do trato social, como as do direito, não exigem o reconhecimento, a adesão íntima ou seu 
sincero cumprimento por parte do sujeito. Ainda que se possa dar à regra uma íntima adesão, o trato 
social constitui essencialmente um tipo de comportamento humano formal e exterior. 
Resumindo: o trato social constitui um comportamento normativo que procura regular, formal e 
exteriormente, a convivência dos indivíduos na sociedade, mas sem o apoio da convicção e adesão 
íntima do sujeito (características da moral) e sem a imposição do cumprimento das regras (inerentes no 
direito). 
6 – Significação Moral do trabalho do Corretor de Imóveis 
Ética Profissional 
Síntese dos princípios morais que regem o exercício de qualquer profissão liberal. 
Seu objetivo é conduzir à observância de uma série de normas de caráter ético, promulgadas pelas 
respectivas associações de classes, visando a pautar a conduta moral humana, relacionada com o 
exercício da profissão escolhida. 
De um modo geral o código de ética de cada profissão enumera o que pode e não pode ser feito. O 
exercício profissional deve estar também respaldado por uma série denormas baseadas em 
princípios éticos universais. 
Deveres do Profissional 
 Atuar sempre à luz da verdade. 
 Possuir vocação e preparação adequadas para o exercício de atividade profissional e trabalhar 
por seu enaltecimento. 
 Desenvolver ao máximo seu sentido de responsabilidade 
 Guardar absoluta lealdade, correção e seriedade nas relações com seus superiores, colegas e 
demais colaboradores. 
 Procurar o culto de suas atividades e conhecimentos, a fim de que seu trabalho seja executado 
no mais alto nível de rendimento. 
 Atender com esmero, pontualidade discrição e zelosa diligência as funções de seu cargo. 
 Demonstrar uma conduta inatacável em todos os seus atos públicos e privados, para gozar da 
confiança da sociedade e dar o necessário prestígio à sua profissão. 
 Nunca preterir seu julgamento pessoal aparente à boa marcha da empresa. 
 Impedir que, por parte de seus superiores, se criem favoritismo. 
 Ter consciência de que sua responsabilidade é de caráter rigorosamente individual. 
 Não descuidar nem abandonar o cargo por obrigação moral, informar-se, quanto lhe seja 
possível, de todos os assuntos relativos à sua profissão. 
 Praticar a amizade como um fim e não como um meio. 
 Ter sempre suas obrigações de cidadão para com a nação. 
 
Em suma, o profissional deve cimentar sua reputação com 
honradez, trabalho e capacidade profissional, observando as 
regras da ética. 
 
 
Constituem faltas contra a dignidade do trabalho: 
 Utilizar-se de informações e influências ganhas na posição; 
 realizar diretamente ou por outra pessoa em qualquer forma, questões encaminhadas a 
desfazer ou substituir a um colega ou oferecer seus serviços ou prestá-los a menor preço, para 
impedir que se encarregue dele outra pessoa; 
 negar-se a prestar colaboração nas distintas dependências da entidade para a qual trabalha; 
 prestar serviço de forma deficiente, demorar injustamente sua execução ou abandonar sem 
causa alguma o trabalho que lhe foi solicitado; 
 delegar a outras pessoas a execução de trabalhos estritamente confidenciais lhe tenham sido 
solicitados; 
 fomentar a discórdia; 
 usar tráfico de influência; 
 rechaçar a colaboração na execução de determinado trabalho, quando se fizer necessário; 
 não prestar ajuda aos companheiros; 
 observar com os companheiros, a conduta egoísta na transmissão de conhecimentos; 
 fazer publicações indecorosas e inexatas, insinuações malévolas com tendência a infundir 
dúvidas sobre e a realização de questões para desfazer ou substituir um colega; 
 
Mais do que em outras profissões, o Corretor de Imóveis 
necessita de uma habilidade essencial: 
A HABILIDADE DE SE RELACIONAR!

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