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relatorio 9 Lab Qui Apli MAGDA

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO - UFERSA 
DEPARTAMENTO DE AGROTECNOLOGIA E CIÊNCIAS SOCIAIS - CARAÚBAS
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS DE LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA À ENGENHARIA.
PROFESSOR: ANTÔNIO VITOR MACHADO. 	 TURMA: 01
CORROSÃO II – CORROSÃO EM LATAS DE AÇO (Aula 09)
MAGDA GABRIELLY DE MENEZES GURGEL 
CARAÚBAS – RN
29 de Abril de 2016.
OBJETIVOS
Buscar analisar quimicamente o conceito e os efeitos da corrosão, desenvolver 
alguns conceitos básicos e algumas formas de influenciá-la.
INTRODUÇÃO
A corrosão é um processo físico ou químico presente no dia-a-dia de todos na qual representa o desgaste de materiais/metais. Os principais fatores que provocam a corrosão sãoo meio ambiente. Desta forma, a preocupação de profissionais de engenharia, por exemplo, em proteger seus materiais e/ou tomar os devidos cuidados para que não haja corrosão indesejada em sua obra. 
A corrosão é a oxidação indesejada de um metal, mas é claro que a podemos proporcionar de forma experimental no laboratório. A corrosão muitas vezes se torna um problema, pois diminui a vida útil de produtos de aço, como pontes e automóveis; asubstituição daqueles metais corroídos custa bilhões de dólares por ano, por isso, a importância de se saber usar tais metais em determinados lugares, para assim evitar ou dificultar a corrosão dos mesmos.
 A corrosão é um processo eletroquímico e a série eletroquímica nos dá uma indicação do porquê a corrosão ocorre e como ela pode ser prevenida. A corrosão do ferro, por exemplo, devido a exposição ao ar e água, pode ser evitado pelo conhecimento das reações de redox. Um método conhecido como Galvanização, isto é, processo através do qual o zinco é ligado metalurgicamente ao metal, proporcionando a este um revestimento anticorrosivo. O fato de o zinco estar abaixo do ferro na série eletroquímica, faz com que este funcione como um metade sacrifício, por oxidar no lugar do ferro. Logo, a corrosão não se torna mais uma ameaça ao ferro. 
A maioria dos metais são considerados, termodinamicamente instáveis por possuir uma tendência natural de sofrer corrosão e isso se deve a constante interação com o meio e a busca de estabilidade do metal. Por isso, tem-se uma simples definição que diz que Corrosão é considerada como sendo a tendência espontânea do metal de se reverter ao seu estado original, de mais baixa energia livre. A corrosão pode ser provocada de diferentes formas: Corrosão Química e Corrosão Atmosférica será o foco neste trabalho acadêmico.
 A corrosão química baseia-se na interação/reação de um metal e um gás ou líquido que não seja eletrólito, decorre do ataque desse agente químico sem transferências de elétrons. Já a corrosão atmosférica é uma forma de corrosão generalizada de grande incidência, ocorre através da condensação da umidade na superfície do metal. Mais especificamente, essa corrosão nos metais, como o ferro, trata da reação do oxigênio, constituinte da atmosfera, com o metal, estando a superfície recoberta por uma película de água e agentes poluentes dissolvidos, chamado de eletrólito.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizados os seguintes equipamentos:
Água;
Latas da Aço;
Placa de Zinco;
Prego;
Solução de Cloreto de Sódio a 4,5%;
REAGENTES
Solução aquosa de cloreto de sódio (NaCl)
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Use 4 latas semelhantes e limpas. Enumere-as de 1 a 4. Faça um rico no fundo das latas 2, 3 e 4. Arranhe duas ou três vezes para garantir que a camada de estanho seja removida. Prepare a solução aquosa de cloreto de sódio.
As latas deverão ser usadas como indicado a seguir:
Lata sem arranhão, com água até 2 ou 3 cm da boca.
Lata com arranhão, com água até 2 ou 3 cm da boca.
Lata com arranhão, com água salgada (solução aquosa de NaCl a 4,5%)
Lata com arranhão, com água salgada e colocar a placa de zinco próxima ao arranhão.
RESULTADO E DISCURSÕES
As latas da experiência foram observadas e analisadas durante as 24 horas, 48horas, 72 horas e 96 horas após o início da experiência. 
As latas foram monitoradas em um intervalo de 24 horas.
	Após 24:
Lata 1:
Nenhuma alteração foi observada. 
Lata 2:
Nenhuma alteração foi observada.
Lata 3:
Foi notado uma pequena oxidação.
Lata 4:
Nenhuma alteração foi observada.
Após 48 horas:
Lata 1:
Nenhuma alteração foi observada.
Lata 2:
Nenhuma alteração foi observada.
Lata 3:
A oxidação aumentou um pouco.
Lata 4: 
Surgimento de uma pequena oxidação no fundo da lata.
Após 72 horas:
Lata 1:
Nenhuma alteração foi observada.
Lata 2: 
Nenhuma oxidação foi observada
Lata 3:
A oxidação aumentou ainda mais
Lata 4:
Um aumento da oxidação no fundo da lata e o surgimento de uma oxidação na parede da lata
Após 96 horas:
Lata 1:
Nenhuma alteração foi observada.
Lata 2: 
	Surgimento de uma pequena oxidação onde fica os arranhões.
Lata 3:
A oxidação aumentou ainda mais.
Lata 4:
Um aumento da oxidação no fundo da lata e um aumento da oxidação na parede da lata.
CONCLUSÃO
Após a realização da atividade experimental, chegamos à conclusão que bem elaborada. Não conseguimos responder concretamente a alguns resultados obtidos, nem esses mesmos resultados eram os esperados. Após a realização desta atividade experimental, concluímos essencialmente que: O oxigênio e a água são os principais agentes corrosivos do ferro, a corrosão dos metais é uma reação redox, O ferro na presença de cobre sofre oxidação (uma que o seu potencial normal de redução é menor do que o potencial normal de redução do cobre), A temperatura também influencia o nível de oxidação, O ferro é mais sujeito á corrosão do que o aço, uma vez que o aço é constituído por ferro e carbono. Os fatores que afetam a corrosão são: materiais em contato com o ferro; condições ambientais, tais como a temperatura, o nível de oxigênio, o ar, etc.; e que existem metais que protegem outros metais de serem corroídos, devido ao poder redutor superior
BIBLIOGRAFIA
Rocha, Maria Veladez Ponte. Apostila do Laboratório de Química Aplicada à Engenharia.

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