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CCJ0040-WL-D-AMMA-07-Formas de Instauração

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AULA 7 – INQUÉRITO POLICIAL
PROCESSO PENAL I
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
 Inquérito policial (continuação). Formas de
instauração. Cognição imediata e cognição
mediata. Delatio criminis: obrigatória e
facultativa. Denúncia anônima como base
para instaurar inquérito policial e o art. 5º,
inc. IV, CF. Atos de instauração: portaria e
auto de flagrante. Providências
investigatórias. Direitos do indiciado.
 Termo circunstanciado da Lei nº 9.099/1995.
Auto de prisão em flagrante e a instauração
do IP. Conceito de flagrante.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
 Modalidades de flagrante. Prazos para
conclusão do inquérito policial: art. 10, CPP,
art. 10 do CP, art. 2º da lei 7960/89, art. 2º,
p. 4º da lei 8072/90, art. 51 caput e p. único
da lei 11.343/06, art. 66 da lei 5010/66.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
Formas de instauração do inquérito policial
O art. 5º do CPP elenca as formas de instauração do 
inquérito policial.
(a) de ofício pela autoridade policial (art. 5º, I, do CPP): esta 
forma de instauração do inquérito já foi abordada quando 
foram estudadas as características do inquérito policial, 
dentre elas a oficiosidade. Valem as mesmas observações, ou 
seja, o delegado não precisa ser provocado, no caso de ação 
penal pública incondicionada. Tão logo tenha conhecimento 
da existência de uma infração penal, cabe ao delegado 
investigá-la. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
(b) por requisição do juiz (art. 5º, II, 1ª parte, do CPP): o 
juiz pode determinar a instauração do inquérito policial, não 
podendo o delegado deixar de obedecer à determinação 
judicial, sob pena de ser responsabilizado criminalmente 
pela sua inércia, a qual, não havendo dolo especial, 
configura o crime de prevaricação do art. 319 do CP.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
(c) por requisição do Ministério Público (art. 5º, II, 2ª parte, 
do CPP): o promotor pode determinar a instauração do 
inquérito e o delegado não pode deixar de obedecê-lo. 
Havendo requisição do promotor, o delegado é obrigado a 
instaurar o inquérito policial. Se o delegado desobedecer ao 
promotor, ele responderá criminalmente por prevaricação, 
caso não haja um dolo especial em sua omissão.
(d) por requerimento da vítima (art. 5º, II, 3ª parte, do CPP): 
a vítima pede, suplica, requer, pleiteia a instauração do 
inquérito. Ela não determina que o delegado instaure a 
investigação. O art. 5º, § 2º, do CPP, prevê um recurso 
administrativo, a ser julgado pelo chefe de polícia, quando o 
delegado indefere o pedido de instauração do inquérito.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
(e) por comunicação de qualquer pessoa (art. 5º, § 3º, do 
CPP): não é só a vítima que tem interesse na apuração do 
crime que a vitimou. Qualquer pessoa que tem conhecimento 
de um crime pode pedir ao delegado que instaure um 
inquérito. 
Observação importante: a chamada VPI (verificação da 
procedência das informações) decorre da redação usada pelo 
legislador no art. 5º, § 3º, do CPP. Na prática, trata-se de um 
procedimento instaurado antes do inquérito policial, para 
averiguar a necessidade de instauração do inquérito 
propriamente dito.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
Observação importante: se o crime em apuração for de ação 
pública condicionada ou de ação privada, o inquérito policial 
só pode ser instaurado com a concordância da vítima (art. 5º, 
§§ 4º e 5º, CPP)
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
Destinatários
O inquérito tem destinatários diretos e indireto.
Os destinatários diretos são aqueles que usarão as 
informações colhidas no inquérito para embasar a sua ação. 
Logo, no caso de ação penal pública, o destinatário direto é o 
Ministério Público. No caso de ação penal privada, o 
destinatário direto é a vítima ou seus sucessores.
O destinatário indireto é aquele que, examinando as 
informações trazidas no inquérito policial, fará o juízo de 
admissibilidade da acusação, recebendo ou rejeitando a 
denúncia ou queixa. Logo, o destinatário indireto será 
sempre o juiz.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
Flagrante obrigatório e facultativo
Abordando o sujeito ativo da prisão em flagrante, o art. 301 
do CPP trata do flagrante facultativo, que pode ser 
efetivado por qualquer pessoa, e do flagrante obrigatório, 
que deve ser efetivado pela autoridade policial e seus 
agentes.
Observação: no caso de flagrante obrigatório, a inércia da 
autoridade policial e de seus agentes poderá configurar, de 
acordo com as circunstâncias do caso concreto, o crime de 
prevaricação, previsto no art. 319 do CP.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
O art. 301 do CPP dá a entender que qualquer pessoa pode 
ser sujeito passivo da prisão em flagrante. Mas existem 
exceções. Ex: art. 53, CR; art.33, II, LOMAN; art. 40, III, 
LOMP etc.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
Denúncia anônima
O art. 5º, IV, CRFB veda o anonimato. Assim, a denúncia 
anônima só pode ser suficiente para a instauração da 
Verificação da Procedência das Informações prevista no art. 
5º, §3º, CPP, já estudada quando tratamos das formas de 
instauração do inquérito. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
Atribuição da autoridade policial
O art. 4º, caput, do CPP, dispõe que os delegados devem 
exercer a sua atribuição no âmbito de suas respectivas 
circunscrições. A circunscrição é, portanto, o limite para a 
atuação do delegado. 
O art. 6º, CPP trata das providências investigatórias a serem 
praticadas pelo delegado quando do conhecimento de um 
crime.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
Termo circunstanciado
O art. 69 da Lei 9099/95 prevê a lavratura do termo 
circunstanciado, o qual equivale mais ou menos ao inquérito 
policial que é instaurado quando o crime a ser investigado é 
da competência do juizado especial criminal.
O art. 69, parágrafo único, da Lei 9099/95, garante ao 
agressor o direito de não ser lavrado o auto de prisão em 
flagrante. Para tanto, basta que o agressor seja 
imediatamente encaminhado ao juizado especial criminal ou 
se comprometa a comparecer quando intimado. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
Modalidades de prisão em flagrante
O art. 302 do CPP prevê as espécies de prisão em flagrante.
(a) flagrante próprio ou propriamente dito (art. 302, I e II, do 
CPP): o agente é surpreendido praticando o crime ou ainda 
na cena do crime, havendo relação de imediatidade entre a 
prática criminosa e a prisão;
(b) flagrante impróprio ou quase-flagrante (art. 302, III, do 
CPP): a perseguição ocorre logo após a prática criminosa; 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
(c) flagrante ficto ou presumido (art. 302, IV, do CPP): a 
expressão “logo depois” é mais ampla do que a expressão 
“logo após”; 
Observação: no caso de crime permanente (ex. seqüestro –
art. 148 do CP), assim como a sua consumação, o estado de 
flagrância se prolonga no tempo, razão pela qual se justifica 
a prisão em flagrante em qualquer momento.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
Prazos do inquérito policial
O art. 10 do CPP prevê os prazos de encerramento do 
inquérito policial, os quais, não havendo lei especial em 
outro sentido, são os seguintes: dez dias, com o indiciado 
preso; trinta dias, com o indiciado solto. 
O art. 2º, Lei 7960/89, o art. 2º, §4º, Lei 8072/90, o art. 51, 
Lei 11343/06, entre outros, trazem prazos diferentes para a 
conclusão do inquérito.
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
Reconstituição
O art. 7º do CPP permite que o delegado proceda à 
reconstituição. Trata-se de valioso meio de prova porque, 
com a reprodução simulada dos fatos, é possível aferir a 
credibilidade das provas colhidas no inquérito, sobretudo os 
depoimentos do indiciado, da vítima e das testemunhas. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
CuradorO art. 15 do CPP prevê o curador para o “menor”. Ocorre que 
o atual código civil fixou a maioridade civil em 21 anos, ficou 
esvaziada a figura do curador, ela perdeu completamente o 
sentido. Então, o entendimento majoritário é no sentido de 
que o art. 15 do CPP foi derrogado. Alguns resistiam à ideia 
da revogação, dizendo que como a figura do curador é 
benéfica ao réu, sua revogação só poderia ser expressa. 
DIREITO PROCESSUAL PENAL I
AULA 7
Incomunicabilidade
O art. 21 do CPP prevê a incomunicabilidade do indiciado, ou 
seja, daquele sujeito que sequer foi denunciado. Para o 
entendimento majoritário, a incomunicabilidade não foi 
recepcionada pelo art. 136, § 3º, IV, da CF, uma vez que a 
mencionada norma veda a incomunicabilidade no estado de 
defesa. Entretanto, o entendimento minoritário é no sentido 
de que o art. 21 do CPP está em vigor porque, se o legislador 
quisesse vetar a incomunicabilidade em todos os casos, teria 
previsto tal vedação no art. 5º da CF.

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