Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* Avaliação Articular Prof. Camila Reinbold Rezende. * Exame articular Inspeção, palpação e ausculta, associados à avaliação dos movimentos articulares. Inspeção: comparar articulações homólogas observando alterações de alinhamento, forma, volume, hipotrofia muscular, e alterações da pele suprajacente. Palpação: observando tumefação, calor articular, crepitações, derrames articulares, e pontos dolorosos. * Exame articular Ausculta: só empregada para detecção de crepitações articulares. Exploração da mobilidade articular: alterações na ADM. Disfunção articular significa perda de ADM. Modo ativo e passivo. * Exame articular Amplitude de movimento articular (ADM): Registrada de forma quantitativa (goniômetros); ou expressa pela porcentagem de perda de movimento do lado afetado. Comparada com a articulação homóloga contralateral. * Exame articular : sinais articulares. Inflamação Tumefação Aumento do volume articular à custa de suas partes moles. Afirma a presença de doença articular. Fácil constatação em art. distais de membros. * Exame articular : sinais articulares. Inflamação Tumefação Notada pela inspeção e confirmada pela palpação. Perimetria Importante para acompanhar a modificação de volume articular durante evolução e tratamento da doença. * Exame articular : sinais articulares. Inflamação Rubor Geralmente acompanha as tumefações, sendo proporcional a inflamação. Difícil detecção em pacientes negros. * Exame articular : sinais articulares. Inflamação Calor Deve ser avaliado pelo dorso das falanges médias dos dedos indicador e médio, comparando-se com a articulação homóloga contralateral. * Exame articular : sinais articulares. Inflamação Derrame intra-articular Aumento de volume do líquido sinovial no interior da articulação. Em grande volume e em grandes articulações, pode ser detectado pela palpação. É importante distingui-lo da tumefação periarticular. * Joelhos de um jovem com ARJ * Exame articular : sinais articulares. Inflamação Os sinais inflamatórios podem ser detectados numa única articulação (monoartrite) ou em várias articulações (poliartrite). * Exame articular : sinais articulares. Inflamação Monoartrite Causa intrínseca (p.ex.: ruptura de menisco) ou extrínseca (p.ex.: AR). * Exame articular : sinais articulares. Inflamação Poliartrite Freqüente nas doenças reumáticas. Três padrões evolutivos principais: aditivo (LES, AR), migratório (febre reumática, artrite gonocócica, AR inicial, e intermitente (artrites microcristalinas). Pode ou não ter envolvimento do esqueleto axial. * Exame articular : sinais articulares. Deformidades Provocam alterações da forma e alinhamento normais da articulações, por variação de volume e forma dos componentes ósseos. Podem ser congênitas (ex. pé plano), surgir durante o desenvolvimento (ex. escoliose idiopática), ou no curso da enfermidade (AR, AO) . * Exame articular : sinais articulares. Ruídos Estalos – Tons altos, ouvidos isoladamente. Indolores, sem expressão clínica. Crepitações – Tons mais baixos, múltiplas. Audíveis a distância, ou podem exigir o estetoscópio ou serem perceptíveis na palpação. * Exame articular : sinais articulares. Limitação de movimentos Deve-se a alterações próprias das articulações e/ou estruturas periarticulares. Pode ser parcial ou total (anquilose). * Exame articular : sinais articulares. Aumento da mobilidade articular Menor importância semiológica que a ADM. Dois tipos: lassidão articular (síndrome de Ehlers- Danlos) e mobilidade patológica (artrites mutilantes e alterações neuropatológicas, como a junta de Charcot). * Testes Especiais Podem ser utilizados para complementar a avaliação da articulação alterada. Auxiliam a determinar se algum tipo particular de patologia, alteração ou injúria. Podem ser contra-indicados: sinais neurológicos, osteoporose, irritação, doenças ósseas. * Avaliação Funcional Impacto da condição clínica sobre as AVD’S, vida familiar, profissional e lazer. * Raio X Exame utilizado para observar alterações musculoesqueléticas. É possível observar: deslocamentos e corpos estranhos. * Referências Bibliográficas CIPRIANO, J.J. Manual Fotográfico de testes ortopédicos e neurológicos. 3 ed. Manole: São Paulo. 1999. MOREIRA, C. , CARVALHO, M. A . Reumatologia: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro: MEDSI. 2001. WEST, S. G. Segredos em reumatologia: respostas necessárias em rounds, na clínica, em exames orais e escritos. São Paulo: ARTMED. 2000.
Compartilhar