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APOSTILA - DESENHO_Tecnico Eng_Civil URI

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DESENHO TÉCNICO APLICADO COM “CAD” 
Engª Civil – Profª M.Sc. Neiva Isabel B Silveira 
 
1. NORMAS TÉCNICAS 
 
1.1) - INTRODUÇÃO: 
 
O que é Normalização? 
Normalização é a atividade que estabelece prescrições destinadas à utilização comum e 
repetitiva, de qualquer produto, processo ou serviço, em relação a problemas existentes ou 
potenciais, a fim de se obter os melhores resultados possíveis. 
 
Objetivos da Normalização: 
 
Economia Proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos; 
 
Comunicação Proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o 
cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços; 
 
Segurança Proteger a vida humana e a saúde; 
 
Proteção do Consumidor Prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos; 
 
Eliminação de Barreiras Técnicas e Comerciais 
Evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em 
diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercial. 
 
Na prática, a Normalização está presente na fabricação dos produtos, na transferência 
de tecnologia, na melhoria da qualidade de vida através de normas relativas à saúde, à 
segurança e à preservação do meio ambiente. 
 
 
1.2) ENTIDADES NORMATIVAS 
 
SINMETRO – Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial 
 
 O Sinmetro é o sistema brasileiro, constituído por entidades públicas e privadas, que exerce 
atividades relacionadas com metrologia, normalização, qualidade industrial e certificação de 
conformidade. 
O Sinmetro foi instituído pela lei 5.966 de 11 de dezembro de 1973 para criar uma infra-
estrutura de serviços tecnológicos capaz de avaliar e certificar a qualidade de produtos, processos e 
serviços por meio de organismos de certificação, rede de laboratórios de ensaio e treinamento e 
organismos de inspeção, todos credenciados pelo Inmetro. 
 
Organismos do Sinmetro: 
Dentre as organizações que compõem o Sinmetro, as seguintes podem ser relacionadas como 
principais: 
- CONMETRO e seus comitês técnicos – é um colegiado interministerial que exerce a função de órgão 
normativo; 
- INMETRO - atua como Secretaria Executiva do CONMETRO; 
- ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) - é o órgão responsável pela normalização técnica 
no país, fornecendo a base necessária ao desenvolvimento tecnológico brasileiro; 
- IPEM (Institutos Estaduais de Pesos e Medidas); 
- Organismos de Certificação, Inspeção e Treinamento; 
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Funções do Sinmetro: 
 
- Metrologia Científica e Industrial 
É o responsável pelas grandezas metrológicas básicas. Este Sistema, sob coordenação do 
Inmetro, transfere para a sociedade padrões de medição com confiabilidade igual a de outros 
países, mesmo os chamados países do primeiro mundo. 
 
- Metrologia Legal 
Considera-se que esta área se constitui num dos maiores sistemas conhecidos de defesa do 
consumidor no Brasil. O Inmetro atua como coordenador da Rede Nacional de Metrologia Legal 
(RNML), constituído pelos IPEM dos estados brasileiros. 
Durante os trabalhos de fiscalização, os órgãos da RNML coletam produtos nos 
estabelecimentos comerciais para avaliar o peso, o volume e verificam se a qualidade dos produtos 
é adequada para o consumo. 
 
- Normalização e Regulamentação Técnica 
A área de normalização no Sinmetro está sob a responsabilidade da Associação Brasileira 
de Normas Técnicas (ABNT), que tem autoridade para credenciar Organismos de Normalização 
Setoriais (ONS) para o desempenho dessas tarefas. A finalidade das normas é dar suporte à 
regulamentação técnica, facilitar o comércio e fornecer a base para melhorar a qualidade de 
processos, produtos e serviços. 
 
As normas elaboradas pela ABNT possuem uma numeração seqüencial e são apresentadas 
com da seguinte formato: NBR ( nº ) – nome - data. 
Por exemplo: NBR 8196 – Emprego de Escalas em Desenho Técnico – out/83 
NBR 10067 – Princípio Gerais de Representação em DT – Vistas e Cortes – out/87 
 
- Certificação, Inspeção e Treinamento 
Atividade coordenada pela ISO (International Organization for Standardization) 
 
 
1.3) NORMAS TÉCNICAS DE DESENHO 
 
1.3.1- HISTÓRICO 
Desde os primeiros tempos da humanidade, manifestou-se entre os homens a necessidade 
de comunicar-se com os outros. Nasceu então a linguagem falada e a linguagem escrita na forma 
de desenhos. Paralelamente à escrita, o desenho mantém sua posição como meio para exprimir 
idéias e sentimentos. 
Utiliza-se muito o trabalho com figuras simbólicas com o objetivo de representar idéias, como 
por exemplo: placas de sinalização do trânsito, sinais de alerta, placas indicativas, etc. alcançando 
todas as classes sociais. 
Há, contudo, que distinguir dois tipos de desenho: 
 - o Desenho Artístico e 
 - o Desenho Técnico. 
 
Enquanto o desenho artístico permite livre forma de expressão e emoções, cores e traços, 
no Desenho Técnico esta diversidade de interpretação não é admissível, devendo-se obedecer uma 
forma correta e rigorosa de representação, sem qualquer possibilidade de ambigüidade. 
 
 O principal problema que permaneceu durante muito tempo na execução de desenhos 
técnicos foi a dificuldade em representar com rigor objetos tridimensionais sobre superfícies planas. 
Somente no século XV Leonardo da Vinci trouxe algum progresso nos métodos de representação. 
As técnicas de representação em desenho tiveram grande impulso no século XVIII com Gaspar 
Monge, que ao introduzir a Geometria Descritiva (método Mongeano) lançou as bases dos 
sistemas de representação ainda hoje utilizados. 
 
 O Desenho Técnico é hoje a única linguagem de caráter universal, como meio de 
expressão ou de ligação entre o projeto e a execução e entre a execução e o controle. 
 3
1.3.2 – FUNDAMENTAÇÃO DO DESENHO TÉCNICO 
 
 O Desenho Técnico fundamenta-se em quatro noções básicas: 
- Noção de Projeção; 
- Noção de Revolução; 
- Noção de Escala, e 
- Noção de Convenção. 
 
O conhecimento da técnica de PROJEÇÕES é o suporte de todo desenho projetivo, da 
geometria descritiva e do desenho perspectivo. Assume grande importância no desenho de 
arquitetura, mecânico e industrial e também no campo da topografia, da cartografia e da geodésia. 
A noção de REVOLUÇÃO é importante no estudo da forma das peças, bem como no estudo 
das sombras dos corpos. É de grande valia nos cursos de Arquitetura e Belas Artes. 
No Desenho Técnico as peças são representadas em dimensões diferentes das reais. A 
ESCALA vem a ser a relação entre a dimensão linear de um elemento representado no desenho e 
a dimensão real da peça. 
Como o Desenho Técnico é uma linguagem gráfica, a representação de elementos 
complexos e repetitivos pode ser simplificada com o emprego de CONVENÇÕES, figuras e sinais 
de caráter universal, tornando a interpretação clara, simples e segura. 
 
1.3.3) CLASSIFICAÇÃO DOS DESENHOS TÉCNICOS 
 
De acordo com a NBR 10647 – “Desenho Técnico – Norma Geral” – abr/89, os desenhos técnicos 
se classificam segundo os seguintes critérios: 
 
1.3.3.1. QUANTO AO ASPECTO GEOMÉTRICO 
a) Desenho Projetivo – Resultante de projeções da peça sobre um ou mais planos, 
compreendendo as projeções ortogonais e as perspectivas. 
 
b) Desenho não Projetivo – Diagramas, esquemas, ábacos, fluxogramas, gráficos, etc. 
 
 
1.3.3.2. QUANTO AO GRAU DE ELABORAÇÃO 
a) croqui (ou esboço) – Representação gráfica expedita. Utilizada nos estágios iniciais da 
elaboração do projeto. 
b) desenho preliminar – Representação gráfica empregada nos estágios intermediários. 
Corresponde ao ante-projeto. 
c) desenho definitivo – Representa a solução final do projeto, contendo todos os elementos 
necessários à sua compreensão e execução. 
 
1.3.3.3. QUANTO AO GRAU DE PORMENORIZAÇÃOa) Conjunto – Desenho que mostra vários componentes, que associados formam o todo. 
b) Subconjunto – Parte de um conjunto. 
c) Detalhe – Desenho de um componente isolado. 
 
1.3.3.4. QUANTO A FINALIDADE 
a) Fabricação b) Montagem c) Ilustração 
 
1.3.3.5. QUANTO AO MATERIAL EMPREGADO 
a) a lápis b) à tinta C) giz, carvão, etc. 
em papel comum ou transparente, lousa, etc. 
 
 
1.3.3.6. QUANTO À TÉCNICA DE EXECUÇÃO 
a) à mão livre b) com instrumentos c)com máquina 
 
1.3.7. QUANTO AO MODO DE OBTENÇÃO 
a) original b) reprodução (cópias: heliográfica, fotográfica, xerográfica, etc.) 
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1.3.4) NBR 10.068 – FOLHA DE DESENHO – LEIAUTE E DIMENSÕES –out/87 
 
Esta Norma padroniza as características dimensionais das folhas em branco e pré-impressas a serem 
aplicadas em todos os desenhos técnicos. 
Esta Norma apresenta também o leiaute da folha de desenho com vistas a diversos itens; principalmente: 
- posição e dimensão da legenda; 
- margem e quadro; 
 
Legenda: 
A posição da legenda deve estar dentro do quadro para desenho e estar situada no canto inferior direito, 
tanto nas folhas posicionadas horizontalmente como verticalmente. 
A direção da leitura da legenda deve corresponder à do desenho. O número de registro do desenho pode 
estar em lugar de destaque, conforme a necessidade do usuário. 
A legenda deve conter a identificação do desenho (veja a seguir NBR 10.582). 
A legenda deve ter 178mm de comprimento nos formatos A3 e A4 e 175mm nos formatos A2, A1, A0. 
 
Margem e quadro: 
 As margens são limitadas pelo contorno externo da folha e o quadro. O quadro limita o espaço para o 
desenho. 
 A margem esquerda é maior para que possa ser perfurada e utilizada no arquivamento. 
 
 
 Limite do papel 
 quadro 
 
 
 Espaço para desenho 
 margem 
 
 
Regras: 
- O desenho original deve ser executado em menor formato possível, desde que não prejudique a sua clareza. 
- A escolha do formato no tamanho original e sua reprodução são feitas nas séries mostradas na tabela 
abaixo. 
- As folhas de desenho podem ser utilizadas tanto na posição horizontal, como na vertical. 
 
 
Paisagem Retrato 
 
 
 
Condições Específicas: 
 
a) Formato básico “ A0 “ : retângulo de 841 mm X 1189 mm com área de 1m2. 
 
b) Formatos derivados do formato básico: 
 - Cada formato se obtém pela bipartição do anterior, segundo uma linha paralela ao menor lado do 
retângulo bipartido. 
 
 - Os formatos são geometricamente semelhantes entre si. 
 Y A0 
 
 
 A5 A5 
 
 
A3 
 x A4 A1 
 
x/2 A2 
 
 
 
 5
c) Os lados de um formato qualquer guardam entre si a mesma razão que existe entre o lado de um quadrado 
e sua diagonal. x 
 
d) As áreas dos formatos derivados são múltiplos e 
submúltiplos da área de formato básico (1m2). 
 
e) Cada formato é representado pela dimensões de seus x y = 2 x 
lados em milímetros ou pelo respectivo símbolo; 
 
f) ) sendo necessário o dobramento de folhas, o formato final 
deve ser o A4 de modo a deixar visível o quadro destinado à legenda., 
no caso de arquivamento do desenho em classificadores (pastas). 
 
 
 Formatos Dimensões Margens ( mm) 
da série “A” (mm) Esquerda Direita 
 
 Ao 841 x 1.189 25 10 
 A1 594 x 841 25 10 
 A2 420 x 594 25 10 
 A3 297 x 420 25 7 
 A4 210 x 297 25 7 
 
 
1.3.5).- NBR 10.582 - CONTEÚDO DA FOLHA PARA DESENHO TÉCNICO – dez/88 
 
Esta Norma fixa as condições exigíveis para a localização, disposição e conteúdo do espaço para desenho, 
espaço para texto e espaço para legenda. 
 
A folha de desenho deve conter: a) espaço para desenho; 
 b) espaço para texto; 
 c) espaço para legenda. 
 
ESPAÇO PARA DESENHO (1) 
 Os desenhos são dispostos nas ordens horizontal e vertical 
 O desenho principal é colocado acima e à esquerda no espaço para desenho 
 
ESPAÇO PARA TEXTO (2) 
 O espaço para texto é utilizada para incluir informações necessárias ao entendimento do conteúdo do 
desenho e as escritas conforme NBR 8402. 
 O espaço para texto é colocado à direita(a) ou na margem inferior(b). 
 A largura do espaço para texto é igual à legenda ou, no mínimo, 100mm 
 O espaço para texto deve conter as informações quanto a símbolos especiais, abreviaturas, 
instruções e referências quanto a material, acabamento, local de montagem, etc., planta de situação. 
 
 
 1 2 1 
 
 
 3 2 3 
 (a) (b) 
 
 
 
ESPAÇO PARA A LEGENDA (3) 
 Toda folha desenhada deve levar no canto inferior direito, um quadro destinado à legenda conforme 
modelo abaixo. 
 A legenda é usada para informação, indicação e identificação do desenho. 
 
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As informações contidas na legenda são as seguintes; 
- Designação da firma; 
- Desenhista; 
- Local data e assinatura; 
- Nome e localização do projeto; 
- Conteúdo do desenho; 
- Escala; 
- Número do desenho 
 
A seguir um modelo simplificado para legenda. 
 
 
 FIRMA 
 
 Proprietário Endereço Data 
 Escala 
 Resp.Técnico Desenho 
 Visto 
 
 Título do Desenho Nº 
 
 
1.3.6). NBR 8.403 - APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS 
– TIPOS E LARGURA DAS LINHAS – mar/84 
Esta Norma fixa Tipos e Espessura das Linhas a serem utilizadas em desenho técnico. 
 
Tipo de Linha Espessura 
 
 GROSSA Contorno de superfície de elementos seccionados. 
 
LINHA CONTÍNUA MÉDIA Arestas e contornos visíveis 
 
 FINA Linhas de cota, linhas de extensão, hachuras 
 
LINHA TRACEJADA MÉDIA Arestas de contornos não visíveis 
 
LINHA GROSSA Linhas de corte 
 
TRAÇO-PONTO MÉDIA Eixos de simetria e linhas de centro 
 
 FINA Alteração da direção da linha de corte 
 
LINHA PONTILHADA FINA Partes de construção a serem demolidas 
 
LINHA SINUOSA MÉDIA Linha de ruptura curta 
 
LINHA FINA COM INTERRUPÇÃO Linha de ruptura longa 
VERTICAL 
 
OBSERVAÇÕES: 
a) Para diferentes vistas da mesma peça deve ser mantida as linhas escolhidas; 
b) As linhas contínuas não devem ultrapassar os cantos ou deixar de alcançá-los; 
c) Os diversos traços de uma linha tracejada devem ter comprimento aproximadamente iguais; 
d) Os cantos de linhas tracejadas não devem ser interrompidos; 
e) As linhas traço-ponto sempre devem iniciar e findar com um traço; 
f) Estas linhas se prolongam um pouco para além das arestas externas; 
g) No caso de intersecção de duas linhas de centro, o cruzamento deve ser feito com dois traços. 
 
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1.3.7. NBR 10.126 – COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO – nov/87 
 
Esta norma fixa os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. 
 
Cotagem é a representação gráfica no desenho da característica do elemento, através de linhas, símbolos, 
notas e valor numérico numa unidade de medida. 
 
Cotagem de uma extensão 
 
 Extensão 
 Cotada 
 Distância Terminação da cota 
 de 8 a 12 mm 
 
 
 Linha de extensão Linha de Cota 
 
 
- As linhas de cota servem para indicar a medida de um elemento. Correm sempre paralelamente ao elemento 
cotado. 
- As linhas de extensão se constróem perpendicularmente à dimensão cotada, definindo os limites. 
- Devem ser desenhadas com linha CONTÍNUA FINA devendo ultrapassar os seus pontos de intersecção 
comuns de 2 a 3mm. 
- Os algarismos que exprimem os valores da cota são escritos, geralmente, eqüidistantes dos extremos da 
linha de cota e acima dela. A linha de cota estando na posição vertical, acota deverá situar-se à esquerda da 
mesma. Eventualmente, a linha de cota pode ser interrompida pela colocar o algarismo. 
- As cotas maiores deverão ser colocada por fora das menores, evitando-se o cruzamento de linhas. 
- A cotagem deverá ser feita preferencialmente, fora da vista. 
- A localização de detalhes circulares será sempre feita em função do centro do detalhe, funcionando neste 
caso, a linha de centro como linha de extensão. 
 
Na intersecção da linha de cota com a linha de extensão são desenhadas terminações, que podem ser: 
- círculos ou pontos 
- pequenos traços inclinadas a 45° 
- setas colocadas no interior dos limites da linha de cota (se não houver espaço suficiente, devem ser 
desenhada no lado externo. 
 
 
 200 
 
 
 200 200 
 
 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
 
a) Os desenhos devem conter as cotas necessárias, distribuídas nas vistas que melhor 
caracterizam as partes cotadas, de forma a permitir a execução da peça sem recorrer a 
medição no desenho, nem à cálculo de medidas. 
b) Poderão deixar de ser cotadas certas partes de menor importância (pequenos arredondamentos de cantos 
vivos e outras concordâncias). 
c) A cotagem deve ser executada considerando-se a função, a fabricação e a inspeção da peça. 
d) As cotas devem ser indicadas com a máxima clareza de modo a admitir uma única interpretação. 
e) Deve-se evitar a repetição de cotas. 
f) As cotas serão expressas em milímetros sem mencionar o símbolo desta unidade. Excepcionalmente, no 
caso de ser conveniente empregar outra unidade o símbolo desta deverá ser escrito obrigatoriamente ao lado 
da cota ou indicado junto à legenda. 
 
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1.3.8). SINAIS 
 
∅ = cotas que indicam diâmetro; 
 
 = cotas que indicam quadrado; 
R = cotas que indicam raio de curvatura; 
# = bitola de chapas ou fios; 
¢ = indica linha de centro; 
 
 = indica linha de Simetria; 
 
 
1.3.9.-.NBR 8.196 EMPREGO DE ESCALAS EM DESENHO TÉCNICO – out/83 
 
DEFINIÇÃO: 
Escala é a relação existente entre a medida gráfica “d” do desenho e a medida natural do objeto real, “D”. 
 
 
D
d
Q =
1
 onde Q
1
 é a escala do desenho 
 d é a medida gráfica no desenho 
 D é a medida gráfica natural 
 
1.3.9.1) CATEGORIAS DE ESCALA 
 
a) Escala Natural 
Se as medidas de uma peça no desenho são iguais às da peça real, a escala do desenho é 1:1. 
 
b) Escala de Redução: 
Quando precisamos fazer o desenho em tamanho menor do que o natural. 
Exemplo: Terrenos, Residências, máquinas industriais, etc. 
Escalas empregadas 1:2, 1:5, 1:10, 1:20, 1:25, 1:50, 1:100, 1:200, etc. 
 
c) Escala de Ampliação: 
Utilizada para peças pequenas, que precisam ser ampliadas para que os pequenos detalhes apareçam com 
clareza e precisão. 
Exemplo: maquina de um relógio, jóias em geral, detalhes em uma planta arquitetônica, etc. 
Escalas empregadas 2:1, 10:1, 20:1, etc. 
 
A designação completa de uma escala deve consistir na palavra ‘ESCALA’, seguida da indicação da relação 
como segue: 
a) ESCALA 1:1 para tamanho natural; 
b) ESCALA x:1 para escala de ampliação; 
c) ESCALA 1:X para escala de redução. 
 Se não houver possibilidade de mau entendimento, a palavra ‘ESCALA’ pode ser abreviada sob a 
forma de “ESC” ou omitida na representação. 
 
1.3.9.2.- OBSERVAÇÕES PRÁTICAS 
 
a) É necessário escolher uma escala para o desenho que proporcione uma figura agradável e da qual se 
possa distinguir claramente todos os detalhes. 
b) A escala do desenho deve, obrigatoriamente ser indicada na Legenda. 
c) Constando numa mesma folha de desenho escalas diferentes, somente a escala principal deve ser inscrita 
na Legenda e as demais junto à cada figura correspondente. 
d) Os valores das cotas referem-se sempre às medidas da peça acabada e nunca aos comprimentos 
reduzidos ou ampliados. 
e). As escalas do desenho são medidas lineares. 
f) Os ângulos não são influídos pelas escalas do desenho. Assim, se há um ângulo de 30º na peça, continua 
sendo ângulo de 30º no desenho reduzido ou ampliado. 
g). Existem réguas de graduação de escala, os escalímetros, que tornam muito prático o desenho. 
 
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1.3.9.3 – EXERCÍCIOS 
 
a) Distância entre duas cidades em um mapa é de 7cm. Qual a distância real entre elas, se o mapa tem 
a escala 1:250.000? 
 
 
b) Se o comprimento de um dormitório é de 3,80 metros e foi representado no desenho por apenas 
7, 6cm. Qual a escala do desenho? Desenhe a situação apresentada. 
 
c) A distância entre duas cidades é de 380 km de distância. Em um mapa desenhado na escala 1:500.000 
representará quantos centímetros. 
 
 
d) Uma sala retangular mede 3,00m X 4,80m. Representá-la na escala 1:75, cotar o desenho e calcular a 
área da peça. Desenhar no verso desta folha. 
- indicar, em centímetros, a medida dos lados do retângulo desenhado. 
 
 
e) Repetir o exercício anterior na escala 1:50 e 1:100 – compare e comente. 
 
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1.3.10.-.LETRAS E ALGARISMOS EM DESENHO TÉCNICO – NBR 5984 
 
As principais exigências na escrita de desenhos técnicos são: 
a) Legibilidade - Os caracteres devem ser claramente distinguíveis entre si para prevenir qualquer troca. 
b) Uniformidade; 
c) Adequação à microfilmagem e outros processos de reprodução. 
d) Os tipos de letras e algarismos usados em cotas, legendas e anotações devem ser bem legíveis, de 
rápida execução e proporcionais ao desenho, podendo ser verticais ou inclinadas (ângulo de 15º para 
a direita), executadas à mão livre ou com auxílio de normógrafo ou LEROY. 
 
Características: 
a) A altura “h” é a dimensão para o tamanho nominal das letras MAIÚSCULAS. 
b) A altura “c” das letras minúsculas devem ter aproximadamente 70% da altura das letras maiúsculas. 
c) As alturas “h” e “c” NÃO DEVEM ser menores que 2,5mm. 
d) Outras medidas devem seguir a tabela abaixo. 
 
Lapiseiras: 
Muitos desenhos são feitos a lapiseiras. As durezas dos grafites variam entre duro, médio e mole(Macio). 
Os médios são os mais usados para desenhos em geral, esboços e letreiros. 
 
Classificação: 
 
8H 7H 6H 5H 4H 3H 2H H F HB B 2B 3B 4B 5B 6B 7B 
 
 duros médios moles 
 
Conselhos e recomendações para elaboração de um “bom” desenho. 
1- Trabalhar com prancheta e material de desenho, limpos. 
2- Fixar a folha de desenho sobre a mesa com fita adesiva. 
3- Verificar os instrumentos antes de iniciar o trabalho. 
4- Desenhar sempre com aresta superior a régua T ou similar. 
5- Usar o escalímetro apenas para medir. 
6- Apontar o lápis ou lapiseira fora da mesa de desenho. 
7- Usar a borracha o mínimo indispensável eliminando as partículas com escova ou flanela. 
8- Não apoiar sobre o desenho objetos que possam sujá-lo. 
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1.3.11.-.DOBRAMENTO DAS FOLHAS 
 
Para facilitar o manuseio e o arquivamento em pastas, as folhas devem ser 
dobradas até o tamanho do formato A4, mantendo visível o quadro contendo a legenda.Inicia-se 
o dobramento a partir do lado direito em dobras verticais de 185mm no sentido da largura e em 
seguida no sentido da altura em dobras de 297mm. 
As dobras são feitas na forma de“sanfona” como mostra a figura. 
 
 
 
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DESENHO APLICADO COM “CAD” 
URI – Universidade Regional Integrada Campus de Erechim 
Engª Civil Ms. Profª Neiva Isabel B Silveira 
 
2. SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO EM DESENHO TÉCNICO 
 
2.1 Representação em PROJEÇÕES ORTOGONAIS 
 Consiste na representação plana de um objeto nas três direções ortogonais (x, y, z), 
resultando em seis projeções, também chamadas de vistas. 
 O nome de cada vista é dado pela posição do observador. 
 Como as seis vistas são semelhantes duas a duas, na prática, suprimimos a VI, VLD 
e VP, representando apenas três: VF, VLE e VS (vistas essenciais). Devem ser executadas 
tantas vistas quantas foremnecessárias à caracterização de fabricação ou de montagem. 
 A representação dessas vistas devem obedecer posição determinada conforme o 
sistema adotado – representação no 1º diedro (norma alemã e NBR) ou representação no 
3º diedro (norma americana). 
 Projeção é a representação gráfica de uma peça sobre um plano. 
O plano é denominado “plano de projeção” e a representação da peça no plano recebe o nome de 
“projeção”. 
 
Distinguimos ainda, de acordo com as Normas de Desenho, três tipos de vistas ortográficas: 
 - Vistas ortográficas principais 
 - Vistas ortográficas auxiliares 
 - Vistas seccionais 
 
 As vistas ortográficas principais apresentam as seis vistas externas de um objeto, com 
toda a clareza e com todo os seus detalhes visíveis, principalmente quando se tratar de peças 
maciças. 
 As vistas auxiliares são obtidas pela projeção em planos auxiliares em ângulos quaisquer 
que nos sejam favoráveis à melhor visualização de detalhes. 
 As vistas seccionais são obtidas através de cortes efetuados na peça, por meio de planos 
secantes. São utilizadas para tornar mais fácil o entendimento de peças que possuam partes 
internas ocas, onde as arestas invisíveis, representadas através de linhas tracejadas, sejam em 
grande número e extensão tornando difícil a leitura dos desenhos. 
 As vistas seccionais classificam-se em: CORTES e SECÇÕES. 
 
2.1.1. VISTAS ORTOGRÁFICAS PRINCIPAIS 
 As vistas ortográficas principais são aquelas obtidas através da projeção do objeto sobre 
seis planos, dispostos dois a dois ortogonalmente, constituindo um paralelepípedo de referência. 
 
 As seis vistas ortográficas principais são as seguintes: 
 
- VISTA DE FRENTE (VF) ou VISTA PRINCIPAL é aquela que melhor identifica a forma do objeto. 
- VISTA SUPERIOR (VS) é aquela que corresponde à projeção que mostra a imagem do objeto vista de 
cima 
- VISTA LATERAL ESQUERDA (VLE) é aquela que mostra a imagem do objeto vista pelo observador que 
se coloca à esquerda da vista de frente para contemplar a parte lateral do objeto. 
 
- VISTA LATERAL DIREITA (VLD) 
- VISTA INFERIOR (VI) é aquela que mostra a imagem vista de baixo para cima 
- VISTA POSTERIOR (VP) é aquela que mostra a imagem vista de trás. 
Na representação usual, empregam-se três vistas essenciais: 
 
- Vista frontal (ELEVAÇÃO); 
- Vista superior (PLANTA); 
- Vista lateral esquerda (PERFIL) 
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SEMPRE CONSIDERAREMOS O OBSERVADOR NO INFINITO E CUJOS RAIOS VISUAIS SÃO 
PERPENDICULARES AQUELA FACE. 
AS PROJETANTES SÃO PARALELAS ENTRE SI. 
 
 
Escolha das vistas 
 A vista mais importante de um objeto deve ser utilizada como vista frontal (VF). Geralmente 
esta vista representa o objeto na posição de utilização. Quando esta posição não é caracterizada, 
representa-se na posição de fabricação ou de montagem. 
 
Critérios para escolha da vista frontal: 
 
a) Maior número de detalhes voltados para o observador; 
b) Posição de uso. Fabricação ou montagem; 
c) Maior área (desde que satisfaça o item “a”); 
d) Vista que proporcione uma VLE mais detalhada e com menor número de linhas invisíveis. 
 
O desenho das vistas depende unicamente do objeto, PORÉM, a posição que as vistas ortográficas 
principais ocupam entre si, dependem do SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO escolhido: 
 
Existem dois sistemas de representação: 
- Sistema Alemão – do 1º diedro 
- Sistema Americano – do 3º diedro 
 
POSIÇÃO DAS VISTAS 
 
SISTEMA ALEMÃO – Europeu - (1º DIEDRO) adotado pela ABNT 
 
 
 VI 
 
 
 VLD VF VLE VP 
 
 
VS 
 
 
SISTEMA AMERICANO (3º DIEDRO) 
 
 
 VS 
 
 
 VLE VF VLD VP 
 
 
VI 
 
 
 
 15
SISTEMAS DE REPRESENTAÇÃO 
 
Existem dois sistemas de representação: 
 - Sistema Alemão – do 1º diedro 
 - Sistema Americano – do 3º diedro 
 
Diedro porque, na sua origem, Gaspar Monge na Geometria Descritiva, considerou apenas dois 
planos ortogonais. Lembrando que Diedro é a reunião de dois semiplanos de mesma origem, não 
contidos num mesmo plano. A origem comum dos semiplanos é a aresta do diedro (Linha de Terra) 
e os dois semiplanos são suas faces. 
 
- Sistema Alemão – do 1º diedro 
Considera os planos de projeção opacos, então o objeto fica situado entre o observador e o plano 
de projeção. È o sistema adotado pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). 
 
- Sistema Americano – do 3º diedro 
Considera os planos de projeção transparentes, então o objeto fica localizado atrás do plano, ou 
seja, o plano transparente fica situado entre o observador e o objeto. 
 
Apesar de apresentar compreensão mais fácil e imediata, o sistema alemão (1º diedro) traz 
desvantagens na representação de peças longas, como eixos, fachadas de prédios, etc. porque o 
desenho de determinada vista fica muito afastado da face observada, enquanto o sistema 
Americano (3º diedro), a vista fica desenhada junto à face observada. Esta dificuldade pode ser 
resolvida deslocando-se a vista para a posição próxima à face observada e indicando o sentido de 
observação. 
 
Na representação usual, empregam-se três vistas: 
- Vista de frente (ELEVAÇÃO) 
- Vista superior (PLANTA) 
- Vista lateral esquerda (PERFIL) 
 
Observe com cuidado as projeções no 1º e 3º diedro detalhadas na 
NBR10.067, 
 
 16
2.2 – VISTAS SECCIONAIS 
 
As vistas ortográficas principais apresentam as seis vistas externas de um objeto, com toda 
a clareza e com todo os seus detalhes visíveis, principalmente quando se tratar de peças maciças. 
 Havendo partes internas ocas, as arestas invisíveis poderão ser representadas através de 
linhas tracejadas. Todavia, sendo mais complexa a parte interna da peça, o grande número e 
extensão das linhas de arestas invisíveis torna difícil a leitura dos desenhos. 
 Torna-se então necessário cortar a peça, dando como resultado uma vista seccional. 
 
2.1. CONCEITO 
 Vista seccional é a representação gráfica de uma peça na qual se imagina uma das partes 
cortada por um plano secante convenientemente escolhido e a outra removida, deixando visível a 
parte interna. Para isto remover-se-á a parte interposta entre o plano secante e o observador. 
 
2.2 CLASSIFICAÇÃO 
 As vistas seccionais classificam-se em: CORTES e SECÇÕES. 
 
CORTE: é a representação completa da peça após a intersecção com o plano secante imaginário, 
ou seja, representa não apenas a superfície em contato com o plano secante, mas também a 
projeção de todo o restante da peça situado além deste plano. 
 
SECÇÃO - representa apenas a superfície em contato com o plano secante. 
 
Nas vistas seccionais, a superfície de contato com o plano secante deve ser assinalada através de 
um hachurado. As hachuras servem para evidenciar as áreas de cortes. 
São utilizados traços finos e paralelos, inclinados a 45º em relação às linhas principais do contorno ou 
eixos de simetria. O espaçamento entre as linhas das hachuras será determinado em função do tamanho da 
superfície a ser hachurada. O espaçamento mínimo é dado pela NBR 8403. 
Utilizam-se também convenções de hachuras de acordo com os diversos materiais com o qual é 
confeccionada a peça que estamos desenhando. 
Na peça deve ser indicada a posição do corte (com linha traço-ponto) e também indicar o sentido da 
visada (com flechas e letras). 
 
Exemplo: 
 
 
 Conforme a extensão em que se supõe cortada a peça, tem-se: 
 
a) Corte Total 
 
c) Meio Corte 
 
d) Corte parcial 
 17
 
 
 
 
 
 
 
 
 18
2.3 Representação em PERSPECTIVAS 
 Consiste na representação PLANA de um objeto tridimensional, da mesma maneira 
como ele é visto pelo observador, ou seja, é o desenho de uma peça enxergando três 
vistas principais de uma só vez. 
 
Quanto ao Centrode Projeção as perspectivas podem ser: 
 
2.3.1. PERSPECTIVAS CÔNICAS – quando o observador e o objeto estão a uma 
distância finita entre si. 
Os raios visuais convergem em um ponto de fuga, na forma de um “cone”. Permite 
uma imagem mais fiel do objeto, onde o tamanho do objeto varia em função da 
distância do observador. 
 
 
 
 
 
 
2.3.2 PERSPECTIVAS CILÍNDRICAS – quando o observador e o objeto estão a 
uma distância infinita entre si. 
Os raios visuais, que chegam ao objeto, são considerados paralelos, na forma de um 
“cilindro”. O objeto será desenhado sempre do mesmo tamanho, independentemente 
da distância real do observador, ou seja, a imagem é convencional. È mais usado na 
engenharia pois facilita a fabricação deste objeto. 
 
 
 
 
 
 
Dependendo do ângulo das retas projetantes em relação ao plano de projeção podemos 
ter: 
 
Projetantes Perpendiculares aos Planos de Projeção. 
 Projeções Ortográficas e Axonometria Ortogonal (Perspectiva Isométrica) 
 A peça é mostrada em Verdadeira Grandeza (VG) nas três vistas. 
A partir de um ponto (vértice do sólido traçam-se os três eixos defasados de 120º 
entre si, de modo que as vistas de frente e lateral formarão um angulo de 30º com a 
horizontal. 
 
 
 VS 
 
 VLE VF 
 
 
 
Projetantes Oblíquas aos Planos de Projeção. 
 Perspectivas Cavaleiras (de Gabinete). 
 VS 
 
 VF 
 
 19
DESENHO APLICADO COM “CAD” 
URI – Universidade Regional Integrada Campus de Erechim 
Engª Civil Ms. Profª Neiva Isabel B Silveira 
 
3. PROJETOS 
Quando desejamos construir qualquer obra devemos inicialmente elaborar um ante-projeto. De acordo com o 
seu nome, ante-projeto é um estudo feito antes de organizarmos e projeto definitivo. Os ante-projetos são 
elaborados, levando-se em consideração todos os itens que possam interessar à obra final ou sejam: 
a) idéias e necessidade do cliente; c) Restrições da Prefeitura; 
b) Medidas e condições do lote; d) Verba prevista para a obra. 
 
PROJETO DEFINITIVO 
E o conjunto de projetos e documentação necessário à execução da obra. Este conjunto inclui o projeto 
arquitetônico, projetos complementares (Elétrico, Hidrossanitário, Estrutural, Plano de Prevenção contra 
Incêndio - PPCI - Telefone e lógica, Tratamento de Efluentes e Gases, Instalações de gás encanado, etc.) 
memoriais descritivos, requerimentos e título de propriedade do terreno. O projeto arquitetônico será 
aprovado na Prefeitura Municipal do local da obra, conforme o Plano Diretor da cidade e os projetos 
complementares em cada um dos órgãos responsáveis tais como: Corsan, RGE, BrasilTelecom, Corpo 
de Bombeiros, Fepam, etc. Os projetos originais (documentos de responsabilidade do Engenheiro) são 
elaborados em papel vegetal traçados à tinta nankin ou em arquivos desenhados em programas "CAD" 
(por exemplo: AutoCad, DataCad, entre outros), sempre elaborados em pranchas de formato padrão da 
ABNT. Serão fornecidas cópias, tantas quantas necessárias, aos órgãos competentes para aprovação 
dos projetos, lembrando que dos projetos complementares necessitamos 2 cópias aprovadas, pois uma 
ficará arquivada na Prefeitura juntamente com o projeto arquitetônico. As cópias poderão ser em papel 
heliográfico ou papel sulfite desenhadas por um "plotter". 
PROJETO ARQUITETÔNICO 
Refere-se à obra civil propriamente dita. É composto de diversos desenhos, tais como: 
 a) Planta Baixa; 
b) Cortes. Devem ser no mínimo dois, um transversal e outro longitudinal; 
c) Fachadas. Pelo menos a principal (de frente); 
d) Planta de Situação e Localização; 
e) Memoriais Descritivos; 
f) Planta de detalhes, se necessário. 
 
CONCEITOS 
- EDIFICAÇÃO: Obra coberta destinada a abrigar atividade humana ou qualquer instalação, 
equipamento e material. 
- PAVIMENTO: Volume compreendido entre dois planos de pisos consecutivos. 
- RECUOS: Distância mínima que uma edificação dever guardar em relação ao alinhamento público 
(calçada) ou das divisas laterais e de fundos - chamamos: recuo frontal, lateral e de fundos 
respectivamente. 
- PÉ -DIREITO: Distância vertical entre o piso acabado e o forro de um compartimento. 
- PLANTA BAIXA: É o desenho que mostra a obra cortada num plano horizontal a uma altura 
aproximadamente de 1,50m. Mostra a disposição dos cômodos, bem como. suas medidas horizontais 
correspondentes. Indicará a posição e dimensões das aberturas, níveis dos pisos, área interna das 
peças bem como o revestimento do piso. 
- CORTE: É o desenho que mostra a obra segundo um plano vertical. É a vista completa da obra, na 
posição indicada na planta baixa. Tem a finalidade de mostrar as medidas verticais dos elementos. Os 
cortes poderão passar em qualquer posição escolhida pelo desenhista, sendo que em um projeto 
arquitetônico, devem passar pelo menos uma vez pela cozinha, banheiros e escadarias, a fim de 
mostrar os rebaixos de piso necessários para esconder/embutir as tubulações. 
- PEITORIL: É a distância vertical medida entre o piso acabado e a parte inferior de uma 
janela. . 
- FACHADA: é o desenho em vista da obra (como se fosse uma fotografia). Deve mostrar os detalhes 
das esquadrias e sacadas, bem como o perfil de frente do terreno. 
- MEMORIAIS DESCRITIVOS: É um relatório escrito onde constam as especificações necessárias à 
construção e execução da obra, quanto aos materiais a serem utilizados, bem como, detalhes e 
cuidados a serem observados durante a execução dos diversos elementos, tais como: alicerces, 
alvenarias, cobertura, estrutura, revestimentos de pisos e paredes, esquadrias, instalações elétricas e 
hidrossanitárias, etc. 
 
 20
- PLANTA DE SITUAÇÃO: é o desenho do lote onde será construída a obra, situado no quarteirão 
correspondente. Deve indicar o nome das ruas que formam o quarteirão, a distância do lote até a 
esquina mais próxima e a indicação da posição Norte do terreno. 
- PLANTA DE LOCALIZAÇÃO: é o desenho que posiciona a futura obra dentro do lote onde será 
construída, deve indicar os recuos e a projeção e indicação das águas do telhado (caimento), Deverá 
indicar, também, se existirem, a posição das calhas e o caimento das mesmas. 
 
 
 
Exemplo: 
 
Seja uma parte de uma planta baixa e o seu corte respectivamente: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 21
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 22
DESENHO ARQUITEÔNICO 
O desenho arquitetônico servirá de base para um futuro projeto de climatização ou de 
refrigeração. 
A unidade de medida aqui adotada será os centímetros. 
O projeto arquitetônico inclui: Fachada; Planta de cobertura e locação; Planta de situação; 
Planta baixa e Cortes. 
Além destes desenhos que mostramos na seqüência, para construir uma edificação será 
necessário o projeto elétrico e o hidráulico (água limpa e esgoto). 
Tudo que escrever no projeto deve ser com fonte tamanho 15, quando a escala for 1:50. 
 
Fachada 
A fachada nada mais é do que uma vista externa da edificação. Esta vista pode ser frontal ou 
lateral. 
• A fachada deve ser feita com linhas finas; 
• Não se devem colocar medidas (cotas); 
• Podem-se incluir no desenho da fachada detalhes externas como plantas, etc. 
• Escala recomenda: 1:50 ou 1:100. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 23
Planta de cobertura e de localização ( ou locação) 
Define a cobertura e indica a posição da construção no terreno. 
• Deve ter orientação (indicação do norte); 
• Indicaçãodas vias de acesso internas; 
• • • • Medidas do terreno, recuos e afastamentos laterais; 
• Desenho do telhado visto de cima, com o contorno das paredes externas em tracejado; 
• Indicação dos sentidos da águas com setas, declividade do telhado e linha da cumeeira; 
• Escala recomendada: 1:100, 1:200 ou 1:250. 
 
 
 
 
 
 
 24
Planta de situação 
Indica o terreno em relação ao entorno. É um mapa do local. 
• Deve ter orientação (indicação do norte); 
• Via de acesso externa, nome da rua e número do lote. 
• Escala recomendada: 1:500 ou 1:1000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 25
Planta baixa 
Imagine um plano horizontal, seccionando a casa horizontalmente a 1,5 metros do piso e em 
seguida retira-se a parte superior da casa e aplicado uma projeção, vista de cima. Como 
resultado tem-se a planta baixa da casa. 
• Devem ser representadas todas as paredes com linha dupla; 
• Deve conter todas as cotas horizontais e pelo menos em um local a espessura das paredes, quando 
uniformes; 
• As portas devem ser representadas abertas e as janelas fechadas; 
• Devem ser representados os vasos sanitários, chuveiro, pias e tanque; 
• Cada ambiente deve ter o nome acompanhado da área em metros quadrados; 
• Deve ser representada a projeção do telhado com linhas tracejadas; 
• Deve ser indicado por onde passa o corte e o sentido do mesmo assim como a fachada; 
• Deve ser incluído nas portar e janelas os respectivos códigos: P1; P2; Pn...; e J1; j2; jn... , para 
constarem em uma tabela de aberturas; 
• Escala recomendada: 1:500 ou 1:1000. 
 
 
 
 
 
 
 26
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 27
 
Corte em Arquitetônico 
Imagine agora um plano vertical seccionando verticalmente a casa. Este plano deve ser 
imaginado, passando por locais onde temos o interesse de deixar claros os detalhes internos, 
como portas janelas banheiros ou cozinha. 
 
O local e por onde passou o plano de corte e o sentido da projeção deve ser representado na 
planta baixa. 
• Devem ser indicadas todas as medidas de alturas, pé direito, piso, laje, peitoril, cumeeira e inclinação 
do telhado. 
• As portas devem ser representadas fechadas e as janelas abertas; 
• Cada ambiente por onde passa o corte deve estar escrito o seu nome; 
• Escala recomenda: 1:50 ou 1:100. 
 
 
 
Principais recomendações no traçado de cortes: 
 
a) a escala a ser adotada será de 1:50 e em casos excepcionais de1:100; 
b) haverá, no mínimo, dois cortes, sendo um transversal e um longitudinal; 
c) os cortes deverão ser feitos nos locais da construção mais ricos em detalhes; 
d) iniciando o desenho de cortes, deverá ser traçado primeiramente o perfil do terreno e em 
seguida, os detalhes do corte propriamente dito; 
e) espessuras de lajes, fundações e peças que compõe o telhado não deverão ser cotadas. 
(Obs: para as lajes adota-se nos cortes como padrão espessura de 10 cm, a menos que sejam 
estruturas especiais com dimensionamento pré-definido). 
f) As portas e janelas, quando vistas de frente, deverão ser representadas apenas pelo seu 
contorno externo, ou seja, nas dimensões cotadas na planta baixa. 
g) deverão ser cotadas todas as dimensões verticais (por exemplo: altura de portas, janelas, 
peitoris, pé-direito, etc), adotando de preferência o centímetro (cm) como unidade; 
h) A nomenclatura “Corte”, bem como a “Escala” utilizada deverão ser indicadas no canto 
inferior direito ou esquerdo do desenho; 
i) no corte longitudinal, para efeito de representação gráfica do telhado, considera-se o corte 
passando na parte mais alta do telhado, ou seja, na cumeeira. 
 28
 
 29
 
 
 30
CORTES são planos verticais imaginários que interceptam a construção no seu interior, com a 
finalidade de visualizar as alturas e os espaços internos, permitindo esclarecer as dúvidas que 
venham a surgir durante a execução da obras. 
 
Nos cortes aparecem as alturas de portas e peitoris de janelas, pé-direito dos vários 
cômodos, além de detalhes do telhado, que compõe a estrutura de cobertura da nossa futura 
construção. 
Também podemos ver outros elementos, tais como: vigas, lajes e fundações. 
O número de cortes no projeto arquitetônico deve ser no mínimo de dois, sendo um 
transversal e outro longitudinal. 
 
 
Corte Transversal 
 
Corte Longitudinal 
 31
AS PARTES DE UM TELHADO 
 
Cada tipo de telhado é composto por partes próprias. Assim, um telhado industrial é composto por telhas e 
estrutura metálica. Esta por sua vez compõe-se de tesoura, terças, banzos, treliças e outras peças. 
Um telhado convencional de telhas cerâmicas apoiadas sobre uma estrutura de madeira, contém os seguintes 
componentes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
TELHA INCLINAÇAO 
 MINIMA MAXIMA 
Francesa 23º 40º 
Colonial 18º 25º 
Amianto 12º 15º 
Tirante
Pontalete 
Perna 
Mão- Francesa 
 32
A função principal de um telhado é proteger a casa da chuva. Por isso, todo telhado precisa ter um 
CAIMENTO para escoar a água da chuva. 
Entende-se por Caimento a inclinação do plano da água do telhado. 
Quanto mais forte for o caimento, mais inclinado será o telhado. 
Causa uma boa impressão estética, mas um telhado com grande caimento consome mais telhas, 
mais madeira e também dificulta a manutenção. 
Nos países que tem neve, o telhado precisa ser bem inclinado para que a neve não venha a se 
acumular no telhado pois o peso da neve pode afundar o telhado. 
O caimento é determinado, normalmente, pelo efeito estético que se pretende dar à casa. Pode-se 
também pensar em aproveitar o sótão para instalar mais um dormitório (mansarda) e colocar no 
plano do telhado uma janela (trapeira) - Neste caso o telhado deve ter um caimento acentuado para 
permitir que as pessoas andem livremente pela mansarda. 
 
 
 
 
Caimentos baixos utilizam menos materiais (menos telhas e menos madeiras) 
Entretanto devemos ter o cuidado de escolher um caimento mínimo para atender a duas finalidades: 
 
1 - Caixas d'água e outros dispositivos que vamos colocar no sótão requerem determinados 
espaços. 
No caso da caixa d'água, além do espaço da caixa, vamos precisar de um espaço adicional 
para podermos limpar a caixa pelo menos uma vez por ano. 
 
 
 
 
 33
 
 
 
2 - O fabricante das telhas indica o Caimento Mínimo. 
 
Esse caimento mínimo depende do desenho da telha e das ranhuras projetadas pelo fabricante 
para evitar a penetração da água da chuva em dias de vento forte. 
Mesmo telhas de um mesmo modelo podem apresentar Caimentos Mínimos diferentes dependendo 
do fabricante. 
 
O caimento é um número dado em porcentagem, exemplo 30%, e representa o quociente entre a 
altura H e a largura L da Água do telhado. 
 
Exemplo: Uma casa tem um telhado com duas águas, com altura H =1,20m e largura L = 3,75m. O 
caimento do telhado será C = 1,20/3,75 = 0,32 ou 32%. 
 
 
 
 
 
Como calcular a altura H a partir da largura L: 
 
Basta multiplicar a largura pelo caimento H = L X C. 
Vamos supor que fixamos o caimento em C = 28% e a largura da Água seja L = 4,20. 
Então, a altura será H = 4,20X0,28 = 1,176m. 
 34
 
 
 35
AUTOCAD 
 
É um software de desenho assistido por computador, existente no mercado desde 1982. 
 
“Auto” = empresa Autodesk e CAD = Computer Aided Design 
 
Estes comandos estabelecem com o usuário uma “interface” direta e fácil, de acesso ao 
desencadeamento de cada algoritmo ou algoritmos do domínio da Computação Gráfica – ciência 
multidisciplinar que relaciona aspectos da matemática, da geometria e da ciência computacional. 
O desenvolvimento de algoritmos específicos a algum dos domínios da Engenharia e da 
Arquitetura permite definir comandosespecificadamente dirigidos a operações freqüentes nesse 
domínio e a constituição de sistemas de CAD específicos. 
O desenho assistido por computador tem grandes vantagens em relação aos métodos 
tradicionais de desenho. 
 
Vamos ver algumas dessas vantagens: 
- No desenho clássico de prancheta, feito inteiramente à mão, a inserção de símbolos repetitivos 
normalizados era feito, em geral, com recurso de normógrafos, gabaritos ou folhas de decalque. 
Com o CAD a inserção é direta, se existir uma base de dados com símbolos (bibliotecas). 
- No desenho clássico de prancheta, qualquer erro cometido no papel vegetal era corrigido com 
raspagem e redesenhado em cima. No CAD, os erros são facilmente corrigidos sem deixar marcas. 
Além disso, os arquivos são armazenados em meio magnéticos sem perder a qualidade podendo a 
qualquer momento serem acessados e modificados, enquanto que as pranchas em vegetal exigiam 
muito lugar para depósito e condições ideais de armazenamento (sem umidade, livre de traças, etc.) 
- Construções geométricas difíceis à mão, tais como, círculos, elipses, tangentes, etc, são 
facilmente construídas no CAD. 
- Os arquivos são facilmente importados em programas de edição e formatação de textos, 
facilitando confecção de relatórios ou catálogos de marketing. 
- É possível a utilização de construções em 3D. Esses modelos em três dimensões são facilmente 
ligados a análise cinemática em mecanismos, a análise estrutural por elementos finitos e a 
obtenção direta de vistas múltiplas e/ou qualquer perspectiva desejada. 
 
Características da Utilização Prática de um Sistema CAD 
Caracterizar do ponto de vista prático a utilização de um sistema de CAD, corresponderia a 
descrever objetivamente como funciona, isto é, quais os comandos disponíveis, o que fazem, como 
se interligam e como estão hierarquizados e a que resultados cada um deles conduz. Tudo isto 
constitui o objeto dos manuais de cada sistema CAD e de imensa bibliografia disponível. 
Precisamos inicialmente fazer uma abordagem dos três aspectos que, no nosso entender, 
caracterizam conceitualmente a utilização prática de um sistema CAD, para além das possibilidades 
de representação gráfica em si mesma e de manipulação dos elementos desenhados. 
 
Nestes termos, interessa considerar os CONCEITOS de entidade (geométrica), camadas e blocos. 
 
Entidade (geométrica) 
Ao conceito de entidade geométrica corresponde uma autêntica liberdade do usuário quanto à sua 
definição em cada momento. 
Qualquer elemento gráfico pode constituir-se ou não como uma entidade. 
 
Por exemplo, o desenho de um quadrado pode ser considerado uma entidade (polígono) ou pode 
ser considerado como quatro entidades (4 segmentos de reta). 
Embora do ponto de vista da representação gráfica não haja qualquer diferença em termos de 
manipulação, a diferença é grande. Se o quadrado for construído com 4 entidades, para que se 
possa manipulá-lo (mover, copiar, trocar de cor, tipo de linha, etc...) é necessário selecionar as 
quatro unidades de uma só vez, ou efetuar uma sequência de manipulações. 
A idéia é simples e aparentemente não tem nada de especial. No entanto, este é o conceito 
fundamental na utilização de um sistema CAD, e o seu correto entendimento é decisivo para uma 
eficiente utilização do sistema CAD. 
 36
Blocos 
Por bloco deve-se entender qualquer conjunto de elementos gráficos constituindo uma ou várias 
entidades geométricas, podendo ser por sua vez constituir-se uma nova e única unidade – o bloco – 
que em termos de manipulação, por tratar-se de uma entidade, fica sujeito aos critérios do tipo 
descritos. As várias entidades que compõe um bloco ficam como se fossem “chaveadas”, e não é 
possível manipulá-las independentemente. 
Por exemplo, o desenho de uma porta ou janela, envolve várias entidades, mas pode ser 
designado como o bloco “porta” ou bloco “janela”, e inserido pronto sempre que for necessário – 
deverão estar disponíveis em uma Biblioteca. 
 
Camadas 
O conceito de camada (layer) consiste na possibilidade de se proceder a representações por 
camadas suscetíveis de observação simultânea ou não, como se tivéssemos vários desenhos em 
papel transparente e sobrepostos uns sobre os outros. Se olharmos todos de uma vez estaremos 
reproduzindo integralmente o desenho pretendido. 
Assim, por exemplo, num projeto de Arquitetura poder-se-ia ter numa camada a apresentação de 
paredes, noutra camada as cotas, noutra o mobiliário e assim por diante. 
Isso facilita muito, a elaboração dos projetos complementares – hidrossanitário, elétrico, estrutural, 
etc. 
 
O AutoCAD apresenta os comandos em menus, barras de ferramentas e abas (Ribbons). 
A identificação e o acesso aos comandos são apresentados de acordo com o exemplo: 
(vide lâmina de aula) 
Os nomes dos comandos do AutoCAD estão geralmente em inglês e serão grafados em itálico ao 
longo do texto. Temos também versão do AutoCAD em português. 
A linha de comando (Command Line) que se visualiza na tela do AutoCAD está bem embaixo e 
aguarda o comando a ser executado. Observar sempre as mensagens do prompt. Ele vai nos 
guiando quanto aos dados que são necessários à realização das tarefas. Pode apresentar entre 
parênteses outra opção de tarefa. 
Comando CTRL+9 para inserir ou retirar a linha de comando. 
 
 
CONHECENDO A TELA DO AUTOCAD 2011 
Configurações Iniciais 
Ferramentas ⇒ Opções ⇒ Exibir (Tools ⇒ Options ⇒ Display) 
Mostrar o menu de tela (Display screen menu) – é o menu lateral à direita. 
As barras de ferramentas (à esquerda) – clicar bem à esquerda com o botão direito ⇒ Acad ⇒ 
escolher as ferramentas que desejar que sejam visíveis. 
Dica: Colocar apenas as mais usadas para não poluir o ambiente de trabalho. 
Após configurar do “seu jeito” você pode salvar o ambiente de trabalho com “a sua cara” 
sem desconfigurar o programa como ele vem apresentado. Esta sua configuração pessoal 
pode ser chaveada para que você não a modifique sem querer. Quando precisar fazer alguma 
alteração é só deschavear primeiro, fazer a alteração e depois chavear novamente.

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