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Antebraço Punho e mão Anatomia palpatória Flávia Didier Flexores do punho PALMAR LONGO Origem: Tendão flexor comum a partir do epicôndilo medial do úmero. Inserção: Retináculo flexor e aponeurose palmar. Ação: Tenciona a fáscia palmar; Flexiona o punho; Pode ajudar na flexão do cotovelo. Palpação do palmar longo Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca. O examinador irá colocar sua mão sobre a mão do paciente em supinação. Ao solicitar ao paciente uma flexão de punho resistida, perceberá o surgimento de um tendão proeminente no 1/3 distal do antebraço medialmente no punho. FLEXOR ULNAR DO CARPO Origem: Cabeça umeral Tendão flexor comum. Inserção: Osso pisiforme, hamato e quinto metacárpico. Ação: Flexiona e faz o desvio ulnar do punho; Pode auxiliar na flexão do cotovelo. Palpação do flexor ulnar do carpo Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca. O examinador solicitará um movimento de flexão do punho com desvio ulnar resistido. Com seu dedo sensitivo medialmente ao músculo flexor superficial dos dedos, o examinador poderá palpar seu tendão no punho. FLEXOR RADIAL DO CARPO Origem: Tendão flexor comum; Inserção: Base do segundo osso metacárpico e uma tira à base do terceiro. Ação: Flexiona e faz o desvio radial do punho; Pode auxiliar na flexão do cotovelo e pronação do antebraço; Palpação do flexor radial do carpo Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca. O examinador irá colocar sua mão sobre a mão do paciente em supinação. Primeiramente deverá localizar o tendão do músculo palmar longo. Em seguida, o examinador solicitará ao paciente uma flexão de punho associado a um desvio radial resistido. Com seu dedo sensitivo na face medial do punho poderá palpar a estrutura. FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS Origem: Cabeça umeral Tendão flexor comum a partir do epicôndilo medial do úmero; Cabeça ulnar Processo coronóide da ulna. Cabeça Radial Linha obliqua do rádio. Inserção: Por quatro tendões até os lados falanges intermediárias do 2° ao 5° dedos. Ação: Flexiona as articulações interfalangianas proximais do 2º ao 5° dedo; Auxilia na flexão das art. Matecarpofalangianas do 2º ao 5° dedo e do punho e do cotovelo. Palpação do flexor superficial dos dedos Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca. Com uma de suas mãos na mão do paciente, irá impor uma resistência a flexão do punho para localizar o músculo palmar longo. Medialmente ao tendão do músculo palmar longo será visualizado um sulco onde o examinador colocará a polpa do 2º e 3º dedos e solicitará ao paciente uma flexão com os dedos estendidos contra resistência. Ou o terapeuta solicita que o paciente flexione e estenda sucessivamente os dedos do 2º ao 5º. Palpação da artéria radial Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca. Com o seu dedo sensitivo no tendão do músculo flexor radial do carpo, deslizá-lo lateralmente onde encontrará o pulso da artéria radial. Palpação do nervo mediano Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca. O examinador deverá evidenciar o tendão do músculo palmar longo ao nível da prega de flexão do punho e o rebaterá com seu dedo indicador de medial para lateral. Ao mesmo tempo em que rebater o tendão, pressionará seu dedo para poder localizar o nervo mediano, que se encontra logo abaixo dele. Músculos da face dorsal do antebraço Camada superficial: Extensor Radial longo do carpo; Extensor radial curto do carpo; Extensor comum dos dedos; Extensor do dedo mínimo Extensor ulnar do carpo. Camada profunda (tabaqueira anatômica): Extensor longo do polegar Extensor curto do polegar Abdutor longo do polegar EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO Origem: Crista supracondilar lateral do úmero. Inserção: Base do segundo osso metacárpico. Ação: Estende e realiza o desvio radial do punho. Palpação do extensor radial longo do carpo Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca. O examinador irá primeiramente resistir à flexão do cotovelo para evidenciar o músculo braquiorradial. Após isso, o examinador deverá posicionar uma de suas mãos no dorso da mão do paciente e irá resistir ao movimento de extensão do punho. Os 2° e 3° dedos sensitivos palparão a partir do músculo braquiorradial o músculo extensor radial longo do carpo. EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO Origem: Tendão extensor comum. Inserção: Base do terceiro osso metacárpico. Ação: Estende e realiza o desvio radial do punho. Palpação do extensor radial curto do carpo Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca. Com uma de suas mãos no dorso da mão do paciente, irá resistir ao movimento de extensão do punho. O examinador partindo do E.R.L.C. resistirá à extensão do punho e com os dedos sensitivos acompanhará o sulco situado abaixo deste, para nessa região sentir a tensão do músculo extensor radial curto do carpo. EXTENSOR ULNAR DO CARPO Origem: Tendão extensor comum. Inserção: Base do quinto osso metacárpico. Ação: Estende e realiza o desvio ulnar do punho. Palpação do extensor ulnar do Carpo Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca. O examinador resistirá simultaneamente aos movimentos de extensão do punho e desvio ulnar. Em seguida, o examinador poderá palpar o tendão do extensor ulnar do carpo entre a cabeça da ulna e a base do 5° metacarpo e também mais proximalmente junto à diáfise da ulna. EXTENSOR COMUM DOS DEDOS Origem: Tendão extensor comum. Inserção: Por quatro tendões que se dividem em três faixas as laterais se inserem nas falanges distais e a do meio na falange intermediária do segundo ao quinto dedo. Ação: Estende as metacarpofalangianas do 2° ao 5° dedo. Estende juntamente com os lumbricais e interósseos as interfalangianas do 2° ao 5° dedo. Palpação do extensor comum dos dedos Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca. Com uma das mãos no dorso das falanges proximais do paciente, o examinador irá resistir à extensão destas falanges do segundo ao quinto dedo. O examinador deverá colocar dois dedos acima da articulação do punho, e com os dedos sensitivos palpará o tendão do músculo extensor dos dedos. EXTENSOR LONGO DO POLEGAR Origem: Superfície posterior da ulna, terço médio. Inserção: Base da falange distal do polegar Ação: Extensão das articulações interfalangiana,metacarpofalangiana e carpometacarpiana do polegar. Auxilia na extensão e desvio radial do punho. Inervação: Radial. Palpação do extensor longo do polegar Paciente sentado, antebraço em posição neutra, e com apoio da maca. O examinador oferecerá resistência na falange distal do polegar do paciente ao movimento de extensão do polegar. A polpa de seu 2° dedo palpará o tendão do músculo que estará bem proeminente no dorso da mão mais medial à tabaqueira anatômica. EXTENSOR CURTO DO POLEGAR Origem: Superfície posterior e distal do corpo da ulna. Inserção: Base da falange proximal do polegar superfície dorsal. Ação: Estende as articulações metacarpofalangiana do polegar e carpometacarpiana; Abduz a articulação carpometacarpiana; Auxilia no desvio radial do punho. Inervação: Radial Palpação do extensor curto do polegar Paciente sentado, antebraço em posição neutra, e com apoio da maca. Utiliza o mesmo procedimento do anterior, só que a resistência é imposta na falange proximal do polegar do paciente. Com a polpa de seu 2º dedo, palpará o tendão do músculo que fica mais radial que o anterior, ou seja, está localizado do outro lado da tabaqueira anatômica. ABDUTOR LONGO DO POLEGAR Origem: Superfície posterior do corpo da ulna, rádio e membrana interóssea. Inserção: Base do primeiro osso metacárpico lado radial. Ação: Abduz e estende a articulação carpometacarpiana do polegar. Abduz e auxilia na flexão do punho. Inervação: Radial Palpação do abdutor longo do polegar Paciente sentado, antebraço em posição neutra, e com apoio da maca. O paciente fará ativamente o movimento de abdução do polegar com resistência do examinador. O tendão do músculo abdutor longo do polegar não é tão visível quanto os dois anteriores, mas pode ser palpado logo ao lado medial ao tendão do músculo extensor curto do polegar. Ossos do carpo e metacarpo; MÚSCULOS QUE REALIZAM DESVIO RADIAL Flexor radial do carpo; Extensor radial longo do carpo; Extensor radial curto do carpo. MÚSCULOS QUE REALIZAM DESVIO ULNAR Flexor ulnar do carpo; Extensor ulnar do carpo. Ossos do carpo 32 Palpação do carpo Ossos escafpoide: O examinador segura o dorso da mão do paciente e posiciona seu indicador na tabaqueira anatômica e polegar a frente do polegar do paciente. Com o polegar do paciente em seus dedos, realize os movimentos de flexão e extensão para que possa sobressair o 1º metacarpo. Com o indicador da outra mão na tabaqueira anatômica, encontrará o referido osso ao fundo. Osso pisiforme - O examinador palpará sobre a prega de flexão do punho no seu lado mais ulnar e deslocará o dedo sensitivo distalmente até encontrar uma proeminência óssea bem proeminente. Ossos do metacarpo É constituído por 5 ossos metacarpianos que são numerados no sentido látero-medial em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos da mão. Considerados ossos longos, apresentam uma epífise proximal que é a base, uma diáfise (corpo) e uma epífise distal que é a cabeça. 34 Ossos dos dedos Apresentam 14 falanges: Do 2º ao 5º dedos: 1ª falange (Proximal) 2ª falange (Média) 3ª falange (Distal) Polegar: 1ª falange (Proximal) 2ª falange (Distal) 35 36 Metacarpo e dedos Metacarpo - O examinador fará uma extensão do 2° ao 5° dedos do paciente passivamente. A cabeça de cada metacarpo ficará saliente na palma da mão próximo à prega dígito-palmar. Caso faça uma flexão das falanges, facilmente se observa a cabeça dos metacarpos na face dorsal da mão.
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