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5 anatomia plapatória do antebraço punho e mão

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Antebraço Punho e mão
Anatomia palpatória 
Flávia Didier
Flexores do punho
PALMAR LONGO
Origem:
Tendão flexor comum a partir do epicôndilo medial do úmero.
Inserção:
Retináculo flexor e aponeurose palmar.
Ação:
Tenciona a fáscia palmar;
Flexiona o punho;
Pode ajudar na flexão do cotovelo.
Palpação do palmar longo
Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca.
O examinador irá colocar sua mão sobre a mão do paciente em supinação. Ao solicitar ao paciente uma flexão de punho resistida, perceberá o surgimento de um tendão proeminente no 1/3 distal do antebraço medialmente no punho.
FLEXOR ULNAR DO CARPO
Origem:
Cabeça umeral 
Tendão flexor comum.
Inserção:
Osso pisiforme, hamato e quinto metacárpico.
Ação:
Flexiona e faz o desvio ulnar do punho;
Pode auxiliar na flexão do cotovelo.
Palpação do flexor ulnar do carpo
Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca. 
O examinador solicitará um movimento de flexão do punho com desvio ulnar resistido. Com seu dedo sensitivo medialmente ao músculo flexor superficial dos dedos, o examinador poderá palpar seu tendão no punho.
FLEXOR RADIAL DO CARPO
Origem:
Tendão flexor comum;
Inserção:
Base do segundo osso metacárpico e uma tira à base do terceiro.
Ação:
Flexiona e faz o desvio radial do punho;
Pode auxiliar na flexão do cotovelo e pronação do antebraço;
Palpação do flexor radial do carpo
Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca. 
O examinador irá colocar sua mão sobre a mão do paciente em supinação. Primeiramente deverá localizar o tendão do músculo palmar longo. Em seguida, o examinador solicitará ao paciente uma flexão de punho associado a um desvio radial resistido. Com seu dedo sensitivo na face medial do punho poderá palpar a estrutura.
FLEXOR SUPERFICIAL DOS DEDOS
Origem:
Cabeça umeral
Tendão flexor comum a partir do epicôndilo medial do úmero;
Cabeça ulnar
Processo coronóide da ulna.
Cabeça Radial
Linha obliqua do rádio.
Inserção:
Por quatro tendões até os lados falanges intermediárias do 2° ao 5° dedos.
Ação:
Flexiona as articulações interfalangianas proximais do 2º ao 5° dedo;
Auxilia na flexão das art. Matecarpofalangianas do 2º ao 5° dedo e do punho e do cotovelo.
Palpação do flexor superficial dos dedos
Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca.
Com uma de suas mãos na mão do paciente, irá impor uma resistência a flexão do punho para localizar o músculo palmar longo. Medialmente ao tendão do músculo palmar longo será visualizado um sulco onde o examinador colocará a polpa do 2º e 3º dedos e solicitará ao paciente uma flexão com os dedos estendidos contra resistência.
Ou o terapeuta solicita que o paciente flexione e estenda sucessivamente os dedos do 2º ao 5º.
Palpação da artéria radial
Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca.
Com o seu dedo sensitivo no tendão do músculo flexor radial do carpo, deslizá-lo lateralmente onde encontrará o pulso da artéria radial.
Palpação do nervo mediano
Paciente sentado, antebraço supinado, e com apoio da maca.
O examinador deverá evidenciar o tendão do músculo palmar longo ao nível da prega de flexão do punho e o rebaterá com seu dedo indicador de medial para lateral. Ao mesmo tempo em que rebater o tendão, pressionará seu dedo para poder localizar o nervo mediano, que se encontra logo abaixo dele.
Músculos da face dorsal do antebraço
Camada superficial: 
Extensor Radial longo do carpo;
Extensor radial curto do carpo;
Extensor comum dos dedos;
Extensor do dedo mínimo
Extensor ulnar do carpo.
Camada profunda (tabaqueira anatômica): 
Extensor longo do polegar
Extensor curto do polegar
Abdutor longo do polegar
EXTENSOR RADIAL LONGO DO CARPO
Origem:
Crista supracondilar lateral do úmero.
Inserção:
Base do segundo osso metacárpico.
Ação:
Estende e realiza o desvio radial do punho.
Palpação do extensor radial longo do carpo
Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca.
O examinador irá primeiramente resistir à flexão do cotovelo para evidenciar o músculo braquiorradial. Após isso, o examinador deverá posicionar uma de suas mãos no dorso da mão do paciente e irá resistir ao movimento de extensão do punho. Os 2° e 3° dedos sensitivos palparão a partir do músculo braquiorradial o músculo extensor radial longo do carpo.
EXTENSOR RADIAL CURTO DO CARPO
Origem:
Tendão extensor comum.
Inserção:
Base do terceiro osso metacárpico.
Ação:
Estende e realiza o desvio radial do punho.
Palpação do extensor radial curto do carpo
Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca.
Com uma de suas mãos no dorso da mão do paciente, irá resistir ao movimento de extensão do punho. O examinador partindo do E.R.L.C. resistirá à extensão do punho e com os dedos sensitivos acompanhará o sulco situado abaixo deste, para nessa região sentir a tensão do músculo extensor radial curto do carpo.
EXTENSOR ULNAR DO CARPO
Origem:
Tendão extensor comum.
Inserção:
Base do quinto osso metacárpico.
Ação:
Estende e realiza o desvio ulnar do punho.
Palpação do extensor ulnar do Carpo
Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca.
O examinador resistirá simultaneamente aos movimentos de extensão do punho e desvio ulnar. Em seguida, o examinador poderá palpar o tendão do extensor ulnar do carpo entre a cabeça da ulna e a base do 5° metacarpo e também mais proximalmente junto à diáfise da ulna.
EXTENSOR COMUM DOS DEDOS
Origem:
Tendão extensor comum.
Inserção:
Por quatro tendões que se dividem em três faixas as laterais se inserem nas falanges distais e a do meio na falange intermediária do segundo ao quinto dedo.
Ação:
Estende as metacarpofalangianas do 2° ao 5° dedo.
Estende juntamente com os lumbricais e interósseos as interfalangianas do 2° ao 5° dedo.
Palpação do extensor comum dos dedos
Paciente sentado, antebraço pronado, e com apoio da maca.
Com uma das mãos no dorso das falanges proximais do paciente, o examinador irá resistir à extensão destas falanges do segundo ao quinto dedo. O examinador deverá colocar dois dedos acima da articulação do punho, e com os dedos sensitivos palpará o tendão do músculo extensor dos dedos.
EXTENSOR LONGO DO POLEGAR
Origem:
Superfície posterior da ulna, terço médio.
Inserção:
Base da falange distal do polegar
Ação:
Extensão das articulações interfalangiana,metacarpofalangiana e carpometacarpiana do polegar.
Auxilia na extensão e desvio radial do punho.
Inervação:
Radial.
Palpação do extensor longo do polegar
Paciente sentado, antebraço em posição neutra, e com apoio da maca.
O examinador oferecerá resistência na falange distal do polegar do paciente ao movimento de extensão do polegar. A polpa de seu 2° dedo palpará o tendão do músculo que estará bem proeminente no dorso da mão mais medial à tabaqueira anatômica.
EXTENSOR CURTO DO POLEGAR
Origem:
Superfície posterior e distal do corpo da ulna.
Inserção:
Base da falange proximal do polegar superfície dorsal.
Ação:
Estende as articulações metacarpofalangiana do polegar e carpometacarpiana;
Abduz a articulação carpometacarpiana;
Auxilia no desvio radial do punho.
Inervação:
Radial
Palpação do extensor curto do polegar
Paciente sentado, antebraço em posição neutra, e com apoio da maca.
Utiliza o mesmo procedimento do anterior, só que a resistência é imposta na falange proximal do polegar do paciente. Com a polpa de seu 2º dedo, palpará o tendão do músculo que fica mais radial que o anterior, ou seja, está localizado do outro lado da tabaqueira anatômica.
ABDUTOR LONGO DO POLEGAR
Origem:
Superfície posterior do corpo da ulna, rádio e membrana interóssea.
Inserção:
Base do primeiro osso metacárpico lado radial.
Ação:
Abduz e estende a articulação carpometacarpiana do polegar.
Abduz e auxilia na flexão do punho.
Inervação:
Radial
Palpação do abdutor longo do polegar
Paciente sentado, antebraço em posição neutra, e com apoio da maca.
O paciente fará ativamente o movimento de abdução do polegar com resistência do examinador. O tendão do músculo abdutor longo do polegar não é tão visível quanto os dois anteriores, mas pode ser palpado logo ao lado medial ao tendão do músculo extensor curto do polegar. Ossos do carpo e metacarpo;
MÚSCULOS QUE REALIZAM DESVIO RADIAL
Flexor radial do carpo;
Extensor radial longo do carpo;
Extensor radial curto do carpo.
MÚSCULOS QUE REALIZAM DESVIO ULNAR
Flexor ulnar do carpo;
Extensor ulnar do carpo.
Ossos do carpo
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Palpação do carpo
Ossos escafpoide: O examinador segura o dorso da mão do paciente e posiciona seu indicador na tabaqueira anatômica e polegar a frente do polegar do paciente. Com o polegar do paciente em seus dedos, realize os movimentos de flexão e extensão para que possa sobressair o 1º metacarpo. Com o indicador da outra mão na tabaqueira anatômica, encontrará o referido osso ao fundo.
Osso pisiforme - O examinador palpará sobre a prega de flexão do punho no seu lado mais ulnar e deslocará o dedo sensitivo distalmente até encontrar uma proeminência óssea bem proeminente.
Ossos do metacarpo
É constituído por 5 ossos metacarpianos que são numerados no sentido látero-medial em I, II, III, IV e V e correspondem aos dedos da mão.
Considerados ossos longos, apresentam uma epífise proximal que é a base, uma diáfise (corpo) e uma epífise distal que é a cabeça. 
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Ossos dos dedos
Apresentam 14 falanges: 
Do 2º ao 5º dedos:
 1ª falange (Proximal) 
2ª falange (Média) 
3ª falange (Distal) 
Polegar:
1ª falange (Proximal)
 2ª falange (Distal)
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Metacarpo e dedos
Metacarpo - O examinador fará uma extensão do 2° ao 5° dedos do paciente passivamente. A cabeça de cada metacarpo ficará saliente na palma da mão próximo à prega dígito-palmar. Caso faça uma flexão das falanges, facilmente se observa a cabeça dos metacarpos na face dorsal da mão.

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