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IT TÉCNICO PARA BALANCEAMENTO EM ROTORES EM BALANÇO

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��PROCEDIMENTO TÉCNICO PARA BALANCEAMENTO EM ROTORES EM BALANÇO�Página � PAGE �12� de 12����PTM-002/2017����Data:��
	
	TÍTULO:
PROCEDIMENTO TÉCNICO PARA BALANCEAMENTO EM ROTORES EM BALANÇO 
Este documento do Sistema de Gestão da Qualidade é de propriedade da Balma, não sendo permitida a sua reprodução total, parcial ou comunicação a terceiros sem prévia autorização.
	Elaboração: 
	Aprovação:
	Revisão:00
Data:xx/xx/xxxx
1. OBJETIVO
Esta norma visa disciplinar a execução de balanceamento de rotores em balanço em maquinas de balancear, descrevendo com maiores detalhes a determinação da tolerância de balanceamento apresentado na Norma Balma e completando-a com um procedimento a ser seguido.
2. PROCEDIMENTO PARA O BALANCEAMENTO
 Planos de Correção: I e II.
2.1 Caso 1 – Mancais A e B Iguais
a) Cálculo do desbalanço residual total admissível.
b) As tolerâncias de desbalanço residual são definidas separadamente para estático e momento.
c) A leitura inicial deve ser feita nos modos dinâmicos (Plano I e II) e estáticos + momento, usando as seguintes configurações para a balanceadora.
d) Para as correções pode-se usar o modo dinâmico.
e) O balanceamento estará concluído quando os valores obtidos para desbalanço estático e momento (UE + UM) forem menores que as respectivas tolerâncias calculadas no item b. Portanto as leituras finais devem ser efetuadas no modo estático + momento.
f) O desbalanço residual total final é calculado da seguinte forma:
2.2 Caso 2 – Mancais dimensionados de acordo com suas cargas estáticas
 
a) Cálculo do desbalanço total admissível, como no caso 1.
b) As tolerâncias são definidas para cada um dos planos de correção I e II.
c) Usar modo dinâmico (não usar estático + momento)
Exemplo:
Rotor de turbina simples estagio, roda entre mancais.
Rotação – 3600 rpm
Peso rotor – 80 Kg
Queremos balancear na qualidade G1,0
Logo, e = 1,0 x 1000 = 2,65 (g x mm / Kg)
 377
UT = 2,65 x 80 = 212,2 g x mm
Desbalanço Estático Permissível:
Ou, por plano, 
Desbalanço de Momento Permissível
Supondo que L = 750 mm
a = 75 mm
Então,
Os valores lidos na balanceadora deverão estar dentro dos valores indicados de UE e UM, caso contrário corrigir.
 
Para balanceamento método “Estático + Momento”
Para rotores tipo:
1) Determinar total possível UT
UT = (“ excentricidade”) x (peso do rotor em Kg) = g mm
“ excentricidade” = e = G x 100 e: em g.mm/Kg
 W
G: Qualidade Balanceamento (p.ex.2,5)
2) Desbalanço Estático Permissível:
O ângulo de retirada de massa é o mesmo para planos I e II
3) Desbalanço de Momento Permissível
4) Regulagem da Balanceamento para esse método:
Colocar no modo “Estático + Momento”
Regular b = 0 e a e c de acordo com a figura: 
Regular r1 e r2 conforme raios de correção.
5) Ler o desbalanço estático no indicador (“vectometro”) esquerdo, e o momento no indicador direito, se a máquina for de fabricação Schenk. Se for outro fabricante, verificar antes.
Para o estático, o valor lido é UE,
Para o momento, o valor lido é UM
Os quais deverão satisfazer intes 2 e 3 acima.
1 – Efetuar as leituras com sistema cardã / dispositivo na posição inicial e depois com o sistema girando de 180º. É IMPRESCINDIVEL que a guia de encaixe do dispositivo na extremidade do rotor seja bastante preciso e concêntrico para evitar que haja deslocamento do centro quando for girando de 180º.
2 – Traçar os diagramas vetoriais e efetuar a construção abaixo:
O valor (3) representado o desbalanço do sistema cardã – dispositivo de balanceamento, deverá ser anulado por meio de colocação ou retirada de massa no cardã ou dispositivo. Normalmente, massa plástica resolve, porem deve-se ter atenção para que ela não desprenda durante o balanceamento. Ao anular-se desbalanço, os valores (1) e (2) deverão ser iguais e opostos giro do cardã de 180º.
Caso 3 (cont.)
b) Para a/L > 2
Usar Estático + Momento
Caso 4 – Rotor tipo “Disco”
Usar Estático + Momento
Caso 5 – Rotor em Balanço
a) Mancais A e B iguais: Usar Estático + Momento
b) Mancais dimensionados de acordo com suas cargas estáticas 
Não usar Estático + Momento
Tolerância de desbalanço residual total UT (g x mm)
Determinação de e:
1) do gráfico ISSO 1940
Caso 1 = Rotor aproximadamente simétrico
Caso 2 = Rotor assimétrico
Caso 3 = Rotor tipo VK, Joy, etc.
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