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FICHAMENTO PROBLEMAS AMBIENTAIS GLOBAIS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM ENGENHARIA AMBIENTA E SANIAMENTO BÁSCIO
Fichamento de Estudo de Caso
JOELMA DOS SANTOS
Trabalho da disciplina...,
 Tutor: Prof.
CAPIVARI DE BAIXO
2018
Estudo de Caso: Samarco: papel da empresa no empoderamento das pessoas
TÍTULO
Subtítulo
REFERÊNCIA:
Os trabalhos daquela manhã estavam em andamento e o presidente do Conselho de Administração da Samarco resgatava a missão da empresa, para que todos a tivessem em mente durante as atividades vespertinas. 
Priorizando diálogo e transparência, a Samarco reconhece as potencialidades, valores e interesses de cada comunidade contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas.” Sérgio sabia que muitos executivos acreditavam na força destas palavras e apoiavam iniciativas locais voltadas para o desenvolvimento sócio-ambiental. 
Nesse cenário, a Samarco entendia sua atuação social como estratégica nas comunidades afetadas por suas operações, pois os impactos socioambientais e as externalidades geradas alteravam o cotidiano e a qualidade de vida, motivando conflitos que traziam impactos negativos, como dificuldade na obtenção de licenciamento ambiental, atrasos em obras de ampliação da capacidade produtiva, perda de oportunidades de negócio por esses atrasos etc. 
Embora o montante de recursos investidos pelas maiores empresas do setor de mineração em projetos sociais fosse proporcional ao investimento feito pela Samarco, na visão de Sergio, “a empresa tinha essas iniciativas como parte da sua estratégia, entendendo a responsabilidade social como um diferencial para o bom desempenho no setor, extrapolando o mero cumprimento da legislação ambiental vigente”. 
Para esse ano, a Samarco já programara investimentos da ordem de US$ 35 milhões, destacando- se o projeto de otimização do processo produtivo, a ser realizado no biênio 2004-2005, que permitiria à empresa aumentar seu volume de produção de concentrado de 15,2 milhões de toneladas para 16,5 milhões. 
Essa tubulação passava por uma pista com 35 metros de largura, denominada Faixa de Servidão, que cortava 25 municípios dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo (vide Anexo 6 para maiores informações sobre os municípios) e tinha capacidade para bombear até 15,5 milhões de toneladas/ano de concentrado de minério de ferro. 
Dessa forma, para diminuir a tensão existente na relação entre empresa e comunidade, a Samarco resolveu iniciar o programa para, dentre outros objetivos, esclarecer à população local quanto aos cuidados que a empresa tomava para que não acontecesse nenhum tipo de acidente mais grave, que prejudicasse a comunidade de Bento Rodrigues. 
Com essa constatação, percebeu-se a necessidade de mudanças no programa a partir de 1999, de modo que a segunda fase, entre 1999 e 2000, foi marcada pela tentativa de fortalecimento da organização comunitária e pela melhoria da infra-estrutura local. 
terceira fase, de 2001 a 2003, caracterizou-se pelo incentivo à identificação e ao desenvolvimento de novas propostas de atividades produtivas pelos membros da comunidade, além do exercício sistemático da gestão participativa para a discussão de questões locais relacionadas a educação, meio ambiente, saúde, trabalho e renda, cultura, lazer e cidadania. 
término formal da iniciativa ocorreu em 2003, e seus resultados mais tangíveis foram: a redução no número de repetências entre os alunos de 1ª a 4ª séries (de 30% para 5%) e de evasão escolar (de 30% para menos de 10%), diminuição da carência nutricional e queda de 30% na incidência de verminoses, redução do número de queimadas na região (de oito para duas ocorrências/ano), ampliação das alternativas de trabalho para a população local, como o trabalho com hortaliças e a participação em uma agroindústria local, coordenada pela Ahobero. 
Entretanto, como observou uma ex-professora da escola municipal localizada em Bento Rodrigues, “após o fim do apoio da Samarco e o término formal do Programa, as escolas abandonaram as importantes iniciativas de levantamento, pelas crianças, das características físicas e históricas da região 
 
 plano foi elaborado após a capacitação de um grupo de funcionários da planta de Ubu, município costeiro do estado do Espírito Santo, onde a Samarco mantinha um porto12 construído para escoar a produção de pelotas de minério de ferro da Samarco e também movimentar cargas diversas para consumo da empresa e de terceiros. 
Um dos funcionários, residente em uma vila de pescadores, ao participar da capacitação identificou a oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido sobre os impactos ambientais de um derrame de óleo no mar junto aos pescadores locais, os quais lançavam o óleo usado pelos motores de seus barcos diretamente ao mar. 
 idéia consistia em utilizar instalações locais que a Samarco mantinha para reciclagem do óleo utilizado em sua produção, as quais tinham longos períodos de ociosidade, para que o óleo dos barcos de pesca fosse reciclado e revendido pelo preço de custo do processo aos pescadores. 
empresa investiu US$ 4,8 mil no projeto e contratou dois profissionais para realizar a coleta e reciclagem do óleo (Vide Orçamento Anual Realizado do Programa, no Anexo 8) A própria estrutura de comunicação corporativa foi utilizada como apoio para divulgação das atividades, e os técnicos de meio ambiente da empresa realizaram planejamento, execução e avaliação das atividades. 
Lembrou do novo desafio na expansão do mineroduto e no desenvolvimento das comunidades da faixa de servidão Prosseguiu apresentando o GAIA – Grupo de Aplicação Interdisciplinar à Aprendizagem, uma organização não-governamental especializada em implementar programas na área de gestão socioambiental, diagnóstico e educação para meio ambiente, segurança, saúde, geração de renda e responsabilidade social (vide Anexo 9). 
Era o PROECOS (Programa de Educação e Comunicação para Responsabilidade Social), um programa que buscava melhorar a imagem da empresa nas proximidades das instalações, o envolvimento das comunidades na elaboração de projetos socioambientais sustentáveis e a construção de uma rede de parceiros para o atendimento dessas demandas locais após o término do programa. 
Sérgio gesticulava: Os objetivos do PROECOS envolvem o fortalecimento da imagem da Samarco, como empresa que conta com uma política integrada de qualidade, meio ambiente, segurança, saúde, recursos humanos e relacionamento comunitário, além da capacitação de agentes socioambientais para a gestão de projetos voltados para a preservação do meio ambiente e geração de renda. 
José pediu a palavra: Em um levantamento de percepção realizado no início deste ano, a Samarco concluiu que a construção de um segundo mineroduto na região da faixa de servidão não seria considerada uma atividade problemática, já que o índice de rejeição à presença do mineroduto na região é bastante baixo. 
Em nível federal, os órgãos que têm a responsabilidade de definir as diretrizes e regulamentações, bem como atuar na concessão, fiscalização e cumprimento da legislação mineral e ambiental para o aproveitamento dos recursos minerais são os seguintes: Ministério do Meio Ambiente – MMA: responsável por formular e coordenar as políticas ambientais, assim como acompanhar e superintender sua execução; 
Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM: responsável pelo planejamento e fomento do aproveitamento dos recursos minerais, preservação e estudo do patrimônio paleontológico, cabendo-lhe também superintender as pesquisas geológicas e minerais, bem como conceder, controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional, de acordo o Código de Mineração; 
Realiza as seguintes atividades: Programas de educação para meio ambiente, segurança e saúde - conjunto de ações que auxiliavam as empresas no desenvolvimento deposturas pró-ativas e de práticas mais adequadas à conservação ambiental, à prevenção de riscos industriais e à preservação da saúde, educando empregados, fornecedores e comunidades no entorno. 
Oficinas de arte-educação para meio ambiente, segurança e saúde - as oficinas educavam divertindo empregados, fornecedores e comunidades, estimulando a adoção de práticas mais adequadas à conservação ambiental, à prevenção de riscos industriais e à preservação da saúde. 
Priorizando diálogo e transparência, a Samarco reconhece as potencialidades, valores e interesses de cada comunidade contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de milhares de pessoas.” Sérgio sabia que muitos executivos acreditavam na força destas palavras e apoiavam iniciativas locais voltadas para o desenvolvimento sócio-ambiental. 
Nesse cenário, a Samarco entendia sua atuação social como estratégica nas comunidades afetadas por suas operações, pois os impactos socioambientais e as externalidades geradas alteravam o cotidiano e a qualidade de vida, motivando conflitos que traziam impactos negativos, como dificuldade na obtenção de licenciamento ambiental, atrasos em obras de ampliação da capacidade produtiva, perda de oportunidades de negócio por esses atrasos etc. 
Embora o montante de recursos investidos pelas maiores empresas do setor de mineração em projetos sociais fosse proporcional ao investimento feito pela Samarco, na visão de Sergio, “a empresa tinha essas iniciativas como parte da sua estratégia, entendendo a responsabilidade social como um diferencial para o bom desempenho no setor, extrapolando o mero cumprimento da legislação ambiental vigente”. 
Para esse ano, a Samarco já programara investimentos da ordem de US$ 35 milhões, destacando- se o projeto de otimização do processo produtivo, a ser realizado no biênio 2004-2005, que permitiria à empresa aumentar seu volume de produção de concentrado de 15,2 milhões de toneladas para 16,5 milhões. 
Dessa forma, para diminuir a tensão existente na relação entre empresa e comunidade, a Samarco resolveu iniciar o programa para, dentre outros objetivos, esclarecer à população local quanto aos cuidados que a empresa tomava para que não acontecesse nenhum tipo de acidente mais grave, que prejudicasse a comunidade de Bento Rodrigues. 
terceira fase, de 2001 a 2003, caracterizou-se pelo incentivo à identificação e ao desenvolvimento de novas propostas de atividades produtivas pelos membros da comunidade, além do exercício sistemático da gestão participativa para a discussão de questões locais relacionadas a educação, meio ambiente, saúde, trabalho e renda, cultura, lazer e cidadania. 
término formal da iniciativa ocorreu em 2003, e seus resultados mais tangíveis foram: a redução no número de repetências entre os alunos de 1ª a 4ª séries (de 30% para 5%) e de evasão escolar (de 30% para menos de 10%), diminuição da carência nutricional e queda de 30% na incidência de verminoses, redução do número de queimadas na região (de oito para duas ocorrências/ano), ampliação das alternativas de trabalho para a população local, como o trabalho com hortaliças e a participação em uma agroindústria local, coordenada pela Ahobero. 
Entretanto, como observou uma ex-professora da escola municipal localizada em Bento Rodrigues, “após o fim do apoio da Samarco e o término formal do Programa, as escolas abandonaram as importantes iniciativas de levantamento, pelas crianças, das características físicas e históricas da região 
 
 plano foi elaborado após a capacitação de um grupo de funcionários da planta de Ubu, município costeiro do estado do Espírito Santo, onde a Samarco mantinha um porto12 construído para escoar a produção de pelotas de minério de ferro da Samarco e também movimentar cargas diversas para consumo da empresa e de terceiros. 
Um dos funcionários, residente em uma vila de pescadores, ao participar da capacitação identificou a oportunidade de aplicar o conhecimento adquirido sobre os impactos ambientais de um derrame de óleo no mar junto aos pescadores locais, os quais lançavam o óleo usado pelos motores de seus barcos diretamente ao mar. 
 ideia consistia em utilizar instalações locais que a Samarco mantinha para reciclagem do óleo utilizado em sua produção, as quais tinham longos períodos de ociosidade, para que o óleo dos barcos de pesca fosse reciclado e revendido pelo preço de custo do processo aos pescadores. 
empresa investiu US$ 4,8 mil no projeto e contratou dois profissionais para realizar a coleta e reciclagem do óleo (Vide Orçamento Anual Realizado do Programa) A própria estrutura de comunicação corporativa foi utilizada como apoio para divulgação das atividades, e os técnicos de meio ambiente da empresa realizaram planejamento, execução e avaliação das atividades. 
Lembrou do novo desafio na expansão do mineroduto e no desenvolvimento das comunidades da faixa de servidão Prosseguiu apresentando o GAIA – Grupo de Aplicação Interdisciplinar à Aprendizagem, uma organização não-governamental especializada em implementar programas na área de gestão socioambiental, diagnóstico e educação para meio ambiente, segurança, saúde, geração de renda e responsabilidade social (vide Anexo 9). 
Era o PROECOS (Programa de Educação e Comunicação para Responsabilidade Social), um programa que buscava melhorar a imagem da empresa nas proximidades das instalações, o envolvimento das comunidades na elaboração de projetos socioambientais sustentáveis e a construção de uma rede de parceiros para o atendimento dessas demandas locais após o término do programa. 
Sérgio gesticulava: Os objetivos do PROECOS envolvem o fortalecimento da imagem da Samarco, como empresa que conta com uma política integrada de qualidade, meio ambiente, segurança, saúde, recursos humanos e relacionamento comunitário, além da capacitação de agentes socioambientais para a gestão de projetos voltados para a preservação do meio ambiente e geração de renda. 
José pediu a palavra: Em um levantamento de percepção realizado no início deste ano, a Samarco concluiu que a construção de um segundo mineroduto na região da faixa de servidão não seria considerada uma atividade problemática, já que o índice de rejeição à presença do mineroduto na região é bastante baixo. 
Em nível federal, os órgãos que têm a responsabilidade de definir as diretrizes e regulamentações, bem como atuar na concessão, fiscalização e cumprimento da legislação mineral e ambiental para o aproveitamento dos recursos minerais são os seguintes: Ministério do Meio Ambiente – MMA: responsável por formular e coordenar as políticas ambientais, assim como acompanhar e superintender sua execução; 
Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM: responsável pelo planejamento e fomento do aproveitamento dos recursos minerais, preservação e estudo do patrimônio paleontológico, cabendo-lhe também superintender as pesquisas geológicas e minerais, bem como conceder, controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional, de acordo o Código de Mineração; 
Realiza as seguintes atividades: Programas de educação para meio ambiente, segurança e saúde - conjunto de ações que auxiliavam as empresas no desenvolvimento de posturas pró-ativas e de práticas mais adequadas à conservação ambiental, à prevenção de riscos industriais e à preservação da saúde, educando empregados, fornecedores e comunidades no entorno. 
Oficinas de arte-educação para meio ambiente, segurança e saúde - as oficinas educavam divertindo empregados, fornecedores e comunidades, estimulando a adoção de práticas mais adequadas à conservação ambiental, à prevenção de riscos industriais e à preservação da saúde. 
Eram mostradas atividades lúdicas, entrevistas e reportagens que ofereciam dicas de comportamentos corretos do ponto de vista ambiental, de hábitos que precisavam ser mudados, referentes à preservação de recursos naturais, conservação de energia, coleta seletiva e reaproveitamento de materiais,entre outras. 
Eram mostradas atividades lúdicas, entrevistas e reportagens que ofereciam dicas de comportamentos corretos do ponto de vista ambiental, de hábitos que precisavam ser mudados, referentes à preservação de recursos naturais, conservação de energia, coleta seletiva e reaproveitamento de materiais, entre outras.
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