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CCJ0050-WL-D-AMMA-04-Responsabilidade Extracontratual - Dano

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AULA 4 – RESPONSABILIDADE EXTRACONTRATUAL 
DANO
Responsabilidade Civil
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
OBJETIVOS
CONCEITUAR dano
DISTINGUIR o dano emergente e o lucro cessante
ANALISAR a evolução do dano moral no ordenamento jurídico brasileiro
SABER que a existência do dano moral está relacionada a um direito da
personalidade que foi violado
DIFERENCIAR o dano moral em sentido amplo do dano moral em sentido
estrito
IDENTIFICAR a configuração do dano moral
SABER como se prova o dano moral e seu arbitramento
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
1. Conceito de dano
2. Dano patrimonial 
2.1. Dano emergente 
2.2. Lucro cessante 
3. A perda de uma chance
3. Dano moral
3.1. Evolução histórica - do Código Civil 
de 1916 até o Código Civil de 2002
3.2. Posicionamento atual 
3.3. Configuração do dano moral 
3.4. Prova do dano moral
3.5. Arbitramento do dano moral 
Conteúdo
rp1
Slide 3
rp1 A aula deve ser iniciada apresentando para o aluno o conceito de responsabilidade civil que, segundo o professor Sérgio Cavalieri 
Filho, em sua obra é: “o dever jurídico sucessivo que decorre da violação de dever jurídico originário”. Posteriormente, esclarecer a 
diferença entre o dever jurídico originário, também chamando de primário, e, o dever jurídico sucessivo, também chamando de 
secundário. Assim, como nos esclarece Larenz “A responsabilidade é a sombra da obrigação” e, “não cumprida a obrigação, responde 
o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários 
de advogado” (art. 389 do Código Civil). Deve ser observado que o conceito de ato ilícito está inserido na própria lei, observando o 
art. 186 do CC, bem como apresentar a distinção entre o ato ilícito em sentido amplo e o ato ilícito em sentido estrito. O ato ilícito em 
sentido estrito é aquele definido no art. 186 do Código Civil, anteriormente citado e, o ato ilícito em sentido amplo encontra-se no art. 
187 do Código Civil que, foi inserido no Código Civil de 2002, não havia tal definição no Código Civil de 1916. Após as considerações 
básicas abordar os pressupostos da responsabilidade civil que são: conduta, nexo causal e dano. Os mesmos serão aprofundados nas 
aulas subsequentes. As espécies de responsabilidade merece ser abordada nessa aula destacando a diferença entre a responsabilidade
civil e penal; a responsabilidade contratual e extracontratual; e, responsabilidade subjetiva e objetiva. O aluno deve ter ciência que o 
ato ilícito irá gerar o dever de indenizar, porém, há situações que a lei não irá considerar o ato praticado como ilícito. São os casos 
expressamente mencionados no art. 188 do CC: estrito cumprimento do dever legal, legítima defesa e estado de necessidade. 
Significa dizer: os casos de excludentes de ilicitude. Quando o dano é causado em tais condições o dever de reparação será afastado 
porque o ato que originalmente nasceu ilícito, por determinação legal torna-se lícito. Essa é a regra. Porém, quando a pessoa que agiu
acobertado por uma das excludentes de ilicitude atinge um terceiro, que nada tem a ver com a situação, mesmo o ato sendo 
considerado lícito pela lei, o dever de indenizar irá persistir porque os artigos 929 e 930 do CC permitem tal possibilidade. É o que se 
chama de indenização pela prática de ato lícito. Serão utilizadas aulas expositivas, interativas e discussões dirigidas. Leitura e 
aplicação de dispositivos legais voltados para a resolução de problemas constantes dos Planos de Aula, envolvendo casos concretos 
com ênfase no estudo da relação jurídica e da inter-relação entre os seus componentes.
renato porto; 23/07/2013
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
1. Conceito de Dano
Conceito:
É a lesão de um bem jurídico, tanto patrimonial como moral.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
2.1 - Dano Emergente 2.2 - Lucro Cessante
Art.402 Art.402
É tudo que a vítima 
efetivamente perdeu.
É o que a vítima 
razoavelmente deixou de 
lucrar.
2 - Dano Patrimonial 
É aquele que propicia uma diminuição do patrimônio 
da vítima.
2.3 - Princípio da Razoabilidade
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
3. A perda de uma chance
STJ (artigo)
http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area
=398&tmp.texto=99879
A teoria enuncia que o autor do dano é responsabilizado quando priva alguém de
obter uma vantagem ou impede a pessoa de evitar prejuízo. Nesse caso, há uma
peculiaridade em relação às outras hipóteses de perdas e danos, pois não se trata
de prejuízo direto à vítima, mas de uma probabilidade.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
3. Dano 
Moral 
(conceito)
1 – Conceito exclusivo 
– É tudo aquilo que não 
é dano patrimonial.
2 – Conceito positivo –
É a dor na alma.
3 – Conceito 
Humanístico – Lesão á 
personalidade.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Lesão á personalidade:
• Nome
• Intimidade
• Privacidade
• Liberdade
• Saúde
• Honra
• Vida
• Dignidade da pessoa humana.
Definição Kantiana
“ A dignidade é o valor de que se reveste tudo aquilo que não tem preço, ou seja, que
não é passível de ser substituído por um equivalente. É uma qualidade inerente aos
seres humanos enquanto entes morais. Na medida em que exercem de forma
autônoma a sua razão pratica, os seres humanos constroem distintas personalidades
humanas, cada uma delas absolutamente individual e insubstituível. A dignidade é
totalmente inseparável da autonomia para exercício da razão prática. A vida só vale a
pena se digna.”
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Dano Moral 
Familiar
* Rompimento ás vésperas do casamento sem justo
motivo.
* ação de interdição de pessoa que tem plena
capacidade civil
* lesões físicas por agressão de um dos cônjuges,
expondo o outro a situação vexatória.
* Injúria proferida por um dos cônjuges ao outro,
acarretando prejuízos à sua imagem social ou
profissional.
* Internet
Entrevista:
http://www.cartaforense.com.br/conteudo/entrevistas/dano-
moral-no-direito-de-familia/9087
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
3.3. Configuração do dano moral 
A configuração do dano moral deve residir na efetiva
violação de um dos bens integrantes da personalidade.
Esta é a base!!!
Note que dor sofrimento e angústia, nada mas são do
que mera consequência da lesão, e não a lesão em si.
O professor Sergio Cavalieri ilustra que “ Assim como
febre é o efeito de uma agressão orgânica, dor, vexame
e sofrimento só poderão ser considerados como dano
moral quando tiverem por causa uma agressão a
dignidade de alguém.”
Obs. Por mais que o critério deva ser objetivo, necessário
é que o juiz seja detentor de destreza e sensibilidade
para perceber diante do caso concreto a lesão objetivada
a um homem comum.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
3.4. Prova do dano moral
A avaliação das consequências produzidas pela lesão tais como dor,
e sofrimento seriam impossíveis de serem avaliadas, haja vista, que
os métodos tradicionais de comprovação da lesão restariam
ineficazes. Desta forma, o dano moral está ligado na ofensa em si (in
re ipsa).
Assim, como no caso da perda de um filho, não resta necessário que
se faça uma prova da dor, posto que, a mesma se configura quase
que de maneira automática.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
3.5. Arbitramento do dano moral
O valor do dano deve levar em consideração que o mesmo não é fonte de 
lucro, mas tão somente o suficiente para reparar a lesão.
O arbitramento do dano moral constitui tarefa árdua para o juiz que deverá 
levar em consideração uma série de fatores, tais como, capacidade 
econômica do ofensor e do ofendido para somente a partir daí concluir 
acerca do quantum debeatur. 
* Teoria do desestímulo (punitive damages ou exemplary damages.)
Artigo:
http://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=1225
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aulaCaso Concreto 
Antonia teve o seu veículo apreendido em ação de busca e apreensão movida pelo
Banco X. Pagas as prestações em atraso, seis meses depois o veículo lhe foi
devolvido, mas inteiramente danificado, inclusive com subtração de peças e
acessórios. Alega também Antonia que não poderá usar o seu veículo, enquanto não
for consertado, no fornecimento de quentinhas para cerca de 80 pessoas, o que lhe
daria um ganho diário de R$ 120,00. Em ação indenizatória contra o Banco X o que
Antonia poderá pedir?
(OAB/Exame Unificado – 2004.ES) Acerca da responsabilidade civil, assinale a opção
correta:
A) Se houve o dano, mas a sua causa não está relacionada com a conduta do agente,
não há relação de causalidade nem obrigação de indenizar.
B) Dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que
razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso.
C) O ato praticado com abuso do direito, mesmo se não houver causado dano a vitima
ou ao seu patrimônio, resulta em dever de indenizar em virtude da violação a um dever
de conduta.
D) O dano patrimonial atinge os bens jurídicos que integram o patrimônio da vitima. Por
patrimônio deve-se entender o conjunto das relações jurídicas de uma pessoa
apreciáveis em dinheiro, bem como aqueles integrantes da personalidade da pessoa.
rp2
Slide 13
rp2 Gabarito:Não há responsabilidade sem violação de dever jurídico porque responsabilidade é o dever sucessivo de reparar o dano 
decorrente da violação de um dever jurídico originário. No caso, portanto, importa saber se Alexandre violou algum dever jurídico em 
relação a Joaquim. E a resposta é negativa porque Alexandre não tinha nenhum dever de fidelidade em relação a Joaquim. Quem 
tinha este dever, e o violou, foi Priscila, a mulher de Joaquim. Logo, Alexandre não tem nenhum dever de indenizar, sendo inviável a 
pretensão indenizatória de Joaquim. Nesse sentido o RESP.1.122.547MG “RESPONSABILIDADE CIVIL. DANO MORAL. ADULTÉRIO. 
AÇÃO AJUIZADA PELO MARIDO TRAÍDO EM FACE DO CÚMPLICE DA EX-ESPOSA. ATO ILÍCITO. INEXISTÊNCIA. AUSÊNCIA DE 
VIOLAÇÃO DE NORMA POSTA. 1. O cúmplice de cônjuge infiel não tem o dever de indenizar o traído, uma vez que o conceito de 
ilicitude está imbricado na violação de um dever legal ou contratual, do qual resulta dano para outrem, e não há no ordenamento 
jurídico pátrio norma de direito público ou privado que obrigue terceiros a velar pela fidelidade conjugal em casamento do qual não 
faz parte. 2. Não há como o Judiciário impor um “não fazer” ao cúmplice, decorrendo disso a impossibilidade de se indenizar o ato por
inexistência de norma posta – legal e não moral – que assim determine. O réu é estranho à relação jurídica existente entre o autor e 
sua ex-esposa, relação da qual se origina o dever de fidelidade mencionado no art. 1.566, inciso I, do Código Civil de 2002.” 
GABARITO: B Ricardo agiu em estado de necessidade, pois diante dos dois bens jurídicos em perigo (a vida de alguém e a integridade
de um muro), resolveu sacrificar a integridade do muro. Assim, incide no caso a hipótese a hipótese do art. 188, II do CC pelo qual 
não é ilícito a deterioração ou destruição da coisa alheia, a fim de remover perigo iminente. Apesar de sua conduta não ter sido 
considerada ilícita, Ricardo deverá reparar o dano causado ao proprietário do muro. Esse é o comando previsto no art. 929 do Código 
Civil.
renato porto; 23/07/2013
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Informativo nº 0513
Período: 6 de março de 2013.
Terceira Turma 
DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. APLICABILIDADE DA TEORIA DA PERDA DE UMA CHANCE PARA 
A APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE CIVIL OCASIONADA POR ERRO MÉDICO.
A teoria da perda de uma chance pode ser utilizada como para a apuração de responsabilidade civil ocasionada
por erro médico na hipótese em que o erro tenha reduzido possibilidades concretas e reais de cura de paciente
que venha a falecer em razão da doença tratada de maneira inadequada pelo médico. De início, pode-se
argumentar ser impossível a aplicação da teoria da perda de uma chance na seara médica, tendo em vista a suposta
ausência de nexo causal entre a conduta (o erro do médico) e o dano (lesão gerada pela perda da vida), uma vez que o
prejuízo causado pelo óbito da paciente teve como causa direta e imediata a própria doença, e não o erro médico.
Assim, alega-se que a referida teoria estaria em confronto claro com a regra insculpida no art. 403 do CC, que veda a
indenização de danos indiretamente gerados pela conduta do réu. Deve-se notar, contudo, que a responsabilidade civil
pela perda da chance não atua, nem mesmo na seara médica, no campo da mitigação do nexo causal. A perda da
chance, em verdade, consubstancia uma modalidade autônoma de indenização, passível de ser invocada nas hipóteses
em que não se puder apurar a responsabilidade direta do agente pelo dano final. Nessas situações, o agente não
responde pelo resultado para o qual sua conduta pode ter contribuído, mas apenas pela chance de que ele privou a
paciente. A chance em si – desde que seja concreta, real, com alto grau de probabilidade de obter um benefício ou de
evitar um prejuízo – é considerada um bem autônomo e perfeitamente reparável. De tal modo, é direto o nexo causal
entre a conduta (o erro médico) e o dano (lesão gerada pela perda de bem jurídico autônomo: a chance). Inexistindo,
portanto, afronta à regra inserida no art. 403 do CC, mostra-se aplicável a teoria da perda de uma chance aos casos em
que o erro médico tenha reduzido chances concretas e reais que poderiam ter sido postas à disposição da paciente.
REsp 1.254.141-PR, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 4/12/2012.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Informativo nº 0513
Período: 6 de março de 2013.
Terceira Turma 
DIREITO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. FIXAÇÃO DO VALOR DA 
INDENIZAÇÃO PELA PERDA DE UMA CHANCE.
Não é possível a fixação da indenização pela perda de uma chance no
valor integral correspondente ao dano final experimentado pela vítima,
mesmo na hipótese em que a teoria da perda de uma chance tenha sido
utilizada como critério para a apuração de responsabilidade civil
ocasionada por erro médico. Isso porque o valor da indenização pela
perda de uma chance somente poderá representar uma proporção do dano
final experimentado pela vítima. REsp 1.254.141-PR, Rel. Min. Nancy
Andrighi, julgado em 4/12/2012.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Informativo nº 0495
Período: 9 a 20 de abril de 2012.
Quarta Turma 
DANOS MATERIAIS. PROMOÇÃO PUBLICITÁRIA DE SUPERMERCADO. SORTEIO DE CASA. 
TEORIA DA PERDA DE UMA CHANCE.
A Turma, ao acolher os embargos de declaração com efeitos modificativos, deu provimento ao agravo
e, de logo, julgou parcialmente provido o recurso especial para condenar o recorrido (supermercado) ao
pagamento de danos materiais à recorrente (consumidora), em razão da perda de uma chance, uma
vez que não lhe foi oportunizada a participação em um segundo sorteio de uma promoção publicitária
veiculada pelo estabelecimento comercial no qual concorreria ao recebimento de uma casa. Na
espécie, a promoção publicitária do supermercado oferecia aos concorrentes novecentos vales-
compras de R$ 100,00 e trinta casas. A recorrente foi sorteada e, ao buscar seu prêmio – o vale-
compra –, teve conhecimento de que, segundo o regulamento, as casas seriam sorteadas àqueles que
tivessem sido premiados com os novecentos vales-compras. Ocorre que o segundo sorteio já tinha sido
realizado sem a sua participação, tendo sido as trinta casas sorteadas entre os demais participantes.
De início, afastou a Min. Relatora a reparação por dano moral sob o entendimento de que não houve
publicidade enganosa. Segundo afirmou, estava claro no bilhete do sorteio que seriam sorteados 930
ganhadores – novecentos receberiam vales-compra no valor de R$ 100,00 e outros trinta, casas na
importância de R$ 40.000,00, a ser depositado em caderneta de poupança.Por sua vez, reputou
devido o ressarcimento pelo dano material, caracterizado pela perda da chance da recorrente de
concorrer entre os novecentos participantes a uma das trinta casas em disputa. O acórdão reconheceu
o fato incontroverso de que a recorrente não foi comunicada pelos promotores do evento e sequer
recebeu o bilhete para participar do segundo sorteio, portanto ficou impedida de concorrer,
efetivamente, a uma das trinta casas. Conclui-se, assim, que a reparação deste dano material deve
corresponder ao pagamento do valor de 1/30 do prêmio, ou seja, 1/30 de R$ 40.000,00, corrigidos à
época do segundo sorteio. EDcl no AgRg no Ag 1.196.957-DF, Rel. Min. Maria Isabel Gallotti,
julgados em 10/4/2012.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Informativo nº 0466
Período: 7 a 18 de março de 2011.
Segunda Turma 
TEORIA. PERDA. CHANCE. CONCURSO. EXCLUSÃO.
A Turma decidiu não ser aplicável a teoria da perda de uma chance ao
candidato que pleiteia indenização por ter sido excluído do concurso público
após reprovação no exame psicotécnico. De acordo com o Min. Relator, tal
teoria exige que o ato ilícito implique perda da oportunidade de o lesado
obter situação futura melhor, desde que a chance seja real, séria e lhe
proporcione efetiva condição pessoal de concorrer a essa situação. No
entanto, salientou que, in casu, o candidato recorrente foi aprovado apenas
na primeira fase da primeira etapa do certame, não sendo possível estimar
sua probabilidade em ser, além de aprovado ao final do processo, também
classificado dentro da quantidade de vagas estabelecidas no edital. AgRg
no REsp 1.220.911-RS, Rel. Min. Castro Meira, julgado em 17/3/2011.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Informativo nº 0456
Período: 15 a 19 de novembro de 2010.
Quarta Turma 
RESPONSABILIDADE CIVIL. ADVOGADO. PERDA. CHANCE.
A teoria de perda de uma chance (perte d’une chance) dá suporte à responsabilização do agente
causador, não de dano emergente ou lucros cessantes, mas sim de algo que intermedeia um e outro: a
perda da possibilidade de buscar posição jurídica mais vantajosa que muito provavelmente alcançaria se
não fosse o ato ilícito praticado. Dessa forma, se razoável, séria e real, mas não fluida ou hipotética, a
perda da chance é tida por lesão às justas expectativas do indivíduo, então frustradas. Nos casos em
que se reputa essa responsabilização pela perda de uma chance a profissionais de advocacia em razão
de condutas tidas por negligentes, diante da incerteza da vantagem não experimentada, a análise do
juízo deve debruçar-se sobre a real possibilidade de êxito do processo eventualmente perdida por
desídia do causídico. Assim, não é só porque perdeu o prazo de contestação ou interposição de recurso
que o advogado deve ser automaticamente responsabilizado pela perda da chance, pois há que ponderar
a probabilidade, que se supõe real, de que teria êxito em sagrar seu cliente vitorioso. Na hipótese, de
perda do prazo para contestação, a pretensão foi de indenização de supostos danos materiais
individualizados e bem definidos na inicial. Por isso, possui causa de pedir diversa daquela acolhida pelo
tribunal a quo, que, com base na teoria da perda de uma chance, reconheceu presentes danos morais e
fixou o quantum indenizatório segundo seu livre arbítrio. Daí, é forçoso reconhecer presente o julgamento
extra petita, o que leva à anulação do acórdão que julgou a apelação. Precedentes citados: REsp
1.079.185-MG, DJe 4/8/2009, e REsp 788.459-BA, DJ 13/3/2006. REsp 1.190.180-RS, Rel. Min. Luis
Felipe Salomão, julgado em 16/11/2010.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Informativo nº 0523
Período: 14 de agosto de 2013.
Segunda Turma 
DIREITO ADMINISTRATIVO. IMPRESCRITIBILIDADE DA PRETENSÃO 
DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL DECORRENTE DE ATOS DE 
TORTURA.
É imprescritível a pretensão de recebimento de indenização por dano
moral decorrente de atos de tortura ocorridos durante o regime militar
de exceção. Precedentes citados: AgRg no AG 1.428.635-BA, Segunda
Turma, DJe 9/8/2012; e AgRg no AG 1.392.493-RJ, Segunda Turma, DJe
1/7/2011. REsp 1.374.376-CE, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em
25/6/2013.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Informativo nº 0522
Período: 1º de agosto de 2013
Terceira Turma 
DIREITO CIVIL. INEXISTÊNCIA DE RESPONSABILIDADE CIVIL DO 
CÚMPLICE DE RELACIONAMENTO EXTRACONJUGAL NO CASO DE 
OCULTAÇÃO DE PATERNIDADE BIOLÓGICA.
O “cúmplice” em relacionamento extraconjugal não tem o dever de
reparar por danos morais o marido traído na hipótese em que a adúltera
tenha ocultado deste o fato de que a criança nascida durante o
matrimônio e criada pelo casal seria filha biológica sua e do seu
“cúmplice”, e não do seu esposo, que, até a revelação do fato, pensava
ser o pai biológico da criança. Isso porque, em que pese o alto grau de
reprovabilidade da conduta daquele que se envolve com pessoa casada, o
“cúmplice” da esposa infiel não é solidariamente responsável quanto a
eventual indenização ao marido traído, pois esse fato não constitui ilícito civil
ou penal, diante da falta de contrato ou lei obrigando terceiro estranho à
relação conjugal a zelar pela incolumidade do casamento alheio ou a revelar
a quem quer que seja a existência de relação extraconjugal firmada com sua
amante. REsp 922.462-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado
em 4/4/2013.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Informativo nº 0522
Período: 1º de agosto de 2013
Terceira Turma 
DIREITO CIVIL. DANOS MORAIS PELA OCULTAÇÃO DA VERDADE QUANTO À PATERNIDADE BIOLÓGICA.
A esposa infiel tem o dever de reparar por danos morais o marido traído na hipótese em que tenha ocultado dele,
até alguns anos após a separação, o fato de que criança nascida durante o matrimônio e criada como filha
biológica do casal seria, na verdade, filha sua e de seu “cúmplice”. De fato, a violação dos deveres impostos por lei
tanto no casamento (art. 1.566 do CC/2002) como na união estável (art. 1.724 do CC/2002) não constitui, por si só,
ofensa à honra e à dignidade do consorte, apta a ensejar a obrigação de indenizar. Nesse contexto, perde importância,
inclusive, a identificação do culpado pelo fim da relação afetiva, porquanto deixar de amar o cônjuge ou companheiro é
circunstância de cunho estritamente pessoal, não configurando o desamor, por si só, um ato ilícito (arts 186 e 927 do
CC/2002) que enseje indenização. Todavia, não é possível ignorar que a vida em comum impõe restrições que devem
ser observadas, entre as quais se destaca o dever de fidelidade nas relações conjugais (art. 231, I, do CC/1916 e art.
1.566, I, do CC/2002), o qual pode, efetivamente, acarretar danos morais. Isso porque o dever de fidelidade é um atributo
de quem cumpre aquilo a que se obriga, condição imprescindível para a boa harmonia e estabilidade da vida conjugal.
Ademais, a imposição desse dever é tão significativa que o CP já considerou o adultério como crime. Além disso,
representa quebra do dever de confiança a descoberta, pelo esposo traído, de que a criança nascida durante o
matrimônio e criada por ele não seria sua filha biológica. O STF, aliás, já sinalizou acerca do direito constitucional à
felicidade, verdadeiro postulado constitucional implícito, que se qualifica como expressão de uma ideia-força que deriva
do princípio da essencial dignidade da pessoa humana (RE 477.554 AgR-MG, Segunda Turma, DJe 26/8/2011). Sendo
assim, a lesão à dignidade humana desafia reparação (arts. 1º, III, e 5º, V e X, da CF), sendo justamente nas relações
familiares que se impõe a necessidade de sua proteção, já que a família é o centro de preservação da pessoa e base
mestra da sociedade (art. 226 CF). Dessa forma, o abalo emocional gerado pela traição da então esposa, ainda com a
cientificação de não ser o genitor de criança gerada durante a relação matrimonial, representa efetivo dano moral, o que
impõe o dever de reparação dos danos acarretados ao lesado a fim de restabelecero equilíbrio pessoal e social buscado
pelo direito, à luz do conhecido ditame neminem laedere. Assim, é devida a indenização por danos morais, que, na
hipótese, manifesta-se in re ipsa. REsp 922.462-SP, Rel. Min. Ricardo Villas Bôas Cueva, julgado em 4/4/2013.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Informativo nº 0521
Período: 26 de junho de 2013.
Segunda Seção 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. COMPETÊNCIA PRA JULGAR AÇÃO EM QUE O AUTOR PRETENDA, ALÉM DO 
RECEBIMENTO DE VALORES POR SERVIÇOS PRESTADOS COMO COLABORADOR DE SOCIEDADE DO RAMO 
PUBLICITÁRIO, A COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS DECORRENTES DE ACUSAÇÕES QUE SOFRERA.
Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação em que o autor pretenda, além do recebimento de
valores referentes a comissões por serviços prestados na condição de colaborador de sociedade do ramo
publicitário, a compensação por danos morais sofridos em decorrência de acusações infundadas de que alega
ter sido vítima na ocasião de seu descredenciamento em relação à sociedade. A competência para julgamento de
demanda levada a juízo é fixada em razão da natureza da causa, que, a seu turno, é definida pelo pedido e pela causa
de pedir. Na situação em análise, a ação proposta não tem causa de pedir e pedido fundados em eventual relação de
trabalho entre as partes, pois em nenhum momento se busca o reconhecimento de qualquer relação dessa natureza ou
ainda o recebimento de eventual verba daí decorrente. Trata-se, na hipótese, de pretensões derivadas da prestação de
serviços levada a efeito por profissional liberal de forma autônoma e sem subordinação, razão pela qual deve ser
aplicada a orientação da Súmula 363 do STJ, segundo a qual compete “à Justiça Estadual processar e julgar a ação de
cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente”. CC 118.649-SP, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 24/4/2013.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Informativo nº 0520
Período: 12 de junho de 2013.
Segunda Seção 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. COMPETÊNCIA PARA O JULGAMENTO DE AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR 
DANOS MATERIAIS E DE COMPENSAÇÃO POR DANOS MORAIS PROPOSTA POR PASTOR EM FACE 
DE CONGREGAÇÃO RELIGIOSA À QUAL PERTENCIA.
Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar ação de indenização por danos materiais e de
compensação por danos morais proposta por pastor em face de congregação religiosa à qual pertencia
na qual o autor, reconhecendo a inexistência de relação trabalhista com a ré, afirme ter sido afastado
indevidamente de suas funções. A competência para julgamento de demanda levada a juízo é fixada em
razão da natureza da causa, que é definida pelo pedido e pela causa de pedir deduzidos. Na hipótese em
análise, a questão jurídica enfatiza aspectos de política interna de uma congregação religiosa na relação com
seus ministros, envolvendo direitos e garantias constitucionais de liberdade e exercício de culto e de crença
religiosos (CF, art. 5º, VI e VIII). Trata-se, portanto, de discussão atinente ao alegado direito de pastor excluído
supostamente de forma indevida de suas funções à indenização material e reparação moral de direito civil.
Nesse contexto, considerando o cunho eminentemente religioso e civil da controvérsia, tem aplicação o
entendimento consolidado nesta Corte de que não compete à Justiça do Trabalho processar e julgar demanda
em que a causa de pedir e o pedido deduzidos na inicial não guardem relação com as matérias de competência
da Justiça Laboral elencadas no art. 114 da CF. CC 125.472-BA, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em
10/4/2013.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Informativo nº 0520
Período: 12 de junho de 2013.
Segunda Turma 
DIREITO ADMINISTRATIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA DO 
ESTADO NO CASO DE SUICÍDIO DE DETENTO.
A Administração Pública está obrigada ao pagamento de pensão e
indenização por danos morais no caso de morte por suicídio de detento
ocorrido dentro de estabelecimento prisional mantido pelo Estado.
Nessas hipóteses, não é necessário perquirir eventual culpa da
Administração Pública. Na verdade, a responsabilidade civil estatal pela
integridade dos presidiários é objetiva em face dos riscos inerentes ao meio
no qual foram inseridos pelo próprio Estado. Assim, devem ser reconhecidos
os referidos direitos em consideração ao disposto nos arts. 927, parágrafo
único, e 948, II, do CC. AgRg no REsp 1.305.259-SC, Rel. Min. Mauro
Campbell Marques, julgado em 2/4/2013.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Informativo nº 0518
Período: 15 de maio de 2013.
Segunda Seção 
DIREITO PROCESSUAL CIVIL. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO 
TRABALHO PARA PROCESSAR E JULGAR AÇÃO DE INDENIZAÇÃO 
DECORRENTE DE ATOS OCORRIDOS DURANTE A RELAÇÃO DE 
TRABALHO.
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar ação de indenização
por danos morais e materiais proposta por ex-empregador cuja causa
de pedir se refira a atos supostamente cometidos pelo ex-empregado
durante o vínculo laboral e em decorrência da relação de trabalho
havida entre as partes. Precedentes citados: CC 80.365-RS, Segunda
Seção, DJ 10/5/2007, e CC 74.528-SP, Segunda Seção, DJe 4/8/2008. CC
121.998-MG, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 27/2/2013
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Informativo nº 0518
Período: 15 de maio de 2013.
Terceira Turma 
DIREITO CIVIL. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA CEF EM AÇÃO INDENIZATÓRIA REFERENTE A DANOS 
CAUSADOS EM RAZÃO DE ROUBO OCORRIDO NO INTERIOR DE CASA LOTÉRICA.
A Caixa Econômica Federal não tem legitimidade para figurar no polo passivo de ação que objetive reparar
danos materiais e compensar danos morais causados por roubo ocorrido no interior de agência lotérica.
Com efeito, a CEF, na qualidade de instituição financeira, poderia ser responsabilizada pelo eventual
descumprimento das imposições legais referentes à adoção de recursos de segurança específicos para proteção
dos estabelecimentos que constituam sedes de instituições financeiras. Essas específicas determinações legais,
contudo, não alcançam as unidades lotéricas. Em primeiro lugar, porque, a partir da análise da Circular Caixa n.
539/2011 (itens 4 e 6) — que regulamenta as permissões lotéricas e delimita a atuação das respectivas unidades —
, pode-se inferir que estas, embora autorizadas a prestar determinados serviços bancários, não possuem natureza
de instituição financeira, já que não realizam as atividades referidas na Lei n. 4.595/1964 (captação, intermediação
e aplicação de recursos financeiros). Em segundo lugar, porquanto a Lei n. 7.102/1983 — que prevê normas de
segurança para estabelecimentos financeiros — restringe sua aplicabilidade apenas aos "bancos oficiais ou
privados, caixas econômicas, sociedades de crédito, associações de poupança, suas agências, postos de
atendimento, subagências e seções, assim como as cooperativas singulares de crédito e suas respectivas
dependências" (art. 1°, § 1°). Além disso, a Lei n. 8.987/1995 — que dispõe sobre o regime de concessão e
permissão de serviços públicos — é expressa ao prever que o permissionário (no particular, a unidade lotérica)
deve desempenhar a atividade que lhe é delegada "por sua conta e risco" (art. 2°, IV). No mesmo sentido, ademais,
o art. 25 da mesma lei impõe ao delegatário a responsabilidade por todos os prejuízos causados aos usuários ou a
terceiros. Assim, como não há qualquer obrigação legal ou contratual imposta à CEF que conduza à sua
responsabilização por dano causado no interior de unidade lotérica, fica evidente a sua ilegitimidade passiva em
ação que objetive reparar danos materiais e compensar danos morais causados por roubo ocorrido no interior de
unidade lotérica. Por fim, deve-se ressaltar que a eventual possibilidade de responsabilização subsidiária do
concedente dos serviços públicos prestados pela agência lotérica, verificada apenas em situações excepcionais,
não autoriza, por imperativo lógico decorrente da natureza de tal espécie de responsabilidade, o ajuizamento de
demanda indenizatóriaunicamente em face do concedente (nesses casos, a CEF). REsp 1.317.472-RJ, Rel. Min.
Nancy Andrighi, julgado em 5/3/2013.
NOME DA DISCIPLINA
Nº da aula
Material de Apoio:
Vídeos:
Teoria da perda de uma chance ( Congrasso Brasileiro de Direito do 
Consumidor – Anderson – Marcus.)
http://www.youtube.com/watch?v=_sgYXs3XZyE&list=PLE9373http://br.bing.co
m/videos/search?q=perda+de+uma+chance&view=detail&mid=7FC6083651FF1
DE7EFBB7FC6083651FF1DE7EFBB&first=61&FORM=NVPFVR70426801FC4
Indicação de Filmes:
Amor por contrato.
http://www.youtube.com/watch?v=rl90BpZCCoU
Um pouco de arte para relaxar:
Poesia – Fernando Pessoa
http://br.bing.com/videos/search?q=fernando+pessoa&view=detail&mid=525835
60EC0BFC5EFB5152583560EC0BFC5EFB51&first=0&FORM=NVPFVR

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