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responsabilidade civil testes 1 a 10/ 2.2020

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1
        Questão
	
	
	São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO:
		
	
	Dano
	
	Dolo ou culpa em sentido estrito.
	
	Conduta comissiva ou omissiva.
	 
	Dano moral.
	
	Nexo de Causalidade
	Respondido em 16/10/2020 22:55:36
	
Explicação:
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito.
Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito da personalidade.
 
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO:
		
	
	Nexo causal
	
	Ato ilícito
	
	Culpa
	
	Dano
	 
	Fato de terceiro
	Respondido em 16/10/2020 22:55:41
	
Explicação:
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada.
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido estrito.
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo da tradição.
	
	Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente sofrido por Juliana.
	
	Ricardo não responde por qualquer dano.
	
	Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela não foi realizada conforme previsto no contrato.
	
	Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da tradição.
	Respondido em 16/10/2020 22:55:45
	
Explicação: O caso em questão trata do instituto do vício redibitório. O veículo pereceu por conta de vício oculto preexistente à tradição que teria sido identificado se Ricardo tivesse realizado a revisão do carro, obrigação por ele assumida e não realizada. Deve, portanto, restituir o que recebeu e ainda indenizar Juliana por perdas e danos, nos ditames do art. 443 do CC.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.
	 
	Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
	
	Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
	
	Faltaram todos os  elementos que configuram  a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
	
	Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
	Respondido em 16/10/2020 22:58:20
	
Explicação:
 Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns pressupostos. Sobre os mencionados pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade civil requer a existência de uma conduta culposa, nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa quando se tratar de responsabilidade objetiva¿.
O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente será responsabilizado pelo dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse sentido, Maria Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua consequência previsível. Tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua causa.
O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da vítima ou de terceiro, os quais afastam a responsabilização.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a firmar que:
I -  na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa.
II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na teoria do risco.
III - na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado
		
	 
	Todas  estão  corretas
	
	Somente a II e III  estão  corretas.  
	
	Todas as alternativas estão incorretas
	
	Somente a  I  e  III  estão  corretas
	
	Somente a  I e II  estão corretas.
	Respondido em 16/10/2020 22:58:26
	
Explicação:
Para que haja a obrigação de reparar o dano, em se tratando de responsabilidade objetiva, faz-se a demonstração, pela vitima, do nexo de causalidade entre a conduta ilícita do autor do fato danoso e o dano por ela sofrido.
Para  teoria do risco, toda pessoa que exerce alguma atividade que  cria um risco de dano para terceiros, deve ser obrigada a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. Isso significa dizer que a responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a idéia de risco.  
Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o agente não tem vínculo contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa ou dolo, causará à vítima um dano.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz respeito à responsabilidade civil.
		
	 
	A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento.
	
	De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas deverá responder por danos emergentes.
	
	Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica.
	
	A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa.
	
	No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta ilícita.
	Respondido em 16/10/2020 22:58:33
	
Explicação:
No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça, Súmula de número 362, que prescreve:A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012).
 Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que incide somente a partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou acordão, há a certeza de que o dano efetivamente existiu, bem como há um valor certo e exigível a ser adimplido, fazendo jus à vítima da pertinente correção monetária, visto que sua aplicação visa garantir o valor real da indenização.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual:
		
	
	é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente;
	
	só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial;
	
	na verdade, todas as alternativas estão incorretas;
	
	é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente;
	 
	é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos materiais ou morais eventualmente sofridos;
	Respondido em 16/10/2020 22:58:37
	
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante transformação para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A noção de responsabilidade civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a obrigação que pode determinar a uma pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de:
		
	 
	Obrigação, encargo e contraprestação.
	
	Ato unilateral de vontade.
	
	Ato ilícito que causa dano a outrem.
	
	Fato constitutivo de seu direito.
	
	Limites impostos pelo seu fim econômico ou social.
	Respondido em 16/10/2020 22:58:41
	
Explicação:
Em seu sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de obrigação, encargo, contraprestação. Em sentido jurídico, o vocábulo não foge dessa ideia. Designa o dever de alguém ter de reparar o prejuízo decorrente da violação de outro dever jurídico.
	
AULA 2
	 
		1
        Questão
	
	
	É cada vez mais comum na sociedade o surgimento de danos e prejuízos, com isso se manifesta a responsabilidade com a finalidade de reparação, seja moral ou patrimonial. Algumas situações são definidas a partir do momento em que um dos elementos ou pressupostos da responsabilidade rompe o nexo de causalidade, não gerando direito a uma indenização, que são as causas de excludente de responsabilidade civil. Dentre os institutos citados abaixo, qual deles caracteriza uma excludente que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, que visa salvar de perigo atual e inevitável direito do agente ou de terceiro:
		
	
	Exercício regular do direito.
	
	Caso fortuito e força maior.
	 
	Estado de necessidade.
	
	Estrito cumprimento do dever legal.
	
	Legítima defesa.
	Respondido em 16/10/2020 22:58:50
	
Explicação:
Excludentes de ilicitude
A excludente de ilicitude (diversa de excludente de responsabilidade) visa suprimir a tipificação do primeiro dos requisitos da responsabilidade civil, o ato ilícito. Neste tipo, a conduta ilícita tem uma justificativa que permite, justamente, a sua exclusão. Estado de necessidade. Trata-se de uma excludente de ilicitude que constitui o sacrifício de um bem jurídico protegido, visando salvar de perigo atual e inevitável direito próprio do agente ou de terceiro - desde que no momento da ação não seja exigido do agente uma conduta menos lesiva. A conduta deve ser proporcional ao evento, de maneira que não se ultrapasse um limite considerado razoável. O bem tutelado que é deteriorado, destruído ou removido deve ser inferior em relação ao que é salvo.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar:
		
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade;
	 
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
	
	Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano;
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa;
	
	Nenhuma das alternativas.
	Respondido em 16/10/2020 22:58:54
	
Explicação:
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade;
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas.
		
	 
	II e IV.
	
	III e V.
	
	I e IV.
	
	I e III.
	
	II e V.
	Respondido em 16/10/2020 22:58:58
	
Explicação:
II e IV.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
		
	
	praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo.
	
	responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa.
	
	não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade.
	
	praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano.
	 
	responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	Respondido em 16/10/2020 22:59:02
	
Explicação:
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	(PREF. TERESINA/PI 2010 - FCC) - Para o legislador civil, o abuso do direito é um ato:
		
	 
	ilícito objetivo, caracterizado pelo desvio de sua finalidade social ou econômica ou contrário à boa-fé e aos bons costumes.
	
	lícito, embora possa gerar a nulidade de cláusulas contratuais em relações consumeristas.
	
	ilícito, necessitado da prova de má-fé do agente para sua caracterização.
	
	lícito, embora ilegal na aparência.
	
	ilícito abstratamente, mas que não implica dever indenizatório moral.
	Respondido em 16/10/2020 22:59:06
	
Explicação:
Silvio de Salvo Venosa ensina que juridicamente, abuso de direito pode ser entendido como fato de usar de um poder, de uma faculdade, de um direito ou mesmo de uma coisa, além do razoavelmente o Direito e a Sociedade permitem. O titular de prerrogativa jurídica, de direito subjetivo, que atua de modo tal que sua conduta contraria a boa-fé, a moral, os bons costumes, os fins econômicos e sociais da norma, incorre no ato abusivo. Nesta situação, o ato é contrário ao direito e ocasiona responsabilidade¿ (VENOSA, 2003, p. 603 e 604).
 O Código Civil de 2002 inovou o instituto do abuso de direito na medida em que trouxe à baila a tutela do abuso de direito como tratamento da matéria em um dispositivo autônomo, no artigo 187 (Oliveira et al. 2010). Tal artigo afirma que: ¿Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes¿ (CAHALI, 2007).
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	O ato ilícito é uma das fontes das obrigações, junto com os contratos e os atosunilaterais de vontade; obrigação esta que pode incumbir um agente a reparar o dano causado a outrem, por fato deste próprio agente, por fato de pessoa ou coisas que dependam do agente. O ato ilícito decorre de uma conduta humana, eivada de culpa. Pergunta-se, além da conduta da pessoa humana, comitiva ou omissiva, qual o ente jurídico pode ter de reparar um dano a terceiro:
		
	
	Entes despersonalizados.
	
	Sociedade de fato.
	
	Os hipossuficientes.
	 
	Pessoa jurídica.
	
	Sociedade com intuito lucrativa.
	Respondido em 16/10/2020 22:56:38
	
Explicação:
Ato ilícito gênero (ou puro) - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. Destaca-se que a conduta humana não exime a pessoa não humana (pessoa jurídica).
 
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo.
		
	
	Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente.
	
	Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior.
	 
	Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado.
	
	Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela.
	
	Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana.
	Respondido em 16/10/2020 22:56:39
	
Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolver o veículo estava vencido, podemos afirmar que Lúcia estava em mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do estabelecido em contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, com data fixada para o cumprimento, o inadimplemento implica em mora de forma automática, sem necessidade de qualquer providência do credor (mora de pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de dies intepellat pro homine, ou seja, o termo (a data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o devedor em mora, ele responde ainda que a impossibilidade para o cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior (tempestade). A única forma de isenção de culpa seria provar que o dano ocorreria, ainda que a obrigação fosse cumprida oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada.
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato:
		
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei.
	
	lícito ainda que contrário a vontade do agente.
	 
	ilícito, apurando-se a culpa do agente.
	
	Abusivo, ainda que sem culpa do agente.
	
	lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem.
	Respondido em 16/10/2020 22:56:44
	
Explicação:
ilícito, apurando-se a culpa do agente.
AULA 3
	
		1
        Questão
	
	
	O nexo causal é um dos pressupostos da responsabilidade civil, juntamente com a conduta e o dano. O nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer responsabilidade sem nexo causal. Diante disso, foram desenvolvidas inúmeras teorias na tentativa de explicar o nexo causal; uma destas teorias a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Esta teoria é denominada como:
		
	
	Teoria da causa próxima.
	
	Teoria do conditio sine qua non.
	
	Teoria da equivalência da causa.
	
	Teoria da causa direta e imediata.
	 
	Teoria da causalidade adequada.
	Respondido em 16/10/2020 22:59:27
	
Explicação:
Teoria da causalidade adequada - Direito Civil
Por esta teoria, a causa é não apenas o antecedente necessário à causação do evento, mas, também, adequado à produção do resultado. Nem todas as condições serão causa, mas apenas aquela que for a mais apropriada a produzir o evento. Aquela que colaborou de forma preponderante e mais apropriada para o evento.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado da omissão será relevante:
		
	
	Se o evento danoso já existia.
	
	Isenção da responsabilidade do autor.
	 
	Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o faz.
	
	É capaz de acarretar o resultado.
	
	É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo causal.
	Respondido em 16/10/2020 22:59:31
	
Explicação:
Causalidade na omissão
A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de Responsabilidade Civil, (fl. 63) que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, não desencadeie qualquer nexo causal, pode ser causa para não impedir o resultado.).
A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do agente causador no que tange o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o fizer. Fora isso, se não há o já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade.
Para a  doutrina majoritária  que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, não existiria liame entre a conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina predomina o entendimento de que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico, pois do nada não pode vir nada¿.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando configurada a responsabilidade civil.
	
	No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso,  deve ser responsabilizado.
	
	Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado.
 
	
	Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta.
	
	Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil.
	Respondido em 16/10/2020 22:57:04
	
Explicação:
A responsabilidade pode ser excluída quando: o agente tiver agido sob uma excludente de ilicitude, ou quando não houver nexo causal entre a conduta do agente e o dano sofrido pela vítima.
Portanto, quando ausente onexo causal, não há que se falar em responsabilidade do agente. "Causas de exclusão do nexo causal são, pois, casos de impossibilidade superveniente do cumprimento da obrigação não imputáveis ao devedor ou agente" (CAVALIERI, Sérgio. Programa de responsabilidade civil, 2006, pág. 89).
Na hipótese de fato da vítima o agente causador do dano o é apenas na aparência, porque efetivamente quem propiciou o evento danoso foi o próprio lesado. Exemplo clássico é o suicida que de inopino se lança sobre a via pública, impossibilitando ao veículo atropelador evitar o resultado dano.
A doutrina corriqueiramente fala em fato exclusivo da vítima, porque mesmo no exemplo acima citado, se o automóvel estivesse em alta velocidade e tal condição fosse a causa para o dano, mesmo havendo fato da vítima, seria possível invocar a responsabilização do agente por excesso de velocidade, ainda que atenuada.
De todo adequada a expressão fato da vítima ¿ mais ampla ¿ e não culpa da vítima, mais estrita. Nesta matéria não se está a perquirir culpabilidade. Caso uma criança infortunadamente se precipite sobre um automóvel que trafega normalmente, não cabe falar-se em culpa, mas em fato da vítima.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
		
	
	A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais
	
	Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca.
	
	O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado
	
	Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado.
	 
	O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
	Respondido em 16/10/2020 22:59:41
	
Explicação:
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	No estudo da Responsabilidade Civil, o nexo causal cumpre duas funções básicas: permite determinar a quem se deve atribuir um resultado danoso e é indispensável na verificação do dano a se indenizar. Esse dever de indenizar ocorre caso haja um dano e uma ação causadora desse mesmo dano. A responsabilidade de indenizar nunca dispensará o nexo causal, mas pode dispensar o instituto da:
		
	
	Causa concomitante.
	 
	Culpa.
	
	Causa preexistente.
	
	Dano.
	
	Causa superveniente.
	Respondido em 16/10/2020 22:59:45
	
Explicação:
Sendo assim, para que ocorra obrigação de indenizar, é preciso que se demonstre a relação entre a ação (ou omissão) do agente e o dano. Sem que se estabeleça esse vínculo de causa e efeito, o Estado Juiz não pode julgar um pedido procedente em sede de uma ação de responsabilidade civil. A responsabilidade dispensa a culpa, mas nunca dispensará o nexo causal. Se a vítima do dano não identificar o nexo causal que leva o ato danoso ao responsável, não há com ser indenizada.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	Marque a alternativa correta:
		
	
	Na responsabilidade civil, a teoria do risco integral é adotada no dano ambiental, seguro obrigatório, danos nucleares e na responsabilidade objetiva do Estado;
	
	É responsável pela reparação civil o empregador, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes compete, ou em razão dele, cuja responsabilidade é subjetiva;
	
	Na responsabilidade civil, a culpa exclusiva da vítima impede inclusive a indenização decorrente do seguro obrigatório (DPVAT);
	
	A responsabilidade dos pais em relação aos filhos é subjetiva, tendo que provar que houve negligência em relação aos cuidados necessários decorrente da guarda.
	 
	Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;
	Respondido em 16/10/2020 22:57:17
	
Explicação:
Na responsabilidade civil, a culpa da vítima não impede que se concretize o nexo causal;
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma csa, causando grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo:
		
	
	Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade
	 
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade.
	
	Pratico um ato ilícito e deverá reparar o dano
	
	Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa
	Respondido em 16/10/2020 22:57:19
	
Explicação:
o estado de necessidade exclui a responsabilidade penal, mas não exclui a responsabilidade civil, desta forma o dano causado pelo autor do ato deve se reparado por este
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar:
		
	
	Que o pedestre estava próximo ao muro.
	
	Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco.
	 
	Motivo de força maior.
	
	Ser diligente nos cuidados com o cão
	
	Desconhecer que o cão era feroz
	Respondido em 16/10/2020 22:57:24
	
Explicação:
	Motivo de força maior.
AULA 4
	 
		1
        Questão
	
	
	(PGE/SC 2009) Assinale a alternativa incorreta.
		
	 
	De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo.
	
	O fato exclusivo da vítima e o caso fortuito e de força maior são excludentes da causalidade.
	
	De acordo com o Novo Código Civil, a responsabilidade civil dos pais pelos atos dos filhos é regulada pela teoria da responsabilidade objetiva.
	
	A teoria do dano direto e imediato é aplicável ao sistema de responsabilidade civil brasileiro.
	
	A indenização mede-se pela extensão do dano.
	Respondido em 16/10/2020 22:57:35
	
Explicação:
De acordo com o Novo Código Civil, o grau de culpa do agente nunca poderá influenciar na quantificação do prejuízo.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta:
		
	
	consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado
	
	apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial
	 
	indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele.
	
	somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz.
	
	indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei.
	Respondido em 16/10/2020 23:00:08
	
Explicação:
Francisco Amaral (2003, p. 550) preleciona que: “O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano”.
Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que:  “Não se pode, na atualidade, admitir que o indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo alheio. Não é que o exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a outrem. Às vezes é, e mesmo com freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o protesto de um título cambial, o interdito possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses casos, o exercíciodo direito, regular, normal, é gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar eventualmente um dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade”.
É por isso que todas as teorias que tentam explicar e fundamentar a teoria do abuso de direito têm necessidade de desenhar um outro fator, que com qualquer nome que se apresente estará no propósito de causar o dano, sem qualquer outra vantagem. Abusa, pois, de seu direito o titular que dele se utiliza levando um malefício a outrem, inspirado na intenção de fazer mal, e sem proveito próprio. O fundamento ético da teoria pode, pois, assentar em que a lei não deve permitir que alguém se sirva de seu direito exclusivamente para causar dano a outrem.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	(OAB/XXI Exame de Ordem Unificado - adaptada) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius.
A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano.
	
	Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, portanto, receber duas indenizações autônomas.
	 
	Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder solidariamente pelo dever de indenizar. 
	
	Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua responsabilidade.
	
	Adilson sofreu danos morais causados por Tomás, portanto, deve receber sua indenização de acordo com a lei civil vigente.
	Respondido em 16/10/2020 23:00:14
	
Explicação:
Todo aquele que pratica um ato ou incorre numa omissão das quais resulte dano, deverá suportar as consequências do seu procedimento, seja ele culposo ou doloso. ¿Em princípio, toda a atividade que acarreta prejuízo gera responsabilidade ou dever de indenizar.¿ (VENOSA, 2010b, p. 1).
O dano passou a ser considerado não mais tão somente como dano à esfera patrimonial, mas também o dano moral em si, sendo garantido por intermédio de leis do ordenamento jurídico. ¿O dano, ou prejuízo, que acarreta a responsabilidade, não é apenas o material. O direito não deve deixar sem proteção as vítimas de ofensas morais.¿ (GONÇALVES, 2012, p. 4).
As pretensões sociais foram alcançadas, e o dano moral definitivamente positivado e pacificado entre doutrinadores e órgãos jurisdicionais. Desta feita, o avançar social conferiu ao ordenamento jurídico brasileiro atual a garantia da reparabilidade do dano ainda que exclusivamente moral, já que assim assegura o atual texto constitucional e o código civil.
Por fim, percebe-se que numa visão ampla e geral o ordenamento jurídico brasileiro se adaptou às pretensões sociais ao incluir entre seus ditames a tutela indenizatória para as vítimas de danos morais, de maneira a assentar definitivamente esse direito com base no anseio social e a grande repercussão do tema. 
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito.
A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando:
		
	
	possa importar na mitigação do nexo de causalidade.
	
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	 
	a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto.
	
	a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional.
	Respondido em 16/10/2020 22:57:52
	
Explicação:
a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	(Ano: 2015; Banca: MPE-BA; Órgão: MPE-BA; Prova: Promotor de Justiça Substituto). Assinale a alternativa INCORRETA sobre a responsabilidade civil, segundo o Código Civil Brasileiro:
		
	
	A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem decididas no juízo criminal.
	
	Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.
	
	O incapaz pode ser responsabilizado pelos prejuízos que causar se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes.
	
	Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo.
	 
	O direito de exigir a reparação se transmite com a herança, mas não a obrigação de prestá-la.
	Respondido em 16/10/2020 23:00:45
	
Explicação:
A questão da transmissibilidade da indenização por dano moral vem sendo muito discutida nos tribunais brasileiros. É difícil identificar uma corrente unânime sobre o assunto, havendo muita divergência entre tribunais. O Superior Tribunal de Justiça, apesar de já ter entendido que o dano moral é intransmissível, atualmente firmou entendimento de que o dano extrapatrimonial é transmissível aos herdeiros da vítima, independente da propositura da ação por esta quando viva.
Segundo Ripert (1999, p. 342-343) a ação possui caráter pessoal, assim o prejuízo sendo puramente moral desaparece com a pessoa que o sofreu, caracterizando a intransmissibilidade desse direito. Acrescenta que tendo em vista o caráter punitivo da indenização por dano moral, esta seria intransmissível à medida que ¿em todo o caso qualquer reparação por prejuízo moral, desde que não foi liquidada, desaparece com a vítima; é uma prova de que a vítima tem menos em vista a reparação dum prejuízo, do que exercer um direito de punição¿.
O Superior Tribunal de Justiça, apesar de não ser o entendimento majoritário, já entendeu que se aplica a intransmissibilidade do dano moral (STJ, 2001, REsp n. 302.029/RJ).
 
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	(Ano: 2015; Banca: FGV; Órgão: DPE-MT; Prova: Advogado). Maria, famosa atriz, foi contratada pela sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ da marca de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e temporariamente, o uso e a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em janeiro de 2013, Maria depara com um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada segurando uma cerveja, a Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos descritos, assinale a afirmativa CORRETA:
		
	
	A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à privacidade de Maria.
	
	A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente imagem de pessoa sem a sua autorização.
	
	Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois Maria cedeu o uso e a exploração de sua imagemà sociedade empresária em questão.
	 
	Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais e patrimoniais.
	
	Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente.
	Respondido em 16/10/2020 23:00:51
	
Explicação:
A lesão não se limita a gerar prejuízo material à vítima. Mesmo que seja atriz ou qualquer categoria de pessoa notória, a utilização indevida da imagem atinge a pessoa na sua dignidade, lesando sua esfera existencial. Não se trata, portanto, de apenas reparar o prejuízo patrimonial sofrido pela falta de cachê, é necessário indenizar o dano moral sofrido, conforme o enunciado de súmula n. 403 do STJ.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano:
		
	
	Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado.
	
	Efetividade da certeza do Dano.
	
	Ausência de causas excludentes de responsabilidade.
	 
	Ausência de legitimidade.
	
	Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral.
	Respondido em 16/10/2020 22:58:25
	
Explicação: A pergunta tem como tema central o Dano, que é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando prejuízo de ordem patrimonial ou extra-patrimonial. Sem que tenha ocorrido dano a alguém, não há que se cogitar em responsabilidade civil. Assim, a legitimidade é um dos requisitos para reparação deste possível dano.Assim, são legitimados para agir, ativa e passivamente, os titulares dos interesses em conflito; legitimação ativa terá o titular do interesse afirmado na pretensão; passiva terá o titular do interesse que se opõe ao afirmado na pretensão - O art. 1º do Código Civil Brasileiro, prescreve que "toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil", assim, "o direito de ação compete a quem tem o interesse legítimo à pretensão.
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	A gravidade do dano há de medir-se por um padrão objetivo, quando a apreciação deve ter em linha de conta as circunstâncias em cada caso, e pela visão de fatores subjetivos ¿ de sensibilidade particularmente requerida. A gravidade é apreciada em razão da tutela do direito. O dano deve ser de tal modo greve que justifique a concessão de uma satisfação de ordem pecuniária ao lesado. O dano típico esta positivado de forma normativo. Um tipo de dano típico está descrito como o dano inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio e autoestima. Este dano típico é descrito como:
		
	
	Dano emergente.
	
	Lucro cessante.
	 
	Dano a honra subjetiva.
	
	Dano a honra objetiva.
	
	Dano moral a pessoa jurídica.
	Respondido em 16/10/2020 22:58:28
	
Explicação:
Danos em espécies
O dano típico, que está expressamente positivado em institutos normativos. E o dano atípico, como consequência das demais fontes do Direito. Danos típicos ¿ HONRA SUBJETIVA - Inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a sua dignidade, respeito próprio, autoestima etc. É a visão interna que o ser humano faz de sí próprio. Temos nas seguintes previsões legais as fundamentações que justificam o dano moral à pessoa jurídica: CRFB/1988:X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.
AULA 5
		1
        Questão
	
	
	A responsabilidade civil objetiva, da administração pública, compreende os danos causados aos particulares, até mesmo:
		
	
	quanto aos atos predatórios de terceiros e fenômenos naturais.
	
	quando seu agente não agiu nessa condição, ao causar o dano.
	
	sem nexo casual entre o ato ou fato e o dano.
	 
	sem haver culpa ou dolo do seu agente, pelo ato ou fato danoso.
	
	quando houver culpa do respectivo paciente.
	Respondido em 16/10/2020 22:58:44
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	((XX Exame Unificado -OAB/25/07/2016 -adaptada) - Maria, trabalhadora autônoma, foi atropelada por um ônibus da Viação XYZ S.A. quando atravessava movimentada rua da cidade, sofrendo traumatismo craniano. No caminho do hospital, Maria veio a falecer, deixando o marido, João, e o filho, Daniel, menor impúbere, que dela dependiam economicamente. Sobre o caso, assinale a afirmativa correta.
		
	
	poderá cobrar pensão alimentícia apenas em nome de Daniel, por se tratar de pessoa relativamente incapaz.
	
	João não poderá cobrar compensação por danos morais, em nome próprio, da Viação XYZ S.A., porque o dano direto e imediato foi causado exclusivamente a Maria.
	
	João poderá cobrar pensão alimentícia apenas em nome de Daniel, por se tratar de pessoa incapaz.
	
	Ainda que reste comprovado que Maria atravessou a rua fora da faixa e com o sinal de pedestres fechado, tal fato em nada influenciará a responsabilidade da Viação XYZ S.A.
	 
	Daniel poderá cobrar pensão alimentícia da Viação XYZ S.A., ainda que não reste comprovado que Maria exercia atividade laborativa, se preenchido o critério da necessidade.
	Respondido em 16/10/2020 22:58:48
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	A respeito da responsabilidade civil da Administração Pública pode-se afirmar que respondem objetivamente pelos danos que seus agentes causarem a terceiros, exceto:
		
	 
	as estatais que explorem atividades econômicas.
	
	as concessionárias e permissionárias de serviço público.
	
	as agencias reguladoras de serviços públicos.
	
	As agências reguladoras de atividades econômicas.
	
	as fundações públicas, desde que possuam natureza jurídica de direito privado.
	Respondido em 16/10/2020 22:58:54
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	A Responsabilidade do Estado é objetiva, mas pode ser excluída, nos casos de:
		
	
	força maior, caso fortuito, culpa exclusiva da vítima e ato de terceiro;
	 
	força maior, culpa exclusiva da vítima e ato de terceiro;
	
	somente por força maior a ato de terceiro;
	
	força maior, caso fortuito e culpa exclusiva da vítima.
	
	força maior, caso fortuito e ato de terceiro;
	Respondido em 16/10/2020 22:58:59
	
Explicação: Hipóteses de exclusão de responsabilidade do Estado
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	Durante partida de futebol, Filipe envolveu-se em uma briga e passou, abruptamente, a desferir pontapés em todos a seu redor, atingindo inclusive o árbitro, Mário, que tentava separar a contenda. Muito ferido, Mário ajuizou ação de indenização contra Filipe. Por sua vez, este fez prova de que não teve a intenção de acertar Mário. O pedido deverá ser julgado
		
	
	improcedente, pois Filipe provou não existir um dos elementos para a responsabilização civil.
	
	procedente, pois Filipe agiu em abuso do direito, devendo ser responsabilizado objetivamente.
	
	procedente, pois Filipe agiu com culpa, devendo ser responsabilizado objetivamente.
	 
	procedente, pois Filipe agiu com culpa, devendo ser responsabilizado subjetivamente.
	
	e procedente, pois Filipe agiu em abuso do direito, devendo ser responsabilizado subjetivamente.
	Respondido em 16/10/2020 22:59:04
	
Explicação:
É procedente porque estamos diante de um caso de responsabilidae civil subjetiva, onde deve ser analisada a culpa. O autor do dano com sua conduta comissa (ação) não observou o dever de cuidado atuando de forma imprudente.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	(CESPE - 2010 - OAB - Exame da Ordem- adaptada) - Assinale a opção correta com relação à responsabilidade civil.
		
	
	O dano deve ser certo, por essa razão não é possível a indenização por dano eventual, decorrente da perda de uma chance.
	
	A extinção da punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil indenizatória.De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil objetiva.
	
	O ordenamento jurídico brasileiro não faz qualquer tipo de distinção entre a responsabilidade civil objetiva e a subjetiva.
	 
	Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente pode subsistir mesmo nos casos de força maior e de caso fortuito, desde que a lei não coíba a sua previsão
	Respondido em 16/10/2020 22:59:10
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos.
	 
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo.
	
	Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa.
	
	Somente Sandro tem dever de indenizar
	
	Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo.
	Respondido em 16/10/2020 22:59:15
	
Explicação: A regra geral do sistema (art. 927) é a responsabilidade subjetiva, é a responsabilidade baseada na culpa, contudo, o próprio CC abre exceção e estabelece a responsabilidade civil independentemente de culpa em duas hipóteses: por força de lei ou por decisão judicial. Art. 927, CC: ¿Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.¿ Essa regra geral da responsabilidade baseada na culpa transfere para a vítima o ônus de prova dessa culpa. É a vítima que deve provar a culpa. Contudo, alguns casos previstos em lei invertem o ônus da prova. É a chamada culpa presumida. Culpa presumida são aquelas hipóteses previstas em lei em que se inverte o ônus de prova e presume-se a culpa do agente. Ou seja, cabe ao agente provar que não atuou culposamente. Isso não se trata de responsabilidade objetiva, pois responsabilidade objetiva é responsabilidade sem culpa. Isso é responsabilidade subjetiva com culpa presumida, portanto, com inversão do ônus da prova. Um bom exemplo são as hipóteses de responsabilidade contratual. Aqui presume-se a culpa do contratante pelo inadimplemento contratual. Outro exemplo é o que se convencionou chamar de ¿culpa contra a legalidade¿. Trata-se de presunção de culpa decorrente da violação de uma norma. Quando a conduta do agente consiste na violação de uma norma, presume-se a sua culpa. É o caso da responsabilidade civil automobilística. Quem anda na contra mão de direção presumivelmente é culpado. Quem bate atrás é presumivelmente culpado, pois não manteve a distância regulamentar.
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	2015 - Banca: FGV - Órgão: TJ-PI - Prova: Analista Judiciário -Escrivão Judicial - Isis, advogada, dirige-se ao cartório de certa Vara Cível para consultar os autos de um processo no qual representa os interesses de uma das partes. Chegando ao local, após enfrentar uma fila demorada, ela é informada pela serventuária que os autos estão indisponíveis à consulta em razão de conclusão. Isis, então, insulta a funcionária, diante de um número considerável de pessoas, utilizando termos de baixo calão e depreciativos. Sobre o ocorrido, pode-se verificar que a advogada:
		
	
	por gozar de inviolabilidade constitucionalmente prevista, ainda que cause dano, não responderá civilmente à serventuária;
	
	por exercer direito legalmente reconhecido, não comete ato ilícito e não responderá civilmente à serventuária;
	 
	embora esteja no exercício profissional, responderá civilmente pelos danos morais causados à serventuária;
	
	por estar representando os interesses do seu cliente, não será responsabilizada por sua conduta perante a serventuária;
	
	pela violação à integridade moral da serventuária, responderá civilmente à serventuária de forma objetiva.
	Respondido em 16/10/2020 22:59:20
	
Explicação:
O fato de estar o exercício da função não afastará o dever de indenizar a serventuária. Não há que se falar em imunidade quando causar dano a outra pessoa.
AULA 6
	
		1
        Questão
	
	
	(TRT 6ª 2012 - FCC - Técnico Judiciário ¿ Administrativa) Sendo o patrão responsável pela reparação civil dos danos causados culposamente por seus empregados no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele, É CORRETO AFIRMAR QUE:
		
	
	só será obrigado a indenizar se o patrão também tiver culpa.
	 
	é obrigado a indenizar ainda que o patrão não tenha culpa.
	
	só será obrigado a indenizar se o ato também constituir crime e se o empregado for condenado no processo criminal.
	
	não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo criminal, por insuficiência de prova.
	
	a obrigação de indenizar é subsidiária à do empregado que causou o dano.
	Respondido em 16/10/2020 23:02:02
	
Explicação:
Conforme determina o art. 933 do CC a responsabilidade civil do empredor é objetiva, ou seja, não há necessidade de analisar culpa.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) -  Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado.
		
	 
	Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto.
	
	Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil.
	
	A responsabilidade civil  e criminal é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência.
	
	A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência.
	
	Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano.
	Respondido em 16/10/2020 23:02:08
	
Explicação:
O Código Civil de 2002 trouxe a responsabilidade objetiva, a qual independe de culpa. Os pais responderão de forma principal, conjunta e solidariamente pelas obrigações advindas. O fato de o agente ser inimputável não retira o caráter de ilicitude do acontecimento.
A impossibilidade de indenizar, sem prejuízo da dignidade humana, não afasta a responsabilidade dos pais, mas apenas suspende a exequibilidade de eventual condenação. Se, porventura, passarem a dispor de um acréscimo patrimonial, deverão cumprir com suas obrigações.
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	(FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque:
		
	
	exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem.
	 
	há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autoresdo ilícito.
	
	a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos.
	
	há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos.
	
	as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos.
	Respondido em 16/10/2020 22:59:39
	
Explicação:
Os donos dos estabelecimentos de hospedagem possuem, de acordo com o Código Civil de 2002, duas formas de responsabilidade que, quando não observadas, podem angariar prejuízos muitas vezes evitáveis.
O primeiro formato de responsabilidade remete ao art. 932, inciso IV do Código Civil de 2002. Segundo o mesmo o hospedeiro se responsabiliza pelos prejuízos causados pelos hóspedes seja a um outro hóspede, seja a um terceiro.
 A responsabilidade de donos de hotéis, hospedarias e casas de albergue decorre de dois aspectos. O primeiro se funda no dever do hospedeiro e simulares de impor regras e condutas a serem observadas pelos hóspedes em seu estabelecimento, assegurando sempre o cumprimento das mesmas. Outro dever imposto é na escolha e seleção dos hóspedes, tendo em vista que, diante de comportamentos manifestamente danosos, deve o proprietário evitar a formação do contrato.
Conforme salienta o ilustre doutrinador Carlos Roberto Gonçalves (Responsabilidade Civil, ed. Saraiva, 2005, p. 165) "as hipóteses cogitadas neste inciso são difíceis de ocorrer. Raramente se vê um dono de hotel ser responsabilizado por dano a terceiro causado por seu hóspede. Mas pode, eventualmente, ocorrer em atropelamentos verificados no pátio do hotel ou em brigas no interior da hospedaria, por exemplo.", entre outros.
Embora tais hipóteses não sejam freqüentes, merecem atenção. Isto porque a responsabilidade dos hoteleiros é objetiva, em razão do risco do serviço disponibilizado e da influência do Código de Defesa do Consumidor, e, portanto, independem de culpa do prestador de serviço, conforme será melhor abordado no tópico seguinte.
A responsabilidade objetiva, preconizada tanto pelo art. 927, parágrafo único, do diploma civilista atual, como pelo art. 14 do Código de Defesa do Consumidor, se dá em razão da atividade desenvolvida pelos donos de estabelecimentos de hospedaria e pela vulnerabilidade do consumidor frente a relação jurídica instituída pela prestação do serviço.
Desta forma, diante da ocorrência de um evento danoso, a parte lesada somente teria que demonstrar a lesão suportada (dano) e o contrato de hospedagem (nexo de causalidade), a fim de receber a devida indenização. Ou seja, nestes casos não há que se mencionar culpa do prestador de serviço, que será presumida.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	O Dono do veículo emprestado que se envolve em acidente causado pelo seu condutor:
		
	
	não responde pelos fatos porquanto equiparável ao caso fortuito ou força maior;
	
	responde pelos fatos porque deveria ter evitado o acidente;
	 
	responde pelos fatos com base na teoria do guarda;
	
	não responde pelos fatos porquanto não há elemento de culpa de sua parte;
	
	não responde pelos fatos já que não se pode exigir que tenha previsibilidade sobre os fatos;
	Respondido em 16/10/2020 22:59:44
	
Explicação: Fundamento da responsabilidade
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	(FGV - 2013 - OAB - XII Exame da Ordem Unificado/adaptada) -  Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão.
	
	Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores.
	 
	Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel.
	
	Os pais de Pedro não terão responsabilidade subjetiva e sim objetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando e culpa em relação a custódia dos genitores.
	
	Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel.
	Respondido em 16/10/2020 22:59:50
	
Explicação:
Garantia de ressarcimento de danos causados por menores -  A garantia de ressarcimento de danos causados por menores é o que se busca hoje em dia, preza-se, em primeiro lugar, não desamparar o lesado. Se o dano foi gerado terá que ser reparado, de forma peculiar.
Alguns autores defendem que esse fundamento também não é suficiente para explicar a responsabilidade dos pais, não entendem o porquê de só existir na fase da menoridade dos filhos.
No entendimento de Ana Paula Cazarini Ribas de Oliveira "  a tese em comento é insuficiente por não explicar o porquê de tal responsabilidade existir só durante a menoridade, mormente considerando que, no Brasil, a menoridade cessa aos 18 anos e dificilmente, até vinte e poucos anos, o filho amealhou bens próprios para se manter e, por conseguinte, arcar com a integralidade do dano causado"
É certo que o Estado deve proporcionar os melhores meio de reparação de dano, através de sua legislação, garantindo soluções justas a ambas as partes, a fim de que nenhum dos lados enriqueça ilicitamente, nem empobreça de maneira miserável, por isso a atual tendência da conciliação e da mediação, nos casos em que forem cabíveis normativamente e aceitas pelos litigantes.
	
	
	 
		6
        Questão
	
	
	André é motorista da transportadora Via Rápida Ltda. Certo dia, enquanto dirigia um ônibus da empresa, se distraiu ao tentar se comunicar com um colega, que dirigia outro coletivo ao seu lado, e precisou fazer uma freada brusca para evitar um acidente. Durante a manobra, Olívia, uma passageira do ônibus, sofreu uma queda no interior do veículo, fraturando o fêmur direito. Além do abalo moral, a passageira teve despesas médicas e permaneceu por semanas sem trabalhar para se recuperar da fratura. Olívia decide, então, ajuizar ação indenizatória pelos danos morais e materiais sofridos. Em referência ao caso narrado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Olívia deve, primeiramente, ajuizar a ação em face da transportadora, e apenas demandar André se não obtiver a reparação pretendida, pois a responsabilidade do motorista é subsidiária.
	
	Nem Olívia e nem André respondem pelos danos.
	
	André e a transportadora são solidariamente responsáveis e podem ser demandados diretamente por Olívia, mas aquele que vier a pagar a indenização não terá regresso em face do outro.
	 
	Olívia pode ajuizar ação em face da transportadora e de André, simultânea ou alternativamente, pois ambos são solidariamente responsáveis.
	
	Olívia apenas pode demandar, nesse caso, a transportadora, mas esta terá direito de regresso em face de André, se for condenada ao dever de indenizar.
	Respondido em 16/10/2020 23:02:29
	
Explicação: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele; Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos responderão solidariamente pela reparação. Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932. Art. 283. O devedor que satisfez a dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de todos os co-devedores. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes (art. 265 do CC) e, como podemos perceber da leitura dos artigos supra, a solidariedade entre os responsáveis pelo acidente aludido na questão está disposta no próprio CC, lei federal. Não se trata, portanto de responsabilidade subsidiária, Olívia poderá demandar ambos, e não apenas a transportadora e aquele que vier a pagar a indenização terá sim direito de regresso em face do outro, conforme o art. 283 do CC.
	
	
	 
		7
        Questão
	
	
	(36º Exame de Ordem/2008 - adaptada) - Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos.
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado.
		
	 
	Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto.
	
	A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência.
	
	Os pais de Maria não responderão pelo prejuízo se dispuserem de meios suficientes para tanto.
	
	Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano.
	
	Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil.
	Respondido em 16/10/2020 23:00:04
	
Explicação:
Quanto à responsabilidade dos pais sobre os filhos menores, logo se torna sabido que este é um direito irrenunciável, levando-se em conta a vulnerabilidade da criança e do adolescente.
Silvio Rodrigues, afirma que: o pai está sujeito a responder pelos atos do filho, para garantir à pessoa que sofreu o dano, a sua reparação. Percebe-se assim não haver necessariamente a culpabilidade dos pais. Tal afirmação prevista no Código Civil de 2002 no art. 933, que reza: "As pessoas indicadas nos incisos I (Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;) a V do artigo antecedente, ainda que não haja culpa de sua parte, responderão pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos."
A responsabilidade dos pais deriva, em princípio, da guarda do menor e não exatamente do poder familiar. Quando, porém, o menor é empregado de outrem, e pratica o ato ilícito em razão do emprego, a responsabilidade é do empregador. Da mesma forma, se o filho está internado em estabelecimento de ensino, este será o responsável.
Essa responsabilidade tem como base o exercício do poder familiar que impõe aos pais um feixe enorme de deveres. Não se trata, destarte, exata-mente de um poder. Trata-se de aspecto complementar do dever de educar os filhos e sobre eles manter vigilância. Essa responsabilidade sustenta-se em uma presunção relativa, ou numa modalidade de responsabilidade objetiva, no vigente Código, o que vem a dar quase no mesmo. Há dois fatores que se conjugam nessa modalidade de responsabilidade: a menoridade e o fato de os filhos estarem sob o poder ou autoridade e companhia dos pais.
	
	
	 
		8
        Questão
	
	
	(XII Exame Unificado/2013/ADAPTADA) - Pedro, dezessete anos de idade, mora com seus pais no edifício Clareira do Bosque e, certa manhã, se desentendeu com seu vizinho Manoel, dezoito anos. O desentendimento ocorreu logo após Manoel, por equívoco do porteiro, ter recebido e lido o jornal pertencente aos pais do adolescente. Manoel, percebido o equívoco, promoveu a imediata devolução do periódico, momento no qual foi surpreendido com atitude inesperada de Pedro que, revoltado com o desalinho das páginas, o agrediu com um soco no rosto, provocando a quebra de três dentes. Como Manoel é modelo profissional, pretende ser indenizado pelos custos com implantes dentários, bem como pelo cancelamento de sua participação em um comercial de televisão. Tendo em conta o regramento da responsabilidade civil por fato de outrem, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, não havendo necessidade de comprovarem a culpa in custodiando dos genitores.
	
	Os pais de Pedro terão responsabilidade subjetiva pelos danos causados pelo filho a Manoel, devendo, para tanto, ser comprovada a culpa in vigilando dos genitores.
	
	Pedro responderá solidariamente com seus pais pelos danos causados a Manoel, inclusive com indenização pela perda de uma chance, decorrente do cancelamento da participação da vítima no comercial de televisão.
	
	Somente os pais de Pedro terão responsabilidade objetiva pelos danos causados pelo filho, mas detêm o direito de reaver de Pedro, posteriormente, os danos indenizáveis a Manoel
	 
	Se os pais de Pedro não dispuserem de recursos suficientes para pagar a indenização, e Pedro tiver recursos, este responderá subsidiária e equitativamente pelos danos causados a Manoel
	Respondido em 16/10/2020 23:02:39
	
AULA 7
	
		1
        Questão
	
	
	(CESGRANRIO/Petrobras /2017) - De acordo com a Lei no 9.656/1998 e posteriores alterações, cabe às operadoras de plano de assistência à saúde oferecer qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira, tais como: custeio de despesas; oferecimento de rede credenciada ou referenciada; reembolso de despesas; mecanismos de regulação; qualquer restrição contratual, técnica ou operacional para a cobertura de procedimentos solicitados por prestador escolhido pelo consumidor; e vinculação de cobertura financeira à aplicação de conceitos ou critérios médico- -assistenciais.
O ente público competente para normatizar e fiscalizar o cumprimento do dispositivo legal é o(a):
		
	
	Sindicato dos trabalhadores da categoria
	
	Associação dos agentes nacionais de saúde
	
	Conselho federal de medicina
	
	Agência nacional de vigilância sanitária
	 
	Agência nacional de saúde suplementar
	Respondido em 16/10/2020 23:00:26
	
Explicação:
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil.
Promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular as operadoras setoriais - inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores - e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país. 
A ANS tem por valores institucionais a transparência e ética dos atos, o conhecimento como fundamento da regulação, o estímulo à inovação para busca de soluções e sustentabilidade setorial e o foco no compromisso social.
	
	
	 
		2
        Questão
	
	
	Em janeiro de 2018 Anna Maria Silva e Silva compareceu a um hospital credenciado a seu plano de saúde Vida Saudável para a realização de uma consulta previamente agendada com o médico cardiologista Rodolfo Coração. Ocorre que a consulta não foi permitida por falta de autorização do referido plano de saúde. Em razão desta conduta e do nãoatendimento, Anna não teve o devido acompanhamento de sua cardiopatia e veio a sofrer um infarto ficando impedida de trabalhar por 55 dias. Diante disso indaga-se se há dever de inedenizar por parte do plano de saúde e qual a indenização que deve ser prestada.
		
	
	Não há o dever de indenizar uma vez que não há nexo de causalidade
	
	Há o dever de indenizar, desde que se demonstre que a cardiopatia não era anterior a consulta
	 
	há o dever de indenizar por dano material, incluindo o que gastou no tratamento e o que deixou de auferir como renda devido ao tempo que não pode trabalhar
	
	Não há o dever de indenizar pois não há dano
	
	Há o dever de indenizar mas a indenização se dará apenas por dano moral, situação vexatória de não ser atendida
	Respondido em 16/10/2020 23:00:30
	
Explicação:
Na presente questão há o dever de indenizar posto que o não autorização de atendimento imotivado por parte do plano de saúde fez com que as condições de saúde da paciente não fosse acompanhada e com isso houveso  um agravamento da mesma com a consequente necessidade desta gastar com o tratamento do infarto e deixasse de tabalhar por diversos dias diminuindo sua renda
	
	
	 
		3
        Questão
	
	
	(Exame de Ordem Unficado/XIX/2016 - adaptada) -  Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60 anos, o valor da mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que o aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado.
A respeito do tema, assinale a afirmativa correta.
		
	
	O aumento do preço não é abusivo, mas o microssistema consumerista e a legislação civil  não devem ser utilizados na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa.
	 
	O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo em se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com amparo legal no Estatuto do Idoso.
	
	O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é natural e periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como parâmetro para os reajustes econômicos.
	
	O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa.
	
	O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços cobertos e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por se tratar de contrato de plano de saúde coletivo envolvendo pessoas idosas.
	Respondido em 16/10/2020 23:00:32
	
Explicação:
O reajuste por mudança de faixa etária é o aumento imposto ao consumidor de plano de saúde com base na variação de sua idade. A Lei de Planos de Saúde ¿ Lei nº 9.656/98, em seu artigo art. 15, previu a possibilidade das operadoras efetuarem este reajuste, desde que o contrato preveja as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas. Mas também fez uma única ressalva: proíbe tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do plano de saúde há mais de 10 anos.
Em princípio, o reajuste após os 60 (sessenta) anos é ilegal, não importando se se trata de contrato firmado antes ou após a entrada em vigor do Estatuto do Idoso.
Válido acrescentar que o Tribunal de Justiça tem entendido que os reajustes nas faixas anteriores aos 60 (sessenta) anos, quando superior a 30% (trinta por cento) do valor anteriormente pago, caracteriza-se a abusividade na cobrança, possibilitando a revisão judicial do valor.
	
	
	 
		4
        Questão
	
	
	(XIX Exame Unificado - Prova aplicada em 03/04/2016/adaptada) - Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de sua atividade laborativa por mais de 30 anos. Ao completar 60- anos, o valor da mensalidade sofreu aumento significativo (cerca de 400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato explicaram que o aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado.
A respeito do tema, assinale a afirmativa correta.
		
	
	O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é natural e periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como parâmetro para os reajustes .
	 
	O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo em se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com amparo legal no Estatuto do Idoso.
	
	O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista e a lei civil vigente devem ser utilizados na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso  estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa,como cláusula geral.
	
	O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa..
	
	O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços cobertos e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por se tratar de contrato de plano de saúde coletivo envolvendo pessoas idosas
	Respondido em 16/10/2020 23:00:35
	
Explicação:
Para o Estatuto, é considerado idoso aquele que tem 60 anos ou mais. Dentre as suas medidas protetivas está a vedação de práticas discriminatórias a idosos nos planos de saúde. Assim determina o artigo 15, § 3º: ¿É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade¿.
O reajuste por mudança de faixa etária é o aumento imposto ao consumidor de plano de saúde com base na variação de sua idade. A Lei de Planos de Saúde ¿ Lei nº 9.656/98, em seu artigo art. 15, previu a possibilidade das operadoras efetuarem este reajuste, desde que o contrato preveja as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas. Mas também fez uma única ressalva: proíbe tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que participassem do plano de saúde há mais de 10 anos.
	
	
	 
		5
        Questão
	
	
	(CESGRANRIO/Petrobras 2017) - 
Ao requerer autorização de funcionamento junto ao órgão competente, uma determinada operadora de planos privados de assistência à saúde omitiu-se em informar a descrição pormenorizada de suas instalações, os equipamentos destinados à prestação de serviços e a especificação dos recursos humanos qualificados e habilitados, inclusive com responsabilidade técnica de acordo com as leis que regem a matéria.
Assim sendo, e de acordo com a Lei no 9.656/1998 e posteriores alterações, fica a referida operadora:
		
	
	impedida de proceder a atendimentos emergenciais.
	
	autorizada a funcionar, desde que apresente a documentação pendente no prazo de 15 dias.
	
	impedida de proceder a internações e cirurgias eletivas.
	 
	impedida de funcionar até que apresente a documentação pendente, no prazo estabelecido pela autoridade competente.
	
	autorizada a funcionar parcialmente, até que complemente o restante da documentação.
	Respondido em 16/10/2020 23:00:43
	
Explicação:
No caso de empresas que pretendem ingressar no setor de saúde suplementar, primeiro deve-se solicitar

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