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PENAL ETAPA 4 VERIFCAR CONCURSO DE PESSOAS

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ETAPA 4
Concurso de pessoas. Comunicabilidade e incomunicabilidade de elementares e circunstâncias.
Fundamentação favorável dos interesses de “A” e “B”.
Consta no devido parecer que “A” e “B” cometidos de concurso de pessoas haviam matado “C”, mas “B” desferiu um disparo com arma de fogo o qual atingira “C” em seu braço o qual não levaria em causa morte, mas “C” correu com medo de “B” e foi atropelado o que causou sua morte, ou seja, ‘A” e “B” não pode ser acusado de homicídio e muito menos de concurso de pessoas, pois é necessário se fazer a identificação de quem é seu autor em primeiro plano, para somente então ser direcionada a pesquisa às demais hipóteses cabíveis de concurso de agentes ao tipo de delito sob análise. Pois “B” não atirou para matar, atirou somente para a sua legitima defesa, pois deduziu que “C” por estar com a mão na altura da cintura estaria armado, e atirou somente para se defender.
A princípio, é autor do homicídio aquele que realiza a conduta que se enquadra no núcleo do tipo penal, no caso o verbo matar. Porém, como é costumeiro no âmbito do Direito, as teorias que conceituam autor novamente entram com contraposição uma com a outra, sendo que a teoria restritiva defende a noção de que somente vem a ser o autor do homicídio aquele que realização a ação que se enquadra no verbo matar.
Deste modo concluímos que “C” não morreu devido o disparo de arma de fogo, e sim pelo atropelamento ocasionado quando “C” correu. Portanto que matou “C” foi o condutor do carro que não prestou a devida atenção na movimentação de pedestres.
 
Fundamentação de acusação de “A” e “B”
Partindo do ponto em que “A” manda “B” matar “C” e por um erro de mira “B” atira em “C” atingindo-o no braço, fazendo com que ele corra para a avenida e seja atingido pelo carro, podemos dizer que “B” foi o causador da morte “C” pois segundo a teoria extensiva ensina que autor é quem dá causa à morte da vítima, não importando que sua conduta se enquadre direta ou indiretamente na figura típica, não havendo, de acordo com esta diferença entre o autor e o partícipe deste delito. Deste modo houve o concurso de pessoas entre “A” e “B”, onde um manda e o outro executa.
Neste ponto é que surge o problema da punibilidade do partícipe, pois no exemplo de A que instiga B a matar C, e este o faz, então, a conduta de B é punível, vez que o Código Penal prevê que matar alguém é crime. Porém, não é encontrada no tipo penal a conduta de "instigar a matar", sendo que A somente é punido pela sua participação, em razão de que ocorre a acessão à punição do fato do autor, ou seja, o comportamento do agente que participou só pode ser imputado condicionalmente, porquanto depende da conduta principal.
Não é partícipe aquele que apenas adere a uma prática delituosa, nem mesmo aquele que aplaude intimamente a realização de um homicídio. Porém, há a participação, se A instiga B a matar C, e ocorre ao menos a tentativa, responderá o partícipe por este delito, na forma tentada, sendo assim existe sim um concurso de pessoas.
TÍTULO IV
DO CONCURSO DE PESSOAS
 Regras comuns às penas privativas de liberdade
Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§ 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
 § 2º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
BIBLIOGRAFIA
CASTRO, Marcela Baudel de. A culpabilidade no Direito Penal brasileiro. Jus 
GRECO, Rogério. Código Penal Comentado. 6. ed. Niterói: Impetus, 2012. 
http://jus.com.br/artigos/23766>. Acesso em: 16 novembro 2014.
JESUS, Damásio E. de. Direito Penal: parte geral. 35. ed. São Paulo: Saraiva, 2014, v.1. 
NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Direito Penal. 9. ed. São Paulo: RT, 2013.
PENTEADO, Jaques de Camargo. Júri: legítima defesa putativa e questionário. 1994. 
Revista dos Tribunais. São Paulo, vol. 703, p. 414, 
ROSA, Antonio José Miguel Feu. Do concurso de pessoas. 1988. Revista dos Tribunais. São Paulo, vol. 634, p. 243
Campinas
2015

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