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Penal prova II Imunidades (continuação): Regra de interpretação: 4ª regra: Foro por prerrogativa x júri Segundo o STF na sumula vinculante 45, as autoridade como foro por prerrogativa se estendia no tempo, mesmo quando encerrado o cargo ou o mandato. 5ª regra: perpetuação no tempo por prerrogativa de função: 1°momento: durante a vigência da sumula 394 do supremo, o foro por prerrogativa se estendia no tempo, mesmo quando encerrado o cargo ou o mandato. 2º momento: com o cancelamento da sumula 394 do Supremo, passamos a considerar que o encerramento do cargo ou do mandato concluiria o foro por prerrogativa de função. 3º momento: a lei 10628/02 alterou o artigo 84 do CP, instituindo as seguintes regras: : Para os crimes o foro por prerrogativa se estenderia para alem do mandato. : para as ações de improbidade, o foro por prerrogativa foi instituído. 4° momento: O STF declarou a inconstitucionalidade dos parágrafos 1° e 2°, art. 84 do CPP, de forma que atualmente possuímos as seguintes regras: : para os crimes, uma vez encerrado com cargo ou mandato , encerra-se o foro por prerrogativa de função. : para as ações de improbidade administrativa não há prerrogativa em nenhum momento. Obs: O STF declarou a inconstitucionalidade “ex nunc” (dali pra frente). Obs: Segundo o STF a renuncia do mandato na véspera do julgamento caracteriza abuso de direito, sendo desconsiderada para efeito de deslocar o processo ao primeiro grau de jurisdição. 3.4 Imunidade relativa a prisão: Os membros do congresso nacional, desde a diplomação, não poderão ser presos, salvo em flagrante delito por crime inafiançável (56, § 2°, CF) Advertência: Em 24 horas, os autos serão remetidos para casa legislativa sobre prisão por maioria dos votos. Advertência: A constituição federal no seu artigo 5°, XLII, XLIII, XLIV, define os crimes inafiançáveis, vejamos: crimes hediondos e assemelhados, trafico, tortura, terrorismo,ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o estados democrático de direito. Advertência: A imunidade abrange a prisão tutelar, não se estendendo a prisão que decorre da sentença condenatória. (prova) Advertência: Caso do Delcidio do Amaral (Senador), onde em sua prisão houve uma forte critica ao procedimento adotado, afinal, o STF acabou por decretar a prisão preventiva do senador. 3.5 Imunidade quanto processo: A casa parlamentar poderá a pedido de partido político com representação legislativo federal, sustar o andamento da ação penal pelo voto nominal e ostensivo da maioria absoluta dos seus membros. Obs: caberá ao parlamento se manifestar no prazo de 45 dias improrrogáveis. Obs: Fundamental para que não ocorra a suspensão da prescrição. Obs: Não é possível sustar a investigação, que depende entretanto de previa autorização ao tribunal onde a autoridade da prerrogativa de função Obs: Vale lembrar que a imunidade atinge os crimes praticados após a diplomação. 3.6. Imunidade relativa a condição de testemunha: Como regra, os parlamentares estão obrigados a testemunhar, prestando compromisso. Exceção: Artigo 53, §6, CF: Informações recebidas ou prestadas no exercício da profissão estão imunes a tal obrigação. Pessoas que lhes confiaram ou receberam informações Obs: os parlamentares tem a prerrogativa de marcar, dia, hora e local para serem ouvidos. Advertência: Tal prerrogativa não se aplica quando parlamentar é investigado ou réu em processo criminal. Conflito “aparente” de normas: Ocorre quando uma pluralidade de normas aparentemente regula o mesmo fato jurídico, sendo que apenas uma delas é aplicável. Requisitos: Pluralidade de normas Unidade de fatos Aparente aplicação de todas as normas Real aplicação de apenas uma delas Princípios reguladores: Principio da especialidade: Entre a norma geral e especial, devemos aplicar a norma especial (Lex specialis derrogat generali)ssxsstst Obs: A norma geral temo todos os elementos da norma geral, somando outros especializastes. Ex: Qualificadoras; causas de aumento da pena. (Homicídio e infanticídio) Conclusão: Na qualificadora a pena obstrata muda de patamar. Na causa de aumento pegamos a pena como base e multiplicamos por uma fração, ou numero inteiro. Obs: A norma especial pode ser mais ou menos grave que a norma geral. Ex: O infanticídio é uma norma especial sendo menos grave do que o homicídio. Obs: deveremos analisar as normas em abstrato (leitura do tipo penal),para descobrir qual delas é a especial. Principio da subsidiariedade: Entre a norma principal (primaria) e a norma subsidiaria (secundaria) , deve prevalecer a norma primaria: “Lex primaria derrogat subsidiaria”. Obs: A norma primaria é mais ampla que a norma secundaria. Obs: A norma primaria é mais grave do que a norma secundaria. Obs: Deveremos analisar o caso concreto para promover o correspondente enquadramento. Ex: O constrangimento ilegal é subsidiário ao crime de estupro. Principio da consunção: Ocorre quando um fato definido como crime integra a preparação da execução ou exaurimento de um crime mais grave. Obs: No principio da subsidiariedade uma norma é maus ampla que a outra. Na consunção, o agente viola as duas norma, sendo que uma é absolvida pela outra. HIPÓTESES: Crime progressivo: o agente desde o inicio deseja o crime mais grave, realizando condutas sucessivas e crescentes quando a lesão do bem para atingir o objetivo. Ex: lesionar a vitima varias vezes até conseguir mata-la. Conclusão: agente só respondera pelo homicídio. REQUISITOS: 1.Unidade de elemento subjetivo. 2.Pluralidade de atos. 3.Crescente violação ao bem jurídico. Progressão criminosa: ela é dividida da seguinte forma: Em sentido estrito: nela o agente pratica inicialmente o crime desejado, mas realiza uma nova conduta e implementa o crime mais grave. Ex: desejo inicialmente lesionar após conseguir, pratico uma conduta e mato a vitima. Logo responderei apenas por homicídio. Ante factum “impunivel”: temos um crime autônomo que antecede o crime principal e por este estará absolvido. Ex: o furto da folha de cheque é absolvido pelo de estelionato. ....: o agente incorre em um outro delito após a consumação do crime principal e por este absolve aquele. Ex: destruir o carro furtado de forma que o furto absolve o crime de dano. Principio da alternatividade: um mesmo crime poderá contar com mais de um núcleo do tipo (verbo), caso o agente incorra em mais de um verbo respondera por uma só infração. Ex: Aquele que auxilia e induz alguém a se suicidar respondera por um só crime. A doutrina critica o referido principio quando enquadrado no conflito aparente de normas, afinal, existe uma só norma na hipótese. Elementos do crime: Fato típico: Conduta: é o comportamento humano, consciente e voluntario, doloso (quando o agente quer, ou assume o risco de produzir o resultado) ou culposo (quando o agente infringe o seu dever de cuidado, atuando com negligencia, imprudência ou imperícia), comissivo (positivo) ou omissivo (negativo), e destinado a uma finalidade. Sujeito da conduta: o ser humano é quem pratica a conduta pois tem consciência e vontade. Voluntariedade: ela não existe nas seguintes hipóteses: Coação física irresistível: Ex: empurra Gamil em cima de Frede, levando a morte (Gamil como elemento do crime). Ato reflexo. Sonambulismo. Consciência: ela deve abranger os seguintes elementos: Objetivo pretendido pelo agente. Meios de execução Consequências do delito. Formas de conduta: Ação/conduta comissiva: ela revela um comportamento positivo, ou seja, um agir ou atuar. Logo o agente realiza aquilo que o ordenamento proíbe. Omissão/conduta omissiva: ela retrata um não fazer, ou seja, uma abstenção. Logo a pessoa deixa de fazer o que a lei determina. TIPOS: Crime omissivo próprio: é aquele onde a própria omissão constituicrime, independente de qualquer outro resultado. Logo a omissão revela um crime autônomo. Ex: Omissão de socorro. Crime omissivo impróprio: nele existe por lei um dever especial de agir. Logo aquele que se omitir repondera pelo resultado. HIPÓTESES: Aquele que por lei tem obrigação de cuidado, proteção, ou vigilância. Ex: pai em relações a filhos incapazes. Aqueles que de outra forma assumiram a responsabilidade de impedir o resultado. Logo o dever é proveniente de relação contratual, ou profissional. Ex: Salva-vidas. As pessoas que como seu comportamento anterior criaram o risco do resultado ocorrer. Ex: jogar pessoa que não sabe nada na piscina. Elemento subjetivo da conduta: Tipo doloso: segundo o art. 18, I do código penal diz-se o crime doloso quando o agente quis o resultado, ou assumiu o risco de produzi-lo. ESPÉCIES DE DOLO: Direto ou determinado: nele o agente visa determinado resultado almejado. Eventual: nele o agente assumiu o risco de produzir o resultado, pois está ciente das consequências de sua conduta, mas segue enfrente. Logo independente de qualquer coisa está determinado a agir. Tipo culposo: diz-se o crime culposo quando o agente deu causa ao resultado por negligência, imprudência ou imperícia. ELEMENTOS QUE INTEGRAM O TIPO CULPOSO: Conduta: ela é praticada com inobservância de um dever de cuidado, imposta a todos no convívio social. Logo o que importa não é finalidade do agente, mas o modo e a forma imprópria como ele se comporta. Deve objetivo de cuidado: devemos confrontar a conduta praticada, com a conduta que teria uma pessoa razoável de discernimento. Obs: a inobservância do dever objetivo de cuidado pode ser apresentada da seguinte forma: Imprudência: é uma conduta positiva, ja que a pessoa se comporta atuando quando o dever de cuidado exige que ela não atue. Ex: invadir o sinal. Negligencia: é uma conduta negativa, pois o agente deixa de fazer o que o dever de cuidado determina. Ex: Não realizar a revisão do carro. Imperícia: é a incapacidade ou falta de conhecimento técnico no exercício da arte ou oficio. Ex: eletricista que não faz aterramento do chuveiro. Advertência: A imperícia não se confunde com “erro profissional”. Na imperícia o agente atuante violou o dever de cuidado, desatendendo ao que determina a norma técnica. No erro profissional a norma técnica foi cumprida na integralidade, mas ainda não está suficientemente desenvolvida para obtenção de um resultado favorável. Ex:tratamento experimental o contra câncer.Resultado: Resultado: não adianta a mera inobservância do dever de cuidado, já que é necessário a ocorrência do resultado para caracterização do delito. Ex: A mera invasão do sinal caracteriza um ilícito administrativo. Previsibilidade: é a possibilidade de conhecimento de perigo que sua conduta gera, e também a possibilidade de prever o resultado conforme as condições do agente. Obs: Questões complementares: Conduta consciente: o agente prever o resultado, mas espera que ele não ocorra. Culpa inconsciente: o agente não previu o resultado, que era objetivo e subjetivamente previsível. Compensação de culpas: inexiste compensação de culpas na esfera penal. Concorrencia de culpas: ela ocorre quando mais de uma pessoa contribui culpável- mente para ocorrência do resultado. Logo todos responderam na sua medida de responsabilidade Resultado: é a modificação do mundo exterior ocasionada pela conduta do agente. Logo costumamos tratar o resultado naturalístico,ou seja, a real alteração do mundo proveniente da conduta criminosa. Classificação dos crimes quando o resultado é naturalístico: Materiais: são aqueles onde a lei estabelece um resultado naturalístico, funcionando como pressuposto para consumação de infração. Ex: Homicídio. Formais: são aqueles onde a lei prever o resultado naturalístico, mas ele não precisa ocorrer para que a consumação aconteça. Ex: Corrupção passiva que está consumada peã mera solicitação da vantagem indevida, sendo irrelevante o seu recebimento. Mera conduta: são aqueles onde a lei descreve apenas a conduta, que uma vez implementada levara a consumação. Ex: crime de desobediência. Nexo causal: é o vinculo existente entre a conduta e o resultado. Conclusão: Quando o resultado é fruto da conduta, constatamos que a conduta deu causa ao mesmo. Conclusão: adotamos no Brasil a teoria da equivalência dos antecedentes, já que o legislador não faz distinção entre as causas que contribuem para o resultado. Teoria da eliminação hipotética: para sabermos se uma conduta deu causa ao resultado basta elimina-la hipoteticamente. Conclusão: se eliminarmos a conduta e como consequência o resultado desaparecer, é sinal de que a conduta deu causa ao resultado. Conclusão: ser apagarmos a conduta e o resultado permanecer é sinal de que a conduta não deu causa ao resultado Advertência: Vale lembrar que só respondera pelo resultado quem atuou com dolo ou culpa. (catabotelho@hotmail.com) Tipicidade: corresponde ao enquadramento entre o fato praticado e a correspondente previsão legal. Conclusão: Logo, inexistindo o perfeito enquadramento, o fato praticado é considerado atípico. Ilicitude: é a contrariedade existente entre o fato típico e o ordenamento legal. Conclusão: quando a conduta humana é enquadrada em um tipo incriminador, temos um fato típico. Conclusão: normalmente todo fato típico é também contrario ao ordenamento, estando caracterizado como ilícito. Excludentes de ilicitude: O código penal aponta situações onde a ilicitude da conduta é excluída, ou seja, onde o legislador nos autoriza a praticar um fato típico. HIPÓTESES: Legitima defesa: está em legítima defesa aquele que repele uma injusta agressão, atual ou iminente, contra bem próprio ou alheio, utilizando moderadamente os meio necessários. Obs1:Injusta agressão é aquela não autorizada pelo ordenamento. Obs2: A injusta agressão pode ser atual, ou seja, aquela que já está ocorrendo, assim como pode ser iminente, vale dizer, aquela que está prestes a ocorrer. Advertência: quem repele agressão passada não está em legitima defesa, caracterizando vingança. Advertência: a promessa de agressão também não autoriza a legitima defesa. Obs3: quem atua em legitima defesa pode proteger bem próprio ou alheio, de qualquer natureza. Obs4: meio necessário é aquele a disposição do agente e que seja apto a repelir a injusta agressão. Advertência: diante da pluralidade de meios devermos escolher o menos lesivo e que tenha aptidão. Advertência: se o agente tem acesso a apenas um meio, ele será o necessário. Obs5: a moderação é analisada no caso concreto, já que o excesso descaracteriza a legítima defesa. Estado de necessidade: é caracterizado quando o agente precisa suprimir um bem jurídico para preserva outro bem jurídico, próprio ou alheio, diante de um perigo atual que não tenha provocado por sua vontade, não sendo razoável que o bem do agente seja sacrificado para que o outro seja preservado. REQUISITOS: Situação de perigo: é a ameaça de lesão ao bem jurídico. Conclusão: o perigo é proveniente de desastres naturais, da conduta do homem ou de ataque espontâneo de animal. Atualidade: Conclusão:Perigo atual é o que está ocorrendo naquele momento. Conclusão: a lei não contemplou o perigo eminente. É necessário que o agente não tenha provocado o perigo por sua vontade. Conclusão: aquele que provocou o perigo dolosamente não poderá invocar o estado de necessidade. É necessário que a ofensa ao bem seja a única forma de evitar o perigo. Conclusão: na legítima defesa, o agente não é obrigado a evitar o conflito. Conclusão: No estado de necessidade, havendo uma alternativa menos onerosa, ela deve ser a opção. Ex: Se o agente pode entrar em casa e não atirar no cachorro, essa é a alternativa. Podemos agir em estado de necessidade para proteger bem próprio ou alheio. Exercício regular do direito: não comete crime o agente que atua dentro do limitesestabelecidos no ordenamento jurídico. Conclusão: o agente está exercitando uma prerrogativa conferida pela lei. Ex: lesão esportiva dentro das regras do esporte. Ex2: intervenção cirúrgica desejada pelo paciente. Estrito comprimento do dever legal: não incorre em crime aquele que pratica um fato típico, por força do desempenho de obrigação imposta por lei. Ex: policial que priva alguém da liberdade, cumprindo ordem judicial. Aplicamos com funcionários públicos, assim como particulares que exerçam função publica. Ex: mesários. Consentimento do ofendido: a ilicitude da conduta será excluída diante do consentimento do ofendido com a agressão. Advertência: o consentimento do ofendido é uma causa supralegal de exclusão da ilicitude. REQUISITOS: O bem jurídico ofendido deve ser disponível. Quem consente deve ter capacidade jurídica e mental. A manifestação deve ser livre, ou seja, isenta de coação. Quem consente tem que compreender o significado e as consequências da decisão. Culpabilidade: é o juízo de reprovação feito sobre o agente que praticou um fato típico e ilícito. Imputabilidade: é a capacidade de entender e querer, ou seja, é a capacidade de compreender o caráter ilícito do fato e de se comportar de acordo com esse entendimento. Conclusão: em resumo, a imputabilidade é a capacidade de receber pena. Conclusão: aqueles que não a possuem, são chamado de inimputáveis. CRITÉRIOS PARA A DEFINIÇÃO DA INIMPUTABILIDADE: Sistema biológico: por ele somente interessa saber se o agente é portador de alguma doença mental, assim como de desenvolvimento mental. Sistema psicológico: por ele não há preocupação com a existência de alguma patologia, pois iremos apenas avaliar se o agente tinha condições de analisar o caráter ilícito do fato e de se comporta de acordo com tal entendimento. Sistema biopsicológico: considera a condição mental da pessoa (causa), assim como se tinha condição de entender e querer (consequência). Conclusão: ele é adotado como regra geral no Brasil. HIPÓTESES INIMPUTABILIDADE: Menores de 18 anos: 1.1. Enquadramento normativo: art.27 do CP e art. 228 da CF. 1.2. Critério adotado: adotamos o critério biológico. 1.3. Consequência: o menor é tratado pelo estatuto da criança e do adolescente, se submetendo a medida sócio educativa. Embriaguez : É a intoxicação proveniente do álcool ou de qualquer outra substancia entorpecente, licita ou ilícita Classificação: Dolosa/voluntária: é aquela onde o agente conhece o caráter entorpecente da substancia e a consome com a intenção de ficar embriagado. Conclusão: ela não exclui a imputabilidade (art. 28, II, CP). Culposa: o agente conhece o caráter entorpecente da substancia que está ingerindo, mas não tem a percepção de estar embriagado. Conclusão: o agente consome mais do que o seu organismo consegue depurar. Conclusão: ela não exclui a imputabilidade (art. 28, II, CP) OBS (AMBAS): Teoria da actio libera in causa (teoria das ações livres na causa): o legislador considera que a pessoa embriagada está sóbria, afinal, ela era livre para ingerir ou não a substancia, de forma que consideramos como se ela se encontrasse minutos antes de começar a beber. Preordenada: nela o agente se embriaga para tomar coragem para praticar a infração. Conclusão: ela não afasta a imputabilidade. Conclusão: ela representa uma agravante da pena. Patológica: é aquela decorrente de vício, sendo enquadrada como uma verdadeira doença. Conclusão: aplicaremos ao agente o mesmo tratamento penal do doente mental. Conclusão: se o agente era inteiramente incapaz de entender e se comporta será afastada a imputabilidade (art. 26, CAPUT do CP). Conclusão: se o a gente teve a capacidade de entender e quere reduzida respondera pelo crime, mas a pena será diminuída. (art. 26, parágrafo único do CP) Involuntária/fortuita/acidental: é aquela proveniente de caso fortuito ou força maior. Consequência: se ela for completa, o agente fica isento de pena (art.28, §1° do CP). Consequência: se ela for incompleta haverá responsabilidade pena, com redução da pena de 1/3 a 2/3 (art.28, §2° do CP). Doentes mentais: o agente alem de ser portador da doença mental, no momento da conduta deve ser inteiramente incapaz de compreender o caráter ilícito do fato e de se comporta de acordo com tal entendimento. Conclusão: percebe-se que adotamos o sistema biopsicológico. Conclusão: o agente será absolvido por ser considerado inimputável, mas recebera medida de segurança, que pode representar a internação no HCT (hospital de custodia de tratamento), ou a submissão a tratamento ambulatorial no CAPS. Advertência:percebe-se que a medida de segurança é uma espécie do gênero sanção penal. Conclusão: a pessoa é absolvida por meio da absolvição imprópria, já que teremos a imposição de sanção. Semi-imputabilidade: o agente tem diminuída a sua capacidade de entender e querer. Conclusão: ele será condenado, com a possibilidade de reduzir a pena de 1/3 a 2/3 ou substituí-la por medida de segurança. (art. 26, PN do CP) Emoção e paixão: a emoção é um estado súbito e passageiro de instabilidade psíquica. Conclusão: a paixão é um sentimento duradouro, traduzindo uma afetividade permanente. Conclusão: nem a emoção e nem a paixão excluem a imputabilidade (art.28, I, CP). Exigibilidade de conduta diversa: é a possibilidade de censura o comportamento do agente, exigindo dele uma conduta não criminosa. HIPÓTESES: Coação moral irresistível: é aquela decorrente de grave ameaça. Obs: coação física X moral: Conclusão: coação física exclui o dolo e a culpa, afastando o fato típico. Conclusão: a coação moral irresistível afasta a exigibilidade de conduta diversa, excluindo a culpabilidade. Ex: atirar em terceiro quando estamos na mira de uma arma. Obs: quando a coação moral é irresistível, só responde pelo crime o autor da ameaça. (art. 22, primeira parte, CP) Obediência hierárquica: se o fato é cometido em estrita obediência a uma ordem não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da ordem (art.22, segunda parte do CP. REQUISITOS: A ordem deve ocorrer dentro do setor publico. A ordem deve parti do superior hierárquico. A ordem deve estar dentro das atribuições do agente. A ordem não pode ser manifestamente ilegal, ou seja, ela deve ter aparência de legalidade. Potencial consciência da ilicitude: é o conhecimento não só da lei, mas também da proibição da conduta. Advertência:vale lembrar que o desconhecimento da lei é indesculpável. (art.21, CP)
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