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Resumo P3 climatologia regional

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P3
Ciclones e Ciclogênese
Definição: sistema de movimento circulatório com baixa pressão em baixos níveis
Importância: assumem transporte de calor e umidade e momento linear, além de mudanças do tempo na região onde atuam
Bjerknes apresentou modelo conceitual de ciclones com duas regiões de convergência chamadas de squall line (frente fria) steering line (frente quente).
Modelo de Bjerknes e Solberg de ciclones de frente polar:
Modelo que descreve que ciclones extratropicais são formados ao longo de uma linha de descontinuidade chamada de frente polar que separa uma massa de ar mais densa polar e uma massa de ar menos densa de origem tropical.
Estágio i (frente estacionária): Uma frente estacionária se forma entre o ar quente e frio e isto forma um cisalhamento de vento ao longo da frente.
Estágio ii (onda frontal): um gatilho (geralmente um cavado em altos níveis) forma baixa pressão ao longo da frente. Frentes quente e fria começam a se formar.
Estágio iii (onda aberta): a baixa pressão começa a se aprofundar; as frentes ficam mais definidas; um setor quente surge na frente da frente fria e é o local de tempo severo.
Estágio iv (ciclone maduro): a baixa pressão fica mais profunda e a frente fria começa a se aproximar da frente quente formando uma frente oclusa.
Estágio v (estágio ocluso): ciclone de latitudes médias mais intenso; frente oclusa preto do centro.
Estágio vi (dissipação): o centro se dissipa ao passo que o ar frio remove a frente oclusa impedindo a tempestade de calor e umidade.
		Classificação de ciclones:
Baroclinia: quando a densidade do fluido depende da pressão e da temperatura.
Barotropia: quando a densidade do fluido depende da pressão.
TIPO A:
- O desenvolvimento começa sob uma corrente de ar superior não muito intensa, numa zona de máxima baroclinia.
- Cavado em altos níveis surge à medida que o ciclone se intensifica.
- Contribuição principal de advecção é térmica, a de vorticidade é pequena.
- A baroclinia é grande no início e decai com a oclusão da onda.
- Oclusão do tipo clássica.
TIPO B:
- Há cavado de ar superior pré-existente com forte advecção de vorticidade.
- A separação entre o cavado em altos níveis e a baixa pressão em níveis inferiores diminui à medida que o ciclone se intensifica. O eixo tende a ficar na vertical à medida que o ciclone se intensifica
- A advecção de vorticidade em altos níveis é forte no início e diminui com a intensificação do ciclone. A advecção térmica é pequena no início e vai crescendo estágio a estágio em baixos níveis.
- Baroclinia pequena na baixa troposfera no início e vai crescendo.
TIPO C
Devido a efeitos orográficos a sotavento de montanhas. Desenvolvimento inicial do tipo B, mas com forte liberação de calor latente em níveis médios.
-Associados a chuvas e ventos intensos.
-Maior frequência no inverno.
-Maior frequência em regiões com forte gradiente de temperatura.
-Normalmente associados à passagem de cavados de onda curta em altos níveis e em níveis médios.
Classificação de Ciclones:
		Ciclogênese a sotavento de montanhas
A presença de montanhas perturba o escoamento zonal contribuindo para a formação de uma crista a barlavento e um cavado a sotavento.
A atividade ciclogenética é preferencialmente a leste e a sul da montanha.
Jato de altos níveis
Corrente de jato é uma corrente de ar em forma de cano estreito quase horizontal próximo à tropopausa. No seu eixo a velocidade do vento é máxima e há forte cisalhamento vertical.
As correntes de jato localizam-se entre 9000 e 13000 m.
Possuem milhares de km de comprimento, centenas de km de largura e vários km de espessura.
No eixo a velocidade pode variar entre 140 km/h (40 m/s) e 300 km/h (85 m/s).
Máximo do vento entre 100 e 500 hPa.
A altura do jato depende da intensidade da massa de ar, quanto mais fria mais baixo estará se manifestando o jato.
		Jato subtropical
Acima de 13 km;
Próximo a 200hPa;
Entre 20ºS-40ºS;
Relativamente constante em sua posição em determinada estação do ano;
Menor variabilidade intrasazonal que o JP
		Jato polar
Entre 8 km e 10 km;
Entre 30°S e 70°S;
Concentrado em 250 hPa;
Altamente variável dia a dia sobre ampla faixa de latitudes médias e subtropicais, depende da posição de sistemas frontais;
Durante inverno as frentes frias alcançam latitudes mais baixas, levando com sigo o JP;
Posição mais ao norte em 35°S;
Quando o ar frio se desloca uma faixa se nuvens se forma. O cano do jato se forma atrás dessas nuvens e por cima da superfície frontal com velocidades de 150 a 300 km/h;
Geralmente ficam centenas de km atrás das frentes frias e na frente das frentes quentes.
				Frentes frias no Brasil
Um sistema frontal clássico é geralmente formado de frente fria, frente quente e centro de baixa pressão formado na superfície chamado de ciclone.
Geralmente vêm do Pacífico.
Características do sistema clássico:
-forte gradiente de temperatura, umidade, vorticidade e movimento vertical na direção perpendicular à frente.
-gradientes descontínuos de escala sinótica 
-mínimo relativo de pressão baixa
-máximo relativo de vórtice ciclônico
-zona de confluência ao longo da frente 
-forte cisalhamento vertical e horizontal ao longo da frente
-mudanças rápidas das propriedades das nuvens e da precipitação
-chuva após a frente
Cavados baroclínicos ou frentes subtropicais:
-gradiente de temperatura fraco ou gradiente de espessura fraco 
-circulação ciclônica, mínima pressão e fraco gradiente de pressão 
-não há jato polar diretamente associado
-aparecem principalmente entre outubro e abril (região sudeste , centro-oeste e nordeste)
-no inverno (maio-setembro), aparecem principalmente no leste do nordeste
-chuva na dianteira da frente
Durante a passagem:
-Forte mudança de temperatura
-variações no conteúdo e umidade
-mudança na direção do vento
-presença de nuvens e precipitação
Durante inverno: geadas no sul e friagem no norte se o sistema conseguir alcançar latitudes mais baixas.
Zona frontal: limite entre as duas massas de ar.
Após a frente fria o céu acaba por clarear, aparecendo cúmulos de bom tempo.
]
As frentes podem ser classificadas pelo movimento relativo das massas de ar quente e fria envolvidas:
Frente Fria: Quando uma massa de ar frio avança sob uma massa de ar quente, é chamada de frente fria. A frente tem forte estabilidade estática e cisalhamento vertical. Abaixo da frente, no ar frio, o lapse-rate pode ser aproximado pela adiabática seca e pode haver mistura vertical turbulenta.
Frente Quente: Quando o ar quente avança sobre o ar frio, é chamada frente quente. O movimento da frente quente está associado com forte advecção quente em baixos níveis do lado leste da superfície ciclônica, mas não é verdade que todo ciclone tem frente quente.
Frente Estacionária: Quando não há o avanço do ar frio nem o avanço do ar quente relativamente uma ao outro, gera-se entre eles uma frente estacionária. A precipitação associada é geralmente leve e estratiforme, mas pode tornar-se bem significativa se a frente permanecer estacionária por muito tempo.
Frente Oclusa: Quando uma frente fria (o setor frio, que move-se mais rápido) alcança/ultrapassa uma frente quente do lado leste ou equatorial do ciclone (e o ar quente é forçado a subir), o resultado é chamado de oclusão. A camada limite onde a frente fria encontra a frente quente é chamada de frente oclusa.
Climatologia:
-São mais frequentes de maio a setembro no inverno e menos frequentes no verão
-Ocorrem em maior número entre 25 e 30°S de maio a outubro
- Ficam mais entre 20°S e 40°S em anos de El niño.

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