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2ª PROVA TEÓRICA de FOR

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2ª PROVA TEÓRICA DE FOR: BAUER, CAROL, DÉBORA, FABIANA, FERNANDA, GUILHERME, 
IANCA, ISABELA, JÚLIA, LARISSA E LUIZA 
 
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE CAVIDADES 
 Cavidade: termo empregado para definir a lesão ou condição do dente, causada pela 
destruição de tecido duro 
o São de dois tipos: 
 Patológica: cavidade com forma e dimensões irregulares causada pela 
destruição de parte dos tecidos duros do dente 
 Terapêutica: tem forma geométrica e dimensões definidas, resultante 
de um processo cirúrgico que visa remover o tecido cariado e dar ao 
dente condições de receber o material restaurador indicado. 
Finalidades: 
 Terapêutica: cavidade resultante da total remoção de cárie 
para restaurar 
 Protética: cavidade com ou sem lesão de cárie com objetivo de 
servir de suporte de uma peça protética (feita em laboratório) 
 Objetivos do preparo cavitário 
o Remover todo o tecido cariado 
o Obter formas precisas 
o Impedir a fratura do dente e do material restaurador 
o Impedir a instalação de nova lesão de cárie 
 Classificação das cavidades 
o De acordo com o número de faces em que ocorre 
 Simples: atinge uma superfície (face) 
 Composta: duas superfícies 
 Complexa: 3 ou mais superfícies 
o De acordo com as faces do dente envolvidas 
 Oclusal: preparada na face oclusal  simples 
 Mésio-oclusal (MO): se estende da face oclusal à face 
mesial  composta 
 Mésio-ocluso-distal (MOD): se estende às faces 
mesial,, oclusal e distal  complexa 
 Mésio-ocluso-lingual: envolve as faces mesial, oclusal 
e lingual  complexa 
 Paredes 
o São os limites internos das cavidades 
o Recebem o nome da face do dente a que correspondem ou estão mais próximas 
o Circundantes: são as paredes laterais da cavidade, que entram em contato com 
as superfícies externas do dente 
o De fundo: corresponde ao assoalho da cavidade. Paredes que não entram em 
contato com as superfícies externas do dente 
 Axial: quando paralela ao eixo longitudinal do dente 
 Pulpar: quando perpendicular ao eixo longitudinal do dente 
 
 
 
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Nota
Prep. cavitário
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 2ª PROVA TEÓRICA DE FOR: BAUER, CAROL, DÉBORA, FABIANA, FERNANDA, GUILHERME, 
IANCA, ISABELA, JÚLIA, LARISSA E LUIZA 
 
 
 Forma e extensão das cavidades 
o Intracoronárias (Inlay): cavidades confinadas no interior da estrutura dental, 
como uma caixa pura 
o Extracoronárias parciais (Onlay): apresentam cobertura de cúspides e/ou outras 
faces dos dentes 
o Extracoronárias totais (Overlay): todas as faces axiais e oclusal ou incisal do 
dente são envolvidas no preparo cavitário  ex: coroas totais 
 Ângulos: obtidos pela união das paredes de uma cavidade e denominados combinando-
se os respectivos nomes 
o Diedro: formado pelo encontro de duas paredes 
 1º grupo: formado pelo encontro de duas paredes circundantes  ex: 
gengivo-lingual 
 2º grupo: formado pela união de uma parede circundante e uma de 
fundo da cavidade  ex: línguo-pulpar, gengivo-axial 
 3º grupo: formado pela união das paredes de fundo  ex: áxio-pulpar 
 
 
 
 
 
 
 
o Triedro: formado pelo encontro de três paredes. Ex  línguo-gengivo-axial 
o Uma exceção às regras de nomenclatura dos ângulos diedros e triedros 
encontra-se nas cavidades de Classe III, nas quais a junção das paredes 
constituintes forma os ângulos diedros e triedros incisais, não recebendo, 
portanto, a denominação das paredes que o formam (Fig 1.14) 
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 2ª PROVA TEÓRICA DE FOR: BAUER, CAROL, DÉBORA, FABIANA, FERNANDA, GUILHERME, 
IANCA, ISABELA, JÚLIA, LARISSA E LUIZA 
 
o Cavo-superficial: encontro entre uma parede e uma superfície 
externa do dente. Também é denominado margem 
 Usado especialmente quando se deseja indicar a forma que 
se deve dar a esse ângulo em uma determinada porção da 
margem do esmalte ou do contorno da cavidade  por ex 
falar que é biselado 
 Classificação artificial de Black: reúne as cavidades em classes que 
requerem a mesma técnica de instrumentação e restauração 
o Classe I: cavidades preparadas em regiões de má coalescência de esmalte  
cicatrículas e fissuras 
 Face oclusal de molares e pré-molar 
 2/3 oclusal da face vestibular dos molares inferiores 
 Face lingual dos incisivos e caninos superiores 
 2/3 a face palatina dos molares superiores 
o Classe II: cavidades preparadas nas faces proximais dos pré-molares e molares 
o Classe III: cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos, sem 
remoção do ângulo incisal 
o Classe IV: cavidades preparadas nas faces proximais dos incisivos e caninos com 
remoção e restauração do ângulo incisal 
o Classe V: cavidades preparadas no terço gengival, não de cicatrículas, nas faces 
vestibular e lingual de todos os dentes 
o Classe VI ou atípicas: todas que não se encaixam nas 5 anteriores 
 
 
RUGOSA 
LISAS 
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IANCA, ISABELA, JÚLIA, LARISSA E LUIZA 
 
PRINCIPIOS BIOMECÂNICOS DO PREPARO CAVITÁRIO: 
Preparo Cavitário 
 É o tratamento biomecânico da cárie e de outras lesões dos tecidos duro do dente, a 
fim de que as estruturas remanescentes possam receber uma restauração que as 
protejam, seja resiste e previna a reincidência de cárie, devolvendo a forma, função e 
estética; 
 Cavidade Patológica: gerada pela incidência de uma lesão de cárie ou qualquer outro 
tipo de lesão. 
 Cavidade Terapêutica: resultante de um processo cirúrgico → visa remover o tecido 
cariado → colocar o dente em condições de receber o material restaurador direto. 
Finalidade: 
1. Eliminar todo o tecido patologico; 
2. Conferir à cavidade uma configuração capaz de receber e reter o material restaurador; 
3. Impedir a fratura do dente e do material restaurador; 
4. Preservar a vitalidade pulpar; 
5. Previnir a reincidência de cárie (margens fáceis para limpeza) 
 
Tempos Operatórios 
* Forma de contorno: delimita a área da superficie do dente a ser incluída no preparo 
cavitário; 
 deve-se englobar todo o tecido cariado 
 todo esmalte sem apoio dentinário de ser removido; 
 preservação de estrutura sadia → “ não dispomos de um material que possa substituir 
em igualdade de condições o esmalte e a dentina”. 
 O ângulo cavo-superficial do preparo deve estar localizado fora dos contatos oclusais, 
e NUNCA na interface dente-restauração. A fim de reduzir a possibilidade de reduzir 
que o dente quebre. 
 Deve ser observadas as diferenças de procedimentos entre cavidade de cicatrículas e 
fissuras e cavidades de superficie lisa. Sup. lisa = Extensão gengival aumenta de 
acordo com a idade, pois o osso vai diminuindo em altura. 
* Forma de resistência: caracteristica dada à cavidade para que as estruturas remanescentes e 
a restauração sejam capazes de resistir as forças mastigatórias + alteração volumétrica de 
correntes de vibrações + reação de presa do material. 
 Ligada ao remanescente dental: 
– Mútua proteção esmalte/ dentina (esmalte suportado por dentina sadia) 
– Quantidade de tecido circundante ao preparo uniforme. 
– Caracteristica das paredes circundantes (inclinação da parede e do material 
restaurador equantidade de estrura dental remanescentes) 
 Material restaurador: 
– O ângulo cavo-superficial deve ser compativel com o material restaurador. 
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Nota
Cervical
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Nota
Convergentes pra oclusal, por exemplo.
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IANCA, ISABELA, JÚLIA, LARISSA E LUIZA 
 
*Forma de retenção: é o termo operatório que consiste em se dar forma à cavidade com a 
finalidade de evitar o deslocamento da restauração. 
 Friccional: atrito; 
 Mecânica: retenção adicional; 
 Retenção micromecânica: condicionamento àcido + sistema adesivo. 
* Forma de conveniência: consiste em se dar ao preparo caracteristica a fim de facilitar o 
acesso, a conformação, a instrumentação da cavidade e a inserção do mateial restaurador. 
 Afastamento temporário dos dentes; 
 isolamento absoluto do campo operatório. 
* Remoção da dentina cariada: consiste na remoção de toda dentina que se encontra 
desmineralizada e infectada, pela lesão de cárie, de modo irreversível 
 Utiliza-se colher de dentina e brocas em baixa rotação. 
* Acabamento: consiste em alisar as irregularidades das paredes do esmalte e do ângulo cavo-
superficial do preparo cavitário. 
 OBJETIVO 
– Melhorar a adaptação do material restaurador às paredes cavitárias; 
– Melhorar o vedamento marginal; 
– Diminuir a infiltraçã. 
*Limpeza: utiliza-se diferentes substâncias a fim de se remover resíduos do preparo cavitário 
previamente à colocação do material de proteção e restaurador. 
ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO 
Cap. 4 Mondelli + texto de apoio do Moodle 
CONCEITO: conjunto de procedimentos com finalidade de eliminar ou diminuir a umidade para 
a realização dos tratamentos dentais em condições assépticas e restaurar os dentes de acordo 
com as indicações do material. 
OBJETIVOS: controlar a umidade, retração e acesso gengival, proteção do paciente e do 
operador. No caso da proteção ao paciente, o isolamento evita danos acidentais aos tecidos 
moles, a aspiração de instrumentos ou produtos e elimina a contaminação. Esta última está 
relacionada à proteção do profissional. 
ISOLAMENTO RELATIVO 
INDICAÇÕES: quando houver impraticabilidade do uso do isolamento absoluto, procedimentos 
de curta duração (exame clínico, aplicação tópica de flúor, polimento dental e aplicação de 
selante), moldagens, restaurações provisórias e cimentação de provisórios. 
MATERIAIS USADOS: rolos de algodão, gazes, sugador, prendedor de rolo de algodão, afastador, 
pinça, sonda e espelho. 
TÉCNICA: após a determinação da área a ser isolada, a mucosa deve ser seca com jatos de ar 
para então posicionar o material de absorção. O auxiliar é responsável por manter estes 
materiais em posição, sendo que eles devem ser trocados quando estiverem saturados. O 
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Nota
Diferença de dentinas:null* Infectadanull* DesmineralizadanullDiferença constatada pela aplicação de fuccina básica 0,5% de propilenoglicol
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Nota
Agentes não desmineralizantes: clorexidinanullnullAgentes desmineralizantes: nullácido fosfórico 37%
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espelho também pode ser utilizado para afastar os tecidos. Após o término do procedimento, 
para a remoção dos materiais de absorção pode ser necessário umidecê-los usando um spray 
ar/água, prevenindo a remoção acidental do epitélio dos lábios, bochechas ou assoalho da 
cavidade bucal. 
ISOLAMENTO ABSOLUTO 
Único meio de se obter um campo totalmente livre de umidade. 
É utilizado para isolar um ou mais dentes, proporcionando campo operatório limpo, seco e ideal, 
possibilitando a visibilidade máxima da área a ser tratada, protegendo os lábios, a língua e as 
bochechas do paciente e eliminando a presença de umidade. 
VANTAGENS: mantém o campo operatório limpo e seco (o tempo ganho pelo profissional em 
trabalhar em um campo limpo com uma boa visibilidade compensa o tempo gasto para sua 
colocação), melhor acesso e visibilidade, aumenta as propriedades dos materiais (por proteger 
da umidade), proteção do paciente (impede de engolir ou aspirar produtos, protege os tecidos 
moles da irritação pelos materiais utilizados ou danos pelos instrumentais) e do operador 
(infecções presentes na boca do paciente), eficiência operatória (aumento da produtividade por 
manter a boca aberta o tempo inteiro) e redução da contaminação. 
DESVANTAGENS: tempo gasto para colocar (controverso, pois pode ser o tempo necessário para 
a anestesia surtir efeito), dificuldade de aplicação em determinados casos (dentes pouco 
erupcionado, alguns sisos e dentes mal posicionados), dor e desconforto ao paciente e 
intolerância por pacientes asmáticos ou pacientes alérgicos ao material da borracha. 
MATERIAIS USADOS: dique/lençol de borracha (promove o máximo de vedamento, afastamento 
e proteção dos tecidos moles subjacentes), arco porta-dique (prende e mantém a borracha em 
posição; a parte côncava deve ficar voltada para o lençol de borracha; permite respiração mais 
livre do paciente), perfurador de borracha* (5 furos: 1º para molares ou para o dente que 
receberá o grampo, 2º para molares, 3º para pré-molares e caninos, 4º para incisivos superiores 
e 5º para incisivos inferiores), pinça porta-grampo (apreende e abre o grampo, a fim de levar o 
grampo ao dente e sua remoção) e grampos** (mantém o lençol de borracha em posição estável 
junto ao dente e promove o afastamento gengival; o arco do grampo deve ser sempre colocado 
voltado para a distal do dente). 
* Nos dentes posteriores, a posição dos orifícios na borracha é demarcada na fossa central, 
enquanto nos anteriores, na incisal. A distância entre os furos deve corresponder à distância 
entre os eixos longitudinais dos dentes, tendo a mesma disposição dos dentes na boca. 
Existem alguns fatores que determinarão o espaço e a relação entre os orifícios a serem 
perfurados na borracha: 
Tamanho dos dentes (quanto maiores, maior o espaço entre estes orifícios); 
Contorno dos dentes (dentes ovóides e cônicos requerem maior espaço entre os 
orifícios que os tipos quadrangulares, com pequeno espaço interdental); 
Altura da gengiva interdental (quanto mais baixa a papila interdental, menor a 
distância entre os orifícios); 
Espaço entre os dentes ou ausência de dentes (o espaço na borracha deve ser igual à 
distância entre os eixos logitudinais dos dentes adjacentes); 
Má posição dos dentes no arco dental (os orifícios devem ser perfurados exatamente 
na mesma relação de posição de cada dente no arco); e 
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IANCA, ISABELA, JÚLIA, LARISSA E LUIZA 
 
Posição da cavidade no dente (nos casos de restauração gengival, o orifício deve ser 
deslocado 2mm para vestibular, permitindo uma quantidade de borracha suficiente para 
invaginação apropriada na área gengival). 
 
**Grampos: são classificados quanto à forma (com ou sem asa) e quanto à finalidade: 
200 a 205 = molares; 
 206 a 209 = pré-molares; 
 210 e 211 = caninos e incisivos (anteriores); 
 212 = retração gengival de anteriores (212R e 212L permite restaurar simultaneamente 
cavidades classe V em dentes adjacentes) utiliza godiva para prender e pode usar verniz 
cavitário sobre os dentes e alças do grampo para melhor aderência; 
1A = retração gengival de posteriores; 
26, 28 (sem asa) e 14 = molares com pouca retenção; 
14A e W8A = posteriores com coroa curta e/ou expulsiva. 
Além dos materiais citados, existem materiais de apoio: lubrificante hidrossolúvel (aplicado na 
parte do lençol voltado à gengiva diretamente sobre as perfurações, para facilitar a sua 
passagem pelos pontos de contato interproximais), caneta (marca as posições onde o dique 
deve ser perfurado), fio dental (utiliza antes do isolamento para verificar pontos de contato, 
auxilia na passagem do dique nas regiões interproximais, promove invaginação do dique nos 
espaços saculares e estabiliza o isolamento; o fio deve sempre ser forçado em encontro das 
faces mesial ou distal dos dentes e nunca somente em direção apical, para não ferir a gengiva; 
remove-o puxando pela vestibular), tiras de lixa (ajuste das superfícies proximais, de modo a 
facilitar a passagem do dique), colher de dentina ou espátula com ponta romba (colabora na 
invaginação do dique e instalação de amarrias) e tesoura (remoção do isolamento). 
TÉCNICA: Antes de iniciar o isolamento, é necessário fazer: limpeza dos dentes e polimento 
coronário, proteção dos tecidos moles com lubrificante, verificação dos contatos proximais (fio 
dental, tira de lixa, discos de granulação fina), teste do grampo, separação mecânica quando 
necessária, colocação de um guardanapo de papel ao redor da boca do paciente, selecionar o 
tamanho, a cor e a espessura do dique de borracha, demarcar a posição dos orifícios, perfuração 
do dique e lubrificação da borracha. 
É sempre vantajoso incluir o maior número de dentes possível no campo a isolar. Deve ser 
isolado no mínimo 3 ou 4 dentes (2 para distal e 1 para mesial), com exceção do tratamento 
endodôntico (apenas 1 dente). Quando for trabalhar em dentes anteriores, até a mesial do 
canino, deve-se isolar de pré-molar a pré-molar. Para procedimentos na distal do canino, deve-
se isolar do 1º molar até o incisivo lateral. Quando for operar em dentes posteriores, deve-se 
isolar 2 dentes para distal até o canino do lado oposto. 
Métodos de demarcação e perfuração da borracha: divisão em quadrantes; marcação 
diretamente na boca ou no modelo de gesso (a que fazemos); carimbo ou cartão perfurado; 
dique pré-marcado. 
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IANCA, ISABELA, JÚLIA, LARISSA E LUIZA 
 
Técnicas de colocação do isolamento absoluto: 
1ª: coloca-se o grampo sem asa, depois a borracha e depois o arco; ou o grampo de 
depois o arco-borracha, mantendo-se a borracha frouxa no porta-dique. 
2ª: coloca-se o grampo sem asa com a borracha e a seguir o porta-dique. 
3ª: colocam-se a borracha e o arco, depois o grampo. 
4ª: coloca-se o conjunto grampo-borracha-arco. Não necessita de grampos especiais, 
mas pode-se perder a visibilidade. 
A técnica utilizada depende do caso em particular e da preferência do profissional. Ex.: em 
pacientes com abertura de boca limitada recomendam-se a 2ª ou 4ª técnicas, pois, devido a 
essas características, a passagem da borracha sobre o grampo será difícil. 
Depois de colocado o grampo em posição, passa-se a borracha pelos outros dentes, podendo 
também serem realizadas amarrias com fio dental nesses outros dentes. A remoção do dique de 
borracha deve ser cuidadosa, removendo-se primeiro o grampo, em seguida a amarria e corta-
se a borracha interdentária. Depois realiza-se uma irrigação com água e faz-se o massageamento 
da área isolada. 
INDICAÇÕES: durante remoção de tecido cariado ou de restaurações insatisfatórias, em todos 
os procedimentos que envolva amálgama (para reduzir a aspiração e/ou deglutição do 
mercúrio), durante todos os procedimentos adesivos, sejam eles diretos ou indiretos (a ausência 
de contaminação e o controle da umidade são aspectos críticos para o sucesso da adesão), em 
situações em que o acesso à lesão ou cavidade dependa do afastamento gengival, em pacientes 
com necessidades especiais e/ou com dificuldades motoras (para reduzir a possibilidade de 
aspiração ou deglutição de instrumentos e objetos). 
CONTRA-INDICAÇÕES: pacientes com asma ou dificuldade respiratória (o dique impede 
respiração bucal), em dentes com erupção incompleta (pode ser difícil invaginar completamente 
o dique) e em pacientes com alergia ao material do dique. 
DROGAS SIALOPRESSORAS: atuam sobre o sistema parassimpático, diminuindo o fluxo salivar, 
como os derivados da atropina e da escopolamina ou similares. Podem ser observados alguns 
efeitos colaterais com a utilização destas drogas como taquicardia, inibição da secreção 
gástrica, retenção urinária, dilatação e dificuldade de acomodação da pupila, diminuição da 
secreção sudorípara e aumento da pressão intra-ocular. Na eventualidade destas ocorrências a 
droga deverá ser suprimida. Nos pacientes que apresentam fluxo salivar intenso pode-se 
administrar estas drogas 30 minutos antes do atendimento. Entretanto são contra-indicadas 
para pacientes portadores de glaucoma, por aumentar a pressão intra-ocular. 
 
FIOS RETRATORES: Os fios retratores, mais comumente utilizados para moldagens, podem 
também ser utilizados quando da exigência de afastar o tecido gengival para a confecção de 
restaurações. Estes fios retratores controlam a saída de fluídos sulculares e/ou hemorragias. 
Os fios ou cordas retratoras podem ou não estar embebidos em soluções químicas que 
provocam a vasoconstricção periférica, como adrenalina. A colocação do fio deve ser feita com 
a gengiva previamente desidratada, o comprimento do fio deve ser pouco maior que o 
diâmetro do dente e a colocação deve ser feita com uma espátula sem a extremidade 
cortante. Em hipótese alguma a saliva pode contatar com o fio, pois este perderia sua ação. 
 
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INSTRUMENTOS OPERATÓRIOS 
Instrumentos cortantes manuais são instrumentos empregados para clivar, cortar e planificar a 
estrutura dentária alisar as irregularidades das paredes de esmalte e do ângulo 
cavossuperficial do preparo cavitário. O acabamento manual possui o objetivo de melhorar a 
adaptação do material restaurador ás paredes cavitárias, melhorar o vedamento marginal e 
diminuir a infiltração marginal. 
 
 Tipos de instrumentos cortantes 
1. Cinzéis: utilizados principalmente para planificar e clivar o esmalte. Podem terdiferentes formas e angulações 
2. Enxadas: São usadas para alisar as paredes cavitárias, principalmente as de classe V. 
Seu uso é principalmente indicado para o acabamento das paredes internas das 
cavidades, apesar de também serem empregadas para planificar as paredes de 
esmaltes. 
3. Machados para esmalte: são usados para clivar, aplainar esmalte e planificar as 
paredes vestibular e lingual das caixas proximais de preparos de classe II. 
4. Machados para dentina: São usados para determinar a forma de retenção incisal em 
preparos de classe III. 
5. Recortadores de margem gengival: usados com o objetivo de planificar o ângulo 
cavossuperfial gengival, arredondamento do ângulo axio-pulpar e determinação de 
retenção na parede gengival para cavidades classe II. Quando o segundo número do 
recortador for 90 ou maior, deve ser utilizado na caixa distal do dente e quando o 
número for 80 ou maior, na caixa mesial. 
 
Formadores de ângulo: são usados para acentuar ângulos diedros e triedros e determinar 
forma de retenção, principalmente em cavidades de classe III e V. 
 
 Instrumentos rotatórios de corte 
As brocas possuem 3 partes: haste, intermediário e ponta ativa. A haste é parte que se conecta 
ao contra-ângulo, o intermediário une a ponta ativa à haste e a ponta ativa é parte de trabalho 
do instrumento. 
As formas básicas de ponta ativa utilizadas para preparo cavitário são: 
 Tronco-cônicas: determina paredes circundantes expulsivas também são indicadas 
para retenções nas caixas proximais em cavidades para amálgama. 
 Esféricas: são usadas para remoção de tecido cariado, confecção de retenções 
adicionais e acesso em cavidades de dentes anteriores. 
 Roda: utilizada para determinar retenções em cavidades de classe V. 
Cone invertido: empregada para criar retenções adicionais, planificar paredes pulpares 
e eventualmente, avivar ângulos diedros. 
 Cilíndricas: usada para determinar paredes circundantes paralelas, definir ângulos e 
planificar paredes de fundo. 
 
 As brocas possuem na sua ponta ativa lâminas dispostas na diagonal para melhorar a 
efetividade de corte. Estas lâminas podem ser lisas, proporcionando paredes 
 
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uniformes, ou possuírem interrupções (picotada ou fissurada) fornecendo paredes 
irregulares. Pode-se encontrar um número variado de lâminas (6, 12,24, 30 e 60) e, 
quanto maior o número de lâminas, maior será a lisura proporcionada pelo 
instrumento à parede cavitária ou à superfície da restauração. Existe um outro tipo de 
instrumento rotatório - as pontas e discos -, resultado da aglutinação de abrasivos de 
diversos tamanhos. Estes abrasivos podem ser: os diamantes naturais ou sintéticos, 
óxidos de alumínio, quartzo, pedra-pomes, carboneto ou dióxido de silício. O tamanho 
dos grânulos abrasivos determinam a efetividade de desgaste ou o tipo de 
acabamento. As pontas diamantadas para desgaste possuem granulometria média de 
100 a 210 mm, enquanto as pontas para acabamento fino (cor dourada) possuem uma 
granulometria de 46 e a de acabamento ultrafino (cor prata), em torno de 30mm. 
PREPARO CAVITÁRIO CLASSE I SIMPLES PARA AMALGAMA 
É definido como preparo apenas na face oclusal. 
 A área em que será realizada a restauração é delimitada, ela deve conservar ao máximo 
cúspides, vertentes e cristas marginais( o material a ser utilizado na restauração nunca será 
igual ao dente, por isso a importância de se conservar a estrutura) . É feita uma marcação dos 
pontos oclusais com um papel carbono para deixá-los mais evidentes. 
As brocas utilizadas nesse tipo de preparo são as seguintes: 
245 para molares e 330 ou 331 para pré molares. 
Depois de feita a delimitação e a escolha da broca, iniciaremos a cavidade. Primeiro a broca 
escolhida é colocada na fóssula distal do dente de modo que forme uma inclinação de 45 
graus, executando a penetração inicial como mostra a imagem: 
(imagem 1) 
Em seguida, posicionamos a broca de forma que ela fique paralela ao longo eixo do dente 
(imagem 2) e movimentos da distal para a proximal são realizados no sulco principal,formando 
uma canaleta de profundidade igual a 0,2mm e largura correspondente a ¼ da extensão do 
dente(imagem 3). 
(imagem 2) 
 
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(Imagem 3) 
A inclinação das paredes circundantes (distal, proximal, vestibular e lingual) é realizada pela 
própria broca devido ao formato troncocônico que ela tem. Essa inclinação vai determinar 
paredes convergentes para a oclusal como forma de retenção para o amalgama e também com 
o objetivo de que o esmalte sempre esteja suportado por dentina. 
Como forma complementar, a broca é movimentada para os lados, em direção aos sulcos 
secundários. Dessa forma, a broca determina as paredes circundantes e ao mesmo tampo 
planifica a parede pulpar e define os ângulos internos da cavidade (diedros de segundo grupo). 
FORMAS DE RESISTÊNCIA E RETENÇÃO: 
 Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente,com uma exceção para 
cavidades classe I realizadas no primeiro pré-molar inferior, onde a parede pulpar deve 
seguir a inclinação da face oclusal deste dente 
 Ângulos diedros (internos) arredondados 
 Paredes circundantes convergentes para oclusal como forma de retenção e também de 
resistência (esmalte sustentado por dentina) 
Obs.: Em pontos onde a cárie se encontra mais profunda na parede pulpar, não é necessário o 
aprofundamento de toda a parede. Com uma broca esférica em baixa rotação é feito o 
aprofundamento somente do ponto onde a cárie está localizada. 
 As retenções adicionais são dispensadas, uma vez que essa cavidade é auto-retentiva 
 
 ACABAMENTO DA CAVIDADE: 
As brocas 245, 330 e 331 dispensam acabamento por apresentarem lâminas de corte liso. O 
acabamento com instrumentos manuais também é dispensado para que os ângulos internos 
não passem de arredondados para ângulos vivos. 
No final a cavidade fica assim: 
 
 
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PREPARO CAVITÁRIO CLASSE I COMPOSTA PARA AMALGAMA: 
Consiste na cavidade classe I que se estende da face oclusal, para a lingual. 
O delineamento da cavidade inclui a extensão total do sulco lingual sem invadir a ponte de 
esmalte da face oclusal que une as cúspides mésio-lingual e disto-vestibular, e preservando ao 
máximo as vertentes de cúspides e crista marginal distal. 
Para esse tipo de preparo, a broca utilizada é a 245, que deve ser colocada na fossa central 
ligeiramente inclinada para a lingual realizando a penetração inicial a uma profundidade 
correspondente a aproximadamente metade da ponta ativa da broca. Em seguida 
movimentamos a broca para a lingual, acompanhando o sulco disto-lingual e a crista marginal. 
A parede pulpar deve ser plana e paralela à inclinação da ponte de esmalte. A parede distal e a 
fosseta são realizadas da mesma maneira que na classe I simples, enquanto a parede mesial 
adquire a inclinação da broca a ser utilizada. 
Para o preparo da caixa lingual ou palatina: 
1) Estende-se primeiro a parede lingual na região do sulco até removê-lo completamente 
2) Coloca-se a parte lateral da broca no sulco lingual e paralela a essa face. 
3) Pressiona a broca contra essa superfície até uma profundidade correspondente a 1½ 
da broca para delimitar as pareres circundantes e de fundoA parede axial fica paralela à superfície externa do dente e forma um ângulo reto com a 
parede pulpar. Já a parede gengival deve ser perpendicular à superfície lingual. 
 
 FORMAS DE RESISTÊNIA E RETENÇÃO: 
• Parede distal da caixa oclusal com inclinação que permita um maior volume da borda 
para o amalgama 
• Manutenção da cúspide disto-lingual 
• Preservação da ponte de esmalte 
• Arredondamento do ângulo áxio-pulpar realizado com o cortador de margem gengival 
• Profundidade maior que a largura, o que dispensa retenções adicionais 
• A caixa palatina ou lingual necessita de retenções adicionais que são feitas com a broca 
699nos ângulos diedros mesio e disto-axial 
• O uso da broca 245 dispensa acabamento da cavidade 
 
PREPARO CAVITÁRIO CLASSE II PARA AMALGAMA 
Para realização do preparo, primeiramente deve ser feita: 
 Profilaxia; seguida de: 
 Marcados e impermeabilizados com verniz cavitário as áreas de contatos oclusais, 
evitando que esses sejam envolvidos pela forma de contorno da cavidade; logo após: 
 Realização de um adequado isolamento absoluto; e por fim: 
 Execução da técnica de preparo propriamente dita. 
 
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O preparo cavitário classe II possui algumas regras que devem ser seguidas: 
 Total remoção de tecido cariado; 
 As paredes da cavidade devem estar suportadas por dentina sadia; 
 Conservar a maior quantidade possível de tecido dental sadio; 
 Deixar as paredes cavitárias planas e lisas; 
 Deixar o preparo cavitário limpo e seco. 
Para um bom preparo Classe II Simples e Composta há técnicas, sendo elas: 
 Abertura e forma de contorno da caixa oclusal 
o Segue os mesmos parâmetros já estabelecidos para as cavidades classe I, 
entretanto como esta caixa representa o início de um preparo ocluso-proximal, 
com o auxílio da fresa 245 realiza-se um desgaste complementar envolvendo 
parte das cristas marginais mesial e distal, deixando-as com menor espessura 
possível, sem, no entanto, rompê-las. 
 Esse procedimento tem a finalidade de facilitar o acesso proximal 
posteriormente, diminuindo os riscos de comprometimento do dente 
vizinho e de desgaste excessivo no sentido axial, ao mesmo tempo em 
que caracteriza um seguimento oclusal com maior dimensão mésio-
distal que na cavidade de Classe I simplesmente oclusal. 
 Convém salientar ainda, que o desgaste parcial das cristas marginais 
deve seguir sempre em direção à região de contato, evitando a 
superextensão da futura caixa proximal no sentido vestíbulo-lingual. 
Deve-se proteger o dente vizinho com uma matriz de aço inoxidável 
utilizada para restaurações. 
 A caixa proximal só deve ser iniciada após a complementação do 
preparo oclusal. 
Abertura vestíbulo-lingual de ¼ da distância intercuspídea; => Paredes vestibular e lingual 
convergentes para oclusal; => Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do 
dente; => Ângulos diedros ligeiramente arredondados; => Ângulo cavo superficial nítido e sem 
bisel. 
 Abertura e forma de contorno da caixa proximal 
o Com a mesma broca, paralela ao eixo longitudinal da coroa, inicia-se a 
confecção de um túnel de penetração a partir da junção da parede pulpar com 
o remanescente da crista marginal, em direção gengival. A broca, em começa a 
atuar com pouca pressão e com movimentos pendulares no sentido vestíbulo-
lingual. Esboçam-se assim as paredes axial, gengival, vestibular e lingual. 
o Em seguida, pressiona-se a broca em direção proximal, com os mesmos 
movimentos, perfura-se a face proximal abaixo do ponto de contato. 
 Para esse procedimento, recomenda-se a colocação da matriz para 
amálgama como recurso adicional para evitar desgaste do dente 
vizinho. 
 
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o Com o auxílio de uma colher de dentina, por ação de alavanca, fratura-se o 
remanescente da crista marginal, que até então servia como proteção do dente 
vizinho. 
o A forma de contorno da caixa proximal é conservadora, de modo que a 
extensão de conveniência das paredes vestibular e lingual determina, em 
relação ao dente vizinho, uma separação de aproximadamente 0,25-0,5mm; 
 Esse espaço é suficiente para separar adequadamente na caixa 
proximal a margem as paredes vestibular e lingual do dente vizinho. 
 Esse procedimento atende às exigências de uma extensão de 
conveniência conservadora, facilitando o acabamento das margens do 
preparo e da futura restauração. 
o A parede gengival também é determinada a 0,25-0,5mm do dente adjacente. 
Dessa forma, toda vez que notar visualmente, sem a presença de qualquer 
contato, a separação das paredes vestibular, lingual e gengival da superfície 
proximal do dente vizinho, significa que a extensão de conveniência está 
corretamente determinada. A profundidade da parede axial é de 
aproximadamente 1,5mm 
Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal, acompanhando a inclinação das faces 
correspondentes; => Curva reversa de Hollenback nas paredes vestibular e lingual, formando 
um ângulo de 90° com a superfície proximal do dente; => Parede axial plana vestíbulo-
lingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gengivo-oclusal; => Parede gengival plana e 
perpendicular ao longo eixo do dente; => Ângulo áxio-pulpar arredondado; => Ângulo cavo-
superficial nítido e sem bisel; => Ângulos diedros e triedros internos da cavidade ligeiramente 
arredondados. 
 
 Forma de retenção e resistência 
o Para a caixa oclusal as formas de resistência e retenção são as memas da Classe 
I. 
o Numa vista por oclusal, as paredes vestibular e lingual da caixa proximal devem 
formar um ângulo de 90° com a superfície externa do dente; do lado vestibular, 
isso é obtido pela realização da curva reversa de Hollenback, enquanto do lado 
lingual essa curva é quase sempre desnecessária. 
o Essas paredes (vestibular e lingual da caixa proximal) devem estar convergentes 
para a oclusal no sentido gengivo-oclusal, preservando ao máximo a crista 
marginal. 8. 
o A parede gengival deve ser perpendicular ao eixo longitudinal do dente, e axial 
deve ficar plana vestíbulo-lingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido 
gengivo-oclusal. 
o Nos ângulos áxio-vestibular e áxio-lingual da caixa proximal devem ser 
confeccionados sulcos verticais, como retenções adicionais, com uma fresa n° 
699, iniciando na altura dos ângulos triedos, vestíbulo e lingo-gengivo-axial até 
ligeiramente acima do ângulo áxio-pulpar e com a finalidade de evitar o 
 
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deslocamento proximal e aumentar a resistência à fratura da restauração em 
consequência desse possível deslocamento. 
 É importante ressaltar que a fresa n° 699 deve ser ligeiramente 
inclinada para vestibular ou lingual, sendo pressionada contra essas 
paredes, de modo que os sulcos sejam feitos pelos 2/3 inferiores da 
ponta ativa da fresa. 
 O ângulo áxio-pulpar deve ser arredondado. 
 Forma de conveniência 
o Podemos citar como forma de conveniência o preparo realizado na face oclusal 
nas cavidades de Classe II, uma vez que é através dele que se estabelece o 
acesso proximal, mesmo quando a superfície oclusal não estiver acometida pela 
cárie. 
o Além de ser considerada uma forma de conveniência a expulsividade dada, a 
parede axial pode ser considerada como meio de resistência, pois facilita o 
acabamento da cavidade e a condensaçãodo material restaurador na região 
gengival. 
 Acabamentos 
o O acabamento da margem gengival deve ser feito com os recortadores de 
margem gengival, em movimentos vestíbulo-lingual e linguo-vestibular, onde 
ao mesmo tempo em que o instrumento é acionado para vestibular ou lingual, 
seu movimento continua para oclusal, ao longo do terço cervical das paredes 
vestibular-lingual, “alisando” e conservando o arredondamento dos ângulos 
gengivo-linguais em esmalte para facilitar a condensação do amálgama e 
permitir melhor adaptação do material restaurador. 
 Com o mesmo instrumental arredonda-se o ângulo áxio-pulpar. 
o A margem gengival é aplainada com os recortadores de margem gengival, em 
movimentos vestíbulo-lingual e línguo-vestibular. 
o Ao mesmo tempo em que o instrumento é acionado para vestibular ou lingual, 
seu movimento continua para oclusal, ao longo do terço cervical das paredes 
vestibular e lingual, alisando e conservando o arredondamento dos ângulos 
gengivo-linguais e gengivo-vestibular em esmalte. 
o Arredondar o ângulo áxio-pulpar com o recortador de margem gengival 
TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO CLASSE I E CLASSE II PARA AMALGAMA 
 
Tática operatória : é dividida em 10 passos 
1.Limpeza da cavidade 
2. Proteção do complexo dentina-polpa 
3. Seleção da liga 
4. Proporcionamento mercúrio/liga 
5. Trituração 
6. Inserção e condensação 
7. Brunimento pré- escultura 
 
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8. Escultura 
9. Brunimento pós- escultura 
10. Acabamento e polimento. 
1 . Limpeza da cavidade 
É feita a remoção de detritos ( raspas de esmalte e dentina , bactérias , fragmentos..) deixados 
durante o preparo cavitário. Para isso é utilizado Clorexidina 2% ( um agente não 
desmineralizante , que realiza manutenção da smear –layer e diminui a contagem bacteriana) 
2. Proteção do complexo dentina – polpa 
Materiais de proteção : 
Para cavidades rasas : verniz cavitário 
- é isolante elétrico 
- impede a penetração de íons metálicos do amalgama 
- veda os túbulos dentinários 
- pode ser aplicado em 2 ou 3 camadas 
Para cavidades médias : cimento de ionômero de vidro 
Para cavidades profundas : cimento de hidróxido de cálcio 
- estimula a formação de dentina reparadora 
- isolante térmico 
 
3. Seleção da liga 
Ligas com alto conteúdo de cobre. 
4. Proporcionamento mercúrio/ liga 
 
Determina a quantidade de liga e de mercúrio a ser usada. 
Nós utilizamos pré- dosados = capsula 
5. Trituração 
Promove contato entre a liga e o mercúrio 
Manual : GRAL e pistilo 
Mecânica : amalgamadores 
Subtrituração : menor resistência à fraturas , deterioração marginal , corrosão e expansão. 
Supertrituração : contração e menor expansão de presa 
 
6. Condensação 
Proporciona preenchimento e adaptação do amalgama na cavidade , integridade marginal e 
selamento da cavidade. 
A condensação faz com que o mercúrio aflore na superfície da restauração o que reduz o 
conteúdo dele no amalgama. 
Intrumentos utilizados : porta- amalgama e condensadores Ward. 
7. Brunimento pré escultura 
Compactação lateral 
Vedamento marginal 
Remoção de porosidades 
 
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Remoção do amalgama com propriedades inferiores. 
 
8. Escultura 
Tem por objetivo obter a anatomia oclusal / proximal , conseguir contatos oclusais e o 
reestabelecimento da função mastigatória e do ponto de contato interproximal. 
Deve ser realizada procurando-se apoiar parte da ponta ativa do instrumento em tecido dental 
, com a lamina paralela às vertentes triturantes das cúspides . Isso colabora para a formação 
de uma superfície continua e bem definida na interface dente-restauração e permite que o 
remanercente dental sirva de guia para definir a posição dos sulcos e angulação das vertentes . 
Instrumentos utilizados : instrumentos de Frahn , discoide-cleoide , Hollemback 3 e 3s 
9. Brunimento pós – escultura 
É feita pressão suave do centro da restauração para a superfície dental. 
Reduz a porosidade superficial , promove integridade marginal , lisura superficial e facilita o 
acabamento final. 
*Ajuste dos contatos oclusais* 
Tem por objetivo obter o maior numero possível de contatos oclusais , não provocar 
interferências das posições mandibulares e evitar prematuridades ( pontos altos) . 
10. Acabamento e polimento 
Pedra pomes e água 
Pontas de borracha abrasiva (marrom , verde e azul) 
Pasta de polimento ( oxido de zinco e álcool) 
Instrumentos utilizados : brocas multilaminadas , pedra montada verde , pedra pomes com 
água , pontas de borracha abrasiva marrom ,verde e azul. 
 
TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO DE CAVIDADE CLASSE I 
Cavidade Classe I Simples 
A técnica de restauração de uma cavidade classe I simples , oclusal como a face de um 
segundo molar inferior apresenta poucas dificuldades , pois não necessita de artifícios 
especiais como matrizes e porta matrizes. 
Primeiro , realiza-se o isolamento absoluto do campo operatório que deverá abranger todos os 
dentes do terceiro molar até o canino. Mas no caso disso ser impossível devemos isolar no 
mínimo os dentes adjacentes ao dente a ser restaurado. 
 Depois disso há a limpeza da cavidade ( clorexidina 2% de 3 a 4 minutos) e a proteção do 
complexo dentina-polpa ( aplicação de verniz ou civ ou chc como explicado anteriormente) 
Após a trituração manual ou mecânica o amálgama deve ser colocado em um recipiente que 
permita a pressão com o porta amálgama (pote Dappen de vidro ou de aço inoxidável). Com o 
porta amalgama abastecido , devemos inserir uma pequena porção do material com o porta 
amálgama no interior da cavidade. 
A porção de amalgama depositada deverá ser comprimida com bastante força com o auxilio de 
um condensador Ward nº1 ( ou outro Ward que tenha diâmetro compatível com a abertura V-
 
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L da cavidade) principalmente de encontro aos ângulos da cavidade . Essa compressão é 
chamada de condensação vertical . 
Sob pressão de condensação, o excesso de mercúrio aflora à superfície e deve ser removido 
com auxilio do próprio condensador. As ultimas porções de amalgama devem ser condensadas 
com condensador de ponta ativa maior ( ex : nº2 Ward ) , de encontro às margens da cavidade 
e com excesso de material com o intuito de prevenir a falta de amalgama nas margens 
cavitárias .Todo o procedimento de condensação deve ser completado em 3 minutos e meio . 
Depois disso é feita a brunidura pré-escultura que tem por objetivo o vedamento marginal 
,compactação lateral, remoção das porosidades e do amalgama com propriedades inferiores. 
 
Logo em seguida é iniciado a escultura , tomando por base as vertentes de cúspides e as cristas 
marginais . Com movimentos de tração no sentido disto mesial inicia-se a escultura do sulco 
central e das vertentes das cúspides dos lados vestibular ou lingual. Movimentos mésio-distais 
são necessários para definir os sulcos secundários vestibular e lingual. Para este procedimento 
também podem ser empregados os instrumentos de Frahn nº 2, 6 e 10 como também os 
instrumentos cleóide e discóide para refinamento das fossetas mesial e distal e cristas 
marginais. 
Devemos tomar cuidado para não descobrir as margens cavitárias , o que poderia provocar a 
instalação de uma nova cárie . Além disso sulcos muitos profundos ou deslocados para uma 
das margens devem ser evitados, pois estes poderão enfraquecera restauração. 
Após a escultura aguarda-se a cristalização inicial para proceder à brunidura, empregando-se 
um condensador nº 6 de Hollenback ou um brunidor de Bennett nº33 com ligeira pressão 
sobre a superfície esculpida, no sentido do centro da restauração para as margens. 
 O acabamento e polimento devem ser realizados após um período mínimo de 48 horas do 
término da escultura , que é o tempo necessário para que ocorra a cristalização do amalgama , 
propiciando maior estabilidade de superfície . 
Cavidade Classe I Composta 
 
Para a restauração desse tipo de cavidade inicialmente devemos realizar o isolamento 
absoluto do campo operatório .( Deve-se realizar a limpeza da cavidade e proteção do 
complexo dentina – polpa assim como foi feito anteriormente) . 
Depois disso , adaptar uma matriz (podendo ser matriz individual ou presa à um porta matriz) 
e bruni-la para que se ajuste ao dente . Uma cunha de madeira é inserida para proporcionar 
maior estabilidade à matriz. 
 
Matriz: 
-Falsa parede erguida para confinar o material e mantê-lo sobre pressão . 
- Objetivos : possibilitar a compactação do material , restaurar o contorno anatômico e áreas 
de contato proximal. 
- Requesitos : ser rígida , altura adequada , ter relação de contorno proximal e contato 
apropriada, versatilidade , facilidade de aplicação e de remoção . 
 
 
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Matriz universal -> Porta-matrizes: 
- Dispositivos metálicos que permitem que a matriz seja acoplada numa extremidade de 
maneira a torná-la circular e ajustável ao contorno dos dentes. 
- O mais utilizado é o tofflemire devido sua versatilidade e facilidade de manuseio . 
- É utilizada em dentes que não receberão grampo ,facil acesso , em cavidades conservadoras 
e pacientes com boa abertura bucal. 
Matriz individual: 
 
- Matriz confeccionada para caso particular onde haja impossibilidade de uso de um porta-
matriz. 
- tipos : soldada : instrumentos utilizados : tira de matriz , tesoura , cunha, soldador elétrico e 
alicate 121. 
 rebitada: instrumentos utilizados : tira de matriz , teroura , cunha , alicates 121 e 141 
 matriz em T: instrumentos utilizados : tiras de matriz em T e cunhas. 
- É utilizada em pacientes com pequena abertura bucal , dificuldade de acesso , em dentes com 
grampo , formas anatômicas atípicas e caixas proximais amplas. 
 
Unimatrix 
- são pré-formadas , possuem custo mais elevado. 
- envolve apenas a face proximal 
Cunhas 
-mantém a matriz em posição 
-impedem que a matriz desadapte sobre pressão. 
-impedem o escoamento do material além do bordo cervical 
- podem ser longas ou curas , maleáveis ou rígidas , de madeira ou plástico . 
- Requesitos : não devem impedir a matriz de formar o correto contorno proximal ,devem ser 
inseridas pelo maior espaço de ameia . 
 
Depois disso a condensação é iniciada pela caixa lingual com o condensador de Ward nº 1 de 
encontro com os ângulos da cavidade e os formados pelo cavo superficial e a tira de matriz. 
Após o preenchimento da caixa lingual, condensa-se o amálgama na caixa oclusal com um 
ligeiro excesso. A escultura da região oclusal é realizada com a matriz ainda em posição, 
removendo-se inicialmente o amálgama próximo a matriz com sonda exploradora e em 
seguida emprega-se uma espátula de Hollenback 3S ou ainda instrumentos de Frahn ou 
discóide/cleóide tomando-se os cuidados já salientados durante a escultura de classe I simples. 
Logo após remove-se a matriz e com uma espátula de Hollenback realiza-se a escultura da 
região lingual e ou vestibular. 
 
 
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 TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO DE CAVIDADE CLASSE II 
 
A ausência de uma ou duas das faces proximais englobadas no preparo cavitário dificulta a 
condensação do amalgama. Por essa razão há o emprego de matrizes cuja finalidade é não 
apenas de possibilitar a condensação do material como também de auxiliar a reconstrução do 
contorno anatômico proximal ( como já foi dito anteriormente). 
Inicialmente realiza-se o isolamento absoluto do campo operatório , que deverá abranger os 
dentes a partir do 3ºM até o canino do lado oposto . Para o sucesso desta restauração 
devemos primeiramente saber escolher o tipo de matriz ( individual ou montada ) adequada 
para a ocasião ( como foi salientado anteriomente). 
O material deverá ser levado em pequenas porções e depositado na caixa gengival.O 
amálgama deve ser condensado primeiramente na caixa proximal com um condensador que 
melhor se adapte ao contorno interno da cavidade . A condensação deve ser feita inicialmente 
pelo ângulo formado pela matriz e o cavo superficial da parede gengival e também nos ângulos 
diedros e triedros que correspondentes àquela parede. Com pressão para vestibular e lingual, 
movimenta-se o condensador para remover excesso de mercúrio. 
Os mesmos procedimentos serão realizados do lado oposto, quando a cavidade for complexa . 
Desta forma, converte-se uma cavidade complexa ou composta em uma cavidade simples 
continuando a condensação até preencher totalmente a cavidade com condensadores de 
maior diâmetro . A última porção de amálgama deverá ser condensada com excesso (1mm de 
espessura) sobre as margens. Realiza-se a brunidura pré-escultura . 
 
 
A escultura é iniciada pela face oclusal, com a sonda exploradora nº5 apoiada na união do 
amálgama com a matriz, movimentando-se de vestibular para lingual, esboçando a crista 
marginal, removendo também o excesso de mercúrio dessa região. Logo com os instrumentos 
de Frahn ou espátula de Hollenback esboça-se a escultura da face oclusal tomando-se o 
cuidado de evitar descobrir uma margem cavitária, bem como confeccionar sulcos muito 
profundos e deslocados para as margens da restauração( como já foi dito anteriormente). 
A técnica de remoção da matriz está relacionada diretamente com o tipo empregada. Efetua-
se, em seguida, a brunidura com um condensador de Hollemback no 6 e/ou brunidor nº 33 em 
toda a superfície oclusal que deverá acompanhar a escultura realizada, indo de encontro às 
 
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bordas da restauração, para melhorar a adaptação do amálgama nessas áreas. Quando 
possível, as superfícies proximais devem ser brunidas. 
O acabamento e polimento devem ser realizados após um período mínimo de 48 horas do 
término da escultura (como já foi explicado). 
ADESÃO 
 Os sistemas adesivos e cimentos resinosos são utilizados para aderir a estrutura 
dentária, restaurações diretas ou indiretas 
 Amálgama: retenção macroscópica 
 CIV: adesão química 
 Resina composta: retenção micro mecânica  agente de união: adesivos 
 A longevidade será prejudicada se não houver cuidado no manuseio 
 Vantagens 
o Possibilidade de reter adesivamente os materiais à superfície dental, mesmo na 
ausência de retenções macromecânicas, viabiliza abordagens restauradoras 
que, em outros tempos, seriam indispensáveis  ex: colagem de fragmentos de 
dentes fraturados 
o Preparos cavitários mais conservadores e menores ( amálgama)  
possibilidade de reforçar adesivamente a estrutura dental fragilizada 
o Dentes com lesões cervicais não cariosas, que se caracterizam pela forma não 
retentiva, podem ser restaurados através da aplicação direta de compósitos, 
sem que seja necessária a execução de desgastes adicionais 
 Sistemas adesivos: agentes intermediários entre os substratos dentais eos materiais 
restauradores 
 Adesão: fenômeno diretamente relacionado à área de contato entre as partes  para 
que haja adesão entre duas superfícies, é necessário que elas se contatem intimamente 
o Quando o espaço entre superfícies irregulares (observadas microscopicamente) 
é preenchido por um líquido (adesivo), aumenta-se drasticamente o contato 
entre as partes e assim se consegue estabelecer adesão 
o Para que haja adesão, é necessário que as superfícies estejam perfeitamente 
limpas  a presença de contaminantes dificulta o estabelecimento de adesão, 
impedindo o contato direto do adesivo com o substrato. Portanto, 
contaminantes prejudicam a capacidade de molhamento do adesivo sobre o 
substrato  quanto maior o molhamento, maior o potencial para 
estabelecimento de boas interações adesivas 
 Molhamento: depende do ângulo de contato entre o sólido e o líquido 
(entre adesivo e substrato)  quanto menor o ângulo, melhor a 
capacidade de molhamento e maior potencial para uma boa adesão 
o Energia de superfície dos substratos: característica diretamente relacionada à 
sua capacidade de reagir, ser molhada, impregnada pelos líquidos  superfícies 
com alta capacidade de molhamento, tem melhor molhabilidade e são mais 
favoráveis ao estabelecimento da adesão 
o Adesão favorável: substrato limpo + alta energia de superfície + baixo ângulo de 
contato + ótimo molhamento 
 
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 Os adesivos podem apresentar três tipos de solventes: água, acetona e álcool. Quanto 
mais simples um sistema, menor sua eficiência. Cargas monoméricas aumentam sua 
resistência à compressão. 
 Sistema adesivo “ideal” 
o Adesão duradoura em esmalte e dentina 
o Polimerizar com contração mínima 
o Mínimo de sorção de água 
o Resistir aos esforços mastigatórios (cargas monoméricas) 
o Possuir o mesmo coeficiente de expansão térmica do dente 
o Não ser tóxico à polpa 
o Resistir a qualquer tipo de degradação 
 Adesão ao esmalte: CONFIÁVEL E PREVISÍVEL! 
o A adesão é altamente favorável quando feita a desmineralização adequada, pois 
é um substrato HOMOGÊNEO 
o Prismas: estão na parte inorgânica (hidroxiapatita) 
o Aprismática: parte orgânica 
o Condicionamento ácido: tratamento químico  15 a 30 segundos 
 Ácido fosfórico para expor os prismas de esmalte e aumentar área intre 
e interprismática 
 Tem como funções, no esmalte: aumento do molhamento e da energia 
de superfície 
 Remove a smear layer 
 Cria microporosidades 
  retenção micromecânica   área de contato 
o Confecção do bisel para direcionar os primas de esmalte: remove a parte 
aprismática para ajudar na retenção mecânica  tratamento mecânico 
  área de superfície   retenção do material restaurador 
 Realizado em restaurações estéticas em dentes anteriores  linha 
ténue entre dente e restauração 
o Aplicação do adesivo: no esmalte ele preenche as irregularidades e 
microporosidades criadas pelo condicionamento ácido  ao ser 
polimeralizado, fica retido micromecanicamente à superfície 
o Sequência: bisel (quando estético)  condicionamento ácido  lavar  secar 
(se for no esmalte! Também pode secar a dentina, mas com papel absorvente, 
para deixar úmido – não fazer com jatinho de ar)  aplicar sistema adesivo  
retirar excessos (eles podem gerar bolhas, causas de sensibilidade pós-
operatória)  resina  fotoativação 
 Adesão em dentina: PROBLEMÁTICA! 
o Presença de colágeno e túbulos dentinários  precisa de água e minerais  se 
tirar causa colapso, que dificulta a adesão 
o A presença de vários substratos que se comportam de modo diferente em 
contato com o adesivo dificulta a adesão 
o Dentina é úmida  inviabiliza ou compromete a técnica 
o A adesão em dentina normal e esclerótica (alta mineralização) é diferente 
o Presença de colágeno (mais do tipo I) e maior concentração de água, mais 
substância orgânica 
 
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o Túbulos dentinários 
 Na junção cemento-dentina e coronária   densidade de túbulos 
 Próximo a região pulpar:  concentração de túbulos 
o Condicionamento ácido  15 segundos 
 Tem como função principal a remoção da lama dentinária (camada 
superficial formada por detritos gerados durante o preparo) 
 Há dissolução mineral superficial da dentina, exposição das fibras 
colágenas e aumento da embocadura dos túbulos  superfície 
dentinária pós-condicionamento extremamente úmica e com 
considerável teor orgânico (ao contrário do esmalte pós-
condicionamento), faz com que ela tenha baixa energia de superfície  
grande desafio no estabelecimento de interações adesivas bem 
sucedidas! 
 Dentina seca com jatos de ar após condicionamento: rede colágena 
perde sustentação de água e colapsa  impede penetração do adesivo 
o Aplicação do primer: antes da aplicação do agente adesivo, visto que a dentina 
é de natureza úmida e orgânica e possui baixa energia de superfície 
 Serve de elo entre a superfície úmida da dentina condicionada e o 
agente adesivo 
 Penetram da superfície desmineralizada, preenchem os espaços antes 
ocupados pelos cristais de hidroxiapatita, estabilizam a rede de fibras 
colágenas e promovem a evaporação do excesso de água  resulta no 
aumento da energia livre de superfície de dentina, tornando-a apta a 
interagir com o agente adesivo 
 Aplicado na dentina com o aplicador descartável e, após 30 segundos, 
procede-se a evaporação dos solventes com suaves jatos de ar 
o Aplicação do adesivo: adesivo preenche espaços da rede de fibras colágenas 
expostas, penetra em alguns túbulos dentinários e é, então, polimerizado  
resultado: região de interdifusão entre os polímeros do adesivo e os 
componentes da dentina (CAMADA HÍBRIDA, que se estende da zona de dentina 
não afetada pelo condicionamento ácido até a superfície das fibras colágenas 
expostas) + nos túbulos dentinários, o adesivo pode penetraar em profundidade 
considerável, formando TAGS DE RESINA 
 Classificação dos sistemas adesivos 
o Convencionais: com adesão de ácido fosfórico 
o Autocondicionantes: monômeros acídicos na composição  não precisa de 
condicionamento ácido 
o Classificação dos sistemas adesivos de acordo com o modo de aplicação clínica 
 Como a dentina tem H20 não se pode colocar de uma vez a resina pois 
esta é hidrofóbica. Assim, precisa usar um ácido para condicionar, e 
aplicar o primer que inicialmente é hidrofílico e depois de polimerizado 
se torna hidrofóbico para deposição do adesivo e da resina. 
 Sistemas adesivos de 1 aplicação: Uma única solução contém 
monômeros ácidos, primer solventes, diluentes e água, que são 
aplicados diretamente sobre o substrato dental não condicionado e 
desempenha a função de desmineralização, infiltração e posterior 
 
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ligação com o material restaurador. A simplificação dos passos 
operatórios determinou maior complexidade da formulação e o 
comprometimento da eficiência desses adesivos. 
 Sistemas adesivos de 2 aplicações: 1°passo- aplicação do primer ácido 
(caráter ácido e fluido, responsável pela formação da camada híbrida 
com os tecidos dentais). O primer autocondicionante é aplicado em 
todo o preparo (esmalte e dentina) de forma ativa por 20 a 30 segundos, 
seguida de leves jatos de ar. Também podemos utilizar outro modelo 
onde se aplica primeiramente apenas o ácido. 2°passo- aplicação do 
adesivo (resina de baixaviscosidade, com características hidrofóbicas e 
que não contém solventes ou água, garantindo resistência e 
estabilidade). Aplica-se uma camada uniforme do adesivo, seguida de 
leves jatos de ar e fotoativação por 20 segundos. No outro modelo se 
tem o adesivo associado ao primer no 2º passo. 
 Sistemas adesivos de 3 aplicações (melhor opção pois a possbilidade de 
micro-infiltração e maior estabilidade da adesão ao longo praz): 1 passo 
- aplicação do ácido. 2º passo: aplicação do primer. 3º passo: aplição do 
agente adesivo. 
 Proteção do complexo dentina-polpa 
o Rasa: sistema adesivo + RC 
o Média: sistema adesivo + RC 
o Profunda: CIV + sistema adesivo + RC 
o Muito profunda: cimento de Ca + CIV + sistema adesivo + RC 
o Exposição pulpar: avaliar 
 Considerar sempre as características do complexo dentinho-pulpar 
o Idade: quanto mais velho o paciente, maior a quantidade de dentina esclerótica, 
ou seja, mais mineralizada a dentina 
o Profundidade pulpar: com a deposição de dentina esclerótica, a profundidade 
da polpa se torna cada vez maior 
 A presença de placa prejudica a adesão 
 Preparos muito profundos elevam a chance de hidrólise do sistema adesivo (túbulos 
maiores e mais hidratação) 
o Profundidade cavitária: quanto mais profunda, maior a dificuldade de formação 
de tags e camada híbrida 
 Como cada componente influencia na adesão: 
o Dentina 
 Tipo: escletórica é mais resistente 
 Permeabilidade: quanto mais profunda, mais hidratada  controlar 
umidade 
 Smear layer: quando não bem removido da cavidade, impede a correta 
infiltração do adesivo  reduz a permeabilidade 
o Dente 
 Tamanho: espessura que o adesivo reage  esmalte/dentina 
 Forma da lesão: determina a quantidade de adesivo necessária 
o Paciente 
 Idade: presença de esclerótica 
 
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 Grau de estresse oclusal: força mastigatória e bruxismo podem 
prejudicar a técnica adesiva 
o Material: composição/atuação dele  bases para forramento (CVI) nas paredes 
de fundo e circundantes alivia estresse da contração de polimerização do 
adesivo 
 Fatores que interferem na manutenção da adesão: 
o Grau de infiltração do adesivo  aumenta a retenção 
o Grau de polimerização do adesivo  aumenta resistência 
o Estresse mecânico  baixo diminui impacto 
o Estresse térmico  baixo diminui insucesso por variações bruscas de 
temperatura 
o Grau de higienização  aumenta a longevidade 
 Aplicação do adesivo: deve ser aplicado em todas as paredes do preparo de modo 
uniforme, sem espalhar com o jato de ar. O excesso deve ser removido. Esperar o 
solvente evaporar para depois polimerizar 
 Relação dentina x adesão 
Dentina profunda Dentina média Dentina esclerótica 
Maior permeabilidade do 
adesivo 
Menor permeabilidade do 
adesivo 
Menor permeabilidade do 
adesivo 
Maior umidade do meio Menor umidade do meio Menor umidade do meio 
Maior chance de hidrólise Menor chance de hidrólise Menor chance de hidrólise 
Mais sensibilidade Menos sensibilidade Menos sensibilidade 
Menor adesão Maior adesão Menor adesão 
 
CAVIDADE E RESTAURAÇÃO CLASSE I EM RESINA COMPOSTA 
Fonte: Capitulo 20 Mondelli, http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfTxQAK/restauracoes-dentes-
posteriores-com-resina-composta e anotações do caderno. 
IMPORTANTE: 
 Não realizar o preparo cavitário para resina composta como se o estivesse fazendo para 
o amálgama, fato que acarreta o desgaste excessivo da estrutura dental. 
Forma de contorno: Os dois principais fatores determinantes da extensão do preparo cavitário 
são a extensão da cárie em esmalte e dentina, e a relação oclusal com o antagonista. Assim, a 
primeira medida deve ser a checagem dos contatos oclusais. 
Forma de resistência e retenção: 
 Caixas vestibular e lingual convergentes para oclusal, possibilitando auto-retentividade. 
 Dimensão do istmo não deve exceder a ¼ da distância entre os vértices das cúspides. 
(resistência a esforços mastigatórios) 
 A conformação em gota preserva estrutura dentaria. 
 O ângulo axio-pulpar arredondado diminui a concentração de tensões nesse ponto. 
 
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Importante: Normalmente na clínica fazemos substituição dessas restaurações, o que acaba por 
tornar a liberdade um pouco mais limitada por parte dos profissionais na determinação da forma 
de contorno. 
Os princípios fundamentais de Black continuam válidos, porém sofreram algumas alterações 
advindos da retenção dos sistemas adesivos. 
 PREPARO CLASSE I-CAIXA OCLUSAL 
1. Delimita-se a área de contorno envolvendo as áreas de cicatrículas e fissuras, de forma 
que a abertura vestíbulo-lingual seja de ¼. 
2. Para penetração, usa-se a broca ou ponta diamantada (245,330,1014,1151) é colocada 
no sulco central e pressionada para baixo, em profundidade a 0.5 além da junção 
amelodentinária. 
3. Então, a broca é pressionada no sentido mesio-distal, estabelecendo a caixa oclusal. 
Para o entendimento de algumas características do preparo cavitário é fundamental lembrar 
que: 
1. O escoamento é uma propriedade das resinas compostas, que favorece a sua adaptação 
junto ás margens cavitárias, possibilitando um alívio interno do estresse de contração. 
O escoamento vai depender tanto das características da própria resina composta 
quanto das características do preparo. 
2. Uma configuração cavitária com paredes laterais convergentes para oclusal e ângulos 
internos arredondados favorece o relaxamento da resina e possibilita menor desgaste 
de estrutura dental. 
3. As características finais do preparo cavitário são: o término do preparo deve, sempre 
que possível, ficar situado supragengivalmente; o esmalte deve estar presente em toda 
a margem cavitária, e a não confecção do bisel cavo superficial. 
 Obs: O bisel tem por objetivo reduzir a infiltração marginal e aumentar a estética na linha de 
término. Contudo, nos dentes posteriores acabaria aumentando a extensão da cavidade e, 
muito provavelmente, submetendo uma fina camada de resina aos contatos oclusais. Além 
disso, sua realização na caixa proximal de cavidades de classe I seria extremamente difícil sem 
que se aumentasse excessivamente o desgaste dental. 
Características da cavidade: 
 A inclinação das paredes vestibular e lingual fica convergente pra oclusal quando se 
emprega a broca 245 ou pontas diamantadas cone invertido longas com extremos 
arredondados 1151. 
 Quando se usa a broca 330, a conformação da caixa adquire o formato de gota d'água 
ou sino. 
 Nos pré-molares superiores, a parede pulpar deve ser perpendicular ao eixo longitudinal 
do dente e, nos pré-molares inferiores, paralela ao plano intercuspídeo. 
 Os ângulos diedros e triedros deverão ser arredondados. 
 Ângulo cavo-superficial a 90 graus, liso e uniforme. 
Obs: o livro abre a possibilidade de um bisel no ângulo-cavo superficial, em casos restritos, para 
remoção de esmalte fragilizado e arredondamento do ângulo cavo-superficial. 
 
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RESTAURAÇÃO EM RESINA COMPOSTA -CLASSE I 
Algumas indicações em dentes posteriores: 
1. Restaurações em dentes posteriores fraturados. 
2. Reestabelecimento de diastema. 
3. Selamento de cicatrículas e fissuras. 
4. Restaurações em lesões cariosas pequenas à médio. 
Algumas contraindicações em dentes posteriores: 
1. Impossibilidade de isolamento. 
2. Ausência de esmalte no ângulo cavo-superficial.3. Higienização deficiente do paciente. 
Nesses casos, usa-se amálgama, ionômero de vidro, etc. 
Ou seja: 
 Margens com esmalte: Resina/amálgama. 
 Margens sem esmalte: Amálgama (auto selante). 
Vantagens da Resina Composta: 
1. Restauração estética. 
2. Preservação da estrutura dentária. 
3. Adesão a estrutura dentária. 
4. Baixa condutibilidade térmica. 
5. Reforço do remanescente dental 
6. Facilidade de reparo 
7. Custo inferior comparado as restaurações indiretas. 
 
Desvantagens da Resina Composta: 
1. Contração de polimerização das resinas compostas (isso ocorre devido a formação das 
cadeias poliméricas) 
2. Dificuldade técnica. 
3. Sensibilidade pós-operatória (causada na maioria das vezes pela tensão de contração 
ou inadequada proteção pulpar) 
4. Sorção de água. (a sorção de água e a solubilidade são processos capazes de causar 
degradação hidrolítica das resinas compostas e consequentemente influenciarem 
negativamente as propriedades mecânicas destes materiais) 
5. Coeficiente de expansão térmico linear diferente do dente. 
Breve histórico das resinas: 
Quando as resinas compostas foram desenvolvidas a partir dos estudos de BOWEN, em 1962, o 
único material restaurador direto para dentes posteriores era o amálgama, que apesar de 
apresentar grande resistência mecânica, integridade marginal e longevidade, deixava a desejar 
pela falta de adesividade às estruturas dentais e estética insatisfatória 
 
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A evolução das resinas compostas tem sido constatada na melhoria do seu desempenho 
estético, no aumento da sua resistência à compressão e à abrasão. Esta evolução, aliada às 
técnicas adesivas, fez com que ao longo do tempo, este material se transformasse em um dos 
escolhidos para restaurações, não só de dentes anteriores como também de dentes posteriores 
Recentemente, as resinas compostas foram submetidas a mudanças consideráveis em sua 
composição. As resinas chamadas de condensáveis ou compactáveis, além de conter maior 
quantidade de carga, cerca de 80% por peso, associam partículas convencionais e partículas 
filamentares (fibra de vidro). Estas partículas de carga apresentam superfícies porosas e 
irregulares, o que facilita a penetração da matriz orgânica – BisGMA (Bisfenol A Glicidil 
Metacrilato) ou UDMA (Uretano Dimetacrilato) tornando a resina mais densa. 
Hoje as resinas são radiopacas. A radiopacidade é questão fundamental para o controle da 
reincidência de cárie, sendo que quanto mais radiopaca for a resina composta, maior a facilidade 
de diagnóstico radiográfico da cárie dental, conhecidamente de característica radiolúcida. 
Ponto importante em comparação ao amálgama: 
-As resinas, atualmente, possuem desgastes semelhantes ao do amálgama. 
 Longevidade da restauração depende: 
 Adesão à estrutura dentária: principal objetivo é a hibridização da estrutura dentária 
desmineralizada e consequente interação dos sistemas adesivos e restauradores aos 
tecidos dentários adesão ao esmalte não gera complicações, porém a adesão a dentina 
é um processo desafiador, por ser um substrato mais dinâmico com inúmeras diferenças 
estruturais. 
Após o condicionamento ácido, objetiva-se a exposição de feixes de fibras colágenas, para que 
o material adesivo as permeie ocorrendo seu embricamento, o que resulta na formação da 
camada hibrida por difusão com a dentina intertubular. 
 Minimizar as tensões de contração: o estresse na interface dente/restauração é devido 
a força de contração de polimerização. A resistência das resinas compostas às paredes 
de esmalte depende da orientação dos prismas. Em alguns casos, micro trincas podem 
ocorrer na interfase. 
 OBS: Nesse sentido, o bisel de acabamento das margens de esmalte é um pré requisito para 
qualquer técnica restauradora, porque ele muda a orientação dos prismas de esmalte e elimina 
os prismas fragilizados, favorecendo um melhor condicionamento. Aumenta a área do 
condicionamento. 
Na aula, a professora disse que em Classe I não se faz bisel. 
 Tipo de substrato: Iremos falar de como o tipo de substrato interfere na adesão, e 
portanto, na longevidade da restauração.E,ainda,um pouco sobre sistema adesivo. 
ADESÃO x COMPLEXO BIOLÓGICO 
Como não há homogeneidade do substrato, a interação adesivo/superfície acontece de forma 
diferenciada: 
 
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Em esmalte, a adesão é altamente favorável quando feita a desmineralização adequada, pois é 
um substrato homogêneo (condicionamento ácido). 
Em dentina é mais complexa pela presença de vários substratos que se comportam de modo 
diferente em contato com o adesivo. Além disso, a dentina é umidade, o que inviabiliza ou 
compromete a técnica. A adesão de dentina normal e esclerótica (alta mineralização) é 
diferente. 
Os adesivos podem apresentar três tipos de solventes: água, acetona (4x) e álcool (2x). Quanto 
mais simples um sistema, menor sua eficiência. Cargas monoméricas aumentam sua resistência 
à compressão. 
Sistema adesivo “ideal”: 
- Adesão duradoura em esmalte e dentina; 
- Polimerizar com contração mínima; 
- Mínimo se sorção; 
- Resistir aos esforços mastigatórios – cargas monoméricas; 
- Possuir o mesmo coeficiente de expansão térmica do dente; 
- Não ser toxico à polpa; 
- Resistir a qualquer tipo de degradação. 
Considerar sempre as características do complexo dentinho-pulpar: 
 Idade – quanto maior a idade do paciente, maior a quantidade de dentina esclerótica, 
ou seja, mais mineralizada a dentina. 
Profundidade pulpar – com a deposição de dentina esclerótica, a profundida da polpa 
se torna cada vez maior. 
 A presença de placa prejudica a adesão. 
 Preparos muito profundos elevam a chance de hidrolise do sistema adesivo (túbulos 
maiores e mais hidratação). 
Como cada componente influencia na adesão: 
Dentina: tipo (dentina esclerótica é mais resistente), permeabilidade (quanto mais profunda, 
mais hidratada – controlar umidade) e “smear layer” (quando não bem removido da cavidade, 
impede a correta infiltração do adesivo – mas reduz a permeabilidade). 
Dente: tamanho (espessura que o adesivo reage – esmalte/dentina) e forma da lesão 
(determina a quantidade de adesivo necessária). 
Paciente: idade (presença de esclerótica) e grau de estresse oclusal (força mastigatória e 
bruxismo podem prejudicar a técnica adesiva). 
Material: composição/atuação do mesmo (bases para forramento – CVI – nas paredes de fundo 
e circundantes alivia estresse da contração de polimerização do adesivo). 
 
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IANCA, ISABELA, JÚLIA, LARISSA E LUIZA 
 
Fatores que interferem na manutenção da adesão: 
- Grau de infiltração do adesivo (^ aumenta retenção). 
- Grau de polimerização do adesivo (^ aumenta resistência). 
- Estresse mecânico (baixo diminui impacto). 
- Estresse térmico (baixo diminui insucesso por variações bruscas de temperatura). 
- Grau de higienização (^ aumenta a longevidade). 
Aplicação do adesivo: 
- Deve ser aplicado em todas as paredes do preparo de modo uniforme sem espalhar com o jato 
de ar. 
- Deve ser aplicado antes da matriz em Classe II. 
- Excesso deve ser removido com papeis absorventes. 
- Esperar o solvente evaporar para depois polimerizar. 
Relação dentina x adesão 
Dentina profunda Dentina média Dentina esclerótica 
Permeabilidade do 
adesivo 
Maior 
Permeabilidade do 
adesivo 
Menor 
Permeabilidade do 
adesivo 
Umidade do meio < Umidade

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