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1 Dicionário de Dados Sigla/Nomenclatura Descrição CST - Código de Situação Tributária Código de Situação Tributária é um código de três dígitos que determina a tributação (referente ao ICMS) do produto, onde são classificados, unindo 1 dígito da tabela A com 2 dígitos da tabela B: consultar tabela. Tabela A: 0 - Nacional, 1 - Importação Direta, 2 - Estrangeira Adquirida no Mercado Interno Tabela B: 00 Tributada integralmente, 10 Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária, 20 Com redução de base de cálculo, 30 Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária, 40 Isenta, 41 Não tributada, 50 Suspensão, 51 Diferimento, 60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária, 70 Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária, 90 Outras CSOSN - Código de Situação da Operação no Simples Nacional Nota explicativa. O CSOSN, ou Código de Situação da Operação do Simples Nacional é uma numeração criada para atender as operações das empresas optantes pelo simples nacional na emissão da NF-e, identificando qual o tipo de operação que está sendo realizada e registada naquele documento. A determinação para o uso do CSOSN ou CST, é o CRT (Código de Regime Tributário).O CSOSN, ou Código de Situação da Operação do Simples Nacional é uma numeração criada para atender as operações das empresas optantes pelo simples nacional na emissão da NF-e, identificando qual o tipo de operação que está sendo realizada e registada naquele documento. A determinação para o uso do CSOSN ou CST, é o CRT (Código de Regime Tributário). No caso das empresas que não são optantes do Simples, a tabela utilizada é a 2 da CST (Código de Situação Tributária), que pode ser encontrada. CFOP - sigla de Código Fiscal de Operações e Prestações CFOP é a sigla de Código Fiscal de Operações e Prestações, das entradas e saídas de mercadorias, intermunicipal e interestadual. Trata-se de um código numérico que identifica a natureza de circulação da mercadoria ou a prestação de serviço de transportes. É através do CFOP que é definido se a operação fiscal terá ou não que recolher impostos. O código deve obrigatoriamente ser indicado em todos os documentos fiscais da empresa, como por exemplo, notas fiscais, conhecimentos de transportes, livros fiscais e outros exigidos por lei, quando das entradas e saídas de mercadorias e bens e da aquisição de serviços. Cada código é composto por quatro dígitos, sendo que através do primeiro dígito é possível identificar qual o tipo de operação, se entrada ou saída de mercadorias: Abaixo, algumas orientações básicas a respeito de sua utilização: VENDAS (SAÍDAS) VENDAS DENTRO DO ESTADO – CFOP inicia com 5 VENDAS FORA DO ESTADO – CFOP inicia com 6 VENDAS EXPORTAÇÃO - CFOP inicia com 7 3 COMPRAS (ENTRADAS) COMPRAS DENTRO DO ESTADO – CFOP inicia com 1 Exemplo: Quando a nota do fornecedor vier com CFOP 5.101 trocar para 1.102 Substituição Tributária Exemplo: Quando a nota do fornecedor vier com CFOP 5.401, 5.403 ou 5.405 trocar para 1.403 •COMPRAS DE FORA DO ESTADO – CFOP inicia com 2 Exemplo: Quando a nota do fornecedor vier com CFOP 6.101 ou 6.102 trocar para 2.102 Substituição Tributária Exemplo: Quando a nota do fornecedor vier com CFOP 6.401, 6.403 ou 6.405 trocar para 2.403 Demais CFOPs a troca é idêntica. Exemplo: Se nota vem com 5.921, deve-se dar entrada como 1.921. CEST Código Especificador da Substituição Tributária Tabela de Resumo. Em resumo o CEST é um novo código no qual constará nos produtos sujeitos a substituição tributária a parti 01/10/2016. Ele está trelado ao ncm. NCM Nomenclatura Comum do Mercosul Nota explicativa. NCM significa "Nomenclatura Comum do Mercosul" e trata-se de um código de oito dígitos estabelecido pelo Governo 4 Brasileiro para identificar a natureza das mercadorias e promover o desenvolvimento do comércio internacional, além de facilitar a coleta e análise das estatísticas do comércio exterior. Qualquer mercadoria, importada ou comprada no Brasil, deve ter um código NCM na sua documentação legal (nota fiscal, livros legais, etc.), cujo objetivo é classificar os itens de acordo com regulamentos do Mercosul. ICMS Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação Como calcular é um imposto que incide sobre a circulação de produtos. O ICMS incide sobre diversos tipos de serviços, como telecomunicação, transporte intermunicipal e interestadual, importação e prestação de serviços, e etc. Todas as etapas de circulação de mercadorias e em toda prestação de serviço estão sujeitas ao ICMS, devendo haver emissão da nota fiscal. Todos contribuinte precisa fazer o cadastro de icms. DANFE é a sigla de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). Nota explicativa DANFE é a sigla de Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e). É uma representação gráfica da NF-e, já que esta só existe digitalmente. O DANFE pode ser impresso e que contém os dados principais do documento fiscal, usado principalmente para a circulação das mercadorias (o caminhão não pode rodar sem a DANFE, por exemplo, sob pena de receber uma multa, em caso de fiscalização). 5 O DANFE não substitui a Nota Fiscal Eletrônica, mas facilita o acesso aos seus dados. Como contém a chave numérica de acesso da NF-e, ele permite que o detentor confirme a existência efetiva dessa nota fiscal em uma simples consulta pela internet. Além da chave numérica, é obrigatório que o DANFE apresente um código de barras para facilitar a leitura da chave. Nf-e - Nota Fiscal Eletrônica A Nota Fiscal Eletrônica é um documento emitido e armazenado eletronicamente, existente unicamente em suporte digital, que tem como objetivo documentar as operações de circulação de mercadorias ou prestação de serviços, entre a oferta e a procura destes bens ou serviços NFC-e - Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica A sigla NFC-e significa Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica, a NFC será umas das substitutas para o famoso cupom fiscal que é emitido através de uma impressora fiscal (ECF) quando se faz uma compra no mercado, uma compra na farmácia e ate mesmo ao pagar um almoço e etc. O intuito da NFC-e é informatizar a emissão do cupom fiscal efetuando a comunicação com a SEFAZ para cada venda, dessa forma registrando cada venda que poderá ser consultada posteriormente pelo cliente. Com esse novo procedimento o cupom fiscal será extinto dando lugar ao novo documento chamado DANFE NFC-e Aliquota A alíquota é caracterizada como um percentual ou valor fixo aplicado sobre uma base de cálculo para calcular um tributo. É um valor normalmente percentual, sendo obtido em relação a um valor total fornecido previamente. No âmbito econômico para a utilização do termo, uma alíquota pode ser classificada como fixa, quando um 6 contribuinte tem uma quantidade fixa a pagar ou variável, que é estipulada de acordo com uma base de cálculo estabelecida. Base de cálculo do ICMS É o montante da operação, incluindo o frete e despesas acessórias cobradas do adquirente/consumidor. Sobre a respectiva base de cálculo se aplicará a alíquota do ICMS respectiva. Exemplo: Valor da mercadoria: R$ 1.000,00 Valor do frete (cobrado do adquirente): R$ 100,00Base de cálculo = R$ 1.000,00 + R$ 100,00 = R$ 1.100,00. Como regra geral, o imposto sobre produtos industrializados, nos termos do § 2º do art. 13, da LC 87/96, e do inciso XI do § 2º do art. 155 da Carta Magna: (a) não integra a base de cálculo do ICMS somente quando concorrerem as seguintes condições: (1) a operação for realizada entre contribuintes; (2) o objeto da operação for produto destinado à industrialização ou à comercialização; e (3) a operação configurar fato gerador de ambos os impostos. (b) integra a base de cálculo do ICMS se ocorrer qualquer das seguintes condições: (1) a operação não for realizada entre contribuintes; (2) o objeto da operação for produto não destinado à industrialização ou à comercialização; e (3) a operação não configurar fato gerador de ambos os impostos. Substituição tributária O regime de ST é uma obrigação tributária que transfere ao sujeito passivo a responsabilidade pelo pagamento do imposto ou contribuição, no qual o fato 7 gerador deverá ocorrer logo após ao fato ocorrido, o que assegura que a restituição da quantia seja paga, mesmo que o fato gerador não se realize. Em outras palavras, o Estado cobra o imposto da venda do produto no momento que ele sai da indústria, elegendo uma terceira pessoa para o cumprimento da obrigação tributária. O principal objetivo da ST é facilitar o processo de fiscalização dos tributos “plurifásicos”, ou seja, aqueles tributos que incidem várias vezes no decorrer da cadeia de circulação de uma determinada mercadoria ou serviço. Como calcular o ICMS-ST? A primeira coisa que faremos é apurar o ICMS próprio, ou seja, aquele ICMS que o estabelecimento emissor da NF recolheria. No cálculo do ICMS ST, o ICMS próprio é mais conhecido como ICMS Inter. Vamos calculá-lo usando a fórmula abaixo: Base do ICMS Inter = (Valor do produto + Frete + Seguro + Outras Despesas Acessórias – Descontos) Valor do ICMS Inter = Base ICMS Inter * (Alíquota ICMS Inter / 100) A próxima etapa do cálculo é encontrar a Base do ICMS ST. Use a fórmula abaixo: Base do ICMS ST = (Valor do produto + Valor do IPI + Frete + Seguro + Outras Despesas Acessórias – Descontos) * (1+(%MVA / 100)) Perceba que nesta etapa nós estamos incluindo o valor do IPI, caso exista. Um outro detalhe importante desta fórmula é a MVA (Margem de Valor Agregado). Ela é a margem de lucro que o governo estima ser aplicada desde o momento que a mercadoria saiu da indústria, contando com a margem do distribuidor e também 8 de quem venderá para o consumidor final. Por fim, agora estamos preparados para calcular o Valor do ICMS ST. Eis a fórmula: Valor do ICMS ST = (Base do ICMS ST * (Alíquota do ICMS Intra / 100)) – Valor do ICMS Inter A alíquota do ICMS Intra é a alíquota de ICMS aplicada dentro do estado de destino. É a alíquota na qual a empresa que está comprando a mercadoria usaria para vender dentro de seu próprio estado. 1. Calcular a Base do ICMS Inter ou Base do ICMS Próprio: Base do ICMS Inter = (Valor do produto + Frete + Seguro + Outras Despesas Acessórias – Descontos) Base do ICMS Inter = (8.000,00 + 35,00 + 0,00 + 1.565,00 – 0,00) Base do ICMS Inter = 9.600,00 2. Calcular o Valor do ICMS Inter ou Valor do ICMS Próprio: Valor do ICMS Inter = Base ICMS Inter * (Alíquota ICMS Inter / 100) Valor do ICMS Inter = 9.600,00 * (12,00 / 100) Valor do ICMS Inter = 1.152,00 3. Calcular a Base do ICMS ST: Base do ICMS ST = (Valor do produto + Valor do IPI + Frete + Seguro + Outras Despesas Acessórias – Descontos) * 9 (1+(%MVA / 100)) Base do ICMS ST = (8.000,00 + 400,00 + 35,00 + 0,00 + 1.565,00 – 0,00) * (1+(39,00 / 100)) Base do ICMS ST = 10.000,00 * 1,39 Base do ICMS ST = 13.900,00 4. E por fim… calcular o Valor do ICMS ST: Valor do ICMS ST = (Base do ICMS ST * (Alíquota do ICMS Intra / 100)) – Valor do ICMS Inter Valor do ICMS ST = (13.900,00 * (18,00 / 100)) – 1.152,00 Valor do ICMS ST = 2.502,00 – 1.152,00 Valor do ICMS ST = 1.350,00 IPI - IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS O imposto sobre produtos industrializados (IPI) incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros. Produto industrializado é o resultante de qualquer operação definida no RIPI como industrialização, mesmo incompleta, parcial ou intermediária. 10 COFINS é a sigla de Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social, que é uma contribuição social Como o próprio nome indica, a COFINS tem como o objetivo financiar a Seguridade Social, ou seja, areas fundamentais como a Previdência Social, Assistência Social e Saúde Pública. Existem dois regimes de COFINS: o regime cumulativo e o regime não cumulativo. Quando a taxa não é cobrada de forma cumulativa, ela não é cobrada todos os meses. No entanto, em empresas que adotam o sistema de lucro presumido, a COFINS está no regime cumulativo. A não cumulatividade da cobrança desta contribuição surgiu com a lei 10.833 de 2003, que indica que as empresas que escolhem o sistema de lucro real devem descontar a contribuição da sua receita bruta. A COFINS é um tributo federal, cujos contribuintes são pessoas jurídicas de direito privado na sua generalidade, incluindo pessoas equiparadas com elas de acordo com a lei do Imposto de Renda. Existe a exceção das empresas pequenas e microempresas, que optam pelo regime Simples Nacional (regime estabelecido pela Lei Complementar 123 de 2006). O cálculo da COFINS é feito de acordo com todas as receitas da pessoa jurídica em questão, independentemente do tipo de atividade exercida ou a classificação atribuída às receitas de contabilidade. O cálculo tem como fundamento o faturamento mensal e a totalidade das receitas. NIRE é a sigla de Número de Identificação do Registro de Empresas. O NIRE é o registro de legalidade da empresa na Junta Comercial do Estado. É um número único que comprova que a empresa existe oficialmente. Para exercer atividade no Brasil, todas as empresas devem ter registro na prefeitura, 11 no Estado, na Receita Federal e na Previdência Social. Cada Estado (UF) possui sua própria Junta Comercial, cujo nome varia de acordo com nome do Estado. Por exemplo: JUCESP (São Paulo), JUCEMG (Minas Gerais), JUCERJA (Rio de Janeiro), e etc. Os preços, prazos e condições de abertura da empresa variam entre Estados. O NIRE é composto por onze dígitos, onde consta a UF (Unidade de Federação), o tipo de empresa e um dígito verificador (o 11º). FISCO A autoridade fazendária é apelidada de "fisco", devendo seguir parâmetros legais determinados pelo CTN em sua atuação. Simples Nacional O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios. 12
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