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Antibióticos - Farmacologia Unirio

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Aula 11 – Antibióticos
Os antimicrobianos são substâncias químicas produzidas com microrganismos ou sintéticas para inibir o crescimento ou causar a morte de outros microrganismos. 
Os antimicrobianos podem ser bactericidas ou bacteriostáticos, ou seja, eles podem levar à morte do m.o.(microrganismo) ou inibir o crescimento. 
Eles vão ter propriedades químicas diferentes porque eu tenho espectros diferentes, o que é isso? Eles vão agir em m.o. diferentes. Vou ter uma capacidade antimicrobiana em diversos m.o. diferentes. Eles podem agir em vários momentos da síntese, da parede celular, ou da síntese de proteínas, da lise da membrana celular, em vários necessários para o desenvolvimento daquele m.o. Podem inibir a síntese de ácido nucleico e algumas vias metabólicas importantes, e dependendo do mecanismo de ação, vai determinar se esse fármaco é bactericida ou bacteriostático. 
Já sabemos que tem bactérias gram-positivas e gram-negativas; elas vão ter uma parede celular em sua estrutura, e essa parede é composta de glicopolissacarídeos e peptideoglicanos, e os antibióticos vão ter diferentes espectros relacionados à essa parede celular. Por que? Porque a permeabilidade é diferente, então eu tenho antibióticos que agem mais em gram-positivas, outros vão agir melhor em gram-negativas. Isso tem muito a ver com a estrutura química e a permeabilidade da membrana. 
Aqui eu tenho o ciclo celular, e tenho alguns exemplos de fármacos que vão agir em locais diferentes. 
Os bectalactâmicos, como a penicilina, por exemplo eles vão agir na síntese da parede celular, inibindo a síntese, criando poros na parede, e fazer com que tenha a morte da bactéria.
Adaptomicina que pode agir na membrana celular também 
Fármacos que vão agir na síntese proteica, na função de DNA e na síntese de ácido fólico. A síntese de ácido fólico tem a ver com o metabolismo celular 
Aqui eu tenho a síntese da parede celular, tem a junção dos peptideoglicanos e tem fármacos que vão agir em determinados momentos da síntese. 
Fármacos inibidores da síntese da parede celular
Penicilinas, os primeiros antibióticos que foram sintetizados.
Cefaloporinas e cefamicinas, monobactam, carbapenem, e outros como a vancomicina, cicloserina, que vão ter a capacidade de agir também na síntese da parede celular. 
As penicilinas foram os primeiros antibióticos na verdade a serem descobertos, por Alexander F..... numa placa com estafilococos e o fungo penicillium ele viu que tinha um alo de inibição em torno do fungo, aí ele começou a estudar o porquê os estafilococos não cresciam. As vezes um m.o. cresce em cima do outro. Aí Alexander descobriu que tinha uma substância que o fungo usava como metabólito secundário que era capaz de inibir o crescimento dos estafilococos, ele testou nele mesmo, e foi uma revolução do tratamento medicamentoso porque você tinha um antibiótico.
Temos alguns fármacos sintéticos e semissintéticos que foram produzidos a partir da penicilina. 
A benzilpenicilina, a amoxilina e ampicilina. Todos eles têm o anel beta lactâmico e também essa estrutura, que além de conferir a atividade, ela também vai ser o local onde se desenvolve a resistência, que algumas bactérias tem a capacidade de gerar, de criar, uma enzima que vai degradar esse anel e fazer com que o fármaco deixe de ter efeito. 
Temos a estrutura do antibiótico, tenho o núcleo de penicilina, tenho o anel beta lactâmico, penicilina, cefalosporina, monobactâmicos, carbopenemicos e ácidos (?), todos eles vão ter essa estrutura similar, todos eles são considerados beta lactamicos, vão variar um pouco de ação e de mecanismo, as penicilinas e algumas cefalosporinas vão ser suscetíveis a ação dos bectalamacicos, os monobactâmicos carbopenem não são. Alguns deles hoje em dia até são os antibióticos que o tem o maior espectro, então geralmente você só vai usar esse tipo de fármaco em casos bem graves.
O mecanismo de ação das penicilinas e cefalosporinas. 
Quando vai formar a parede celular o m.o. sintetiza os peptideoglicanos, e os peptideoglicanos vão passar por um reação de transpeptidação quando você liga um peptídeo no outro... os antibióticos betalactamicos vão impedir essa ligação pra poder formar a cadeia que gera a parede celular, então eles vão impedir a transpeptidação do peptídeoglicano, ou seja, quando tem a troca de peptídeo pra poder ligar um açúcar no outro, e isso vai levar a ativação de enzimas auto líticas na parede celular porque como você não consegue fazer a ligação entre peptideoglicano, você não vai formar parede celular, você vai ter poros na parede. A parede celular é o que mantém a estrutura e tudo o que está ali dentro: o citoplasma, as enzimas, tudo fica preso dentro da célula. Então quando tem um poro nessa parede celular, você vai perder o equilíbrio daquela célula, e aí esse m.o. começa a sintetizar, e liberar enzimas que vão levar a morte daquele m.o.
A penicilina vai ter uma terminação semelhante a essa estrutura de peptídeo, então ela vai se ligar no lugar do peptídeo e impedir que você tenha a transpeptidação.
Classificação das penicilinas
Penicilinas naturais ou benzopenicilinas. A benzetacil ta compreendida nesse grupo.
Aminopenicilinas - penicilinas que são resistentes à penicilinases. Penicilinas de amplo espectro que foram desenvolvidas com o objetivo de evitar a resistência da bactéria. 
As primeiras a serem utilizadas foram as penicilinas naturais, que eram produzidas pelo fungo penicillium, e a partir dela foram sintetizadas novas moléculas. Até hoje se usa em diversos tratamentos. A penicilina é importante para tratamentos de doenças gravíssimas, e é um medicamento extremamente barato e por ser tão barato ultimamente ele tem saído de linha porque é meio perigoso, por quê? Porque as penicilinas são usadas por exemplo para tratamento de gonorreia, sífilis, clamídia, que são DST muito serias que podem levar à morte, gerar doenças neurológicas e o tratamento base é o uso de penicilina bezentacina que é a benzetacil. Por ser muito barato, os laboratórios não estavam produzindo muito em quantidades boas para o tratamento, então as pessoas não estão conseguindo se tratar. A OMS como alternativa ao tratamento da penicilina, permitiu o uso de fármacos que são muito mais avançados como as quilononas, e a maioria dos m.o. já desenvolveu resistência, não sendo capaz de desenvolver o tratamento, e o tratamento preconizado no momento é a utilização da penicilina. Só que é difícil de achar porque se tornou barato e diminuiu a produção. 
Então eu tenho várias formulações de penicilinas.
Penicilina cristalina ou penicilina G, ela é administrada intravenosa, tem uma meia vida curta de 30 a 40 minutos e pode ser eliminada rapidamente do organismo. Ela vai ultrapassar a barreira hematoencefalica em concentrações terapêuticas, mesmo assim somente quando há inflamação. Quando você tem uma inflamação da barreira hematoencefalica, você tem um aumento entre as céls que formam a barreira, há aumento dos poros e isso permite a passagem da penicilina. 
Eu tenho a penicilina G procaína, que é associada com a procaína, que é uma molécula que vai retardar a absorção de ampicilina. Ela vai ser liberada de forma mais lenta e vai ter um pico máximo que vai aumentar os níveis por mais ou menos 12 horas. A Farmacocinetica dela é mais lenta porque ela tá associada com a procaína.
 Penicilina G benzoatina, intramuscular, que é a benzetacil – é uma penicilina de depósito e pouco solúvel. Como a gente tem a formulação pouco solúvel, essa formulação vai ser administrada intermolecular para formar um deposito que vai sendo liberado bem lentamente. Liberada de tempos e tempos. Por isso tem ação contra diversos m.o. difíceis de se tratar, porque ela vai sendo liberada lentamente. 	
Penicilina V, administrada por via oral, ela vai ter uma absorção 2 a 5 vezes, a penicilina se distribui bem pelos tecidos do corpo, e pode ser utilizada na substituição das penicilinas parenterais, pois todasas outras são administradas por intravenosas ou intramuscular, a penicilina V é a única que é por via oral, pois as outras são degradadas se forem administradas por via oral. 
Tem as aminas penicilinas, que são penicilinas semissintéticas, elas vão ter adição de um grupo na cadeia lateral, que vão permitir que elas tenham um espectro de ação maior, elas não vão ser degradadas pelos betalactamasicos.
 A ampicilina e a amoxilina 
- a ampicilina tem uma boa distribuição, todos os compartimentos orgânicos, e atinge concentrações terapêuticas também no liquido pleural, nas articulações, nos fluidos, tem uma boa distribuição. 
A amoxilina, um dos fármacos mais utilizados hoje em dia, o que ela tem de diferença estruturalmente é um grupo hidroxil na cadeia benzênica. 
Eu tenho penicilinas que são resistentes às penicilinases. Resistencia da penicilina G por produção de betalactamases . 
Há m.o. que desenvolveram resistência e vão produzir a enzima betalactamase. Ela vai quebrar o anel betalactamico, quando quebra o anel, quebra a estrutura responsável pelo mecanismo de ação dos betalactâmicos. A penicilina ou os btlm (betalactâmicos) não vão conseguir se ligar ao seu sítio de ação e não vai ter o efeito. No Brasil, o único representante é a oxilina, disponível apenas para o uso endovenoso, excreção renal, e vai atingir concentrações satisfatórias no líquor em processos inflamatórios. 
É importante ressaltar que a maioria dos fármacos falados até agora só irão atravessar a barreira hematoencefálica quando há inflamação. 
As penicilinas de amplo espectro vão ter coberturas contra bacilos gram-negativos, normalmente os fármacos de espectro menor vão render tratamentos de fármacos gram-positivos. Mas pode variar... 
“eu quero que vocês decorem os fármacos centrais, não as mesocilinas, carboexocilinas...etc...”
Então eles vão ter uma boa distribuição, no caso dos antibióticos, ter uma boa distribuição é importante também, porque você tem determinadas infecções em lugares específicos do corpo, e precisa que esse fármaco atinge aquele local, então ter uma boa distribuição é muito importante. Eles vão atravessar a placenta e B- HEMATO somente em casos de inflamação.
Os usos clínicos das penicilinas e betalactâmicos
- Pneumonia, estreptococos
- Otite
- Sinusite
- Faringite
- Meningite bacteriana gerada por neisseria meningite, estrafilacocos
- Infecções do aparelho reprodutor – gonorreia e também serve para sífilis
- Endocardites bacterianas
- Profilaxia de febre reumática
- Endocardite de pacientes que fizeram retiradas do espleno
- Crianças com gamaglobulinemia 
Toxicidade
Existem pessoas que tem toxicidade à penicilina, e no caso utiliza outros medicamentos. Podem gerar manifestações cutâneas, toxicidade renal, gerando nefrite alérgica, toxicidade hematológica, e neurotoxidade podendo gerar convulsões. Essa hipersensibilidade é bem séria. A pessoa pode ter um choque anafilático. E essa hipersensibilidade pode ser cruzada, então se tem alergia a penicilina, pode ter alergia a algum outro betalactâmico também. 
Resistencia bacteriana às penicilinas
Como foi falado, m.o. produzem as bectalamases, ou há ausência de receptores para penicilina ou falta de permeabilidade das camadas externas. - Vão ter m.o. que vão desenvolver uma parede celular que não é permeável à penicilina. - Ausência da ativação de enzimas auto líticas. Mesmo que você faça o poro na membrana, o m.o. não produz as enzimas que vão degradar aquele poro. Bomba de efluxo, são m.o. que desenvolvem transportadores, que vão jogar para fora o antibiótico, ele é absorvido e atravessa a parade celular, mas da de cara com a bomba de efluxo - Formação de biofilmes = quando tem várias bactérias que formam uma película que vai protege-la da ação de antibióticos. 
Cefalosporinas 
Também vão ter uma estrutura que tem um anel semelhante ao betalactamico, vai ter o mesmo mecanismo de ação das penicilinas, então vão impedir a formação da parede celular. Elas vão ser mais lipossolúveis, mais estáveis em meio ácido, são mais resistentes às betalactamases, e são inativas com enterococos. Elas são divididas em classe, em gerações, de acordo com o desenvolvimento, a síntese, também o espectro. De acordo com as características farmacocinéticas, dinâmicas e antimicrobiana, exemplos: cefaloxina, cefaclor, .... várias.... o que muda principalmente é o espectro. 
As de primeira geração vão ser muito ativas contra cocos gram positivos, não vão agir em estrafilacocos, geralmente pra agir em cocos gram negativo e em m.o. do trato gastrointestinal precisa de antibiótico com espectro um pouco maior, e podem ser usadas durante a gestação pois elas não atravessam a placenta. – cefalotina, cefaloxina, cefadroxilina, cefazolina. 
As indicações são infecções na pele, infecções no trato urinário que não foram complicadas, profilaxia de cirurgia em indivíduos com hipersensibilidade às penicilinas. 
As de segunda geração vão ter um espectro maior, então vão ter atividades contra algumas bactérias gram negativas, mas não tem atividade contra alguns enterococos. Tem maior atividade in vitro contra bactérias do trato gastrointestinal, - cefaloxitina... 
Vão ser usadas principalmente para infecções respiratórias, meningites, hemófilos influenza, pneumonia, infecções urinárias, sinusites, otite, infecções de pele. A cefamicina é eficaz no tratamento de infeções abdominais, pélvicas, ginecológicas....
As de terceira geração vão ser mais potentes ainda contra bactérias gram negativas, vão apresentar uma atividade moderada com S. aureus, no Brasil tá disponível a cefatroxisona, cefatoxima, cefatazidima.... são indicadas para bacilos gram negativos, infecções de feridas cirúrgicas, e infecções do trato urinário(ITU) que foram complicadas. 
Quarta geração – bactérias gram negativas, incluindo atividade contra pseudômonas, estrafilacocos sensíveis à oxicilina, e atravessam meninge inflamadas. No geral elas são resistentes às betalactamases, e não induzem a produção da enzima no geral. No brasil tem só a cefipima. Indicadas para pneumonia hospitalar, ITU grave, atividades contra estrafilacocos sensíveis usadas no esquema de paciente com granulocitopenia. Só vai tentar usar cefalosporina de 4 geração se tem infecção GRAVE. Se tem m.om resistente, se tem doença que foi trata com outro antibiótico e não conseguiu reverter o quadro. É preciso fazer uso consciente de antibiótico. 
Farmacocinetica
A absorção via oral é variável, vou ter administração endovenosa e intramuscular. Distribuição ampla dos líquidos corporais, uso de menores doses em pacientes com problemas renais. 
Reações adversas
Perturbação gastrointestinal e diarreia, quando se usa um antibiótico por via oral por ex é normal sentir muita dor no estômago, porque você perde a proteção da flora bacteriana no estômago, então normalmente se índica utilizar junto com a amoxilina por exemplo, complexo B, vai gerar uma proteção na parede do estomago e diminui a diarreia, dor no estomago. Pode haver náusea, hipersensibilidade.... posso tomar antibiotico com álcool? Não é todo, no entanto, o álcool diminui a imunidade, a defesa, a taxa de glicose no organismo e pode interagir com o fármaco. 
Outros fármacos betalactâmicos...
Monobactâmicos, tem um anel monocíclico. Tem o mesmo mecanismo de ação das penicilinas...vai ter uma ação bactericida, vai ter atividade conta m.o. gram negativos, inclusive pseudômonas, e não vai ter nenhuma atividade contra bact. Gram positivas ou anaeróbias, 
Aztreonam – não é absorvido por via oral, é resistente às betalactamses, pode ser adm via intramuscular ou endovenosa, vai ter alta ligação à proteínas plasmáticas, boa distribuição, penetra nos tecidos, e indiciado para pacientes cm hipersensibilidade a penicilina... 
Carbapenens – vao ter estruturas similar dos beta-lactâmicos iniciais, vai ter ação bactericida, sendo resistentes às betalactmases , vao ter um espectro maior do que o resto dos fármacos da classe. Vão ter atividade diferentes dependendodo espectro. Eles não são absorvidos por via oral, então tem que administrado endovenoso, ou intramuscular. O meropenem não vai apresentar toxicidade, baixa ligação a proteínas plasmáticas, e vai ter uma excelente penetração em diversos tipos de tecidos. São usados para tratamento de m.o. aeróbios e anaeróbios, e eficaz no tratamento de pacientes graves, com infecção abdominal, do SNC, pneumonia, trato urinário, e infecções ginecológicas. 
Resistencia – a primeira vez nos anos 40 para as penicilinas, essa disseminação. 
Porque toma amoxilina junto com acido caugulonico (?), 
Eu tenho um fármaco que inibe a síntese da parede celular, e ao mesmo tempo eu tenho m.o. que produzem a B-lactamases, então posso ter um fármaco que inibe a ação da B-lactamase, isso que o ácido vai fazer, por exemplo. Entao consigo ter ação dele sem que o m.o. destrua o fármaco. 
Possíveis combinações de penicilina com inibidores da B-lactamases
- amoxilina com ácido coagulonico – ITR inferior , otite média, sinusite, infecções de pele e trato urinário
- ampicilina com sulbactam - infecções ginecológicas e de pele
- piperacilina com tazobactam – geralmente para tratamento mais grave
-
Vancomicina
 A vancomicina- vai inibir a síntese da parede celular, mas a estrutura dela é bem diferente dos B-lactamicos, produzida pelos Streptococcus orientalis, solúvel em agua, vai ter atividade bactericida, contra gram positivas... alguns m.o. podem desenvolver resistência uma vez que tenha modificação do sítio de ligação. 
Farmacocinetica
Pouco absorvida por via oral, ampla distribuição e eliminação renal. Indicações clinicas para sepse, endocardite, meningite. 
Realçoes adversas 
flebite no local da injeção, e aumenta risco de autotoxidade quando adm com aminoglicosídeo por exemplo 
Ex. tecoponina, fosfomicina, cicloserina, 
Inibidores da síntese de proteínas
Amino glicosídeos, tetraciclinas, macrolideos, eles vão agir na síntese de proteínas em locais diferentes, como por exemplo, clorofenicol vai se ligar na porção 50S, 	eritromicina se liga também na porção 50s. 
Amino glicosídeos – gentamicina como representante da classe, são fármacos bactericidas, e vão ter atividades tanto contra gram positivas quanto gram negativas. Mecanismo de ação = vao se difundir através da membrana externa, ou seja, vão passar por meio das porinas, e vão inserir o falso aminoácido, na síntese de protéinas, vao gerar uma falsa proteína, gerando então leituras incorretas do RNA mensageiro. Alguns m.o. vão ter resistência aos plasmídeos, dificultando a passagem desse fármaco pela parede celular, diminuindo a permeabilidade, por meio de baixa afinidade ao ribossomo, e a inativação de enzimas microbianas. F
Farmacocinética- são adm intramuscular, são muito polares, por isso pouco absorvidos no trato gastrointestinal, não se acumula em secreções e tecidos, 
Indicações- ITU, endocardite, infecções respiratórias, meningites em recém nascidos, infecções de articulações
Toxicidade – vao ter uma toxicdade bem pontual, que é a otoxidade, bem associados ao desenvolvimento de surdez, podem gerar bloqueiros neuromusculares, 
Clonafinicol 
Bacteriostático, impedem o crescimento da cepa, mas não leva a morte. Geralmente combina com os bactecidades. Ele vai inibir a peptidase, inibindo a incorporação de aminoácidos a peptídeos recém-formados, você não consegue aumentar a cadeia de peptídeo. Alguns m.o. vao desenvolver resistência a esses fármacos, por meio da transferência de plasmídeos, ou alterações de permeabilidade a droga, tbem pela produção de uma enzima que vai inativar o amino glicosídeo, essa enzima pode ser uma citrosferase ou amitroretal. Podem gerar reação de hipersensibilidade, diarreia, náusea, vomito, leucopenia. 
Infecções de enterococcus resistentes à vancomicina, são alternativas de tratamento para meningite bacteriana, pode ser bactericida para alguns m.o. 
Tetraciclinas. 
Também bacteriostático, são bastante utilizados, tem atividade contra gram positivas e gram negativas. Não pode tomar com leite. Vai agir no transporte, inibindo o ribossomo, ela vai se ligar na subunidade 30S, inibinido a ligação do RNA – T com o RNA - M, e isso vai impedir a minha síntese. Também pode ser gerada a resistência, com a diminuição do acumulo da dose anterior da célula, ou inativação enzimática, ela pode ser imediada tanto por cromossomos, quanto por plasmídeos. Indicadas para clamída, riquecias, são alternativas pro tratamento de infecções causadas por micoplasma, gonorreia, - treponema pallium, pacientes com sinusites. Podem causar ototoxidade, náusea, vomito, alterações nos rins. Por que ela não pode ser tomada com leite? Ela tem uma estrutura quelante, essa estrutura tem capacidade de quelar o cálcio, se tomar com o leite ela vai quelar o cálcio e precipitar, aí vai ser degradada. Da mesma forma que quela, ela vai ser capaz de se ligar ao cálcio dos dentes, dos ossos, podendo deixar os dentes amarelados. Com criança de idade menor de 8 anos é comum que a utilização de antibióticos pode deixar a boca escura com dentes amarelados.
 
Macrolídeos
Azitromicina, eritromicina, espiramicina, mecanicina
 
Muito utilizada principalmente para infecções do trato urinário, eles vão ter espectro de ação semelhante, diferindo apenas na potência contra alguns m.o.. São bacteriostáticos, Mecanismo de ação por meio da inibição da subunidade 50S, e vão interferir na formação de complexos na síntese peptídica. Vai ter resistência da diminuição da permeabilidade da célula, e alteração do sítio receptor, ou também a inibição enzimática. Indicações clinicas principalmente para pacientes que são alérgicos a penicilina, ITU, muito utilizada no tratamento de sinusite. Tem uma diferença, por exemplo, se usa a amoxilina, precisa fazer um tratamento de cerca de 10 dias, quem tem rinite alérgica ta acostumado, já é o tratamento com azitromicina é apenas de 5 dias. Pneumonia, prevenção de endocardites e profilaxia da febre reumática. Pode ser considerada primeira escolha no tratamento de pneumonias por bactérias atípicas. Pode gerar hepatite colestática, com efeito adverso, diarreia e náusea e vômitos. 
As tetraciclinas vão ser absorvidas por via parenteral, mas não podem ser adm com alguns alimentos. A eliminação é biliar e renal. O clofenicol tem absorção rápida, e é eliminado na urina 10% inalterado. O aminoglosideo, ele não é absorvido no trato gastro intestinal, tem que administrar por intramuscular, subcutâneo e endovenoso, não vao atravessar a barreira hematoencefálica e vai ter eliminação renal. A eritromicina vai ter uma boa absorção oral e parenteral, e vao ser eliminados na bile também. 
Glicosamidas – 
vao ter um maior espectro bacteriano, vai ter uma melhor absorção oral e vai ser uma ação similar aos mecanismos do clorofenicol, a clindomicina causa nausea, vomitos, diarreia. 
Antimetabolito como as sulfonamidas vao agir no metabolismo celular daquele m.o. 
São bacteriostáticos, derivados da sulfalinamida, Exemplo – sulfalinamina, sulfodiazida, sulfametoxazol,...
Sulfanamida tem um grande espectro de ação, tanto para bac gram positivas como para gram negativas, vao inibir o metabolismo dos m.o. da seguinte forma : tem estrutura parecida com o acido paraminobenzoico, e esse é importante para a síntese de rna dos m.o. porque no metabolismo dos mo. O paba é transformado em e o acido fólico também entra na síntese. Pode associar dois fármacos bacteriostáticos que no final vao ter ação bactericida. 
Exemplos de sulfonamidas – sulfadiazina, sulfametoxazol, sulfatoxima, e a sulfadiazina de prata 
As sulfas são mais ativas pro tratamento de toxoplasma, tem boa absorção por via oral, eliminação por via renal, boa distribuição em todos os líquidos e tecidos orgânicos, humor aquoso, atravessam a barreira placentária, atingindo concentrações no feto, e tem ação intracelular, 
sulfametoxazol, - boa absorção por via oral, renal , atinge níveis entéricos , boa distribuição pelos líquidos e tecidos orgânicos, são indicadospara diversas infecções como urinaria, prostatite, profilaxias de infecções neutropenicas, combinação com metropim, tem uso oral e também existe em suspensa e endovenoso. 
Sulfadoxima – capaz de manter os níveis séricos por dias, - boa absorção por via oral, boa distribuição pelos líquidos, indicado para infecções por toxoplasma gondii. Combinação com piramitamina
sulfadiazina de prata – subst. Na forma de creme, muito usada pra candidíase, normalmente usada pelas gravidas, pouco absorvida, utilizada por pacientes queimados, combinação com dermazini , 
trimetoprim – tem ação sinérgica com a sulfonamida, e encontrado em formulações isoladas, infecções do TU, TR, e trato abdominal, e infecções que levam a pneumonia na aids, 
Resistência – alguns m.o vao ter resistência a essa combinação, tem a síntese de paramidobenzoidoco aumentada, ou enzimas que não tem afinidade, podem diminuição da permeabilidade. 
Sulfonamidas - rapidamente absorvida no TG, pode ser de ação rápida ou ação prolongada, dependendo do fármaco. Toxicidade – podem levar a dor de cabeça, depressão, reações no TGI, intoxicação renal, desenvolvimento de cálculo renal, depressão da medula óssea e anemia hemolítica, 
tripetoprim – boa absorção no TG e boa distribuição nos tecidos. 
Quinolonas – são fármacos que também são divididas em gerações, são fármacos bactericidas, e vão ter ação contra bactérias gram-positivas e gram-negativas. Elas vão agir inibindo a atividade da DNA gerase, que participa da síntese de DNA. Elas vão se ligar à subunidade a da DNA gerase bacteriana, e impede a replicação do DNA bacteriano. A maioria ativa contra pseudômonas, e as não floradas vao ter ação para ITU. No geral não são muito ativas para gram-negativas. Osteomielite, ações contra micobacterias...
A resistência pode ser desenvolvida por meio da enzima DNA gerase por meio de mutação cromossômica ou gênica
Possuem boa absorção oral, distribuição ampla, eliminação renal, e metabolização hepática
Toxicidade – efeito colateral doença de pele, coceira, náusea, cefaleia, desconforto abdominal, confusão, delírio, eosinofilia, leuocopenia
quinolonas de primeira geração incluem o ácido nalixídico e ácido piromídico. Possuem atividade anti-enterobactérias, porém não atuam contra pseudomonas ou bactérias gram-positivas.
O norfloxacino e ciprofloxacino pertencem às quinolonas de segunda geração. Já atuam contra pseudômonas, porém, assim como as de primeira geração, possuem atividade limitada para o trato urinário.
De terceira geração temos o levofloxacino, com propriedades superiores ao ciprofloxacino e atividade antipneumocócica, sendo a droga de escolha no tratamento de infecções do trato respiratório. Atuam contra bactérias gram-negativas, incluindo o pseudomonas, e contra estafilococos, podendo ser empregada em infecções sistêmicas.
Já a quinolonas de quarta geração tem seu espectro de ação aumentado, atuando também contra estreptococos hemolíticos, pneumococos e anaeróbios. Integrantes deste grupo são o clinafloxacin, gatifloxacino, trovafloxacin e sitafloxacin. 
Amino glicosídeo ou tetracilinas mais heparinas vão precipitar. 
Amino glicosídeo e cefalotina podem gerar nefratoxicidade.
Eritromicina com a varfarina pode gerar sangramento porque inibe o efeito da eritromicina

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