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Jornal do Judiciário do Sintrajud Edição 434 de 17 10 2011

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Segunda-feira, 17 de outubro de 2011 | JJ 434 | 13.000 exemplares | Órgão Oficial do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário | Tel.: (11) 3222.5833
Dilma, chega de enrolação: PCS JÁ!
w w w . s i n t r a j u d . o r g . b r
Dia 11.10, pelo PCS, 1200 servidores ocupam a Av. Paulista
 Jo
ca
 D
ua
rt
eNão devemos confiar em nenhuma declaração de deputados ou senadores. 
Somente a nossa luta irá por fim ao congelamento salarial. É fundamental a participação de todos nessa luta
Aqui em São Pau-lo a greve está forte, mas preci-
sa crescer. Por quê? Por 
que o tempo está con-
tra o nosso reajuste.
Com a manobra fei-
ta pelos deputados da 
base do governo na 
Comissão de Finanças 
e Tributação (CFT), jo-
gando uma possibili-
dade de votação para 
o dia 26, o governo Dil-
ma ganhou alguns dias 
para tentar esfriar os 
ânimos da categoria.
Na terça passada 
(11), o presidente da 
CFT, Claudio Puty (PT/
BA), postou na sua pá-
gina no facebook que 
não há garantias, se-
quer, que o PCS entre 
na pauta do dia 26. Isso 
é um sinal claro de que 
os deputados, a mando 
de Dilma, estão tentan-
do enrolar a categoria.
Já haviam feito isso 
quando assumiram o 
compromisso de votar 
o PCS até a 1ª quin-
zena de setembro. O 
que se viu, entretanto, 
foram sucessivas obs-
truções para impedir a 
votação.
Justamente por essa 
prática do governo, não 
podemos dar nenhum 
crédito às declarações 
do senador governista 
Walter Pinheiro (PT/BA). 
Ele é relator do Plano 
Plurianual 2012-2015, e 
na quinta, dia 13, disse 
que defende o parcela-
mento do PCS em qua-
tro anos, mas que essa 
definição deve ser feita 
em dezembro.
Porém, quando es-
teve em São Paulo, no 
Seminário Regional da 
Comissão Mista de Or-
çamento (04/10), pro-
curado por servidores 
para apoiar o PCS, esse 
mesmo senador deu 
respostas evasivas e 
se mostrou completa-
mente alheio às reivin-
dicações da categoria. 
Por isso, a sua declara-
ção deve ser entendida 
como mais uma tentati-
va do governo para des-
montar a nossa greve.
O que 
precisamos fazer?
Enquanto esse JJ 
chega a você, servi-
dores de várias cida-
des estão entrando na 
greve. Hoje na Justiça 
Trabalhista, aderem 
O PLP 549 congela os salários de todo o funcionalismo por 10 anos 
e o PL 1992 acaba com a aposentadoria do conjunto do funcionalismo 
(leia mais na página 04). Caso esses projetos sejam aprovados antes do 
PCS, não haverá margens para remanejamento orçamentário que viabili-
zem o nosso reajuste. 
E é justamente por isso que o governo está enrolando, para conseguir 
aprovar esses projetos antes da nossa reposição salarial.
PLP 549 e PL 1992 podem 
inviabilizar o PCS
No dia 14 de outubro foi publicada a portaria da presidência do TRT- 2ª, 
sobre os procedimentos que os servidores 
deverão adotar para o cumprimento da Lei 
12.440/11, que cria a Certidão Negativa de 
Débitos Trabalhistas (CNDT).
Isso significa que recairá sobre os servido-
res da JT uma monumental sobrecarga de 
trabalho. Por outro lado, é uma ótima opor-
tunidade para fazer crescer a greve pelo PCS. 
Neste momento, todas as atenções da 
cúpula do judiciário estarão voltadas para a JT. 
Portanto, uma forte greve poderá forçar o STF 
a buscar o Executivo para buscar uma solução 
para o congelamento, que já dura cinco anos. 
“Agora é a hora de fazer greve de serviços”, afir-
ma a diretora do sintrajud Inês Leal de Castro.
Por isso, todos os servidores da Trabalhista 
estão convocados para a assembleia hoje (17), 
às 11h, no saguão do Fórum da Barra Funda.
Na Justiça Trabalhista: 
Cadastro? Só com o PCS!
à paralisação: Santos, 
Praia Grande, São Vi-
cente e São Bernardo 
do Campo. Na JT/ Barra 
Funda, o maior fórum 
trabalhista do Brasil, os 
servidores estão forta-
lecendo a paralisação.
Portanto, a nossa 
primeira tarefa é forta-
lecer a greve onde ela 
já começou. É necessá-
rio iniciá-la nos demais 
locais, tanto na capital, 
quanto nas cidades do 
interior. A responsabili-
dade pela participação 
é de cada um de nós. 
Veja o quadro da greve 
nacional e no estado na 
página 03.
A partir do ano que vem, para que 
as empresas possam participar das 
licitações públicas ou recebam qualquer 
isenção fiscal precisarão da CNDT.
Qual o objetivo da CNDT?
Assembleia estadual, na JT/ Barra Funda, dia 19, quarta, 14h
2 Jornal do Judiciário
Fala servidor:
Órgão Oficial do Sindicato dos Trabalhadores 
do Judiciário Federal no Estado de São Paulo
Sede: Rua Antonio de Godoy, 88/16º - São Paulo / SP - CEP 01034-000 - Tel.: (11) 3222-5833 - Fax: 3225-0608 - E-mail: sintrajud@sintrajud.org.br
Subsede Baixada Santista: Rua Proost de Souza, 35 - Santos/SP - Cep: 11040-090 - Tel.: (13) 3238-3807 - E-mail: sintrajudsantos@uol.com.br
Subsede Barra Funda: Telefones: (11) 3392-3728 / 3525-9672 / E-mail: subbarrafunda@sintrajud.org.br
Diretoria: Adão Sérgio de Souza, Adilson Rodrigues Santos, Angélica Olivieri, Antonio Carlos, Antonio dos Anjos Melquiades (Melqui), 
Cleber Borges de Aguiar, Erlon Sampaio, Fausta Camilo de Fernandes, Felipe Joel Gomes Lira, José Carlos Sanches, 
José Dalmo, Henrique Costa, Inês de Castro, Ivo Oliveira Farias, Leica SIlva, Maurício Rezzani, Tarcisio Ferreiras.
Jornalistas: Carlos Eduardo Batista, Juliana Silva e Vivian Costa | Colaborador: Hélcio Duarte Filho | Diagramação: Diego Plenamente | Tiragem: 13.000 exemplares
Fotos: Joca Duarte
Jesus Carlos
“O governo já mostrou 
que não quer ceder. 
Então não temos outra 
opção a não ser a greve. 
Infelizmente a sociedade 
vai sofrer, mas é a única 
forma de pressionar, 
porque aumenta tudo, 
menos o nosso salário.” - 
Patrícia Cortes, 
servidora do 
JT/Barra Funda
“A mobilização é fundamental 
para conseguirmos nossa 
reposição. Eu já sou servidor 
há 14 anos e participei 
das outras greves, e essa 
está sendo uma das mais 
difíceis porque o presidente 
do Supremo não está 
tão engajado. Mesmo 
assim temos esperança de 
conseguirmos o PCS-4.” – 
Edney Oliveira, 
servidor do TRF-3
“Esse é o momento de fazer a 
greve crescer mais. Infelizmen-
te no ano passado, quando a 
greve estava num momento 
ótimo, houve um retrocesso. 
Não podemos perder nova-
mente a oportunidade esse 
ano. A gente precisa se unir 
a outros segmentos, como 
Correios e Bancários, que, 
historicamente, tem mais 
visibilidade na imprensa para 
deixarmos a nossa marca.” - 
Fábio Ferreira, servidor do 
Pedro Lessa
“Essa greve tem tudo 
para dar certo, mas, 
para isso, os servidores 
precisam ter coragem. 
É preciso também pen-
sar mais no coletivo 
do que no individual. 
A briga é de todos, por 
isso, a necessidade de 
pensar no grupo.” 
Márcio Cilas, 
servidor do TRF-3
“A luta é fundamental para 
conseguirmos o nosso PCS. 
Não temos mais tempo, 
porque 2014 (Copa) está aí 
e as atenções estão sendo 
voltados para ele. A gente 
precisa fazer a mobilização 
aumentar para pressionar 
o governo.” 
Margareth Uruth, 
servidora do TRF-3
“Infelizmente a greve é um dos 
meios da gente dar um basta 
ao comando do Executivo. É 
inadmissível não termos nem 
reposição salarial. Esse governo 
é o mais intransigente dos 
últimos tempos. Eu tenho FC5, 
e poderia estar com medo, mas 
estou aqui servindo de exemplo 
para mostrar que é preciso 
união. Se tiver união, não 
haverá retaliação.” 
João Batista Magalhães, 
servidor da 9ª Vara de 
Execuções Fiscais
Servidores 
se reúnem 
em frente do 
TRF-3, antes da 
passeata que 
reuniu 1200 
trabalhadores
Trabalhadores 
do Judiciário 
fecham a 
avenida Paulista 
pela conquista 
do PCS-4
Passeata seguiu 
do TRF-3 até a 
frente do prédio 
da JEF, ao lado 
da Fiesp
Com muita agitação 
e apitaço, servidores 
cruzaram a Paulista 
rumo ao prédio do 
Pedro Lessa
A passeata 
termina na frentedo prédio do Pedro 
Lessa com barulho 
e deixando um 
recado “A greve 
continua, Dilma a 
culpa é sua”
Foto legenda
Joca Duarte
Jesus Carlos
Jesus Carlos
Jesus Carlos
Jesus Carlos
Joca Duarte
3Segunda-feira, 17 de outubro de 2011 - JJ 434
Mais uma vitória contra o assédio moral
A prática não pode ser entendida como natural. Ela traz sérias consequências à vida do servidor e profundos transtornos nas relações de trabalho. Denuncie!
Com a greve, alguns chefes tentam utili-zar de seu cargo para 
impedir os servidores de 
participarem. Um exemplo 
foi o caso de Fábio Kiyoshi 
Sakata, servidor do TRF-3, 
que participou da greve 
do ano passado.
Numa tentativa de 
constranger a sua parti-
cipação na greve, o che-
fe de gabinete, Rui César 
Nakai, fez constar em 
seu prontuário duas fal-
tas injustificadas duran-
te o movimento. Nakai 
é chefe de gabinete do 
desembargador federal 
André Nekatschalow.
Na época, os direto-
res do sindicato foram 
explicar a Nakai que as 
ausências não poderiam 
ser consideradas faltas 
injustificadas, pois a ca-
tegoria estava em greve. 
“Por capricho, (Nakai) 
manteve as faltas, mes-
mo depois de três reu-
niões com a diretoria do 
sindicato”, contou Fábio. 
Para o diretor do Sin-
trajud Cléber Borges 
Aguiar, Nakai “usou da 
posição de chefe, abu-
sando de poder, des-
caracterizando a parti-
cipação do servidor na 
greve, com desconto 
dos dias”. Para o diretor, 
ao tomar uma atitude 
assim, o chefe sabota 
uma luta que é de todos 
para manter seu cargo 
em comissão.
Os trabalhos do comando de greve se intensificam 
e paralisação cresce em todo o estado
Paralisação 
Os estados de Santa Catarina e Minas 
Gerais decidiram fazer paralisações de 
24 horas, nos dias 18 e 19 de outubro, 
respectivamente. Os servidores do Espírito 
Santo decidiram fazer paralisações diárias a 
partir do dia 18, das 12 às 14 horas.
Comando Nacional de Greve
No dia 18 acontece a primeira reunião 
do Comando Nacional de greve 
convocada pela Fenajufe.
Com o forte quadro de adesão algumas cidades estão enviando seus comandos de greve, 
para percorrer os fóruns que ainda não pararam os trabalhos. Essa semana os trabalhos continuam!
Capital 
TRF-3, Pedro Lessa, 
Execuções Fiscais, Juizado 
Especial Federal, Criminal, 
Previdenciário, Administrativo/
JF e JT/Barra Funda
Justiça Federal e JEF 
Araraquara, Americana, Lins, Araçatuba, Guaratinguetá, Guarulhos, Marília, 
Piracicaba, Santos, São Carlos, São José dos Campos, Taubaté, Tupã, Ribeirão 
Preto, Sorocaba, Avaré, São José do Rio Preto e Campinas (2h paralisação). 
Justiça Trabalhista
Itapecerica da Serra, Mauá, Ribeirão Pires, Gua-
rulhos, Suzano, Osasco, Santos, Praia Grande, 
São Vicente, São Bernardo do Campo, Ferraz de 
Vasconcelos, Póa, Suzano e Mogi das Cruzes.
Nacional
São Paulo, Mato Grosso, Bahia, Maranhão, 
Paraíba, Amazonas e Rio Grande Sul. Outros 
estados que irão aderir: Pernambuco (dia 18), 
Rio de Janeiro (dia 19), Piauí (20) e Alagoas 
(25). Sindiquinze entra a partir do dia 18. 
Quadro de adesão à greve
São José do Rio Preto
Araçatuba
Tupã
Marília
Piracicaba
Sorocaba
Santos
Guarulhos
São José dos Campos
Campinas
São Carlos
Araraquara
Ribeirão Preto
Embora a lei 
8112/90 não aborde 
claramente a questão 
do assédio moral, a 
conduta do assediador 
pode ser enquadrada 
no Regime Jurídico 
Único, porque fere o 
dever da moralidade, 
podendo constituir-se 
em incontinência de 
conduta.
O assédio moral não 
pode ser entendido 
como natural, princi-
palmente porque ele 
traz sérias conseqüên-
cias à vida do servidor 
e profundos transtor-
nos nas relações de 
trabalho.
Romper com o silêncio
Fábio afirma que não se pode ter medo de denunciar: “Se cada chefe puder desca-
racterizar participação na greve desse jeito, acabou o direito de greve”, argumenta.
Graças a intervenção do Departamento Jurídico do Sintrajud, após os trâmites do 
Recurso Administrativo o caso foi resolvido favoravelmente ao servidor.
O exemplo acima pode acontecer a qualquer um. Por isso, caso sinta-se cons-
trangido por alguma prática do seu chefe, procure imediatamente o Sintrajud, ou o 
comando de greve.
Arquivo Sindicato
Servidor Fábio, do TRF-3, 
perseguido por
 ter aderido à greve
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4 Jornal do Judiciário
Inscrições para a VI Mostra de Artes 
foram prorrogadas para o dia 18
“Dilma orientou as estatais a não 
concederem reajuste salarial”, 
afirma trabalhador dos Correios
Depois de greve de 28 dias, TST determina o fim da paralisação, 
com desconto de parte dos dias e reajuste abaixo do reivindicado
Venha participar do evento e mostrar seu talento
As inscrições para a VI Mostra de Artes do Sintrajud foram prorrogadas para o próximo dia 18. Participe e mostre o seu talento.
No evento serão apresentadas peças teatrais, musicais, de dança, re-
cital de poesia, entre outros. Também terá exposições de artes plásticas, 
esculturas e fotografias. O evento acontecerá, no dia 21, a partir das 19h, 
no Spasso – Av. Rio Branco, 82, 1° andar, Centro, São Paulo.
Para o diretor do Sintrajud Ivo Oliveira Farias, a mostra é uma ótima 
oportunidade para aqueles servidores comprometidos com a luta reno-
var as forças e quebrar a rotina. “Nada mais natural do que desenvolve-
rem cada vez mais atividades artísticas para contribuir com as mudanças 
necessárias e termos uma sociedade melhor.”
Quem quiser participar pode se inscrever no depto sociocultural pelo 
tel. (11) 3222-5833 ou no www.sintrajud.org.br. 
Além das declarações da presidente Dilma Rousseff 
de que “PCS nem em 2012”, 
notícia do jornal Valor Econô-
mico de 11/10 mostra qual é a 
prioridade do governo: apro-
var o PL 1992/07, que ataca 
severamente a aposentadoria 
dos servidores públicos.
O PL limita a aposentadoria 
dos servidores ao teto do INSS 
(R$ 3691,74), e o servidor que 
quiser receber um valor maior, 
terá que “optar” pelo Fundo 
de Pensão, que também será 
criado com a aprovação do 
PL. Porém, a administração 
da Fundação da Previdência 
Complementar do Servidor 
Público Federal (Funpresp) 
será entregue aos agentes do 
mercado financeiro.
Segundo o jornal “Valor 
Econômico”, a ordem é para 
que o PL seja votado em ple-
nário em 30 dias, do contrário, 
a “pauta da Câmara dos Depu-
tados ficará trancada a partir 
de 18 de novembro”.
Para o trabalho de articu-
lação política junto aos parla-
mentares Dilma destacou o seu 
mais alto escalão: ministra Ideli 
Salvatti, Relações Institucionais; 
ministro Garibaldi Alves, da 
Previdência Social e ministro 
Guido Mantega, da Fazenda. O 
argumento utilizado pelos mi-
nistros será o mentiroso déficit 
anual da previdência, entretan-
to, o projeto drenará recursos 
da previdência para o fundo.
Debate sobre 
Direito Previdenciário
Quem participou do de-
bate promovido pelo Sintra-
jud, no ultimo dia 8, ouviu do 
palestrante Floriano Martins, 
um dos maiores estudiosos 
sobre o direito previdenciário 
do país, ressaltar que com o 
PL 1992/07 “o Estado não as-
sume qualquer responsabili-
dade sobre a aposentadoria”. 
(cobertura no site www.sin-
trajud.org.br)
Greve dos Correios
Os trabalhadores dos Correios estavam em greve desde o dia 14 
de setembro, quando inicia-
ram sua campanha salarial. 
Reivindicando a reposição 
da inflação de 7,16%; repo-
sição das perdas salariais de 
24,76%, de 1994 a 2010; piso 
salarial de R$ 1.635,00; au-
mento linear de R$ 200; vale 
alimentação/refeição de R$ 
28; vale-cesta de R$ 200; vale 
extra em dezembro/2011 no 
valor de R$ 750 e o não des-
conto dos dias parados.
Na categoria, havia uma 
impressão de que a negocia-
ção seria mais fácil, pois boaparte da direção da Empresa 
de Correios e Telégrafos (ECT) 
é formada por dirigentes do 
PT, muitos deles são ex-sindi-
calistas. Mas o que se viu foi 
uma negociação pautada pela 
“intransigência” da ECT, que 
determinou o corte de pon-
to dos grevistas e recorreu ao 
Tribunal Superior do Trabalho 
(TST) para acabar com a greve. 
O dissídio foi julgado na ter-
ça (11), quando o movimento 
completava 28 dias. O TST de-
terminou o fim da greve, sob 
pena de multa diária de R$ 50 
mil à Federação Nacional da 
categoria, em caso de descum-
primento. 
Dilma deu mais uma de-
monstração do que pretende 
para o serviço público e aos 
servidores: arrocho, congela-
mento e privatização. Ela não 
negociou com os trabalhado-
res do Correios e judicializou 
a questão, cabendo ao TST 
acabar com a greve, determi-
nando o desconto de sete dias 
parados (já foram descontados 
seis), e a compensação dos de-
mais 21 dias, nos sábados e do-
mingos. O tribunal também es-
tabeleceu o reajuste em 6,87%, 
retroativo à 1º de agosto, e o 
aumento linear de R$ 80,00 a 
partir de 1º de outubro, abaixo 
do que era reivindicado.
 Para Geraldo Rodrigues, di-
rigente da Frente Nacional dos 
Trabalhadores dos Correios, da 
oposição à maioria da Fede-
ração Nacional e da CSP-Con-
lutas, o endurecimento nas 
negociações durante a greve 
foi de responsabilidade da 
presidente Dilma: “Em nome 
do ajuste fiscal e ao combate 
a inflação, (Dilma) orientou 
diretamente os ministros e 
diretores das estatais a não 
concederem reajuste real e a 
endurecerem com os traba-
lhadores em greve”, afirma. 
Essa é mais uma demons-
tração de que precisamos 
estar unidos nessa greve 
pelo PCS. Somente uma gre-
ve forte poderá acabar com 
a política de reajuste zero do 
governo Dilma.
Ataque à 
previdência 
dos servidores 
públicos está na 
ordem do dia do 
governo Dilma
Jesus Carlos
Em 2010, grupo de Teatro do Sindicato Erga Omnes apresentou “Liberdade, Liberdade” 
Re
pr
od
uç
ão

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