RESENHA Licitações e Contratos

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Pós-graduação em Direito Público
Resenha do Artigo “Tribunal de Contas do Município suspende licitação da inspeção veicular por suspeita de irregularidades”
 
Nome do aluno (a): Hellen Marques de Azevedo
Trabalho da disciplina: Licitações Públicas e Contratos Administrativos
 
Tutor: Prof. Marcelo Pereira dos Santos
Divinópolis
2018
Artigo da Veja intitulado: Tribunal de Contas do Município suspende licitação da inspeção veicular por suspeita de irregularidades
TÍTULO
Tribunal de Contas do Município suspende licitação da inspeção veicular por suspeita de irregularidades
REFERÊNCIAS:
Tribunal de Contas do Município suspende licitação da inspeção veicular por suspeita de irregularidades. Veja on-line, São Paulo, 16 de maio de 2014. Disponível em: http://veja.abril.com.br/politica/tribunal-de-contas-do-municipio-suspende-licitacao-da-inspecao-veicular-por-suspeita-de-irregularidades/ Acesso em: 24 de janeiro de 2018.
O Papel fundamental das Cortes de Contas
Foi publicada na revista Veja, em 14 de maio de 2014, reportagem sobre a constatação de uma série de irregularidades no edital de licitação realizado pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, no município de São Paulo.
A licitação, pela gestão de Fernando Haddad (PT), sobre a nova inspeção veicular da capital paulista, foi suspensa por quinze dias pelo Tribunal de Contas do Município por suspeita de irregularidades e em desacordo com a Lei nº 8.666/93.
A suspensão foi decretada pelo conselheiro João Antônio, ex-secretário de Haddad. O Tribunal de Contas Municipal encontrou dezenove falhas no edital, dentre as quais, a falta de justificativa para o preço de referência da inspeção, ausência de estudo de impacto orçamentário, falta de planilha de custos e infringências a dispositivos legais. 
Tais falhas, com toda certeza poderiam acarretar em graves prejuízos aos cofres públicos e deveriam ser reparadas, em quinze dias, antes da reabertura do concurso licitatório.
A suspensão de licitações pelo Tribunal de Contas é medida de natureza cautelar, e é sem dúvida um controle de extrema importância, uma vez que antecede a contratação da Administração Pública; prevenindo, desta forma, a possibilidade de ocorrências graves e danos aos cofres públicos.
As irregularidades, a corrupção, a ganância pelo poder, e outros tantos erros que se pode encontrar em uma administração, ocorrem, na grande maioria das vezes, por falhas dos próprios administradores.
Os gestores devem trabalhar em prol da coletividade, assim como determina os dois princípios pilares da administração pública, quais sejam o da supremacia do interesse público e o da indisponibilidade do interesse público.
Assim sendo, toda a administração que é contrária ao interesse público se torna uma gestão baseada em interesses próprios, o que é proibido. 
O artigo 70 da Constituição Federal estabelece que a fiscalização contábil, financeira e orçamentária será exercida pelos sistemas de controle externo e de controle interno. O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo, com o auxílio dos Tribunais de Contas; o controle interno, pelos órgãos de controle interno presentes no âmbito de cada um dos poderes, em todas as unidades da federação. 
Com amparo na legislação constitucional e também na jurisprudência, o controle exercido pelos Tribunais de Contas é uma ferramenta muito útil no que tange ao combate à corrupção e ao mal uso de recursos públicos.
Os Tribunais de Contas e os órgãos de controle interno têm papel fundamental nas ações de fiscalização das contas públicas. Estes órgãos realizam uma função social desempenhando a função de controle e garantindo que os recursos auferidos pelo Estado sejam corretamente vertidos em benefício da sociedade, sem nenhum tipo de desperdícios ou desvios.
Tais órgãos, como já dito, estão constitucionalmente incumbidos de auxiliar o Poder Legislativo no controle externo. Eles fiscalizam e cuidam para que a gestão e a aplicação de recursos públicos estejam sempre em consonância com os princípios da legalidade, legitimidade, eficiência, economicidade, eficácia e efetividade.