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Aula 2 conceitos e história do lazer

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Prof. Ms. Márcio Fazolin
UNIP
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FALE com as pessoas. Nada há de tão agradável e animado quanto uma palavra de saudação, principalmente hoje em dia quando precisamos mais de “sorrisos amáveis”.
SORRIA para as pessoas. Lembre-se que acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.
CHAME as pessoas pelo nome. A música mais suave para muitos ainda é ouvir o próprio nome.
SEJA amigo e prestativo. Se você quiser ter amigos, seja amigo.
SEJA cordial. Fale e aja com toda a sinceridade: tudo o que você fizer, faça-o com todo o prazer.
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INTERESSE-SE sinceramente pelos outros. Lembre-se que você sabe o que sabe, porém você não sabe o que os outros sabem. Seja sinceramente interessado pelos outros.
SEJA generoso em elogiar, e cauteloso em criticar. Os líderes elogiam. Sabem encorajar, dar confiança, e elevar os outros.
SAIBA considerar os sentimentos dos outros. Existem 3 lados em uma controvérsia: o seu, o do outro, e o lado de quem está certo.
PREOCUPE-SE com a opinião dos outros. Três comportamentos de um verdadeiro líder: ouça, aprenda e saiba elogiar.
PROCURE apresentar um excelente serviço. O que realmente vale em nossa vida é aquilo que fazemos para os outros.
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 TEMPO TOTAL
TEMPO LIVRE 
 OBRIGAÇÕES SOCIAIS
 ÓCIO 
OCIOSIDADE
 ATIVIDADE LÚDICA OU RECREATIVA
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 Todo o tempo da vida de um sujeito, todas as horas do dia, todos dias do ano. 
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 Tempo total de uma pessoa, extraindo-se o tempo de trabalho, e tempo de necessidades básicas vitais, o que resta é o tempo livre.
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 Atitudes praticadas pelas pessoas dentro de seu tempo livre e não apresentam o componente lúdico. Por exemplo, ir a um evento por obrigação.
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 Momento de NADA A FAZER de forma lúdica, positiva e opcional. Pode ser até uma opção de lazer.
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 É NADA FAZER de forma negativa, compulsória. O sujeito prefere estar fazendo algo, mas é impedido, não tem opção.
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 Atividade que a pessoa pratica por meio do qual ela consegue atingir sua recreação.
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 Cultura – compreendida no seu sentido mais amplo – vivenciada, praticada e fruída no tempo disponível (MARCELLINO, 1990).
 Um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para se divertir, recrear e entreter-se ou ainda para desenvolver sua formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais (DUMAZEDIER, 1980).
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 RECREAÇÃO é o fato, ou momento, ou circunstância que o indivíduo escolhe de forma espontânea e deliberadamente, através do qual ele satisfaz seus anseios voltados ao lazer (CAVALLARI, 2005),
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 LAZER é o estado de espírito em que o ser humano se coloca, instintivamente (não deliberadamente), dentro do seu tempo livre, em busca do lúdico (diversão, alegria, entretenimento).
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TAYLOR FORD
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No início do século XX duas formas de organização de produção industrial provocaram mudanças significativas no ambiente fabril: o taylorismo e o fordismo. Esses dois sistemas visavam à racionalização extrema da produção e, consequentemente, à maximização da produção e do lucro.
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Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915), desenvolveu um conjunto de métodos para a produção industrial que ficou conhecido como taylorismo. 
De acordo com Taylor, o funcionário deveria apenas exercer sua função/tarefa em um menor tempo possível durante o processo produtivo, não havendo necessidade de conhecimento da forma como se chegava ao resultado final.
Outra característica foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas. Taylor apresentava grande rejeição aos sindicatos, fato que desencadeou diversos movimentos grevistas.
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Henry Ford (1863 – 1947), desenvolveu o sistema de organização do trabalho industrial denominado fordismo. A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica, enquanto o automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo interior da fábrica em uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho.
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O funcionário da fábrica se especializava em apenas uma etapa do processo produtivo e repetia a mesma atividade durante toda a jornada de trabalho, fato que provocava uma alienação física e psicológica nos operários, que não tinham noção do processo produtivo do automóvel. 
Essa racionalização da produção proporcionou a popularização do automóvel de tal forma que os próprios operários puderam adquirir seus veículos.
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 Revolução industrial;
 1908 FORD TAYLOR;
 Cidades formadas por agricultores que largam o campo em busca de trabalho.
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 FORD percebe o êxodo rural;
 Pessoas ficam mais tempo na cidade;
 Gastam $$ nas cidades;
 Chegada de imigrantes de outros países se instalam nos grandes centros urbanos.
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O lazer alienado age de tal forma que reformula o pensamento de grande parcelas da população, principalmente das camadas mais baixas da sociedade. A alienação acontece de forma implícita, ou seja, muitos não percebem que estão sob efeito desse fenômeno e por isso não se incomodam.
Exemplos: Ir ao shopping, ver filmes, novelas, esportes de grandes massas.
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O direito ao lazer está contido no rol dos direitos fundamentais nos artigos. 6°, 7°, inciso IV; 217, § 3° e 227, caput, da Constituição da República de 1988.
Entende-se a concepção do direito ao lazer como um direito fundamental propriamente dito, ou seja, apresenta-se não só o direito ao lazer no plano dos direitos sociais, mas também no contexto da figura do Estado Democrático de Direito, como um direito que garanta a qualidade do lazer através da análise da sua função de desenvolvimento social e individual (LUNARDI, 2008).
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“Artigo 2 – O primeiro dos direitos do homem é o direito à vida. [...] Artigo 4 – O direito à vida comporta: a) O direito a um trabalho reduzido o bastante para deixar lazeres suficientemente remunerados, a fim de que todos possam participar amplamente do bem-estar que os progressos da ciência e da técnica tornam cada vez mais acessíveis e que uma repartição equitativa deve e pode garantir a todos; b) O direito ao pleno cultivo intelectual, moral, artístico e técnico das faculdades de cada um (...)”.
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A Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU, assinada em 1948, traz expressamente o direito ao lazer como um dos direitos essenciais para o ser humano, um ato importante para a preservação da boa qualidade de vida do trabalhador, considerando a importância e influência que esse documento possui. 
“Artigo XXIV - Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas”.
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 Art. 6°: São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. [...] 
 Art. 7°, IV: salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim. [...]
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 Art. 217 § 3º: O Poder Público
incentivará o lazer, como forma de promoção social. [...]
 Art. 227: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
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 Art. 4º: É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. [...]
 Art. 59: Os Municípios, com apoio dos Estados e da União, estimularão e facilitarão a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude. [...]
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 Art. 71: A criança e o adolescente têm direito a informação, cultura, lazer, esportes, diversões, espetáculos e produtos e serviços que respeitem sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.[...]
 Art. 94: As entidades que desenvolvem programas de internação têm as seguintes obrigações, entre outras: XI - propiciar atividades culturais, esportivas e de lazer”.
 Art. 124: São direitos do adolescente privado de liberdade, entre outros, os seguintes: XII - realizar atividades culturais, esportivas e de lazer.
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Art. 3°: O desporto pode ser reconhecido em qualquer das seguintes manifestações:
 desporto educacional, praticado nos sistemas de ensino e em formas assistemáticas de educação, evitando-se a seletividade, a hipercompetitividade de seus praticantes, com a finalidade de alcançar o desenvolvimento integral do indivíduo e a sua formação para o exercício da cidadania e a prática do lazer.
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O conceito de lazer dentro de um Estado que busca a promoção social, está intimamente relacionada com desenvolvimento da pessoa através da ocupação do seu tempo livre, com atividades de recreação, com participação política na sociedade, com qualidade de vida, com atividades criativas em geral.
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