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Resumo Territórios Especiais - Fisiologia humana (GUYTON)

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Territórios Especiais do Sistema Circulatório
Fisiologia humana
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O sistema vascular, em cada lugar do corpo, é especificamente adaptado para atender suas funções. As características do fluxo sanguíneo, em alguns dos mais importantes territórios especiais da circulação, são as seguintes:
Fluxo sanguíneo Coronário 
Fluxo sanguíneo Muscular 
Fluxo sanguíneo Cerebral 
Fluxo sanguíneo porta Hepático 
Fluxo sanguíneo Cutâneo 
Fluxo sanguíneo Coronário 
O coração, como todos os outros músculos do corpo, necessita de fluxo sanguíneo nutridor; esse fluxo é suprido pelos vasos sanguíneos coronarianos. Duas artérias coronarianas, a coronária direita e a coronária esquerda tem origem na aorta, diretamente acima da válvula aórtica.
A intensidade do fluxo coronariano é determinada, primariamente, pelo valor diastólico da pressão arterial, de maior importância que a pressão media ou a pressão sistólica. Isso tem importância em algumas doenças circulatórias, em que a pressão diastólica fica muito diminuída
A intensidade do fluxo sanguíneo pelos vasos coronarianos controlada, principalmente, pelo mecanismo de auto regulação isto é, quando o coração demasiadamente, utilizando quantidades excessivas de oxigênio e de outros nutrientes, os vasos coronarianos, dilatam de forma automática, o que permite o suprimento de nutrientes para manter o trabalho adicional que esta sendo executado pelo coração
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Fluxo sanguíneo muscular
Muito embora os músculos esqueléticos formem quase que 40% da massa corporal, seu fluxo sanguíneo total, nas condições de repouso , é de apenas 1 litro/min. Entretanto, durante o exercício, esse fluxo pode aumentar ate cerca de 20 litros/min ou mais.
Durante o exercício ocorrem três efeitos principais que são essenciais para o sistema circulatório manter o enorme fluxo sanguíneo necessário para os músculos. Esses efeitos são (1) descarga maciça do sistema nervoso simpático em todo o corpo, com os consequentes efeitos de estimulação da circulação, (2) elevação da pressão arterial, e (3) aumento do débito cardíaco.
 Além do mecanismo regulador tecidual local, os músculos esqueléticos também são providos de nervos simpáticos vasoconstritores.
Efeitos do exercício muscular sobre o fluxo sanguíneo na panturrilha durante fortes contrações rítmicas. O fluxo sanguíneo era muito menor durante a contração que entre contrações
Fluxo Sanguíneo Cerebral
 A circulação cerebral é regulada de tal modo que geralmente o fluxo sanguíneo cerebral total se mantém constante em diferentes condições. Por exemplo, apesar de importantes modificações no padrão do fluxo, o fluxo sanguíneo cerebral total não aumenta quando há atividade mental intensa.
Como na maioria de outras áreas, o fluxo sanguíneo cerebral é muito relacionado ao metabolismo do tecido cerebral. Pelo menos três fatores metabólicos distintos exercem potentes efeitos no controle do fluxo sanguíneo cerebral: CO2, H+ e O2.
Circulação Cerebral 
Fig.18-3
Fluxo sanguíneo porta Hepático 
O sangue venoso dos capilares do trato intestinal drena na veia portal, que invés de levar o sangue de volta ao coração, leva-o ao fígado. Isso permite que este órgão, receba nutrientes que foram extraídos da comida pelo intestino. O fígado também neutraliza algumas toxinas recolhidas no intestino. O sangue segue do fígado às veias hepáticas e então veia cava inferior, e então ao lado direito do coração, entrando no átrio direito e voltando para o inicio do ciclo, no ventrículo.
Fluxo sanguíneo Cutâneo 
Nas condições normais, mais que um decimo do sangue que flui pela pele serve para a função de nutrição. Pelo contrario, a maior parte desse fluxo atende ao mecanismo de controle da temperatura corporal. Para esse fim, a pele possui extensos plexos venosos situados abaixo da superfície cutânea.
Quando as pequenas artérias, que suprem de sangue esses plexos, estão dilatadas, grandes quantidades de sangue aquecido fluem para esses plexos, vindos da parte central do corpo. Centros nervosos do cérebro controlam a intensidade do fluxo cutâneo, a fim de manter constante a temperatura corporal.

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