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HANSENÍASE

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HANSENÍASE 
APRESENTAÇÃO
O objetivo principal deste trabalho é apontar os sinais e sintomas, formas de tratamento, como diagnosticar a doença, bem como os aspectos simbólicos e sócio-culturais da doença. Apontando alternativas que visem melhorar a qualidade de vida de um paciente / empregado.
INTRODUÇÃO
A hanseníase, popularmente conhecida como “lepra”, “morféia” é uma doença infecto contagiosa crônica, que atinge pele e nervos, podendo também localizar-se em órgãos internos. Apesar de curável, ainda representa relevante problema de saúde pública, sendo o Brasil o segundo país mais endêmico do mundo, com maior número de casos novos detectados, e ocorrendo alguns casos de recidivas.
Palavras-chave: Doenças endêmicas; Hanseníase; Qualidade de vida.
HISTÓRICO
A hanseníase parece ser uma das mais antigas doenças que acomete o homem.
Referências mais remotas datam de 4266 a.C. no Egito, 500 a 2000 a.C. nos Livros Sagrados da Índia e 1100 a.C. na China.
Doença crônica granulomatosa, proveniente de infecção causada pelo Mycobacterium leprae, descrito em 1873 pelo cientista norueguês Gerhard Henry Armauer Hansen.
Mundialmente conhecida como lepra.
Outros nomes: morféia, mal de pele e doença lasarina.
No Brasil, - lei nº 9010 de 29/03/1995 - “mal de Hansen ou hanseníase” conforme nomenclatura proposta por Rothberg.
Inicio do tratamento com sulfonoterapia em 1948 por Souza Lima.
Recomendação de poliquimioterapia (PQT) em 1982 pela OMS.
Prevalência de 4,57/10.000 habitantes, distribuídos irregularmente (segundo país em numero absoluto de casos).
É um bacilo intracelular do macrófago, obrigatório e com predileção pelas células cutâneas e células dos nervos periféricos – células de Schwann.
Este bacilo tem a capacidade de infectar grande número de indivíduos ( alta infectividade ), no entanto poucos adoecem ( baixa patogenicidade ).
O alto potencial incapacitante da hanseníase está diretamente relacionado ao poder imunogênico do Mycobacterium leprae .
MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão se dá por meio de uma pessoa doente, portadora do bacilo de Hansen, para pessoa sadia, através de gotas eliminadas no ar pela tosse e espirro e também pelo contato direto com as lesões da pele;
Suas diferentes manifestações clínicas, dependem dentre outros fatores, da relação parasita / hospedeiro e pode ocorrer após um longo período de incubação, de 2 a 7 anos.
Para que haja transmissão, são necessários contatos freqüentes e prolongados.
SINAIS E SINTOMAS
Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, com dormência e placas com alteração de sensibilidade, diminuição de pêlos e sudorese;
Ausência ou diminuição de suor na área da pele atingida;
Tubérculos, nódulos;
Dor e dormência ou formigamento nas mãos e pés;
Diminuição da sensibilidade e da força muscular nas áreas correspondentes a estes nervos.
Principais Nervos Afetados
Evolução da hanseníase
Do momento em que o micróbio penetra no organismo até o aparecimento dos primeiros sinais e sintomas da hanseníase pode passar de 2 a 7 anos, em média. 
A hanseníase é uma doença de mais longa incubação. Existem casos em que a incubação pode durar 06 meses e outros casos que pode demorar até 10 anos.
Formas de Hanseníase
A hanseníase é uma doença que se apresenta em quatro formas clínicas:
Hanseníase Indeterminada 
Hanseníase Tuberculóide 
Hanseníase Dimorfa
Hanseníase Virchowiana
Classificação da Hanseníase
Paucibacilar (PB) – menos de cinco lesões cutâneas e um tronco nervoso acometido (tuberculóide e indeterminada).
Multibacilar (MB) – mais de cinco lesões cutâneas e/ou mais de um tronco nervoso comprometido (virchowiana e dimorfa).
Reações:
PB ou Reversa: novas lesões dermatológicas (manchas ou placas) e alterações de cor e edema nas lesões antigas, bem como dor ou espessamento dos nervos (neurites).
Tipo 2 ou Eritema Nodoso Hansênico: nódulos vermelhos dolorosos, febre, dores articulares, dor e espessamento dos nervos e mal-estar generalizado.
Diagnóstico
O diagnóstico da hanseníase é basicamente clínico, baseado nos sinais e sintomas detectados no exame de toda a pele, olhos, palpação dos nervos, avaliação da sensibilidade superficial e da força muscular dos membros superiores e inferiores.
Em raros casos será necessário solicitar exames complementares para confirmação diagnóstica, como a Linfa, e a Biópsia.
Tratamento
O tratamento é ambulatorial com consultas mensais e tratamento medicamentoso supervisionados, e nos casos intercorrências independente de consulta agendada, mesmo após alta direito de ser atendido e de receber todos os medicamentos que necessitar.
Administra-se uma associação de medicamentos, a poliquimioterapia (PQT/OMS), conforme a classificação operacional, sendo:
- Paucibacilares: Rifampicina, Dapsona.
- Multibacilares: Rifampicina, Dapsona e Clofazimina.
PQT - PB
PQT - MB
REAÇÕES AO TRATAMENTO
A grande maioria dos pacientes em tratamento com a PQT não sente nenhum desconforto durante o mesmo.
Em alguns, mal estar e outros sintomas leves, podem surgir nos primeiros dias do uso dos remédios e desaparecem rapidamente. 
É importante que você oriente ao paciente que retorne ao Serviço de Saúde e comunique ao médico ou à enfermeira, se as reações forem muito fortes e não desaparecerem logo.
REFERÊNCIAS
Araújo, Marcelo Grossi. Hanseníase no Brasil. Ver Soc Bras Med Trop; 36(3):373-382,maio-jun.2003
Gomes, Rogério de Oliveira;Formiga, Livia Barboza;Macambira,Rômulo Pereira.Hanseníase. J. bras. Med; 66(3)mar.1994.
Mendonça, Vanessa Amaral et al. Imunologia da hanseníase. Na. Bras. Dermatol. , Rio de Janeiro, v 83, n. 4, 2008.
Disponível em>http://pt.slideshare.net/Betulino/hansenase-pronto -hanseníase acadêmicos: Elias Junior Flavio Gomes Jose Silvério Saulo Bento Tiago Kratka Gilberto Castro
http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=2799

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