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Módulo III O uso e emprego de símbolos nacionais, estaduais e municipais Unidade 3 O Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo

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Módulo III - O uso e emprego de símbolos: nacionais, estaduais e municipais 
Unidade 3 - O Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo 
“Lidar com tais símbolos é uma das mais nobres funções do Cerimonial. 
É preciso preservar-lhes a dignidade, mas promover a sua aproximação 
com a sociedade em eventos e manifestações cívicas, 
não temendo nunca fazê-lo de forma criativa e moderna.” 
Jack Corrêa 
Apresentação 
Na unidade anterior, você estudou sobre a Bandeira Nacional. Nesta unidade, você irá conhecer as 
características dos demais Símbolos Nacionais do nosso País. 
O Hino Nacional, as Armas Nacionais e o Selo Nacional constituem, também, manifestações da 
nacionalidade. Devendo ser apresentados sempre de maneira digna e adequada, e como tal serem 
objeto do maior respeito. 
Fleury (2002:155), ao explicar o que os Símbolos Nacionais significam, afirma: 
 
O Hino Nacional 
Você com certeza deve ter perdido a conta do número de vezes que se emocionou ao cantar ou ouvir 
o Hino Nacional sendo executado. Saiba que os acordes que tanto emocionam a todos nós 
brasileiros, foram compostos logo após a Independência do Brasil, mas levou mais de um século para 
letra e música se encontrarem. Quem explica o caso é MILTON LUZ (1999:131): 
 
O que é confirmado pelo site oficial do governo brasileiro - www.brasil.gov.br: 
 
 
A execução do Hino Nacional poderá ser instrumental (somente a primeira parte) ou vocal (execução 
completa). O tipo de cerimônia é que determinará qual das duas maneiras será adotada pelo 
cerimonial. 
Nas cerimônias no Legislativo, a execução do Hino Nacional só terá início depois que o Presidente da 
Casa Legislativa houver ocupado o lugar a ele reservado. Conforme a Lei n° 5.700/71, à execução do 
Hino não cabe aplausos, mas esta postura tem sido repensada devido ao caráter espontâneo da 
manifestação popular. 
Em cerimônias e eventos ao ar livre, sugere-se que o(s) hino(s) seja(m) executado(s) por uma banda 
de música, de forma condigna. Em recintos fechados, o(s) hino(s) deverão ser executados por 
instrumentos que não deformem as suas características, ou será(ão) reproduzido(s) eletronicamente. 
Sempre que possível, os hinos serão acompanhados por coro ou cantados pelas pessoas presentes. 
Nas cerimônias em que se tenha de executar hino nacional estrangeiro, este precederá, em virtude 
do princípio de cortesia, o Hino Nacional Brasileiro. Os hinos nacionais executados no local da 
cerimônia serão ouvidos ou cantados de pé, em qualquer circunstância. É importante que o 
responsável pelo cerimonial recomende um maior comedimento dos fotógrafos e pessoal de 
filmagem durante a execução do Hino Nacional. 
Nas cerimônias e eventos em que couber a execução de outros hinos, inclusive o do município, estes 
serão executados após curto intervalo depois do Hino Nacional, com o cerimonial adequado a cada 
caso específico. 
Será sempre executado quando a Bandeira Nacional for hasteada. Será iniciado logo após a 
autoridade máxima ocupar o seu lugar. 
Os presentes ouvirão ou cantarão o Hino de pé, em atitude profunda de respeito. 
Outros hinos 
Você deve lembrar de outros hinos que aprendeu na escola. Eles também são símbolos importantes 
para o país, por representarem momentos fundamentais da nossa história. 
Armas Nacionais 
De acordo com MILTON LUZ (1999:100) o nosso brasão pode ser descrito da seguinte maneira, com 
base na atualização feita em 1964: 
 
 
A única divergência desta descrição com a Lei nº 5.700 diz respeito a quantidade de estrelas inscritas 
num círculo azul -celeste, que passaram a ser em número de vinte e duas. 
O seu uso é obrigatório no Palácio da Presidência da República e na residência do Presidente da 
República; nos Ministérios; nas Casas do Congresso Nacional; no Supremo Tribunal Federal, nos 
Tribunais Superiores, e nos Tribunais Federais de Recursos; nos edifícios-sede do Poder Executivo, 
Legislativo e judiciário dos Estados, Territórios e Distrito Federal; nas Prefeituras e Câmaras 
Municipais. 
Também é obrigatório o seu uso na frontaria dos edifícios das repartições públicas federais; nos 
quartéis das forças federais de terra, mar e ar e das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros 
Militares, nos seus armamentos, bem como nas fortalezas e nos navios de guerra; na frontaria ou no 
salão principal das escolas públicas; e nos papéis de expediente, nos convites e nas publicações 
oficiais em esfera federal. 
A data que aparece nas Armas é do dia da proclamação da República. O Hino da Independência é o 
mais antigo deles e foi composto pelo próprio D. Pedro I. O Hino da Bandeira, escrito pelo poeta 
Olavo Bilac, foi apresentado pela primeira vez em 1906. Há ainda o Hino da Proclamação da 
República e a Canção do Expedicionário, que era o hino cantado pelos pracinhas que lutaram na 2ª 
Guerra Mundial na Europa. 
Movimentos de revisão e mudanças 
Existe hoje uma corrente de opinião que reivindica a alteração do desenho das Armas Nacionais, 
visto que consideram que os ramos de café e fumo não condizem com a nossa realidade, já que o 
café deixou de representar a nossa principal riqueza produtiva e de exportação e o fumo representa 
hoje um vício prejudicial a saúde, além do que representavam a sociedade brasileira 
preponderantemente rural, à época da criação deste símbolo. 
O Selo Nacional 
É baseado na esfera da Bandeira Nacional. Expedidos pelos estabelecimentos de ensino oficiais ou 
reconhecidos. A imagem mostra o Selo Nacional é representado por uma esfera com as estrelas 
(semelhante a da bandeira brasileira), apresentando a inscrição República Federativa do Brasil. 
A finalidade do Selo Nacional é a autenticação dos documentos oficiais. Seu uso é obrigatório em 
qualquer ato do governo e em diplomas e certificados escolares. Ele reproduz a esfera existente na 
Bandeira Nacional, com círculo em seu entorno com os dizeres "República Federativa do Brasil". 
Os militares e os Símbolos Nacionais 
No âmbito militar existe legislação específica que estabelece o “Regulamento de Continências, 
Honras, Sinais de Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas”. 
O Decreto nº 6.806, de 25 de março de 2009, delega competência ao Ministro da Defesa para 
aprovar o referido regulamento, cujas prescrições, de acordo com o texto da lei, “serão aplicáveis às 
situações diárias da vida castrense, estando o militar de serviço ou não, em área militar ou em 
sociedade, nas cerimônias e solenidades de natureza militar ou cívica”. 
Em seu art. 3º o decreto determina que o referido regulamento observará alguns preceitos, dentre 
eles o direito a continências na seguinte ordem: 
 
Nesta unidade, você teve a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre o Hino Nacional, as 
Armas Nacionais e o Selo Nacional. Conheceu a sua importância, o seu significado e a forma legal de 
uso. A imagem mostra dois soldados em frente ao Mastro da Bandeira do Brasil (Pavilhão Nacional) - 
Brasília, um segurando a bandeira do Brasil e outro a do Mercosul 
As especificações técnicas, como você deve ter percebido, são muito precisas e detalhadas, por isso é 
importante estar sempre atento ao seu emprego e nunca deixar de recorrer à lei para sanar qualquer 
dúvida.

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