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Demências
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Avaliação Neuropsicológica
Avaliação de linguagem
Avaliação da Linguagem
Baterias padronizadas para a produção e compreensão da linguagem oral e escrita.
Testes adicionais para problemas específicos de linguagem: pragmática, semântica, sintaxe, fonologia e memória.
 Não há no Brasil uma padronização de bateria específica para demência.
Opções: Arizona, Boston, Boston Naming Test, FV (no inglês, FAS). 
 
 (Ortiz, 2005)
Instrumentos de Avaliação
BATERIA ABCD ARIZONA
A ABCD é uma bateria designada para identificar e qualificar déficits linguístico-cognitivos associados a todos os estágios das demências. É composta por 17 subtestes divididos em cinco domínios: estado-mental, memória episódica (recontagem imediata e tardia de estória e aprendizado de palavras), expressão linguística (descrição de objetos, nomeação por confrontação visual e definição de conceitos), compreensão linguística (seguir ordens, questões comparativas, repetição e compreensão de leitura), construção visual-espacial (desenho livre e cópia de figuras). Na ABCD, a memória operacional não é avaliada por subtestes específicos; as provas de seguimento de ordens e repetição que exigem retenção e manipulação de material verbal prestam-se à observação da preservação de memória o Bateria Arizona para Desordens de Comunicação e Demência (ABCD): experiência brasileira.
TESTE DE BOSTON
O Teste Boston para Diagnóstico das Afasias (Teste Boston) foi desenvolido por Goodglass e Kaplan (1972) nos Estados Unidos e revisado pelos mesmos autores em 1983. Os principais objetivos do teste são diagnosticar a presença e o tipo de afasia, inferir sobre a área cerebral lesada, medir o desempenho inicial do paciente afásico a fim de detectar mudanças ao longo do tempo e avaliar distúrbios em habilidades específicas a fim de orientar a atividade terapêutica. O Teste Boston é composto de 27 subtestes, distribuídos em cinco grupos: fala conversacional e expositória, compreensão auditiva, expressão oral e leitura e escrita.
(Macedo et al, 1998) 
Instrumentos de Avaliação
 TESTE BOSTON DE NOMEAÇÃO
Teste Boston de Nomeação (TBN) foi desenvolvido por Kaplan, Goodglass, Weintraub (1983) nos Estados Unidos. Ele vem sendo usado para identificar o grau de severidade e o tipo de erros cometidos por pacientes em atividades de nomeação de figuras, como um paradigma das dificuldades de nomeação apresentadas na fala espontânea. Consequentemente, tem sido usado para avaliar habilidades de nomeação em pacientes com suspeita de lesão cerebral focal ou difusa. É composto de 60 cartões com desenhos em preto e branco, organizados em grau crescente de dificuldade. Os sujeitos são solicitados a nomear cada um dos desenhos. Pistas padronizadas são oferecidas se o paciente não conseguir nomear, ou se cometer erros ao tentar fazê-Ia. As pistas podem ser semânticas ou fonológicas. As respostas são anotadas num formulário do próprio teste a fim de permitir avaliar as habilidades de nomeação ou a eficácia das pistas fornecidas. 
(Macedo et al, 1998)
Instrumentos de Avaliação
 FV
Os testes de FV foram inicialmente introduzidos para avaliação de lesões no lobo frontal em pacientes adultos e mais recentemente o seu estudo tem sido alargado à avaliação neuropsicológica de crianças e adolescentes. São uma medida de avaliação sensível a diversas funções e processos cognitivos complexos, nomeadamente: (1) funções executivas: envolvem aspectos como a capacidade para iniciar a busca sistemática e a recuperação, pensamento abstrato, flexibilidade cognitiva e a busca estratégica, velocidade de processamento, entre vários outros; (2) memória: compreende processos mnésicos como a memória semântica, a memória de trabalho, entre outros; (3) linguagem: mede a capacidade para aceder rapidamente ao léxico, a capacidade de organizar e recuperar palavras foneticamente e procurar palavras de categorias específicas armazenadas na memória; e a (4) aptidão verbal: envolve o conhecimento de palavras. Os testes de FV são tarefas de produção verbal de palavras de fácil e rápida aplicação, que consistem na evocação de palavras, por parte do indivíduo, durante um determinado período de tempo, normalmente durante 60 segundos. Na prática clínica e na investigação, os testes de FV mais utilizados são a Fluência Verbal Semântica (FVS) e a Fluência Verbal Fonêmica (FVF). 
(Macedo et al, 1998)
Instrumentos de Avaliação
Considerações sobre terapia
Estratégias facilitadoras da comunicação para cada estágio:
 - Leve: 
- use frases simples, 
- diminua a velocidade da fala,
- use frases curtas, 
- dê uma instrução de cada vez,
- seja literal,
- simplifique o vocabulário,
- evite frases ou palavras com duplo sentido,
- matenha contato ocular,
- converse sobre o presente,
- fique de frente para facilitar a compreensão
- estabeleça uma rotina
- incentive o uso de agendas, cadernos de anotações e calendários,
-estimule a leitura e a escrita,
- incentive a produção verbal,
- use fotos e álbuns de família para conversas sobre fatos do passado,
Reduza o ruído competitivo. (Ortiz, 2005)
Considerações sobre terapia
Estratégias facilitadoras da comunicação para cada estágio:
 - Moderada: 
- dê uma informação de cada vez,
- utilize perguntas simples e fechadas para que o paciente não se perca na resposta,
- enfatize expressões faciais,
- utilize as estratégias citadas anteriormente. 
(Ortiz, 2005)
Considerações sobre terapia
Estratégias facilitadoras da comunicação para cada estágio:
 - Grave: 
- utilize toques para manter a atenção do paciente,
- utilize contato ocular,
- correlacione o nome com o objeto. 
(Ortiz, 2005)
Considerações Finais
Existem resultados positivos com o treinamento que envolve memória implícita e de procedimento e com a reabilitaçãocognitiva.
Idependentemente da técnica a ser utilizada, é essencial a participação do cuidador.
 Pesquisas recentes demonstram que a auto-alimentação e a deglutição podem estar alteradas desde o início de alguns tipos de demências.
Alguns trabalhos recentes apontam que cerca de 40% dos pacientes com demência evoluíram para óbito em decorrência de complicações pulmonares (pneumonia).
 (Ortiz, 2005)

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