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A caminhada empreendedora 050

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O temor ao erro é outra causa nefasta que atua sobre a criatividade. 
A escola ensina que erro leva à punição; como ninguém gosta de ser 
punido, ninguém quer errar. Mas é preciso lembrar que, para acertar, é 
preciso errar (provavelmente, Pelé chutou umas 10 mil bolas para fazer 
mil gols). Nessa concepção, brincar também é proibido, principalmente 
para quem já saiu da infância. Entretanto, essas proibições são negativas 
para a criatividade, pois quanto mais a pessoa brinca, mais relaxada e 
criativa fica, trazendo à tona ideias que, de outro modo, nunca iriam 
aparecer. 
Vale lembrar também a questão da especialidade. Comumente, as 
pessoas apenas consideram o que passa pelo seu "funil" de conheci­
mentos e, assim, cada um olha apenas para seu pequeno mundo e foco 
de percepção. Quando há cruzamento de visões, acontecem fagulhas 
criativas. É importante relacionar os conhecimentos para criar mais 
e melhor. 
Por fim, o último fator bloqueador da criatividade é acreditar que não 
se é criativo. Os estudos da neurolinguística relacionam o que se diz 
com o que se acredita, e também o que se acredita ao que se faz. Robbins 
(1987, p. 30) diz que "muitas pessoas são impetuosas, mas devido às suas 
crenças limitadas sobre quem são e o que podem fazer, nunca agem 
de forma a tornar seus sonhos uma realidade. Pessoas bem-sucedidas 
sabem o que querem, e acreditam que conseguirão". Acreditar na cria­
tividade é o primeiro e decisivo passo para se caminhar para uma vida 
mais rica, interessante, inovadora e plena de criatividade. 
Segundo Kraft (2004), é possível criar as condições básicas necessárias 
para se aproveitar ao máximo o potencial criativo de cada um, bastando, 
para isso, mudanças na postura e nas condições circundantes que se ofe­
recerem. É aparentemente muito simples: basta ter curiosidade, vontade 
de se surpreender, coragem para derrubar certas muralhas intelectuais 
e confiança em ser capaz de criar. Esses fatores são importantes para 
desbloquear o caminho da criatividade. 
Clegg (2000) esclarece que os principais inimigos da criatividade 
são a visão limitada e a falta de inspiração. Uma ação que almeja a cria­
tividade passa pelo uso de técnicas que desviam do caminho padrão 
de respostas. Deve-se encontrar pontos de vista diferentes, força-se a 
fazer algo que normalmente não se faria. Isso pode ser incômodo, mas 
é a única maneira de fazer algo acontecer.

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